segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Como ocorre ensino/aprendizagem no estudante? (meus artigos).



Para respondermos esta pergunta primeiro, temos que conceituar ensino e aprendizagem, para depois fazermos um juízo de valor.


O que é ensino?


É uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas.
Ele pode ser dividido em ensino infantil, fundamental, médio, ensino superior, ensino de pós-graduação. Etc. Há outros, mas paramos por aqui.
Observamos que neste processo de ensino, surgem outras palavras, educação, escola, e conhecimento. Desta forma os seres humanos passam certos conhecimentos através de um sistema, assistemáticos e sistemáticos. Ai surgem professores, mestres, família, sociedade, etc.


O que é aprendizagem?


Pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber. Quando há uma mudança de postura e de comportamento dizemos que ocorreu a aprendizagem. Isto é falando de uma maneira bem simplista.
Agora que resumimos os conceitos de ensino e aprendizagem, é preciso não separá-los, pois ensino e aprendizagem, são indissociáveis. Um complementa o outro.
Veja no caso de um computador que não tem um BR Office instalado, se vc tenta ler um arquivo de seu pendrive com este programa, não conseguirá. De modo semelhante se o professor não consegue ensinar e o aluno não consegue estudar direito, este processo fica comprometido.
O professor e aluno estão numa relação dialógica onde ambos sofrem mudanças.
Este processo acontece de maneira diferente, pois cada um tem um estilo de estudar.
No Brasil não aprendemos a estudar, só estudamos no dia da prova.
Veja a matemática que é um edifício, você não poderá construir o segundo andar sem antes passar pelo primeiro andar. Mas o que acontece, não construímos nossos andares e temos dificuldades, pois cada etapa da matemática precisa de conhecimentos anteriores. Se não sabemos multiplicar teremos dificuldade para dividir. Desta forma estudamos para a prova, e logo depois esquecemos. O conhecimento não fica em nossa memória de longa prazo. Assim sendo temos que ter estímulos e fazer links. Por ex. meu filho de 8 anos estava com dificuldade em lembrar-se de como se escreve exato. Se é com "x" ou "z". Como ele assistiu o filme do Spide Racer, fiz ele se lembrar do corredor X. Desta forma ele não mais errou esta palavra. Pois a aprendizagem tem que ser significativa. Senão na próxima curva já nos esquecemos. Temos que usar, a música, o jogo, a brincadeira, saber fazer anotações etc. Para provocarmos o ensino/aprendizagem.

O autor: João C. Maria aluno de pedagogia Unopar Virtual Campinas 2.

Fonte(s):

http://educacaodialogica.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizage...


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Por que estou estacionado?



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Filósofo Paulo Ghiraldelli Jr explica Paulo Freire e se coloca contra a falsificação imposta pela revista Veja


Paulo Freire
Enviado por pgjr23


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Curso de Extensão. Unopar Virtual.



Fontes: http://www.unoparvirtual.com.br/
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domingo, 28 de setembro de 2008

Yeha-Noha Native American chant.

De: ryouandiris


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Cursos de Extensão. Unopar .

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Inscrições e boletos:
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Fonte: http://www.unoparvirtual.com.br/

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Sites para downloads de livros de Teoria Literária

Sites para downloads de livros de Teoria Literária.

http://eduquenet.net/literatura.htm
http://www.ruycamara.com.br/noticiasmidia/1/41.htm
http://www.ebookcult.com.br/acervo/livro.php?L=641&cat=LIT000000
http://cultvox.uol.com.br/ListaLivros.asp?IDCategoria=64&Tipo=Categoria
http://pasta.ebah.com.br/download/comunicado-curso-de-extensao-pdf-5381
http://www.miniweb.com.br/Literatura/Artigos/SITES%20LITER%C3%81RIOS.htm

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Fracasso Escolar.: Mito e Realidade.


