segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Atividades-Brincadeiras - Pedagogia ao Pé da Letra



 
CACHORRO E GATO CEGO
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Audição, atenção
MATERIAL: Lenços
LOCAL: Sala, quadra, pátio
Formação: círculos

Organização: alunos em círculos que irão dois para o centro; um será o cachorro e outro o gato. Veda-se os olhos de ambos
Execução: toda vez que o cachorro latir o gato miará e o cachorro tentará pega-lo. Se conseguir, irão outros ao centro.
QUAL O PERFUME?
IDADE: 9 anos em diante
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Desenvolver o olfato
MATERIAL: Frutas, perfumes, loções, etc
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos, sendo que um irá para o centro com olhos vendados
Execução: o professor dará ao alunos do centro para cheirar o perfume e dirá: – deverás reconhecer este aroma entre outros que vou te dar. Em seguida dará alvejante, etc… Este deverá identificar, entre outros qual foi o primeiro, etc.

TOCAR O CEGO
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Desenvolvimento-perspectivo
LOCAL: Ar-livre, salão
Formação: círculo
Organização: alunos sentados em círculo. Ao centro, um colega de olhos vendados
Execução: um colega do círculo se levantará, tocará o ceguinho e se sentará novamente. Pelos movimentos feitos, o cego tentará adivinhar quem o tocou.
COM QUEM ESTARÁ A BOLA?
IDADE: 9 anos
OBJ. ESP.: Atenção, perspicácia
MATERIAL: Bola
LOCAL: Pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo, pernas cruzadas, um aluno sentado no centro com olhos vendados
Execução: os companheiros passam a bola entre si e ao sinal do professor coloca as mãos para trás escondendo a bola. O aluno que está no centro, abre os olhos e aponta aquele que imagina estar com a bola. Se errar repete o jogo.

GARRAFA MÁGICA
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Desenvolver a imaginação
MATERIAL: Uma garrafa
LOCAL: Sala, pátio
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculo, o professor no centro
Execução: o professor gira a garrafa no solo e quando esta parar apontará na direção de um aluno. Este deverá ir para o centro e executar uma tarefa determinada pela turma ou professor.

COMER A MAÇÃ
IDADE: 9 anos em diante
OBJ. ESP.: Controle Emocional
MATERIAL: Maçã
LOCAL: Quadra, pátio
Formação: fileiras
Organização: em fileiras, tendo na frente das mesmas, maças penduradas
Execução: ao sinal procurar morder a maçã que lhe corresponde, sem segura-la, dentro de um tempo determinado. Vencerá a fileira que obtiver maior número de pontos, por mordida, ou que morder a maçã primeiro, ou ainda o que comer a maçã primeiro.

O CACHORRO E O OSSO
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Atenção, audição
MATERIAL: Qualquer objeto
LOCAL: pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculos. Um sentado ao centro tendo olhos vendados, que será o cachorro. Perto de si haverá um objeto “o osso”
Execução: dado o sinal, o professor indicará um dos alunos no círculo que tentará cautelosamente pegar o osso. Percebendo o ruído, o cachorro latirá e indicará o lado do ruído. Ao acertar a direção o professor indicará outro aluno. Se um conseguir e não for adivinhado se tira as vendas e tenta adivinhar.

Fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com/

 http://www.ecopedagogia.bio.br/index.php/2012-04-04-16-17-48/bau-de-ideias/656-atividades-brincadeiras-pedagogia-das-letras

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domingo, 24 de novembro de 2013

Ser professor demanda vocação, formação e paixão



Ser professor demanda vocação, formação e paixão 

Professores de educação fundamental, ensino médio ou universitário, eles são movidos pela paixão e dedicação 


