Biografia de Shri Bilvamangal Thakur
2 anos atrás
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2 anos atrás
E vamos lá turma da Indy! Depois de St. Pete, Texas e duas longas semanas de “descanso”, partimos para Long Beach com mais uma etapa da FÓRMULA INDY 2023! Vamos para o circuito de rua que também foi palco da 3ª etapa ano passado e após uma primeira parte de prova bem morna, presenciamos uma disputa insana entre Newgarden, Grosjean e Palou nas últimas 20 voltas. Mas com as estratégias e paradas de box sendo extremamente importantes, somada a uma pilotagem de altíssimo padrão, venceu ele… JOSEF NEWGARDEN. Grosjean e Palou completaram o TOP3. Colton Herta, pole position e favorito à vitória, dominava a prova quando acabou acertando um dos muros do circuito!
Já em 2023, Newgarden também foi vencedor na última etapa disputada no Texas. O piloto da Penske liderou 123 das 225 voltas e estava à frente no momento da última intervenção da prova que terminou em bandeira amarela! Tal situação não tirou o brilho de sua vitória e também não tirou o brilho de Pato O’Ward, que liderou 91 voltas e no stint final era o grande favorito para a vitória! E por fim, Alex Palou, em grande prova, fechou o TOP3.
Com o resultado no Texas, Pato O’Ward se tornou o novo líder, com 82 pontos. Ericsson, que chegou ao Texas na liderança, agora tem 75 na segunda colocação. Dixon completa o TOP3 com 67 pontos, seguido de Newgarden com 66. Palou fecha o TOP5 com 60. O brasileiro Castroneves tem apenas 27 pontos e é o 17º colocado. Classificação completa aqui!
E mais uma vez não teremos a companhia da INDY NXT (nova nomenclatura da Indy Lights) e nem da turma do USF PRO CHAMPIONSHIPS (antigo ROAD TO INDY) – composto de USF 2000, USF PRO 2000 (antiga Indy Pro 2000) e USF JUNIORS! Segue a programação de Long Beach:
SEXTA-FEIRA – 14/04/2023
SÁBADO – 15/04/2023
DOMINGO – 16/04/2023
** – Estamos ainda tentando confirmar a transmissão da classificação pela ESPN! Vale tentar!
A Verdadeira História do Incêndio do Reichstag e da Ascensão Nazista ao Poder
Você sabe o que aconteceu na Alemanha em 27 de fevereiro de 1933, quando uma parte considerável do prédio parlamentar em Berlim, o Reichstag, pegou fogo devido a um incêndio criminoso?
Foi o boi de piranha político – um evento crítico quando Adolf Hitler jogou com o medo das pessoas e dos políticos para consolidar o seu poder tirânico, preparando o terreno para a ascensão da Alemanha nazista. Desde então, tornou-se uma poderosa metáfora política. Sempre que cidadãos e políticos se sentem ameaçados o “Incêndio do Reichstag” é referenciado como um sinal de advertência.
Esse fato histórico tornou-se uma espécie de taquigrafia política – mas a verdadeira história do evento é muito mais complicada do que as manchetes sugerem.
A primeira experiência da Alemanha com a democracia liberal nasceu da Constituição de Weimar de 1919, estabelecida após o fim da Primeira Guerra Mundial. Ela exigia um presidente eleito por voto direto, que nomearia um chanceler para apresentar leis aos membros do Reichstag (que também eram eleitos por voto popular). O presidente manteve o poder de demitir seu gabinete e o chanceler, dissolver um Reichstag ineficaz e, em casos de emergência nacional, invocar algo conhecido como Artigo 48, que dava ao presidente poderes ditatoriais e o direito de intervir diretamente no governo da Alemanha.
Na noite de 27 de fevereiro, por volta das 9h, os pedestres que estavam perto do Reichstag ouviram o som de vidro quebrando. Logo depois, as chamas irromperam do prédio. Os bombeiros levaram horas para conter o incêndio que destruiu a câmara de debates e a cúpula dourada do Reichstag, causando danos de mais de US$ 1 milhão de dólares. A polícia prendeu um trabalhador da construção civil no local, um holandês desempregado chamado Marinus van der Lubbe. O jovem foi encontrado do lado de fora do prédio com tochas em sua posse, ofegante e suando.