Anna Maria Bianchini Baeta*

Falar sobre o fracasso escolar hoje em dia, para profissionais da educação, não é tarefa fácil, pois, dependendo do público, é assunto que pode ser bastante familiar, correndo-se o risco de ser repetitivo ou causar impacto, seja pelo nível de desconhecimento das causas até hoje identificadas, seja pelas resistências que podem provocar. Afinal, há pelo menos seis décadas, as altas taxas de reprovação e evasão são denunciadas e, no entanto, este quadro muito lentamente consegue ser alterado, e assim mesmo apenas em alguns locais. Por outro lado, de alguma forma estamos envolvidos com este problema, quer como professores, supervisores e/ou pesquisadores, quer cano cidadãos.
Se o fracasso escolar se mantém por tanto tempo, é preciso contextualizá-lo e historicizá-lo para tirar-lhe o caráter de fenômeno natural que, por ser esperado, já que é natural, não é problematizado nem questionado.
A primeira observação que devemos fazer é que, enquanto fenômeno, é histórico, ou seja, nem sempre existiu e se isto não ocorria deve-se ao fato de que a maioria da população brasileira não tinha acesso à escola, exatamente os membros das classes trabalhadoras, tanto urbanas, quanto rurais.
Saber quem "fracassa" já é um avanço, pois começamos a deixar de fazer uma análise abstrata para identificar concretamente quando, corre e em que circunstâncias a escola apresenta um rendimento diferenciado.
Mas esta longa permanência do quadro de fracasso aponta para a necessidade de continuarmos aprofundando a análise da questão na perspectiva de superá-lo.
Julgo o tema - Fracasso Escolar. mito e realidade -. bastante oportuno, pois quanto mais se ampliar o conhecimento sobre uma dada realidade, melhores serão as condições para encontrar formas de superar uma dada situação que julgamos ser profundamente injusta e inaceitável.
A primeira constatação a que gostaria de me referir é que de fato, hoje em dia, coexistem, tanto nos meios educacionais cano na população em geral, explicações mais consistentes - fruto de pesquisas, reflexões sistemáticas - ao lado de mitos, álibis, que em nada ajudam a resolver o desafio tão persistente.
Sem me estender muito, é preciso lembrar que o conceito de mito é tomado não necessariamente no sentido de uma narrativa correspondente a um período antigo e fabuloso, mas como uma construção que permite exprimir intuições de uma maneira imaginada num quadro aparentemente coerente, quando não se possui uma forma de apreender as realidades pressentidas por uma elaboração racional. (CHOMBART DE LAUWE, 1964).
Quando não se dispõe de informações e análises fundamentadas, é freqüente surgirem elaborações intelectuais, procurando dar conta de explicar ou justificar fenômenos ainda não interpretados de forma mais consistente, rigorosa, mais científica.
Assim, os mitos são representações, conjunto de imagens, de símbolos com forte colocação afetiva que respondem provisoriamente ã necessidade de melhor conhecer a realidade, dar explicações do mundo real, de suas contradições, de encontrar os pontos de apoio para conduzir ações. Vale lembrar que nortear-se por mitos e álibis também tranqüiliza e nos exime de maiores envolvimentos e responsabilidades.
Antes de analisarmos alguns mitos bastante freqüentes no âmbito da educação, faz-se necessário lembrar que, por outro lado, a realidade na sua complexidade não é alcançada, compreendida de forma completa e absoluta. Aceito o pressuposto epistemológico de que o conhecimento é sempre resultado de uma relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, não sendo, portanto, nem uma cópia do real nem resultado de uma atividade subjetiva autônoma Como fica então a questão do conhecimento da realidade? O conhecimento que deve nortear as ações de forma a superar os desafios?
Parto do princípio de que o conhecimento mais elaborado, mais sistematizado, mais científico, só se dá por aproximações sucessivas, por construções cognitivas, neutras, através de um processo infinito, acumulando verdades parciais que a Humanidade estabelece nas diversas fases de seu desenvolvimento histórico - alargando, limitando, superando estas verdades parciais: o conhecimento baseia-se sempre nelas e toma-as como ponto de partida para um novo
desenvolvimento (SCHAFF, 1986, p. 97).
Vejamos, em seguida, como o conhecimento científico procurou explicar a questão do fracasso escolar.
VIAL, fazendo um retrospecto das argumentações adotadas para explicar o insucesso na escola, afirma que a atitude moralista, que atribuía a culpa simplesmente ã própria criança, teve que ser ultrapassada quando os conhecimentos científicos mostraram que fatores diversos podiam estar atuando de forma a condicionar a dificuldade da criança na escola.
Num primeiro momento, por influência do pensamento psiquiátrico, a ênfase recaiu sobre os aspectos patológicos de diferentes níveis, presos a características individuais. Segundo a autora, "Os primeiros trabalhos, dominados por teorias organicistas, centravam suas explicações nas noções de congenitabilidade e de hereditariedade, atribuindo todas as perturbações, que não fossem causadas por lesão nervosa, a disfunções neurológicas ou. a retardos de maturação imputadas a um equipamento genético defeituoso" (VIAL, 1979, p. 14).
Mais recentemente, explicações psicogenéticas mostram que a questão da dificuldade de aprendizagem é bem mais complexa na medida em que resulta de situações vivenciadas pela criança ao longo de seus contatos interpessoais em contextos sócio-culturais.
A fase da explicação única, por determinismo orgânico, estava teoricamente ultrapassada.
Por outro lado, inúmeras pesquisas vieram alargar a compreensão do fenômeno ã medida que contribuições na área da Sociologia da Lingüística, da Antropologia etc. chamaram a atenção para as variáveis externas ã escola, que exercem influência sobre as condições de desenvolvimento e aprendizagem das crianças e adolescentes.
A situação sócio-econômica e cultural de origem da criança interatuando com suas condições internas iniciais (dotação genética), ao longo da infância, determina a existência de uma população escolar diferenciada no que se refere às possibilidades de superar ou não as primeiras etapas da escolarização, tal como esta é proposta pelo modelo de escola existente.
As condições de educabilidade da criança decorrem, portanto, não só das características de seu processo de desenvolvimento, como também das características das práticas pedagógicas que lhe são oferecidas. De fato, em pesquisa realizada em 1981 sobre O Estudo do Conhecimento Sobre
Evasão e Repetência no Ensino de 1 ° Grau no Brasil (1971 - 1981), coordenada pela Professora Zaia Brandão, da qual participei, pudemos constatar que vários estudos põem por terra as hipóteses de que as deficiências de ordem biológica, física, ou de "carências" culturais, nutricionais, explicam isoladamente as altas taxas de evasão e repetência.
Em artigo publicado sobre os resultados da pesquisa, afirmamos que "Os fatores escolares - quer na perspectiva da prática pedagógica, quer na de fatores institucionais - são apontados como tendo um papel considerável na 'produção do fracasso'. Aliás, a produção do fracasso a partir da escola parece ser uma das preocupações dominantes da abordagem das pesquisas que analisam a educação de um prisma contextuai. Esta preocupação aparece desde o fatalismo dos que analisam a escola inspirados na 'Reprodução', até a perspectiva que objetiva o conhecimento da
especificidade escolar. Estes últimos, sem descuidar dos aspectos sócio-culturais, vêm procurando identificar as formas como a escola, ela mesma, interfere na geração do fracasso escolar das camadas mais pobres" (BAETA et alii, 1982, p. 4).
Com o movimento de democratização da sociedade brasileira, o pensamento e a prática pedagógicos buscam reverter este quadro através, não só, do questionamento do que ocorre no interior da escola, mas, principalmente, propondo novas estratégias de ação.
Mas, se por um lado começamos a constatar avanços em propostas de alfabetização, ensino de Matemática, História, Geografia, Ciências, bem como medidas de Política Educacional - corno Ciclo Básico, ampliação da jornada escolar-, verificamos também, ainda, resistências, apatia ou mesmo inúmeras dificuldades de se colocarem em prática propostas aceitas como válidas. Quantas vezes verificamos que professores regentes concordam que determinada forma de encaminhar o processo de alfabetização é mais criativa, mais coerente, com um objetivo de levar os alunos a um domínio mais autônomo da leitura e da escrita, mas se sentem inseguros e se apegam a uma cartilha conhecida para se apoiarem em sua ação docente?
Se a insegurança aponta para a necessidade de se rever as formas em que os cursos de reciclagem, o treinamento em serviço devam ser efetivados; a apatia, a resistência nos levam à necessidade de levantar algumas hipóteses sobre suas causas e, abertamente, de forma franca, discuti-Ias com os professores regentes.
