domingo, 20 de janeiro de 2013

O Chefe, escrito pelo jornalista Ivo Patarra, narra os bastidores da corrupção política na era Lula.



O Chefe, escrito pelo jornalista Ivo Patarra, narra os bastidores da corrupção política na era Lula. Resultado de cinco anos de pesquisa, o livro traz os inquéritos, relatórios, sindicâncias, investigações e reportagens que escandalizaram o Brasil, além de resumir o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público, Polícia Federal, Comissões Parlamentares de Inquérito, Congresso Nacional, Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Tribunal Superior Eleitoral e apurações conduzidas por setores da imprensa, que contribuíram para revelar detalhes desse gigantesco esquema de corrupção. O livro também aborda o caso Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, o pedido de prisão de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, e o medo do impeachment.

O autor, Ivo Patarra, é ex-petista e, além de ter trabalhado em  diversos jornais, foi assessor de comunicação de Luiza Erundina (ex-petista), quando esta era prefeita de São Paulo (gestão 1989 – 1992). Em 2010, Patarra, após recolher e editar todo o material produzido durante o escândalo do mensalão, lançou O Chefe, uma publicação independente.

Em entrevista, publicada pela Folha de São Paulo em 14 de julho de 2010, o autor afirma ter se decepcionado com o PT, uma vez que o partido tinha se comprometido em fazer “20 anos de política com honestidade”. Afirmou ser o mensalão “o maior escândalo de corrupção que se tem notícia no Brasil em todos os tempos”.

link para ler o livro: 



Imagem: Google images







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Costumes


Costume

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Designam-se como costumes as regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade, de acordo com cada sociedade e cultura específica. Segundo Paulo Nader, “A lei é Direito que aspira a efetividade e o Costume a norma efetiva que aspira a validade”.[1]
O costume jurídico caracteriza-se por dois elementos que o geram e justificam: o corpus ou consuetudo, que consiste na prática social reiterada do comportamento (uso objectivo, de acordo com a expressão longi temporis praescriptio) e o animus, que consiste na convicção subjectiva ou psicológica de obrigatoriedade desses comportamentos enquanto representativos de valores essenciais, de acordo com a expressão opinio juris vel necessitatis.[2]
A cafetina, quadro de Dirck van Baburen pintado em 1622
Alguns exemplos podem ser esclarecedores. A prostituição é um deles, esse antigo "costume" das sociedades humanas está associado no âmbito jurídico à um conjunto de práticas que se inserem nos crimes contra os costumes (exploração sexual, lenocínio, etc.) e crimes habituais. Outro exemplo podem ser os crimes enquadrados como curandeirismo ou exercício ilegal da profissão que se confundem com o exercício das medicinas tradicionais. Deve-se observar também o contexto histórico e cultural das práticas consolidadas. A proibição e posterior reconhecimento da arte marcial de origem africana "capoeira" atualmente praticada por negros, mulatos e brancos no Brasil é um exemplo típico.

Delimitando "costumes"