“Este é um sinal dado por Deus”, disse Hitler a von Papen quando chegou ao local. “Se este incêndio, como acredito, é obra dos comunistas, então devemos esmagar essa peste assassina com mão de ferro.”
Poucas horas depois, em 28 de fevereiro, Hindenburg invocou o Artigo 48 e o gabinete redigiu o “Decreto do Presidente do Reich para a Proteção do Povo e do Estado”. A lei aboliu a liberdade de expressão, reunião, privacidade e imprensa; escutas telefônicas legalizadas e interceptação de correspondência; e suspendeu a autonomia dos estados federados, como a Baviera. Naquela noite, cerca de 4.000 pessoas foram detidas, encarceradas e torturadas pela polícia. Embora o partido comunista tivesse vencido 17% das eleições do Reichstag em novembro de 1932 e o povo alemão tivesse eleito 81 deputados comunistas nas eleições de 5 de março, muitos foram detidos indefinidamente após o incêndio. Seus assentos vazios deixaram os Nacionais Socialistas livres para fazer o que quisessem.
“Por trás da controvérsia estava a questão de maior destaque da tomada do poder pelos nacionais-socialistas: a ditadura foi resultado de um crime político ou simplesmente um evento oportuno?”, escreveu o historiador Anson Rabinbach.
É uma questão que estudiosos e historiadores vêm debatendo desde o início do incêndio. Seus argumentos preenchem centenas de páginas e numerosos livros. Alguns denunciam as evidências do nazistas como fabricadas, enquanto outros se aprofundam em outros aspectos de menos importância.
Para o historiador Peter Black, consultor do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, a teoria de um homem só como Van der Lubbe agindo sozinho parecia correta até 2013, quando uma nova pesquisa surgiu com o livro de Benjamin Hett: “Burning the Reichstag”. Hett escreveu que, dada a extensão do incêndio e a quantidade de tempo que seria necessária dentro do Reichstag para incendiá-lo, não havia como Van der Lubbe agir sozinho. Citando depoimentos de testemunhas que vieram a público após a queda da União Soviética, Hett argumentou que os comunistas não estavam envolvidos; em vez disso, disse Hett, o grupo de nazistas que investigou o incêndio e mais tarde discutiu suas causas com historiadores e encobriu o envolvimento nazista para evitar o processo de “crimes de guerra”.
Black não concorda totalmente com a avaliação de Hett, mas diz que agora está convencido de que a teoria de um homem só é falsa. “Eu diria que Van der Lubbe não poderia ter começado aquele incêndio sozinho, com base nas evidências que agora estão disponíveis”, diz ele. “Parece provável que os nazistas estivessem envolvidos. Mas você não tem ninguém que possa dizer: sim, eu vi os nazistas.”
Tendo ou não a ajuda dos nazistas, Van der Lubbe confessou o incêndio criminoso, foi considerado culpado e condenado à morte. Os outros quatro réus foram curiosamente absolvidos por “falta de provas”, mas o incêndio continuou a ser brandido como uma conspiração comunista.
Em 23 de março, o Reichstag aprovou a Lei de Habilitação, a peça legislativa parceira do Decreto de 28 de fevereiro para a Proteção do Povo e do Estado. A Lei de Habilitação atribuiu todo o poder legislativo a Hitler e seus ministros, garantindo assim sua capacidade de controlar o aparato político. Quando o presidente Hindenburg morreu em agosto de 1934, Hitler escreveu uma nova lei que unia os cargos de presidente e chanceler. Foi sancionado por um plebiscito nacional. E o resto é conhecido de todos.
Os nazistas realmente ajudaram a atear fogo? Van der Lubbe agiu sozinho? É quase impossível saber, já que “a maioria das pessoas que saberiam ou não sobreviveram à Segunda Guerra Mundial ou não quiseram falar sobre isso depois”, diz Black. O governo alemão concedeu perdão a Van der Lubbe em 2008, 75 anos depois de sua decapitação. E embora o incêndio do Reichstag tenha gerado décadas de mistério, uma coisa é certa: desempenhou um papel crítico na ascensão dos nazistas ao poder. O incêndio provou a influência do perigoso novo ditador da Alemanha – cuja visão de refazer a nação estava apenas começando.