Estou convencida de que um dos mitos que hoje mais arraigadamente perpassa as representações dos professores no que se refere ao fracasso escolar é o da criança carente que não aprende. Tudo se explica e se justifica a partir de uma elaboração social e historicamente construída de forma acrítica, na medida em que justapõe conceitos, noções, tanto "científicas" como do senso comum, informadas, apoiadas por ideologias próprias de uma sociedade profundamente desigual, mas mascarada por uma visão paternalista e assistencialista de conceber e atuar junto a segmentos mais desprivilegiados, que no contexto brasileiro se constituem na maior parte da sociedade. Para nos desvencilharmos do mito da criança carente que não aprende e atuarmos em bases mais realistas, faz-se necessário problematizar e questionar o que entendemos por carência e quais as suas implicações na produção e superação do fracasso escolar. Não há como negar que as condições materiais, concretas, de vida da maioria das crianças que freqüentam a Escola Pública são de fato extremamente precárias, condicionando, freqüentemente, um quadro de alimentação deficiente, falta de atenção, de carinho e de estímulos em casa, de informações, contatos com a língua escrita, além da necessidade de ajudar, seja trabalhando seja tomando conta dos irmãos. Sabe-se também que não contam com auxílio e até mesmo espaço apropriado para estudar. Conhecer esta realidade deve ser ponto de partida para adequar a prática pedagógica às crianças que nela estão inseridas, e não como vem sendo feito, usar este conhecimento como álibi para eximir a escola de seu papel na produção do fracasso escolar. Se no presente desmitificamos a escola como único e principal fator da mudança social, nem por isso deixamos de atribuir-lhe um papel específico, importante na socialização do saber e na formação de atitudes compatíveis com a formação de uma sociedade em que todos os cidadãos tenham a mesma categoria, exercendo-a de forma crítica e participativa. Mas para desmitificar é preciso ter consciência de que os mitos e álibis na realidade
exercem um papel de mascaramento, pois são contaminados ideologicamente.
A esse respeito LAPASSADE e LOURAU lembram que a ideologia contém três imagens da classe dominante: "- uma imagem de si mesma por si mesma que a enaltece (por exemplo: a burguesia sustentando a tocha da 'razão' humana, única capaz de boa organização); - uma imagem de si mesma para os outros, que a engrandece (a burguesia empregando seu dinheiro para o bem geral); - uma imagem dos outros para ela mesma, depreciando-os (o bom e o mau trabalhador, o
líder, o semeador de rebelião)" (LAPASSADE, 1972, p. 80).
Até que ponto nós, educadores, não incorporamos estas três imagens na nossa relação com os alunos da Escola Pública e pautamos nossas ações por elas?
Será que não nos vemos de forma enaltecida enquanto detentores do saber elaborado?
Será que não nos engrandecemos na medida em que nos dispomos a transmitir esse
saber, depreciando os alunos e suas famílias por não aproveitarem esse nosso esforço?
Não será esta uma das formas de explicar o fracasso escolar quando este é atribuído ao mito da carência dos alunos?
Vale lembrar também que, dependendo da posição que ocupamos no sistema de ensino ou fora dele, podemos explicar o fracasso escolar também pelas carências dos professores, malpreparados, desmotivados, sem procurar conhecer mais profundamente as raízes históricas, estruturais e conjunturais. dessas interpretações para, a partir delas, atuarmos.
Não estará esta carência econômica e socialmente construída e utilizada de forma paternalista e assistencialista, impedindo um compromisso efetivo com as classes trabalhadoras?
É suficiente termos "pena" da criança carente que fracassa na escola? Ou se trata de transformar esta piedade em um sentimento de profunda solidariedade que implica ver esta criança ou adolescente como tendo alcançado um determinado estágio de desenvolvimento cognitivo, lingüístico, cultural, afetivo e psicomotor, com direito inalienável de alcançar novos patamares de desenvolvimento? Não podemos negar os resultados das pesquisas quantitativas que apontaram as correlações positivas entre nível sócio-econômico e desempenho escolar, e nem as pesquisas qualitativas sobre as práticas escolares que denunciavam uma pedagogia equivocada, seletiva e/ou discriminatória. Mas hoje temos consciência, porque inúmeras experiências apontam neste sentido, que os alunos "carentes", tanto crianças como adultos, são capazes de aprender.
Foi o inconformismo com as reprovações, a confiança na capacidade de aprender dos alunos, a busca de novas práticas na relação professor-aluno e, principalmente, o fato de tomarem como ponto de partida as experiências, habilidades e conhecimentos que os alunos já desenvolveram em seu ambiente familiar e comunitário, que vários educadores, professores, norteados por uma postura político-pedagógica, crítica mas construtiva, alcançaram resultados positivos.
Não podemos, no entanto, transformar esta afirmação -toda criança tem capacidade de aprender - em algo vazio de conteúdo prático, correndo o risco de criarmos um novo mito que se mostrará frustrado e frustrante. Dentre as contribuições que já dispomos para adequar o ensino às características dos alunos, julgo oportuno lembrar o conceito de erro construtivo, ou seja, aquele que nos indica o estágio em que o aluno se encontra, aquele que serve de diagnóstico para os professores no sentido de adequar e/ou redimensionar o processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, a avaliação deverá sofrer profunda revisão nos seus pressupostos e na sua prática, superando sua função alienadora para o professor e para o aluno, pois ambos poderão detectar o que já foi assimilado e o que falta alcançar. Ao revelar progressos, o erro construtivo deixará também de exercer um papel de desqualificador dos alunos na medida em que ultrapassa uma concepção de ignorância inata e insuperável por parte daqueles que estão em processo de aprendizagem. Se este não está alcançando os objetivos pretendidos, faz-se necessário avaliar todo o processo, todos os elementos envolvidos, não caindo no extremo oposto de deixar errar sem corrigir.
A outra contribuição importante e pertinente refere-se ao conceito de desenvolvimento potencial ou proximal de VYGOTSKY, qual seja, aquela faixa de desenvolvimento na qual os alunos com a ajuda do professor ou dos colegas são capazes de realizar as tarefas que sozinhos ainda não conseguem. Mas para que estes conceitos, erro construtivo e área de desenvolvimento proximal, não virem modismos e efetivamente ajudem a superar o quadro de fracasso escolar, há muito
que pesquisar e trocar experiências, aprofundar teoria e prática. É importante enfatizar que o que estou propondo para a práxis do professor cabe para nossa práxis junto a eles, revendo nossas práticas equivocadas, nossos erros construtivos e nossa faixa de desenvolvimento potencial, pois só com o trabalho coletivo, solidário e compromissado, transformaremos o atual quadro educacional em nosso país. Concluindo, reitero que a superação dos mitos e um conhecimento mais consistente da realidade sobre o fracasso escolar deve, necessariamente, ser resultado de um trabalho, de um esforço interdisciplinar que aproxime cada vez mais o mundo acadêmico e as Redes de Ensino na perspectiva de um duplo enriquecimento. Só assim poderemos contribuir para que a escola exerça seu papel de transmissora de conhecimento, sem esquecer que deve atuar com sujeitos do conhecimento coerente com o objetivo de desenvolver cidadãos críticos, capazes de construir uma sociedade democrática.
BIBLIOGRAFIA
BAETA, Anna Maria B. et alii. 0 fracasso escolar: o estado do conhecimento sobre evasão e
repetência no ensino de 1° grau no Brasil (1971-1981). In Em Aberto. Brasília, 1(6): 1-6,
maio, 1982.
BARRETO, Elba S. de S. & ALVES, M. Leila. Buscando a superação do fracasso escolar na
rede estadual paulista. In Em Aberto. Brasília, 1(33): 11-16, jan./mar. 1987.
BRANDÃO, Zaia et alii. Evasão e repetência no 1 ° grau no Brasil - A escola em questão.
Rio de Janeiro, Achiamé, 1983.
CARRAHER, Terezinha Nunes et alii. Na vida, dez: na escola, zero: os contextos culturais
de aprendizagem da matemática. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, (42): 79-86, ago. 1982.
22
CHOMBART DE LAUWE, P.-H. Aspirations, images guides e transformations sociales. In
Revue Française de Sociologie. V, 180-92, 1964.
CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 1977.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas,
1985.
FLETCHER, P.R. & COSTA RIBEIRO, S. O ensino de primeiro grau no Brasil hoje. Em
Aberto. Brasília, 1 (33): 1-10, jan./mar. 1987.
LAPASSADE, G. & LOURAU, R. Chaves da sociologia. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1972.
MELLO, Guiomar Namo de. Magistério de 1 ° grau; da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo, Cortez / Autores Associados, 1982.
PATTO, Maria Helena S. (org.). Introdução à psicologia escolar. São Paulo, Queiroz, 1981.
SCHAFF, Adam. História e verdade. São Paulo, Martins Fontes, 1986. SEE/RJ.
Documento de trabalho: a proposta pedagógica. mar./88.
VIAL, Monique. Um desafio à democratização: o fracasso escolar. In: BRANDÃO, Zaia
(org.). Democratização do ensino: meta ou mito? Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1987. . A formação
social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1988.