O Costume possui dois elementos para que se verifique:
  • Corpus (Material): Repetição constante e uniforme de uma prática social. (uso).
  • Animus (Psicológico): É a convicção de que prática social reiterada, constante e uniforme é necessária e obrigatória.
A obediência a uma conduta por parte de uma coletividade configura um uso. A reiteração desse uso forma o costume, que, na lição de Vicente Ráo, vem a ser a regra de conduta criada espontaneamente pela consciência comum do povo, que a observa por modo constante e uniforme, e sob a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica. O emprego de uma determinada regra para regular determinada situação, desde que se repita reiteradamente, quando igual situação se apresente de novo, constitui uma prática, um uso, cuja generalização através do tempo leva a todos os espíritos a convicção de que se trata de uma regra de Direito. Esse hábito que adquirem os homens de empregar a mesma regra sempre que se repete a mesma situação, e de segui-la como legítima e obrigatória, é que constitui o costume.
Desta feita, para que um costume seja reconhecido como tal é preciso: a) que seja contínuo; fatos esporádicos, que se verificam vez por outra não são considerados costumes; b) que seja constante, vale dizer: a repetição dos fatos deve ser diuturna, sem dúvidas, sem alteração; c) que seja moral; quer dizer: o costume não pode contrariar a moral ou os bons hábitos, não pode ser imoral; d) que seja obrigatório, isto é, que não seja facultativo, sujeito a vontade das partes interessadas.
Os costumes são a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. A partir da repetição, constituem regras que, embora não escritas como as leis, tornam-se observáveis pela própria constituição de fato da vida social. O direito costumeiro é dividido de dois modos fundamentais:
- Quanto à natureza: que se subdivide em costume popular e costume erudito;
- Quanto ao conteúdo: podendo ser: a) "praeter legem"; b) "secundum legem"; e c) "contra legem".
Costumes não abrangidos pela lei, mas que completam o sistema legislativo(Praeter Legem), na falta de um dispositivo legal aplicável, o juiz deverá decidir de acordo com o Direito costumeiro(art. 4.º da lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”).
Costumes contemplados na lei (Secundum Legem); o preceito, não contido na norma, é reconhecido e admitido com eficácia obrigatória; Costumes opostos à lei (Contra legem), onde as normas costumeiras contrariam as normas de Direito escrito. Classicamente, o costume contra legem também pode ser denominado costume ab-rogatório, por estar implicitamente revogando disposições legais, ou desuetudo, por resultar na não aplicação da lei em virtude do desuso.
Embora, à primeira vista, os costumes não possam revogar leis, é certo que, por serem estas, produto da valoração social acerca de circunstâncias fáticas, e os costumes constituírem, na sua informalidade inicial, a própria dinâmica social, acabam apontando o anacronismo das leis escritas, as quais, muitas vezes, deixam de ser observadas, por perderem o sentido na nova situação social. Detecta-se o imenso descompasso que há entre os avanços sociais e a dinâmica legislativa. Hodiernamente, normas legais, inseridas em códigos ou leis extravagantes, são desconsideradas e inaplicadas, diante de uma interpretação realista do direito ou em vista de novos princípios jurídicos.
Nestas condições, pondera Ricardo Teixeira Brancato “algumas normas há em nossa sociedade que, embora não escritas, são obrigatórias. Tais normas são ditadas pelos usos e costumes e não pode deixar de ser cumpridas, muito embora não estejam gravadas numa lei escrita. Aliás, mais cedo ou mais tarde determinados costumes acabam por ser cristalizados em uma lei, passando, pois, a integrar a legislação do país. [3]
É certo que o costume emprega três funções ao direito: a de inspirar o legislador a normatizar condutas, a de suprir as lacunas da lei e a servir de parâmetro para a interpretação da lei. Em suma, o costume apresenta três faces: como fonte da norma a ser legislada, como fonte suplementar da lei e como fonte de interpretação.
Daí ter acolhido nosso ordenamento jurídico, a possibilidade da sociedade criar o direito, pois, ao contrariar uma norma escrita, a vontade popular não só diz que essa norma não lhe serve como também inspira o legislador a elaborar outras normas. Fica demonstrada, então, a nítida importância do costume no legalismo jurídico, bem como o vital papel da sociedade em criar o direito. Nessa esteira, segue-se a posição de adotar o sistema diretivo diante das lacunas da lei, acolhendo primeiramente os costumes, e somente na ausência deste, serem acolhidos outras fontes suplementares do direito. Enquanto o costume é espontâneo e se expressa oralmente, a Lei demanda de um órgão do Estado (o Legislativo), através de um processo próprio de elaboração, e se expressa por fórmula escrita.

Delito habitual

Há de se disitinguir a o delito habitual ou o delito em que a "habitualidade" (reincidência) se insere na sua própria tipicidade e o crime práticado por "delinquente habitual" ("profissional") onde a habitualidade é qualificadora da periculosidade social. [4]
De acordo com Sznick (o.c.) entende-se a primeira como uma capacidade ou circunstância que conduz à repetição percebida e evidenciada pelo legislador visando o fato que a pena anterior ter sido insuficiente ou ineficiente e a segunda como identificação da periculosidade e/ou imputabilidade do sujeito, exprimindo sua capacidade de delinqüir enquanto qualidades pessoais que precedem à consumação do delito evidenciada em índices de anti-sociabilidade e irresponsabilidade.