É como disse certa vez o filósofo e escritor Olavo de Carvalho: “Qualquer ato de violência física, em política, é apenas propaganda, preparando jogadas de poder mais decisivas. Para saber quem o planejou e comandou, basta averiguar quem tirou proveito político dele nos dias que se seguiram. Esta regra é praticamente infalível.”
A assafétida é uma planta muito comum no oriente médio, possui um cheiro marcante, é muito utilizada em pó na culinária e na medicina ayurvédica (também na chinesa e até homeopática), com muitas propriedades terapêuticas.
A planta é da família das Apiaceae, também conhecida como férula, funcho-gigante ou esterco-do-diabo.
Como citamos, a especiaria normalmente é comercializada em pó e basta uma pequena quantidade no preparo de comidas. É muito utilizada na substituição do alho e cebola.
Se você já teve a oportunidade de fazer uma refeição em um restaurante indiano ou com inspiração na culinária indiana, provavelmente já provou o sabor dessa peculiar especiaria.
Explicaremos logo abaixo como usar essa especiaria oriental que vem ganhando espaço na culinária ocidental.
A assafétida é uma planta medicinal conforme já mencionamos. Possui um poderoso agente digestivo, limpa a flora intestinal, destruindo até mesmo vermes.
Seus benefícios atuam no tratamento de diversas desordens como:
Porém, como muitos produtos medicinais, é preciso tomar cuidado com superdosagem: O uso de uma dose muito alta pode causar edema labial, e queixas gastrointestinais – arrotos, flatulência e diarreia; mal-estar e dores de cabeça.
A especiaria provém da goma da resina que vem da seiva seca extraída do caule e raízes da planta. A resina é branca-acinzentada quando fresca, mas seca é de cor âmbar. A resina assafétida é difícil de utilizar e passa por um processo tradicional de trituração rudimentar com pedras e martelo.
Atualmente, a forma mais comumente comercializada é de forma composta: um pó fino contendo 30% de resina assafétida, juntamente com farinha de arroz (ou farinha de trigo) e goma arábica. Desta forma, inclusive, o cheiro característico dela, é bem mais suave, até mesmo agradável, lembrando muito um tempero baseado em cebola e alho.
Uma curiosidade, é que na Índia, é usado especialmente pela casta mercante dos hindus e por adeptos do jainismo (e até os Hare Krishnas), que, justamente, não comem cebola ou alho. É usado na maioria dos pratos vegetarianos e principalmente em lentilhas, tanto para adicionar sabor e aroma, como para reduzir a flatulência (característico da digestão de leguminosas).
Costuma-se usar 1/2 colher de café. Vá aos poucos. Experimente.
É muito importante usá-la durante o refogado (com manteiga ghee ou outra gordura saudável de sua preferência), pois é no aquecimento do pó na gordura que soltam-se as propriedades da especiaria. Da mesma forma em que no Brasil costuma-se pré-refogar cebola e alho antes de despejar na panela o alimento que será preparado.
A assafétida confere um sabor muito especial a diversos preparos:
A Assafétida e seus nomes no mundo a fora
Seu odor pungente resultou em ser chamado por muitos nomes desagradáveis. Assim, em francês é conhecido (entre outros nomes) como Merde du Diable. Em alguns dialectos do inglês também era conhecido como Devil’s Dung, e nomes equivalentes podem ser encontrados na maioria das línguas germânicas (por exemplo, Teufelsdreck em alemão, Dyvelsträck em sueco, Duivelsdrek em holandês, Afrikaans em Duiwelsdrek). Também em finlandês, como Pirunpaska ou Pirunpihka. Em turco, é conhecido como Seytantersi, Seytan bökösu ou Seytanotu (a erva do diabo). Em muitas das línguas indo-arianas é conhecido como hing ou “Heeng”.
Assafétida na Umbanda
A umbanda também usa assafétida e acredita que ela tem o poder de bloquear energias negativas. É usada em processos de defumação de ervas ou ainda em spray, na forma de fluído.
Suhotra Swami
Os vaishnavas, devotos do Senhor Krishna, utilizam o termo prakrita-sahajiya para se referirem a pessoas que imitam os sinais de prema, amor puro por Deus, enquanto permanecem viciados aos prazeres baixos do sexo ilícito e intoxicação. Os sahajiyas imaginam que sentem as emoções divinas de Krishna e de Sua mais querida devota, Srimati Radharani. Contudo, não compreendem que, antes que possamos saborear o prazer compartilhado entre Radha e Krishna, temos que nos livrar dos desejos luxuriosos por prazer sensual.