* Mestra em Educação e Professora do IESAE/FGV-RJ.
Fonte: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_06_p017-023_c.pdf

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sábado, 27 de setembro de 2008

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo). Palavra do dia


Palavra do dia:

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo)

Durante a semana, a indefinição quanto à aprovação pelo congresso norte-americano de um pacote de medidas que ajudariam a combater a crise financeira gerou um grande nervosismo no mercado.

A palavra “nervosismo” formou-se a partir de “nervoso”, que tem sua origem do latim ‘nervosus, a, um”. O termo designa um estado de grande ansiedade, excitação, expectativa por algo que supostamente está para acontecer.

>> Definição do dicionário “Aulete Digital”.

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo)

Substantivo masculino.

1 Emotividade descontrolada; descontrole temporário ou permanente dos nervos: Sentia um nervosismo que quase o levava à loucura.

2 Estado de excitação nervosa, de ansiedade, que se nota nos indivíduos ansiosos.

[Formação: nervoso + -ismo. Sin. ger.: nervosia.]

[Formação: Do latim 'nervosus,a,um'. Idéia de "nervoso": neur(o) -, nevr(o) -, - neuria e neuro.]
_____

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Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para palavradodia@auletedigital.com.br com a palavra "Sugestão" no campo "Assunto".
_____

A Palavra do Dia é um serviço oferecido gratuitamente aos usuários cadastrados do Aulete Digital.

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Atividades matemáticas para os anos iniciais.

Atividades medidas de comprimento, multiplicação e fração




Se você deseja ter estas atividades, e imprimir, entre aqui e baixe os arquivos e imprima. Bom sábado. E produza também conhecimento e divulgue. Você também pode clicar diretamente na ilustração.
Fonte: http://www.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=2&searchName=cruzadinha&searchmode=2&searchName=cruzadinha&searchDescription=&searchExtention=&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=20

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tecnologia novidades.


Este sim é um microcomputador

Por Renato Rodrigues | 25 de setembro de 2008

Não é com este micro que você vai jogar Crysis nem tratar imagens com o Photoshop, claro. Mas o menor micro do mundo, o fit-PC (100 x 110 x 30mm, sim!) pode ser muito útil em lojas, pequenas empresas e mesmo em salas de aula - ou seja, em locais onde desempenho não seja essencial e as pessoas só precisem navegar na web, usar o processador de textos e ler o e-mail. Feito de material resistente a choques e poeira, o micrinho pesa 380g consome apenas 6W por hora. A configuração é completa, dentro do possível, claro. Ele tem processador AMD Geode de 500MHz, 52MB de memória RAM (soldada na placa), disco rígido de 60GB, porta de rede Ethernet (cabo) e até Wi-Fi (802.11g). Além disso, possui três entradas USB.