Ver também

Wikcionário
O Wikcionário possui o verbete costume

Referências

  1. NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Br, Forense Jurídica...
  2. BARREIRA, Péricles Antunes. Apostila de Direito Internacional Público (PDF) pp. 11. Página visitada em 3 de maio de 2008.
  3. BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e de Direito Privado. SP, José Bushatsky, 1973
  4. SZNICK Valdir. Delito Habitual. SP, Sugestões Literárias S/A., 1980

Bibliografia complementar

  • CUNHA Paulo Ferreira da; Costume, in "Encic. Verbo Luso-Brasileira da Cultura, Edição Século XXI", Volume VIII, Editorial Verbo, Braga, Fevereiro de 1999 ISBN 972-22-1926-x
  • LINHARES, Fabiana S. Crimes contra os costumes no direito penal brasileiro (Resumo de Direito Penal) disponível on - line
http://pt.wikipedia.org/wiki/Costume

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O que realmente está por trás do WikiLeaks?

Enquanto Lula elogia o Wikileaks, a diplomacia brasileira usa o caso como exemplo visando a formação de um órgão de censura à internet sob o controle da ONU.
A nível de curiosidade, foi muito legal conhecer as conversas e comunicações das embaixadas americanas, assim como também seria muito interessante ver o que dizem às ocultas os embaixadores do Brasil. Infelizmente, ainda não houve um vazamento de tais comunicações secretas do Brasil. Fora alguns fatos exóticos, o WikiLeaks revelou informações realmente confidenciais? Num dos vazamentos tratando de setores cruciais para a segurança dos EUA, menciona-se uma fábrica australiana que produz antídoto contra veneno de cobra. Dá para crer que se os terroristas islâmicos atacarem a fábrica australiana, os EUA estarão vulneráveis ao maior ataque de cobras da história humana?
O cenário seria terrível: cobras mordendo Obama e seus ministros. Milhares de cobras venenosas deslizando nas ruas e atacando milhares de participantes das paradas gays de San Francisco a Nova Iorque. Cobras em escolas, hospitais e estádios de futebol, com milhões de pessoas caídas por mordidas envenenadas.
Pobres cobras do mundo! Estão servindo como bodes expiatórios de algum grande esquema. E há outros absurdos na lista vazada de possíveis alvos terroristas.
Duvido muito que os terroristas islâmicos tenham caído nessa estória de que a fábrica australiana é vital para a segurança dos EUA. Mas não duvido de que por trás do WikiLeaks haja "cobras" e "serpentes", mas não do tipo que conhecemos na natureza. São depravadas mentes humanas com natureza de cobras astutas e malignas.
Desgraçadamente, o WikiLeaks não revelou nenhum segredo realmente importante do governo dos EUA. Se tivesse tentado revelar, o governo americano tem agentes secretos suficientes e poder suficiente para "resolver" esse problema. Aliás, a CIA tem durante décadas assassinado pessoas, matando homens realmente maus, mas também eliminando pessoas inocentes, inclusive no caso célebre onde foi abatido um avião com uma família de missionários evangélicos.
O livro "Target: Patton, The Plot to Assassinate General George S. Patton" (Alvo: Patton, o Complô para Assassinar o General George S. Patton), de Robert Wilcox, conta como o nascimento do serviço secreto americano, infiltrado por marxistas, foi acompanhado de assassinatos secretos de criminosos e inocentes.
Nada impede a CIA de neutralizar os inimigos dos interesses dos EUA. Contudo, Julian Assange está vivo, e recebendo apoio em massa de esquerdistas famosos, até mesmo dos EUA, que defendem o controle da internet - um controle que mantenha o domínio absoluto das ideias deles e extermine as ideias conservadoras.
Recentemente, Assange obteve apoio financeiro de Michael Moore, produtor de um documentário sobre "homofobia". No que depender de Moore, supremo bufão do marxismo hollywoodiano, liberdade de expressão é direito que deve ser outorgado apenas aos que prestaram juramento de fidelidade à sodomia.
O presidente Lula da Silva é uma das figuras internacionais que protestou contra a "perseguição" a Assange e, aos olhos do público, defendeu o direito de livre expressão do WikiLeaks. Ué? Onde está o Lula cujo governo sempre quis censurar a internet no Brasil?
Entretanto, os diplomatas do Brasil na ONU, sob a orientação de Lula, estão liderando uma iniciativa para criar um órgão da ONU para policiar a internet, com o pretexto de evitar vazamentos semelhantes aos do WikiLeaks. O mesmo Lula que defende a liberdade de expressão do WikiLeaks está usando-o para restringir a liberdade de expressão dos internautas no mundo inteiro.
Se o caso do WikiLeaks fosse tão sério, por que Assange está vivo? Por que o WikiLeaks continua na internet? Por que Lula o apóia? E há outros fatos estranhos. Quem repassou ao WikiLeaks as informações suspostamente confidenciais dos EUA foi um soldado homossexual americano. Então por que o governo americano está tão determinado e obcecado em garantir que homossexuais assumidos atuem nas forças armadas?
Se o WikiLeaks representasse perigo para a segurança dos EUA, então quem deveria sofrer banimento, repressão e exclusão: a homossexualidade ou o direito de livre expressão das pessoas que usam a internet? Como explicar que a nação mais poderosa do mundo "deixou" vazar milhares de informações supostamente confidenciais? No espetáculo que se criou em volta do WikiLeaks, quem será a vítima real?
Logo depois dos recentes vazamentos do WikiLeaks, o Ministério de Segurança Nacional dos EUA, sem nenhuma notificação, assumiu o controle de dezenas de sites considerados "perigosos", mas sem nenhum vínculo com WikiLeaks. Foi censura sumária sem direito de resposta. Mas, com todo o seu imenso poderio, o governo americano e seus milhares de agentes secretos no mundo inteiro fingem ter poucos poderes para encerrar definitivamente o WikiLeaks, cuja existência se tornou mera desculpa para silenciar quem nada tem a ver com Assange, que está cotado para ser o "Homem do Ano" pela revista esquerdista americana Time.
O WikiLeaks, ao pretender revelar segredos, acabou deixando uma espessa nuvem de dúvidas sobre as reais intenções ocultas dos que o estão usando, ou contra ou a favor, para impor patrulhamento no ciberespaço e uma era de trevas em que a internet seja uma fechada zona de segurança contra os que discordam do Governo Mundial e suas políticas de intrusão e controle sobre as pessoas, famílias e crianças.