Em homenagem ao Dia do Professor comemorado na próxima segunda-feira (15), o Jornal Diário dá um destaque especial à profissão dando voz a eles, os profissionais que são responsáveis pela formação de tantos outros e que enfrentam inúmeros desafios para levar o conhecimento e o aprendizado a seus alunos.
Professores de educação fundamental, ensino médio ou universitário, eles são movidos pela paixão e dedicação, se emocionam em ver a transformação intelectual de seus alunos e não se importam em começar tudo de novo, com uma nova turma trazendo a renovação dos desafios.
Os nove anos de magistério de Mariana Andreolli Pereira, 29, foram de muita dedicação e continua se esforçando para não perder o pique da professora de alfabetização, área que atuou durante todo esse tempo.
Ela enfatiza toda a responsabilidade atribuída ao professor nos dias atuais e o quanto a tecnologia vem mudando aos poucos, gradativamente, a maneira como um educador deve se comportar diante dos alunos.
“Hoje o professor tem a responsabilidade de formar as crianças e dar a elas grande parte das noções de cidadania e valores. E elas não aprendem os conteúdos do mesmo jeito que há 10 ou 15 anos. A tecnologia está presente na vida deles e também invadiu a nossa”, conta a professora de ensino fundamental.
A reciclagem, a constante atualização e principalmente a preocupação em trazer algo diferente para as aulas fazem parte da vida desses profissionais. São horas e até finais de semana inteiros em casa preparando conteúdo para prender a atenção dos alunos e fazer acontecer a transformação intelectual de cada um deles.
E é da mutação que ocorre durante do ano letivo que a professora Mariana fala com brilho nos olhos e a elege como maior prêmio e satisfação profissional. “Ser professora é isso, é promover a transformação, a evolução de cada aluno. E parece ser pouco tempo para acontecer esse milagre, mas é uma mudança a olhos vistos”, explica com emoção.
O caminho que a professora percorreu até chegar a lecionar em escolas de ensino fundamental foi árduo e hoje ela vê como uma conquista. Fez Cefam (Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério), logo depois cursou Letras e com a exigência do governo federal resolveu fazer pedagogia.
Depois de oito anos atuando como professora de primeiro e segundo anos do ensino fundamental, Mariana mudou de escola e dá aulas de reforço escolar, além de desenvolver o projeto de recreio lúdico, que promove o aprendizado das crianças através de brincadeiras realizadas no intervalo de aulas.
Pedagogia está em constante dinâmica
A base do magistério, principalmente da educação fundamental é constituída através da pedagogia. Formação que vem se transformando aos poucos, assim como tantas outras profissões. Segundo a coordenadora do curso de pedagogia da Unimar (Universidade de Marília) Rosalina Monteiro Fonseca de Queiroz, além da atuação nas escolas, o pedagogo também é bem vindo em secretarias municipais e estaduais de educação, meio ambiente e cultura.
“Existem trabalhos desenvolvidos em várias áreas com crianças que necessitam de um especialista em comunicação com elas e o pedagogo tem a linguagem específica para tal. Neste caso, o leque de opções para atuação é mais amplo”, conta.
“A atual conjuntura do mercado de trabalho da pedagogia era desconhecida nos últimos 4 ou 5 anos, mas a perspectiva para áreas como a educação no trânsito, sexualidade e tantas outras questões que precisamos incluir na interdisciplinaridade. Mas a escola não pode carregar o piano sozinha e precisa da ajuda dos pais dessas crianças para que juntos possamos construir uma sociedade saudável, tanto emocional quanto mental”, comenta Rosalina.
A coordenadora destaca que os pais precisam estar envolvidos com a educação dos filhos dentro da escola, criando uma co-participação também na educação formal.
Profissão passou por mudanças nos últimos 15 anos