O fit-PC pode vir de fábrica com Linux (versão Ubuntu 8.04) ou, por incrível que pareça, com Windows XP Home SP3 (interessante seria ver o desempenho). Os preços variam de US$ 220 (sem disco rígido) a US$ 335 (com XP instalado). A isso, some-se US$ 65 de frete por unidade para o Brasil.

Projeção na palma da mão

Por Renato Rodrigues | 23 de setembro de 2008

A 3M adiantou-se à concorrência e foi a primeira a lançar, muito mais que um projetor portátil, um projetor de mão. O MPro110 (US$ 359) tem lançamento prometido para o final do mês. O dispositivo, do tamanho da palma da mão, possui uma lâmpada LED (sem ventilador) e é capaz de projetar uma imagem com resolução VGA (640 x 480 pixels) com até 50″ de tamanho. O projetorzinho tem entrada VGA (para micros) e videocomposto.

O foco é feito com uma roda giratória, tipo iPod. Segundo a revista Popular Science, que já manuseou o produto, ele projeta imagens visíveis mesmo sob luz fluorescente de escritório - mas elas são um pouco esmaecidas. Em algumas cenas de filmes e fotos, ele foi mal. De toda forma, a publicação considerou que o MPro tem tudo para se tornar uma opção baratíssima de projetor doméstico. O mais provável é que o lançamento seja apenas o pontapé inicial de uma nova geração de projetores realmente portáteis - ou, melhor, que no futuro essa tecnologia possa ser embutida em celulares.

O relógio para o mundo Wi-Fi

Por Renato Rodrigues | 22 de setembro de 2008

Viajantes e trabalhadores móveis em geral, eis o relógio para vocês: o Wi-Fi watch. O funcionamento do gadget, que resiste à água e à profundidade é bem simples. Além das horas, ele mostra as redes wireless (abertas e fechadas) disponíveis em um raio de até 100m - tudo ao toque de um botão. Outros recursos incluem cronômetro com marcação de voltas, calendário, contagem regressiva, alarme e toque de hora. Ah, e serve para consultar as horas também!

O relógio para o mundo sem fio custa 20 libras, neste site

Fonte: http://blog.hsw.uol.com.br/gadgets/

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A responsabilidade dos pais .


A responsabilidade dos pais
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Ao se sentirem responsáveis em sua sagrada missão e se compenetrarem de que, ao dar vida a um ser, ofereceram a uma alma a oportunidade de evoluir, os pais se esforçam em criar para os filhos o ambiente sadio e cheio de pureza que flui de suas mentes limpas, enriquecendo-o com belas imagens, com manifestações positivas, um lugar onde esses filhos possam respirar o oxigênio espiritual que há de assegurar-lhes a saúde moral.

Da mesma maneira que nenhum pai ou mãe levaria seu filho a respirar os miasmas de um pântano, porque isso implicaria um sério atentado à sua saúde física, tampouco pode oferecer-lhe – se é consciente de sua responsabilidade – o ambiente insalubre de um lar povoado por pensamentos de rixas e rancores, de mentiras e egoísmos, de cenas pouco edificantes. Nem tampouco o veneno da leitura sem prévia seleção, ou filmes e programas dos quais o filho recolha o vírus de uma imperfeição moral ou o germe de uma modalidade negativa que, na forma de pensamentos impuros, infeccionaria sua mente ainda indefesa.

Embora os pais já tenham compreendido quão necessário é, para evitar o desenvolvimento de doenças, cumprir com os preceitos de higiene que a saúde dos filhos requer, devem da mesma forma compenetrar-se da necessidade de zelar por sua higiene mental, para que eles não corram o risco de recolher os germes de outras doenças mais terríveis. Elas atacarão o organismo psicológico e irão devastando a pureza e a bondade dos filhos, perturbando sua incipiente razão e obscurecendo a consciência do bem e do mal que começa a manifestar-se.

Quando, na vida dos relacionamentos que o ser humano tem de viver, o filho precise freqüentar outros ambientes além do familiar, um novo dever se apresenta para aumentar a responsabilidade dos pais.

Se todos pensassem intensamente nesse aspecto da responsabilidade coletiva, zelariam ainda mais pela pureza, cultura e elevação de todos os ambientes criados pelos homens, já que todos podem ser chamados de pais se estão alentados por um sentimento paternal! Dessa maneira, jamais a criança, ao sair de casa, encontraria um ambiente prejudicial à sua saúde moral. A fábrica e o escritório, a escola e a universidade, a rua e o local de lazer, o livro e a imprensa, teriam então a atmosfera oxigenada e pura dos lugares ensolarados, porque todos os pais que formam esses ambientes levariam para ali a responsabilidade que tão intensamente sentiram na vida do lar.

Os pais que tanto cuidam da palavra que dirigem ao menor ou que ele possa ouvir, que selecionam com atenção as imagens que se gravam em sua delicada retina mental, procurando que ele recolha as mais belas, mais elevadas e mais puras, ao sentirem esse mesmo cuidado estender-se a todos os filhos de Deus, irmãos na grande família humana, estarão velando pela pureza e elevação do ambiente social, prolongamento do ambiente do lar.

Artigo publicado no periódico El Heraldo Raumsólico

Fonte: Fundação Logosofica. http://www.logosofia.org.br/artigos/default.aspx

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A responsabilidade dos pais .


A responsabilidade dos pais
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Ao se sentirem responsáveis em sua sagrada missão e se compenetrarem de que, ao dar vida a um ser, ofereceram a uma alma a oportunidade de evoluir, os pais se esforçam em criar para os filhos o ambiente sadio e cheio de pureza que flui de suas mentes limpas, enriquecendo-o com belas imagens, com manifestações positivas, um lugar onde esses filhos possam respirar o oxigênio espiritual que há de assegurar-lhes a saúde moral.