Versão em inglês deste artigo: What is really behind WikiLeaks?

 http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/11701-o-que-realmente-esta-por-tras-do-wikileaks.html

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Pergunta: O que é o Nirvana, nos termos da consciência de Krishna, de que os budistas falam?



Pergunta: O que é o Nirvana, nos termos da consciência de Krishna, de que os budistas falam?
 
Resposta por Srila Acharyadeva:
 
Na verdade, mesmo após 2500 anos após o Buddha original, os budistas ainda estão tentando descobrir o que é o Nirvana. Eu sempre ressalto que a palavra em sânscrito nir-vana é "â" uma palavra negativa gramaticalmente â, â sem-vanaâ, e que é difícil quando a sua maior meta é a ausência de algo, em vez da presença.
 
O próprio Buddha recusou-se a discutir metafísica (para a frustração de seus discípulos) e de fato ensinou que a meta era ser livre do fluxo, corrente, etc. do sofrimento material.
 
No altamente competitivo ambiente religioso da Índia, os budistas tiveram de manter-se, e assim eles desenvolveram a meta do paraíso budista (do sânscrito para-desha), mas isso foi apenas uma apropriação de ideias védicas. O budismo que se tornou uma religião mundial foi simplesmente uma reformulação do âhinduísmoâ.
 
E Krishna diz âyo yo yam yamâ¦â* BG 7.21
 
Com os melhores cumprimentos,
Hridayananda das Goswami
 
* âEu estou nos corações de todos como a Superalma. E logo que alguém deseje adorar a um semideus, Eu fortifico a sua fé para que ele possa se devotar a essa deidade específica.â


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O Yoga que Funciona


Do Blog Volta ao Supremo. Cortesia BBT Brasil. Leia outros artigos em www.voltaaosupremobr.wordpress.com.
 
O Yoga que Funciona
 
 
Dhanurdhara Swami
 
O yoga com o qual a maioria das pessoas é familiarizada não se destina a todos. Na verdade, nesta era, é praticamente impossível à grande maioria das pessoas.
 