O método de ensino aplicado e o conteúdo passado pelos professores mudaram muito no decorrer dos últimos 15 anos. A professora de ensino fundamental Solange Aparecida Resstel Ribeiro, 51, que tem 27 de carreira, foi testemunha dessas mudanças e lamenta a inversão de papéis que ocorreu na sociedade com o passar do tempo.
“Além dos conteúdos técnicos que já tínhamos a responsabilidade de passar, temos que ensinar valores às crianças, como justiça, lealdade e tantos outros que deveriam vir de casa, da família. Essa mudança se deu com a maior presença das mulheres no mercado de trabalho”, conta.
Essas novas atribuições aos professores segue uma tendência mundial, mas que também deve ser conciliada com a presença dos pais na escola. Solange encoraja as mães que trabalham fora a se dedicarem à educação dos filhos, à preocupação com o que eles fazem durante o dia na escola, como foi o dia e ainda cobrar o cumprimento das tarefas escolares.
“É cansativo. Muitas vezes é duro brigar com os filhos durante todo o tempo livre que temos com eles e dói mais em nós do que neles, mas é preciso. Estamos cuidando do futuro deles e de quem eles serão no futuro”, explica a professora veterana.
Sobre as vantagens de ser professora, Solange não inclui o salário, ou o tempo livre, mas sim a gratificação de ver que mudou a vida de alguém através do conhecimento e que esses conteúdos vão ajudar aquela criança a se tornar um bom profissional quando adulto.
A professora Solange fez Cefam, depois se formou pedagoga, trabalhou 14 anos na rede estadual e hoje é a professora mais experiente da Emef Edmea Braz Rojo Sola, escola com maior pontuação no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, com nota 7,5. Marília teve média geral de 6,4.
Ela também é um dos 140 finalistas nacionais do prêmio “Arte Cidadã” que vai premiar com R$ 10 mil, o melhor projeto realizado em 2011 na área de educação artística. Solange trabalhou com seus alunos as obras do artista plástico mariliense Sérgio Doreto, além de ter promovido o encontro das crianças com o artista que rendeu admiração e as levou a conhecer melhor o mundo das artes.
A docência começa na vocação
A educação de nível superir está baseada na busca constante do docente pela qualificação intelectual e acadêmica. E segundo a professora universitária, coordenadora adjunta do curso de Direito do Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) Vivianne Rigoldi, as facilidades tecnológicas de obtenção de informação estão produzindo jovens alunos cada vez mais carentes de orientação. Mas a docência começa na vocação, sem uma trajetória pré-definida, mas com caminhos coincidentes de evolução profissional.
“Por essas razões, mesmo após unir-me à coordenação do curso, nunca deixei de buscar qualificação acadêmica, inclusive dentro da instituição, onde pude concluir um segundo mestrado, em 2009”.
De forma geral, a professora que também coordena projetos de extensão universitária e também advoga na área do Direito civil, vê a qualificação acadêmica e a experiência profissional na área como pontos importantes para o êxito pedagógico por aproximarem teoria e prática, cotidiano e crítica teórica.
Mas a docência para Vivianne é também mais do que qualificação. “Os mais de seis mil alunos para os quais lecionei nos últimos anos, mostraram-me que o bom professor tem, além de conhecimento técnico, capacidade de gerenciar e aproximar pessoas, capacidade de comunicar-se, relacionar-se e motivar o aluno constantemente”.
A sintonia interpessoal no elo alunoXprofessor deve ser grande e desenvolver um bom relacionamento com os alunos, aceitando-os com afeto, amizade e respeito mútuo é essencial.
“Para mim, ser professora é otimismo e atitude de quem gosta de ensinar e de aprender, disposição para interagir, orientar, evoluir. Todas essas atitudes positivas são percebidas até mesmo de forma inconsciente pelos alunos que ficam predispostos a reagir da mesma forma. O que facilita sobremaneira a árdua tarefa docente”.