Da mesma maneira que nenhum pai ou mãe levaria seu filho a respirar os miasmas de um pântano, porque isso implicaria um sério atentado à sua saúde física, tampouco pode oferecer-lhe – se é consciente de sua responsabilidade – o ambiente insalubre de um lar povoado por pensamentos de rixas e rancores, de mentiras e egoísmos, de cenas pouco edificantes. Nem tampouco o veneno da leitura sem prévia seleção, ou filmes e programas dos quais o filho recolha o vírus de uma imperfeição moral ou o germe de uma modalidade negativa que, na forma de pensamentos impuros, infeccionaria sua mente ainda indefesa.

Embora os pais já tenham compreendido quão necessário é, para evitar o desenvolvimento de doenças, cumprir com os preceitos de higiene que a saúde dos filhos requer, devem da mesma forma compenetrar-se da necessidade de zelar por sua higiene mental, para que eles não corram o risco de recolher os germes de outras doenças mais terríveis. Elas atacarão o organismo psicológico e irão devastando a pureza e a bondade dos filhos, perturbando sua incipiente razão e obscurecendo a consciência do bem e do mal que começa a manifestar-se.

Quando, na vida dos relacionamentos que o ser humano tem de viver, o filho precise freqüentar outros ambientes além do familiar, um novo dever se apresenta para aumentar a responsabilidade dos pais.

Se todos pensassem intensamente nesse aspecto da responsabilidade coletiva, zelariam ainda mais pela pureza, cultura e elevação de todos os ambientes criados pelos homens, já que todos podem ser chamados de pais se estão alentados por um sentimento paternal! Dessa maneira, jamais a criança, ao sair de casa, encontraria um ambiente prejudicial à sua saúde moral. A fábrica e o escritório, a escola e a universidade, a rua e o local de lazer, o livro e a imprensa, teriam então a atmosfera oxigenada e pura dos lugares ensolarados, porque todos os pais que formam esses ambientes levariam para ali a responsabilidade que tão intensamente sentiram na vida do lar.

Os pais que tanto cuidam da palavra que dirigem ao menor ou que ele possa ouvir, que selecionam com atenção as imagens que se gravam em sua delicada retina mental, procurando que ele recolha as mais belas, mais elevadas e mais puras, ao sentirem esse mesmo cuidado estender-se a todos os filhos de Deus, irmãos na grande família humana, estarão velando pela pureza e elevação do ambiente social, prolongamento do ambiente do lar.

Artigo publicado no periódico El Heraldo Raumsólico

Fonte: Fundação Logosofica. http://www.logosofia.org.br/artigos/default.aspx

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Nota rasgada não é dinheiro perdido.


Quem nunca se deparou com uma nota rasgada na carteira ou então uma moeda já meio torta? O problema é quando você só percebe que seu dinheiro ''tem algum problema'' quando está olhando para o comerciante, que aguarda ansioso o recebimento dos valores em troca da mercadoria vendida.

O que fazer nesses casos? Se você continua frente-a-frente com o caixa e não tem outro meio de pagar pelo produto, o melhor é tentar um acordo ou utilizar cartão, cheque ou o que tiver em mãos? Segundo informações do Banco Central (BC), prestadores de serviços, transporte público, empresas, comércios, lojas ou qualquer outro estabelecimento não são obrigados a receber dinheiro danificado.

''A Lei 8.697/93 diz que ninguém precisa aceitar uma nota descaracterizada: com símbolos, desenhos, rasuras'', afirmou Cláudio Lagoeiro, chefe adjunto do departamento de meio de circulação do BC. No entanto, esclareceu Lagoeiro, as cédulas rasgadas podem ser trocadas nos bancos ou diretamente no BC. ''Nenhum comerciante precisa deixar de vender um produto porque o cliente está com uma nota rasurada'', adiantou o representante do BC.

O interessante, porém, é que o comerciante não devolva essa cédula para circulação, fazendo uma troca no banco no qual é cliente. Por sua vez, o consumidor deve ficar atento e evitar as notas danificadas. ''Qualquer banco pode fazer a troca, mas é melhor que a pessoa procure o banco onde tem conta'', comentou. Se o usuário não for cliente bancário, a orientação é para procurar uma agência do Banco do Brasil. ''Se o problema não for resolvido, o BB pode encaminhar a cédula para que o BC faça uma análise'', disse Lagoeiro.

O representante do BC alerta que só poderão ser trocadas as notas rasuradas que tenham um fragmento ou um conjunto de fragmentos com mais da metade do tamanho original. ''Tem que ter um valor, uma parte considerável da cédula'', comentou.

No caso de moedas, os direitos e restrições são bem semelhantes aos das cédulas. Aquelas que estiverem tortas, perfuradas, desfiguradas ou com outros danos, mas que estejam inteiras e não apresentem dúvidas quanto ao valor podem ser trocadas em bancos.

Conforme Lagoeiro, o número de cédulas retiradas do mercado anualmente, por estarem descaracterizadas, é bastante alto, mas o BC não tem um levantamento. Ele comentou apenas que perto de 1 milhão de cédulas são recolocadas todo ano em circulação por que algumas notas ficaram velhas ou tiveram a vida útil encurtada pelo mal uso.
Fontes: http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--496-20070119
http://www.bcb.gov.br/htms/Mecir/inadequadas/c2.asp?idpai=cedinadeq

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NAVEGADOR (na.ve.ga.dor). Palavra do dia.


Palavra do dia:

NAVEGADOR (na.ve.ga.dor)

No início do mês de setembro, a empresa Google, uma das maiores do ramo da internet, lançou de maneira surpreendente o seu navegador, batizado de “Chrome” (baixar). Em apenas um dia, o produto ultrapassou a marca de dois milhões de ‘downloads’.

A palavra “navegador”, derivada do latim “’navigator, oris’, ganhou um novo significado com o avanço da tecnologia. Hoje, ela pode designar tanto uma pessoa que navega, um navegante, quanto o programa para computadores que permite ter acesso a páginas da internet.

>> Definição do dicionário “Aulete Digital”:

NAVEGADOR (na.ve.ga.dor)

adjetivo.

1 Diz-se de pessoa que navega, que conduz embarcação; NAVEGANTE

2 Que é próprio para navegar

Substantivo masculino.