A literatura védica narra que o sábio Visvamitra não foi capaz de alcançar a autorrealização após sessenta mil anos de rígida prática de yoga, o que nos revela quão difícil é, até mesmo para o transcendentalista mais competente, atingir a perfeição pelo processo de astanga-yoga. No Bhagavad-gita, o Senhor Krsna naturalmente Se preocupou quando Arjuna expressou o desejo de deixar o campo de batalha para uma vida de meditação. Quando, no sexto capítulo, Krsna apresenta uma análise de astanga-yoga, Arjuna considera tal coisa excessivamente difícil, e Krsna recomenda um processo mais viável.

Sage vishvamitra and aspara Menaka
A fim de compreender apropriadamente astanga-yoga, um dos muitos sistemas de yoga descritos no Bhagavad-gita, o indivíduo tem primeiramente de entender o que é yoga.
 
O termo yoga significa literalmente “conectar”, e se refere à conexão da própria consciência com o Supremo. Os diferentes processos ióguicos são nomeados pelo método particular adotado para reviver o próprio relacionamento com o Supremo. Por exemplo, quando o processo de conexão é predominantemente através do próprio trabalho (karma), chama-se karma-yoga, e quando é predominantemente através da análise filosófica (jnana), chama-se jnana-yoga.
 
Astanga significa “oito partes”, e astanga-yoga é um processo de conexão com o Senhor Supremo através da meditação em Sua forma dentro do coração. Esse processo enfatiza o controle da própria mente. A mente materialmente absorta centra-se na contemplação de objetos de prazer sensual: som, tato, visão e assim por diante. Despindo a mente de ocupações externas e desenvolvendo convicção espiritual, o yogi avançado dirige sua mente para a consciência da Superalma.
 
Astanga-yoga, portanto, oferece um processo praticável de autorrealização, e certamente pareceu a Arjuna uma possível solução para sua ansiedade – quer dizer, até que o Senhor Krsna explicou as qualificações de um prospectivo candidato ao yoga:
 
Para praticar yoga, é necessário dirigir-se a um lugar isolado e forrar o chão com grama kusha, e depois cobri-la com a pele de um veado e um pano macio. O assento não deve ser nem muito alto nem muito baixo e deve estar situado num lugar sagrado. O yogi deve então sentar-se nele mui firmemente e praticar yoga para purificar o coração, controlando a mente, os sentidos e as atividades, e fixando a mente em um único ponto. Deve-se manter o corpo, pescoço e cabeça eretos, conservando-os em linha reta, e deve-se olhar fixamente para a ponta do nariz. Assim, com a mente plácida e subjugada, sem medo, livre por completo da vida sexual, deve-se meditar em Mim dentro do coração e ver a Mim como a meta última da vida. (Bhagavad-gita 6.11-14)
 
Embora Arjuna fosse um grande guerreiro de uma família real e um amigo próximo do Senhor Supremo, Sri Krsna; porque tinha responsabilidades em sua vida familiar e ocupações, ele representa o homem comum. Ele, portanto, expressa sua dúvida referente à obtenção do sucesso através de um processo de yoga que exige que alguém permaneça em um lugar afastado pelo resto de sua vida.

Arjuna by Lord Krishna in the form of a Socratic dialogue
 
Ademais, mesmo se semelhante afastamento fosse possível, quem além dos mais elevados renunciantes poderia tolerar a rígida maneira de sentar necessária para a final perfeição? Portanto, em uma honesta estimação de suas capacidades, Arjuna rejeita o processo de astanga-yoga como um método adequado para sua iluminação:
 
Ó Madhusudana, o sistema de yoga que resumistes parece-me inviável e impraticável, pois a mente é inquieta e instável. A mente é inquieta, turbulenta, obstinada e muito forte, ó Krsna, e parece-me que subjugá-la é mais difícil do que controlar o vento. (Bhagavad-gita 6.33-34)
 
Embora o Senhor Krsna houvesse dedicado considerável tempo na explicação deste sistema de yoga a Arjuna, Ele basicamente concorda com a análise de Arjuna: “Ó poderosíssimo filho de Kunti, é sem dúvida muito difícil refrear a mente inquieta...”. Diferente de Arjuna, entretanto, Krsna vê sim um caminho para o derradeiro sucesso em astanga-yoga, pois Ele adiciona: “...mas é possível através da prática constante e do desapego”.
 