Fonte: Jornal Diário de Marília
   http://www.univem.edu.br/noticias/?id=2111

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sábado, 23 de novembro de 2013

71 - PLC 122: o projeto de destruição da família (+playlist)



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Estréia do novo programa mensal: Lobão e Olavo, Olavo e Lobão



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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE IMAGENS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM EM ARTES VISUAIS. (MONOGRAFIA)





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As teorias da aprendizagem por associação


As teorias da aprendizagem por associação


O comportamentalista é uma teoria psicológica da aprendizagem que se baseia nos princípios da aprendizagem associativa.O comportamentalismo é a teoria que diz que o comportamento se deve explicar através de experiências observáveis e não por processos mentais. A perspectiva comportamentalista é usada tanto pelo Condicionamento Clássico (CC) como pelo Condicionamento Operante (CO) para explicar a aprendizagem.

CONDICIONAMENTO CLÁSSICO (PAVLOV)

 As famosas experiências de Pavlov com cães são o exemplo paradigmático desta forma de aprendizagem. Pavlov observou que os cães salivavam quando as glândulas salivares se punham em contacto com a carne, o que classificou de reação incondicionada. Posteriormente os cães passaram também a salivar apenas por verem a carne. Esta reação foi classificada de resposta condicionada, que teria sido aprendida. Pavlov pensou que tal aprendizagem era devida a uma associação de estímulos.
Comprovou esta hipótese com uma série de experiências em que tentou associar um Estímulo Neutro (ou seja, que não provocava qualquer resposta), o som duma campainha, com um estímulo incondicionado (carne, que provocava a resposta incondicionada da salivação). Após algumas associações, o som da campainha tornou-se num estímulo condicionado, pois à sua presença, os cães reagiam com a salivação, agora resposta condicionada.
O CC é um tipo de aprendizagem em que um organismo aprende a transferir uma resposta natural perante um estímulo, para outro estímulo inicialmente neutro, que depois se converte em condicionado. Este processo se dá através da associação entre os dois estímulos (incondicionado e neutro).
Um conceito do CC é o reforço, que significa a agregação contínua dos estímulos condicionados e incondicionados, que ao não ser feita tende a fazer decrescer as respostas condicionadas, podendo levá-las até à extinção.
Generalização é uma resposta à similaridade dos estímulos e discriminação é uma resposta às diferenças entre eles.

CONDICIONAMENTO OPERANTE (Skinner)

O condicionamento operante é o processo de aprendizagem do comportamento que implica ações deliberadas. Skinner e Thorndike produziram experiências com animais. Thorndike formulou a lei do efeito que diz que “qualquer ação que produza um efeito satisfatório será repetida”.
Skinner que desenvolveu o conceito do CO descreve a relação entre o comportamento e as conseqüências.  Uma resposta operante é aquela que se produz sem a presença de um estímulo incondicionado, ou seja, é um comportamento voluntário. Será então um processo através do qual aprendemos a dar respostas de forma a obter um benefício ou a evitar algo desagradável. Consequentemente a freqüência das respostas depende das suas consequências.
O reforço positivo será a apresentação de um estímulo positivo. O reforço negativo a supressão de um estímulo aversivo. Se as conseqüências de um comportamento forem aversivas ou desagradáveis para o sujeito, o comportamento tenderá a desaparecer. Ou seja, também se consegue controlar o comportamento através de efeitos negativos. É o caso do castigo. Há dois tipos de castigos. O castigo de Tipo I consiste na apresentação de um estímulo negativo depois de emitido o comportamento que se quer ver desaparecer. O castigo de Tipo II implica a remoção de um estímulo agradável, o castigo ensina a não fazer algo, a suprimir uma resposta, nada mais.
O reforço deve ser dado sempre depois do comportamento que se quer reforçar, nunca antes. Deve também ser dado imediatamente, para diminuir o risco de o reforço ser associado a outro comportamento. Deve-se também informar o que é que é reforçado e o que não é. A omissão de recompensas produz efeitos de redução ou extinção dos comportamentos.
A generalização, a discriminação e a extinção são as semelhanças mais notórias entre o condicionamento clássico e o condicionamento operante.

Embora existam diversos modelos comportamentalistas, há dois princípios básicos que constituem o núcleo não só de todos os modelos comportamentalistas como, em geral, das teorias da aprendizagem por associação. O princípio da correspondência aceita que tudo o que fazemos e conhecemos é um fiel reflexo da estrutura do ambiente, e corresponde fielmente à realidade. Ou outro princípio é o de equipotencialidade, que afirma que os processos de aprendizagem são universais, são os mesmos em todas as tarefas, em todas as pessoas e inclusive em todas as espécies.


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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Discutindo acerca de algumas metodologias com ênfase na oralidade




O trabalho com gêneros orais valoriza os aspectos relacionados à fala 

O assunto que ora nos propomos a discutir aponta um fato de extrema relevância, visto que se encontra amplamente disseminado no cotidiano escolar. Referimo-nos ao caráter hegemônico da escrita que, de forma acentuada, tende a se sobrepor à fala.

Tal hegemonia perdurou mediante os estudos linguísticos por bastante tempo, sob a concepção de que a fala era considerada o lugar do “erro”. Contudo, a situação começou a se reverter após a descoberta de uma ciência que pudesse descrever a linguagem tal qual ela se efetiva entre seus falantes – a Linguística, por intermédio do linguista suíço Ferdinand de Saussure. Suas contribuições, sobretudo no que tangem à Sociolinguística, deram um novo rumo à situação, ao retratar que os fatos linguísticos não se dissociam dos fatos sociais.

Partindo-se dessa premissa, o artigo em questão tem por finalidade enfatizar acerca do trabalho na sala de aula com base na oralidade, com vistas a valorizar as marcas que lhe são inerentes, tais como:

* características de registro de uma situação discursiva oral, concebendo-a como formal e/ou informal;
* tipificação dos gêneros orais, com vistas a adequar a fala de acordo com a circunstância comunicativa, podendo esta manifestar-se sob diferentes estilos: casual, espontâneo ou profissional.