A palavra sahaja significa “fácil”. Um prakrita-sahajiya quer a bem-aventurança da vida espiritual sem o esforço necessário para obtê-la. E a palavra prakrita significa “materialista”. Porque os sahajiyas não seguem as disciplinas padrões de bhakti-yoga, o suposto amor divino que eles aparentemente exibem jamais transcende verdadeiramente a luxúria material.
Os prakrita-sahajiyas confundem o desejo de gozo dos sentidos, a doença da alma, com avanço espiritual. Então, em vez de se curarem do gozo egoísta dos sentidos, terminam cultivando-o.
O Bhagavad-gita (16.23-24) recomenda que sigamos sastra-vidhi, as direções das escrituras, a fim de nos purificarmos do gozo dos sentidos. O sastra-vidhi convida-nos especialmente a abandonarmos o consumo de carne, o sexo ilícito, os jogos de azar e a intoxicação e a cantar o maha-mantra Hare Krishna. Isso gradualmente nos apronta para raga-marga, o caminho da atração natural por Krishna, reservada para devotos altamente avançados.
Os prakrita-sahajiyas, entretanto, são negligentes com as regulações escriturais. Mantêm-se apegados ao desfrute materialista dos sentidos. Porque esse desfrute sensorial os cega, suas ideias referentes a Krishna, aos devotos de Krishna, ao serviço a Krishna e ao amor a Krishna nada são além de criações defeituosas de sua própria natureza inferior.
Segundo o historiador bengali Dr. S. B. Das Gupta, o movimento sahajiya bengali é muito anterior ao tempo de Sri Chaitanya Mahaprabhu, tendo se originado na dinastia budista Pala (aprox. 700-1100 d.C.). Nesse tempo, um culto secreto de nome Sahajayana surgiu dentro da escola Vajrayana do budismo.
Os budistas Sahajayanas abandonaram o ritualismo e o estudo das escrituras, considerando-os inúteis. Eles praticavam um “yoga do sexo”, no qual acreditavam se conscientizar de ser a unidade dos princípios masculino e feminino, às vezes chamados upaya e prajna, às vezes chamados de karuna e sunyata. Os budistas Sahajayanas escreveram muitas canções, conhecidas como caryapadas, expressando sua filosofia em linguagem misteriosa.
Posteriormente, sob o regime dos reis da dinastia Sena, o vaishnavismo tornou-se ascendente na Bengala quando o grande mestre espiritual Jayadeva Gosvami passou a receber patrocínio real. Os budistas sahajiyas, então, absorveram aspectos da filosofia vaishnava e os deturparam. Eles renomearam seus princípios upaya e prajna para “Krishna” e “Radha”, imaginando que Radha-Krishna representam o estado mais elevado de bem-aventurança obtido pelos homens e mulheres no caminho sahajiya.
No século XIII, com a ocupação islâmica da Índia setentrional e da Bengala, os sahajiyas foram influenciados pelas práticas e pela filosofia dos sufis. A palavra “sufi” vem da palavra arábica saf, cujo significado é “sagrado”, e designa uma ordem mística islâmica constituída de mendicantes. Sua meta é um estado de inspiração chamado fana, ou unidade em amor com Alá.
Os sufis buscam atingir o fana através de canto e dança. Na Idade Média, sofreram perseguições como hereges nos países árabes, especialmente porque alguns pregadores sufis anunciavam que eles próprios eram o Alá adorado por todos os muçulmanos. Na Índia, contudo, os sufis puderam florescer, dado que suas ideias muito tinham em comum com a filosofia impersonalista, ou mayavada.
O século XVI testemunhou o advento de Sri Chaitanya Mahaprabhu e de Seu movimento de sankirtana, canto congregacional dos santos nomes de Deus.
Em uma típica falta de clareza social, os sahajiyas, que haviam surgido de entre os budistas e se fundido com os sufis, agora cantavam e dançavam às margens do movimento de sankirtana. Ali, celebravam seu misticismo sexual mundano com música e dança.
Isso, é claro, era uma perversão do movimento de sankirtana, em virtude do que o Senhor Chaitanya e Seus seguidores rejeitaram os sahajiyas. Isso é evidente no Sri Chaitanya-charitamrita, que nos relata quão estritamente o Senhor Chaitanya seguia as regras do celibato e quão severamente lidava com os devotos que quebravam as regras de conduta sexual.