Neste momento, a seguinte questão é suscitada: Qual é a prática para controle da mente, uma vez que é certo que quase ninguém nesta era pode seguir as estritas regras e regulações do astanga-yoga, que exige a restrição dos sentidos e da mente, o voto de celibato, a permanência isolada e assim por diante? A resposta acerca de como o astanga-yoga pode ser praticado com sucesso se encontra no entendimento da cosmologia védica.
 
Segundo a literatura védica, o tempo em nosso universo procede em ciclos de 4.300.000, os quais, para os nossos propósitos, podem ser chamados de “um milênio”. Cada milênio é dividido em quadro eras, chamadas yugas, as quais giram como as estações e têm suas próprias características. Segundo as capacidades da população em cada era, uma prática particular de yoga é recomendada. Em Satya-yuga, por exemplo, as pessoas vivem 100.000 anos e possuem excepcionais qualidades de bondade. Os Vedas, portanto, prescrevem, krte yad dhyayato visnum: “Em Satya-yuga, recomenda-se a meditação em Visnu [astanga-yoga]”.
 
Bhagavad-gita foi falado a Arjuna antes do começo de Kali-yuga, a última e mais degradada parte do milênio. Para a maioria das pessoas da atualidade, mesmo simples esforços espirituais parecem-lhes impraticáveis. Os Vedas, portanto, recomendam, kalau tad dhari-kirtanat: “Na era de Kali, recomenda-se o cantar dos santos nomes de Hari”.
 
Muito embora bhakti-yoga seja um processo simples comparado à rigorosa astanga-yoga, o bhakti-yoga baseado no cantar dos santos nomes do Senhor é considerado a perfeição do yoga. A perfeição de qualquer sistema de yoga é auferida quando a mente se torna incapaz de se desviar do Supremo. Esse estágio final de absorção se chama samadhi e é descrito pelo Senhor Krsna na conclusão de Sua descrição do sistema de astanga-yoga: “Um verdadeiro yogi Me observa em todos os seres e também vê todos os seres em Mim. Com efeito, o indivíduo autorrealizado vê a Mim, o mesmo Senhor Supremo, em todo lugar”.
 
Um bhakti-yogi é naturalmente fixo nesta visão, porque, em virtude da devoção, ele ocupa a todo momento seus sentidos no serviço ao Senhor Supremo. Ademais, por causa do prazer obtido de tal devoção amorosa, sua mente permanece fixa mesmo em meio às maiores tentações.
 
Em contraste com o fracasso de Visvamitra Muni em obter o sucesso através de astanga-yoga, encontramos o exemplo do grande devoto Haridasa Thakura, que resistiu à tentação da energia ilusória personificada, uma mulher de incomparável beleza. A perfeição de Haridasa ilustra a superioridade do processo de bhakti-yoga do cantar dos santos nomes do Senhor. A vida dos devotos do Senhor, destarte, confirma Sua última instrução sobre yoga no sexto capítulo do Gita: “E de todos os yogis, aquele que tem muita fé e sempre se refugia em Mim, pensa em Mim dentro de si mesmo e Me presta serviço transcendental amoroso é o mais intimamente unido a Mim em yoga e é o mais elevado de todos. Esta é a Minha opinião”.
 
 
Se gostou deste artigo, talvez também goste destes: Yoga nos Dias de Hoje, Os Benefícios do Yoga.

http://groups.google.com.br/group/devotos

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sábado, 19 de janeiro de 2013

Daniel Fraga, "da um tempo" crucifixo e outras pérolas de (Fraga atômico...

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A águia e a seta metáforas



Uma águia pousada num penhasco olhava com muita atenção para todos os lados procurando uma presa. Um caçador, escondido numa fenda da montanha e em busca de caça, viu a águia lá em cima e lançou uma seta. A haste da seta penetrou no peito da águia e atravessou seu coração. Pouco antes de morrer, a águia fixou os olhos na seta:
- Ah, sorte ingrata! – exclamou. – Morrer desse jeito... Mas o mais triste é ver que a seta que me mata tem penas de águia!
Moral: As desgraças para as quais nós mesmos contribuímos são duplamente amargas.



 fonte http://metaforas.com.br/a-aguia-e-a-seta





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A Natureza de cada um metaforas.