3 Pessoa que navega; NAVEGANTE: "Sou neto de navegadores (...)." (Antônio Nobre, Só.)

4 Aer. Mar. Técnico incumbido dos cálculos da navegação, em aeronave, navio ou submarino

5 Inf. Programa que permite, na Internet, ter acesso às páginas de hipertexto e a todos os recursos da rede de computação; BROWSER

[Formação: Do latim ‘navigator, oris’. Idéia de 'navegador', usar suf. -nauta.]
_____

Aulete Digital: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!

http://www.blogger.com/www.auletedigital.com.br

Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para http://br.mc376.mail.yahoo.com/mc/compose?to=palavradodia@auletedigital.com.br com a palavra "Sugestão" no campo "Assunto".
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ANDRAGOGIA : A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS



Andragogia - a Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender
Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba
Nº 6, Ano 4, (Julho de 1999)
ANDRAGOGIA :
A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS
Prof. Roberto de Albuquerque Cavalcanti *


Introdução

Crianças são seres indefesos, dependentes. Precisam ser alimentados, protegidos, vestidos, banhados, auxiliados nos primeiros passos, Durante anos se acostumam a esta dependência, considerando-a como um componente normal do ambiente que as rodeia. Na idade escolar, continuam aceitando esta dependência, a autoridade do professor e a orientação deles como inquestionáveis.

A adolescência vai mudando este status quo. Tudo começa a ser questionado, acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do professor não são mais tão absolutas assim. Alunos querem saber por que devem aprender geografia, história ou ciências.

A idade adulta trás a independência. O indivíduo acumula experiências de vida, aprende com os próprios erros, apercebe-se daquilo que não sabe e o quanto este desconhecimento faz-lhe falta. Escolhe uma namorada ou esposa, escolhe uma profissão e analisa criticamente cada informação que recebe, classificando-a como útil ou inútil.

Esta evolução, tão gritante quando descrita nestes termos, infelizmente é ignorada pelos sistemas tradicionais de ensino. Nossas escolas, nossas universidades tentam ainda ensinar a adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas nos colégios primários ou secundários. A mesma pedagogia é usada em crianças e adultos, embora a própria origem da palavra se refira à educação e ensino das crianças (do grego paidós = criança).


APERCEBENDO-SE DA DIFERENÇA

Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a "American Association for Adult Education" percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e escreveu:

"Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários. ... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido. ... Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem ".Mais adiante oferece soluções quando afirma que "nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz".Lança assim as bases para o aprendizado centrado no estudante, e do aprendizado tipo "aprender fazendo". Infelizmente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo.

A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe a tona as idéias plantadas por Linderman. Publicou várias obras, entre elas "The Adult Learner - A Neglected Species" (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia - A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. Daí em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto.


ANDRAGOGIA - A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR ADULTOS A APRENDER.

Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.

Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.

Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações:

  • Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados.
  • Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro.
  • Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão.
  • Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
  • Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto.
  • Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
  • Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as estratégias para planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos princípios da Andragogia, principalmente o uso da experiências de vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.

    Comparando o aprendizado de crianças (pedagogia) e de adultos (andragogia), se destacam as seguintes diferenças:

    Características da Aprendizagem
    Pedagogia
    Andragogia
    Relação Professor/Aluno Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.
    Razões da Aprendizagem Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um curriculo padronizado) Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
    Experiência do Aluno O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
    Orientação da Aprendizagem Aprendizagem por assunto ou matéria Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução

    Alguns autores já extrapolam estes princípios para a administração de recursos humanos. A capacidade de autogestão do próprio aprendizado, de auto-avaliação, de motivação intrínseca podem ser usados como bases para um programa onde empregados assumam o comando de seu próprio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. Uma gestão baseada em modelos andragógicos poderá substituir o controle burocrático e hierárquico, aumentando o compromentimento, a auto-estima, a responsabilidade e capacidade de grupos de funcionários resolverem seus problemas no trabalho.

    Aliás, os atuais métodos administrativos de controle de qualidade total já prevêem e utilizam estas características dos adultos. No CQT, os funcionários são estimulados a reuniões periódicas onde serão discutidos os problemas nos setores e processos sob sua responsabilidade, buscadas suas causas, pesquisadas as possíveis soluções, que serão implementadas e reavaliadas posteriormente. Está aí implícita a atividade de aprendizagem, onde pessoas vão trocar idéias, buscar em suas experiências e outras fontes a construção de um novo conhecimento e a solução de problemas. O setor empresarial, sem dúvida mais ágil que o de ensino, conseguiu difundir muito mais rapidamente vários dos conceitos da andragogia, mesmo sem este rótulo estabelecido pelo mundo pedagógico.


    OS UNIVERSITÁRIOS

    Os estudantes universitários não são exatamente adultos, mas estão próximos desta fase de suas vidas. O ensino clássico pode resultar, para muitos deles, num retardamento da maturidade, já que exige dos alunos uma total dependência dos professores e curriculos estabelecidos. As iniciativas não encontram apoio, nem são estimuladas. A instituição e o professor decidem o que, quando e como os alunos devem aprender cada assunto ou habilidade. E estudantes deverão se adaptar a estas regras fixas.

    Alguns alunos sem dúvida conseguem manter seus planos e ideais, suas metas e trajetórias, reagindo contra estas imposições e buscando seus próprios caminhos. Geralmente serão penalizados por baixos conceitos e notas, já que não seguem as regras da instituição.

    Os demais se verão forçados a deixar adormecer suas iniciativas, algumas vezes marcando de forma profunda suas personalidades. Muitos permanecerão dependentes, terão dificuldades para se adaptar às condições diferentes encontradas fora das Universidades, terão sua auto-estima ferida pela percepção tardia das deficiências de seus treinamentos e poderão inclusive estar despreparados para buscar a solução para elas.

    Para evitar este lado negativo do ensino universitário, é necessário que sejam introduzidos conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores. Por estar a maioria dos Universitários na fase de transição acima mencionada, não pode haver um abandono definitivo dos métodos clássicos. Eles precisarão ainda de que lhes seja dito o que aprender e lhes seja indicado o melhor caminho a ser seguido. Mas devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver idéias próprias, a desenvolver um método pessoal para estudar, a aprender como utilizar de modo crítico e eficiente os meios de informação disponíveis para seu aprendizado.