No século XVIII, contudo, o grande movimento iniciado pelo Senhor Chaitanya parecia ter-se corrompido pelos gosvamis de casta e ritualísticos brahmanas smartas. Isso conferiu aos sahajiyas a chance de influenciarem as pessoas comuns, e várias seitas prakrita-sahajiyas se popularizaram.
No século seguinte, portanto, Srila Bhaktivinoda Thakura dedicou-se a distinguir os ensinamentos puros do Senhor Chaitanya e as perversões prakrita-sahajiyas. Seguindo seu exemplo, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati se opôs fortemente àqueles que se desviavam dos ensinamentos do Senhor Chaitanya. E Srila Prabhupada manteve esse mesmo curso forte e sem concessões.
Como Srila Prabhupada afirma em seu comentário ao Chaitanya-charitamrita, os sahajiyas “dão-se à gratificação sensória em nome de serviço devocional”. Deste modo, “eles enlameiam a transcendência”. Eles batem suas emoções materialistas até que se tornem um estado de êxtase sentimental, e isso eles tomam por espiritual. Contudo, o primeiro passo no avanço espiritual é distinguir entre espírito e matéria, o que os sahajiyas confundem.
“O nome de Krishna é todo-poderoso”, os sahajiyas dizem. “Por conseguinte, o estado espiritual de um guru ou discípulo na iniciação não importa, porque o santo nome funciona através de seu próprio poder. Não há necessidade de dizer a alguém que siga regras. Deixemos que cante Hare Krishna, fume, beba, jogue e faça sexo. O santo nome purificará a pessoa das reações pecaminosas”.
Mestres espirituais genuínos rejeitam tais noções como ofensas ao santo nome de Krishna. O santo nome do Senhor é certamente onipotente, assim como o fogo é muito potente. Contudo, o fogo pode dar a vida e o fogo pode matar. Assim também se dá com o santo nome de Krishna, que, se apropriadamente cantado sob a guia de um mestre espiritual, queima os apegos materiais restantes de um devoto, nutrindo-lhe a vida espiritual. Porém, se o poder expiatório do santo nome é utilizado como uma ferramenta para misturar vida espiritual com intoxicação e sexo ilícito, o efeito é ruinoso.
Outra característica da atitude sahajiya é sua “humildade” pervertida, que é, na verdade, mera inveja. Os sahajiyas se consideram simples e modestos, e os devotos estritos eles consideram orgulhosos. Por exemplo, os sahajiyas consideram que um devoto que se torna conhecido por difundir a consciência de Krishna caiu nas garras do desejo por nome e fama. Um devoto que contesta o ateísmo e o materialismo é vaidoso. O canto congregacional dos santos nomes de Deus é exibicionismo. Devotos preocupados em abster-se de sexo ilícito, tabagismo e outros desfrutes nocivos são fanáticos e internamente apegados a tais prazeres.
Os sahajiyas veem com maus olhos os devotos que se aceitam discípulos e os treinam nos princípios escriturais. As escrituras, os sahajiyas acreditam, opõem-se à verdadeira devoção. Assim, os sahajiyas ou interpretam as escrituras à sua própria maneira ou escrevem novas escrituras a fim de “provarem” que sexo desregulado e intoxicação promovem, e não obstruem, a consciência espiritual.
Em resumo, os prakrita-sahajiyas são resolutos desfrutadores sensoriais. Embora possuam talentos para canto, dança, atuação, fala, descontração e sedução de homens e mulheres, embora tentem dizer que tais talentos são conquistas espirituais e embora possam se vestir como devotos de Krishna, eles, na verdade, não sabem distinguir o canto ofensivo do canto puro do santo nome, nem o serviço mundano do serviço devocional, a luxúria do amor, e a ilusão da espiritualidade.
Srila Prabhupada certa vez contou uma história para ilustrar como temos que seguir o método de bhakti-yoga para obter amor por Krishna. Na história, um homem tentava cozinhar com a chama no chão e a panela pendurada perto do teto. “Se você quer cozinhar”, Prabhupada disse, “você tem que cozinhar de acordo com o método. Você pode ter uma panela e pode ter o fogo, mas se você não cozinhar segundo o método, você jamais terá comida”.
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