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo novamente e outra vez o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
-Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu:
-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida, e continuou:
-Não mude sua natureza se alguém lhe faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
Autor: Desconhecido
Enviada por: Evanice

 fonte http://metaforas.com.br

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Technotronic - Pump Up The Jam



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Nu Shooz I Can't Wait



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Fonte do planejamento-Planejamento anual – 1º e 2º anos- fundamental 1




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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Coleção os pensadores - Bacon


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FILOSOFIA INTRODUÇÃO À TEORIA DO INDIVÍDUO 1.O Indivíduo Possessivo segundo John Locke2.O que faz o homem sair do Estado de Natureza e criar a sociedade? 3. O Indivíduo utilitarista segundo Jeremy Bentham e John Stuart Mill


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Dissertação de metrado em filosofia: Direito à Vida em Peter Singere a tradição utilitária

 

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Blog do João Maria andarilho utópico metodologia científica - o que são ...



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A Educação na Idade Média. A busca da Sabedoria como caminho para a Felicidade




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Educação na idade média



A sociedade medieval mesmo vista com suas especificidades, particularidade e peculiaridades; demonstra características comuns entre vários espaços geográficos europeus, como no território francês e espanhol. Dentre uma gama de características e um relevante espaço temporal, tendo em vista a alta e baixa idade média; bem como uma enorme presença de culturas distintas desde a Grego Romana até mesmo a visigótica, onde temos diversas sociedades dentro da grande "mãe medieval", em que cada uma se atentou por um modelo educacional ligada aos seus próprios objetivos, preocupando se na formação educacional do sujeito interligada com muitas instituições poderosas e/ou influentes da época, como a igreja católica e o exército. 
 A educação na idade média diferentemente como muitos pensam era bem divulgada, onde muitos tinham acesso ao meio educacional, inclusive pessoas menos favorecidas. O Concílio de Latrão em 1179, dentre várias atribuições deixa legal e obrigatório à presença de no mínimo uma escola nos domínios eclesiásticos das igrejas, mesmo já havendo forte participação das fundações senhorias no processo de ensino das crianças.
De uma maneira geral, existiam dois sistemas educacionais que se configuravam nos meandros do mundo medieval, dentre eles podemos primeiramente salientar o ensino religioso que tinha dentre muitos objetivos, o de preservar pelos domínios da igreja e fortalecer os laços diplomáticos dessa instituição com outras intuições poderosas, como a cavalaria. Basicamente esse sistema educacional era subdividido em outras formas de ensino como: O Monástico[1], Episcopal[2] e Paroquial[3].
O segundo grande modo de ensino destinava se com menos ênfase a religiosidade.Tinha um caráter mais técnico e profissionalizante, onde em muitas situações foram fundamentais, como a participação dos ferreiros nas cruzadas. Mas devemos ainda levar em consideração que existiam também focos de escolas laicas para a nobreza, ensinando diversas lições como gramática, retórica e dialética.

Temos também subdivisões desse sistema de ensino como: As escolas Palatinas[4], Senhorias[5], Técnicas[6] e Domésticas[7].

Outra estrutura educacional na idade média que não pode deixar de ser lembrada eram as universidades. Estas instituições de ensino estão submetidas ao papado, por terem sido criadas por ele e por precisarem de sua autorização para seu pleno funcionamento. É uma instituição extremamente influenciada pela Igreja. Os professores, mesmo laicos, como Abelardo, são chamados de clérigos e não podem se casar ou manter relações sexuais. A maior parte dos professores pertencem às ordens Franciscana e Dominicana, dentre os mais célebres se encontra S. Tomás de Aquino. Os alunos, mesmo aqueles que não se destinam ao sacerdócio, também são chamados clérigos, e alguns deles também usam a tonsura. Como o próprio nome já diz, as universidades, incluem um universo de conhecimento, não se restringindo apenas ao ensino da teologia, mas tendo programas complexos que comporta todas as grandes disciplinas cientificas e filosóficas, da gramática à dialética, passando pela música e pela geometria.