    APLICAÇÃO DA TEORIA ANDRAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DE ADULTOS.

    Migrar do ensino clássico para os novos enfoques andragógicos é, no mínimo, trabalhoso (ninguém disse que era fácil..!).O corpo docente envolvido nesta migração precisa ser bem preparado, inclusive através de programas andragógicos (afinal, são adultos em aprendizagem!).Burley (1985) enfatizou o uso de métodos andragógicos para o treinamento de educadores de adultos.

    O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, teve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo espaços em seus cérebros.

    As características de aprendizagem dos adultos devem ser exploradas através de abordagens e métodos apropriados, produzindo uma maior eficiência das atividades educativas.

    Tirando proveito da Experiência Acumulada pelos Alunos.

    Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as criança. Isto significa que, quando formam grupos, estes são mais heterogêneos em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. Por outro lado, uma rica fonte de consulta estará presente no somatório das experiências dos participantes. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos experienciais (que exijam o uso das experiências dos participantes), como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a auto-estima do grupo. Uma certa tendência à acomodação, com fechamento da pente do grupo para novas idéias deverá ser quebrada pelo professor, propondo discussões e problemas que produzam conflitos intelectuais, a serem debatidos com mais ardor.

    Propondo Problemas, Novos Conhecimentos e Situações sincronizadas com a Vida Real.

    Os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. O mesmo é verdade quando novas habilidades, valores e atitudes estiverem conectadas com situações da vida real. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo.

    Justificando a necessidade e utilidade de cada conhecimento

    Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que ser-lhe-á exigido, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.

    Envolvendo Alunos no Planejamento e na Responsabilidade pelo Aprendizado

    Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a acceder ao desejo ou às ordens de outrem. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educaicionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência, a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.

    Estimulando e utilizando a Motivação Interna para o Aprendizado.

    Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspecitivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da auto-estima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes.

    Facilitando o Acesso, os Meios, o Tempo e a Oportunidade

    Algumas limitações são impostas a alguns grupos de adultos, o que impedem que venham a aprender ou aderir a programas de aprendizagem. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns destes fatores limitantes. A disponibilização destes fatores aos estudantes sem dúvida .contribui de modo significativo para o resultado final de todo o processo.

    Outros Aspectos da Aprendizagem de Adultos

    Adultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. Assim, adotarão uma postura reservada nas atividades de grupo até se sentirem seguras de que não serão ridicularizadas. Pessoas tímidas levarão mais tempo para se sentirem à vontade e não gostam de falar em discussões de grupo. Elas podem ser incentivadas a escrever suas opiniões e posteriormente mudarem de grupos, caso se sintam melhor em outras companhias.

    O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discussões em pequenos grupos. Nunca deverão estar dispostas em fileiras.

    Antes de cada aula, o professor deverá escrever uma pergunta provocativa no quadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto antes mesmo do inicio da atividade.

    O professor afeito ao ensino de adultos raramente responderá alguma pergunta. Ele a devolverá à classe, perguntando "Quem pode iniciar uma resposta?" ("Quem sabe a resposta?" e' uma pergunta intimidante e não deverá ser utilizada).

    O Professor nunca deverá dizer que a resposta de um adulto está errada. Cada resposta sempre terá alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. O professor deverá se desculpar pela pergunta pouco clara e refazê-la de modo a aproveitar a parte correta da resposta anterior. Fará então novas perguntas a outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas até obter a informação completa.

    Vimos acima que adultos, após 72 horas, lembram muito mais do que ouviram, viram e fizeram (85%) do que daquilo que simplesmente ouviram (10%). O "Teste de 3 minutos" é um excelente recurso para fixar o conhecimento. Os alunos são slicitados a escrever,no espaço de 3 minutos, o máximo que puderem sobre o assunto que discutido. Isto reforça o aprendizado criando uma percepção visual sobre o assunto.

    Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 07 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. Este período deverá ser usados pelo Professor para estabelecer os objetivos e a relevância do assunto a ser discutido, enfatizar o valor deste conhecimento e dizer o quanto sente-se motivado a discutí-lo. Vencidos os 07 minutos, é tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o método e conseguir de volta a atenção. Estas alternâncias podem tomar até 30% do tempo de uma aula teórica, porém permitem quadruplicar o volume de informações assimiladas pelos estudantes.


    CONCLUSÃO

    Nos Cursos Universitários, geralmente recebemos adolescentes como calouros e liberamos adultos como bacharelandos. Estamos portanto trabalhando no terreno limítrofe entre a pedagogia e andragogia. Não podemos abandonar os métodos clássicos, de curriculos parcialmente estabelecidos e professores que orientem e guiem seus alunos, nem podemos, por outro lado, tolher o amadurecimento de nossos estudantes através da imposição de um curriculo rígido, que não valorize suas iniciativas, suas individualidades, seus ritmos particulares de aprendizado. Precisamos encontrar um meio termo, onde as características positivas da Pedagogia sejam preservadas e as inovações eficientes da Andragogia sejam introduzidas para melhorar o resultado do Processo Educacional.

    Precisamos estimular o autodidatismo, a capacidade de autoavaliação e autocrítica, as habilidades profissionais, a capacidade de trabalhar em equipes. Precisamos enfatizar a responsabilidade pessoal pelo próprio aprendizado e a necessidade e capacitação para a aprendizagem continuada ao longo da vida. Precisamos estimular a responsabilidade social, formando profissionais competentes, com auto-estima, seguros de suas habilidades profissionais e comprometidos com a sociedade à qual deverão servir. Sem dúvida, a Andragogia será uma ótima ferramenta para nos ajudar a atingir estes objetivos.


    Roberto de Albuquerque Cavalcanti é:

    Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFPB, em 1973
    Aprovado pelo ECFMG em 1973.
    Professor Adjunto IV do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
    Vice-Chefe do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
    Membro da Comissão de Reforma Curricular da Coordenação do Curso de Medicina - CCS - UFPB.

    Fonte:http://www.ccs.ufpb.br/depcir/andrag.html

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