Tal intento torna-se ainda mais reforçado ao citarmos alguns dos objetivos propostos pelo Guia PNLD/2005, os quais retratam:

* Favorecer o uso da linguagem oral na interação em sala de aula, como mecanismo de ensino e aprendizagem;
* Recorrer, portanto, à oralidade na abordagem da leitura e da produção de textos;
* Explorar as diferenças e semelhanças que se estabelecem entre a linguagem oral e a escrita;
* Valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade linguísticas, introduzindo a norma culta relacionada ao uso público ou formal da linguagem oral, sem, no entanto, silenciar ou menosprezar as outras variedades, quer regionais, quer sociais, quer estilísticas;
* Propiciar o desenvolvimento das capacidades envolvidas nos usos da linguagem oral próprios das situações formais e/ou públicas.

Com base em tais pressupostos, sugere-se como alternativa singular o trabalho com gêneros orais, tais como a entrevista, o debate, o seminário, entre outros, nos quais a proposta do educador se esmere não apenas na avaliação do conteúdo em si próprio, mas valorize também os traços que demarcam a língua falada. Nesse sentido, cabe ressaltar a importância das marcas presentes na oralidade, como, por exemplo, as pausas, hesitações, truncamentos, a linguagem corporal, manifestada pelos gestos e expressões faciais, entre outros aspectos.

Mediante tais elucidações, constatamos que a valorização da língua falada muito tem a contribuir para o ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar. Dessa forma, o objetivo maior da proposta em evidência é o de refletir sobre as adequações concernentes à modalidade em questão, levando-se em conta alguns pontos fundamentais: quando falar, o que falar e como falar, tendo em vista as diversas situações em que fazemos uso desta.
 
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola





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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ensinando impunidade