Terminarei a explanação com as seguintes reflexões que nos ajudam a tentar compreender a educação de um período que jamais pode ser considerado a idade das trevas. A primeira delas "O mundo letrado é, então, um mundo itinerante"[8] e "(...); a pessoa instrui se escutando e a palavra era de ouro"[9].

Referências Bibliográficas

Le Goff, Jacques. Os Intelectuais na Idade Média. Jose Olympio: 2003.
PERNAUD, Regine. O Ensino. In Luz sobre a idade média. Sintra: Europa América, 1981. Pp. 95 106.
[1] Até o século XI antes do surgimento das universidades, as escolas monacais bastante reconhecidas e consideradas as melhores da época, com melhores estrutura e professores. Elas estão localizadas nos mosteiros espalhados pela Europa, longe do rebuliço das novas cidades emergentes. Inicialmente, tinham por finalidade a formação de monges e novos professores clérigos em regime de internato. No entanto, os mosteiros, devido às demandas da época, vão abrindo escolas externas com o propósito da formação de leigos. As escolas monacais receberam muitos leigos filhos de famílias nobres importantes e filhos de grandes comerciantes. Nessas escolas estudaram figuras eminentes do mundo medieval como o rei Luis o piedoso. É nelas que se encontram as grandes bibliotecas, os importantes monges copistas e grandes pensadores da época, que constroem a base do pensamento medieval.
[2] Estas como o próprio nome já diz estão vinculadas a uma diocese ou bispado. São comandadas pelo bispo e assim, como as escolas monásticas, eram considerados grandes centros de ensino. Muitas dessas escolas ligadas a catedrais se transformaram em universidades, como a da catedral de Notre Dame.
[3] São as mais antigas das escolas eclesiásticas, remontando ao século II. A partir daí vão se multiplicando e após o Concilio de Latrão de 1179, se difundem por todos os lugares da Europa, pois este decreta a obrigatoriedade de toda paróquia ter uma escola. Nelas se aprendia as primeiras noções de gramática, aritmética, geometria, música. Visava à aprendizagem da leitura em latim, o ensino dos salmos e noções gerais da religião cristã. Era uma educação voltada para uma formação cristã.
[4] Fundada por Carlos Magno junto a sua corte e no seu próprio palácio, servirá de modelo às outras escolas que irão surgir especialmente na França. Ensinava-se gramática, retórica e dialética (esta última se desenvolvendo mais tarde, na filosofia).
[5] Eram mantidas por senhores feudais nas vilas que pertenciam ao seu feudo para ensinar as crianças do lugarejo. Havia ainda, as Particulares: na qual os habitantes de uma cidade associavam-se para sustentar um professor para ensinar seus filhos. Eram os patrões deste e podiam demiti-lo quando achassem que ele não estava cumprindo seu dever.
[6] As crianças recebiam uma formação relacionada, via de regra, com a profissão paterna. As preocupações educacionais visavam de modo especial na futura atividade profissional do educado. Os pais decidiam o futuro caminho a ser trilhado pelos filhos. Aos filhos mais velhos cabia seguir e, futuramente, suceder ao pai na sua profissão. Assim acontecia com o filho do artesão, do homem da leí, do comerciante, do tabelião, etc.
[7] Abarcava homens e mulheres, no entanto era mais voltada para a educação das moças. Esta visava, em principio, ao matrimônio. No recinto do lar apreendiam o que lhes seria futuramente indispensável para dirigir uma casa. Aprendiam sobre religião, a ler e escrever. As moças destinadas à vida na igreja, educadas em conventos femininos (educação eclesiástica) possuíam uma educação mais ampla no campo literário e filosófico. Elas aprendiam as ler, escrever, a bordar, a cantar, mas também estudavam gramática, grego, teologia, medicina e cirurgia. Além disso, liam histórias, tocavam instrumentos e jogavam xadrez.
[8] PERNAUD, Regine. O Ensino. In Luz sobre a idade média. Sintra: Europa América, 1981. P 100.
[9] PERNAUD, Regine. O Ensino. In Luz sobre a idade média. Sintra: Europa América, 1981. P 105.
 

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