Ensinando impunidade

O Estado de S. Paulo, edição de 31 de dezembro de 2009
Luís Fernando de Lima Júnior
//
De acordo o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em todo o Brasil, considerando as redes públicas estaduais, São Paulo ocupa a terceira colocação. No entanto, com um resultado de 4 como média para os ensinos fundamental e médio, não temos o que comemorar.
Desde a implantação da estrutura curricular de ciclos de quatro anos em regime de progressão continuada na rede de ensino básico do Estado de São Paulo, a realidade do cotidiano escolar aponta na direção de um aumento nos casos de indisciplina e violência dentro da escola. Talvez um dos efeitos mais nefastos desses 12 anos de uma política educacional equivocada seja a desconstrução de um dos principais valores da escola: o estudo. A necessidade de estudar para garantir a aprovação por boas notas foi substituída pela falta de perspectiva. Os alunos podem fazer o que quiserem na escola que sua aprovação está garantida.
Sem apologia ao passado, percebe-se que a pressão exercida sobre os estudantes, quanto à obrigação de se apresentar resultados, fazia os alunos demonstrarem melhor rendimento escolar, propiciando-lhes maior preparo para a competição do mercado de trabalho. Reconhecendo que essa pressão era, muitas vezes, exagerada, não se pode negar que tal necessidade desenvolvia nos alunos uma qualidade e um senso de responsabilidade que já não existem.
Com a radicalização de uma interpretação da progressão continuada, que em sua proposta original não excluía a retenção dos alunos com graves defasagens de aprendizagem, criou-se um vício que desestrutura a capacidade de aprender sozinho pelo estudo – justamente a principal habilidade requerida pela sociedade contemporânea.
Em razão disso, nossas crianças cresceram acreditando que não precisavam dedicar-se aos estudos, pois sua aprovação era apenas uma questão de tempo. Mesmo que ultrapassassem o limite legal de faltas, teriam ainda a possibilidade de compensá-las de uma forma simples e facilitada.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9394/96), a educação básica em todo o País deverá ter, no ensino fundamental e no ensino médio, uma carga horária mínima de 800 horas divididas em 200 dias letivos, com frequência mínima do aluno para aprovação de 75%, devendo a escola notificar os pais, o Conselho Tutelar e o promotor competente sobre os excessos de faltas dos alunos menores. A redação da lei é clara: mesmo que se adote o regime de progressão continuada, a promoção do aluno está condicionada ao cumprimento da frequência mínima no ano letivo.
Em vez disso, a maioria das escolas da rede pública simplesmente compensa a ausência desses alunos pela realização de trabalhos escritos, referentes ao conteúdo perdido, sem mesmo questionar as razões do excesso de faltas. Nos casos envolvendo alunos menores, os pais chegam a ser comunicados, mas a prática do trabalho é a mesma. Muitas vezes não existe um critério para orientação e regulamentação dessas atividades.
Será mesmo que um trabalho escrito (muitas vezes copiado da internet sem nenhuma leitura ou reflexão, para ser impresso e entregue ao professor, sem que se tenha a preocupação de retirar as propagandas e o endereço eletrônico da página reproduzida) realmente compensa as explicações e o conteúdo perdidos em sala de aula?
http://professortemporario.wordpress.com/ensinando-impunidade/Formados num ambiente pedagógico que não estimula o desempenho, os alunos com defasagem de aprendizagem são aprovados pela progressão continuada, mas não conseguem acompanhar seus colegas de sala de aula. Desestimulados e sentindo-se inferiorizados, manifestam apatia em relação aos estudos, o que tende a agravar ainda mais a situação, pois para sua autoestima é melhor acreditar que não querem do que admitir que não são capazes.
Com isso, indisciplina e violência explodem, já que a escola não consegue demonstrar um sentido para os estudos e as famílias não conseguem exercer sua autoridade, tornando professores e alunos reféns de um grupo de indivíduos, confusos e sem perspectivas, que, amontoados em salas de aula lotadas, interferem no desempenho escolar de todos os estudantes.
Sem a percepção de um objetivo para os estudos e sem as consequências disciplinares para suas atitudes, os alunos aprendem o pleno exercício da impunidade, acreditando que não existe consequência para seus atos e que mesmo em situações mais graves tudo pode ser resolvido com brincadeira.
Será mesmo possível convencer crianças e adolescentes sobre a importância de estudar e de frequentar as aulas, se a própria escola permite que sejam promovidos com rendimento e frequência insuficientes? Para qualquer estudante que questione essa situação a resposta soa como mais um incentivo para não se preocupar com os estudos.
E nesse contexto, o que faz o sistema? Além de propor paliativos como um manual de conduta para estudantes, ou impor uma série de medidas restritivas aos professores, como se fossem a única causa do problema, o Estado demonstra o seu ponto de vista nas propagandas institucionais, mas não modifica a política educacional que está na essência do problema.
Não é por acaso que nenhuma escola particular conceituada adota a progressão continuada. Não é por acaso que, de acordo com os números do Seade, atualmente a maior parcela da população economicamente ativa do Estado que enfrenta o desemprego tem entre 18 e 29 anos. São justamente os frutos dessa política.
Trata-se de uma geração condenada ao subemprego por não ter condições de se integrar ao mercado de trabalho competitivo. Pessoas jovens que não aprenderam a noção de regras e de consequências para seus atos, que certamente pesarão no orçamento de programas sociais do governo.
Luís Fernando de Lima Júnior é professor de História
em São José dos Campos


http://professortemporario.wordpress.com/ensinando-impunidade/

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domingo, 17 de novembro de 2013

Nimbarka Sampradaya aparecimento.


                  Nimbarka Sampradaya tem suas origens de Nimbarka Acharya (encarnação de Sri Sudarshana Chakra - gravura ao lado), sendo também denominada Kumara Sampradaya ou Hamsa Sampradaya. Sua filosofia é a de Dvaitadvaita ou dualidade na unidade, o que significa dizer que os devotos desta linha Vaishnava entendem que, como as ondas no mar, Chit (Jiva) e Achit (Prakriti/Natureza) têm a essência de Brahman (Ishvar), mas são distintas e dependentes dEle. Eles também entendem que a liberação somente pode ser obtida através de Bhakti, estando Krishna e Radha sempre juntos (sem separação), o que é seu objeto de adoração (Sri Radha Madhava). Os devotos usam duas linhas perpendiculares amareladas de tilaka, que se encontram em uma curva, na testa. Seu mantra é:

Radhe Krishna Radhe Krishna Krishna Krishna Radhe Radhe
Radhe Shyam Radhe Shyam Shyam Shyam Radhe Radhe

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Conversas sobre Didática,