Arthur Schopenhauer
Filho de Heinrich Floris
Schopenhauer, comerciante da cidade de Dantzig, na Prússia, o filósofo Arthur
Schopenhauer estava destinado a seguir a profissão de seu pai. Por isso, a
família nunca se preocupou muito com sua educação intelectual e, quando contava
apenas doze anos de idade, em 1800, induziu-o a empreender uma série de viagens
importantes para um futuro comerciante. Schopenhauer percorreu a Alemanha, a
França, a Inglaterra, a Holanda, a Suíça, a Silésia e a Áustria. Mas seu
interesse não foi despertado por aquilo que seu pai mais desejava: o que fez de
mais importante, durante essas viagens, foi redigir uma série de considerações
melancólicas e pessimistas sobre a miséria da condição humana. Em 1805, a
família fixou-se em Hamburgo e o obrigou a cursar uma escola comercial. A morte
do pai (presumivelmente cometeu suicídio) permitiu-lhe, contudo, abandonar para
sempre os estudos comerciais e voltar-se para uma carreira universitária, como
era seu desejo. Assim, Schopenhauer passou a dedicar-se aos estudos
humanísticos, ingressando no Liceu de Weimar em 1807; dois anos depois,
encontrava-se na faculdade de medicina de Göttingen, onde adquiriu vastos
conhecimentos científicos.
Em 1811, na Universidade de
Berlim, assistiu aos cursos dos filósofos Schleiermacher (1768-1834) e Fichte
(1762-1814). Este último seria, mais tarde, acusado por Schopenhauer de ter
deliberadamente caricaturado a filosofia de Kant (1724-1804), tentando “envolver
o povo alemão com a neblina filosófica” (clique aqui e veja as criticas que Schopenhauer fazia na sua época). Em 1813, Schopenhauer doutourou-se pela
Universidade de Berlim com a tese Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio de Razão
Suficiente.
Nessa época, sua mãe, Johanna
Schopenhauer, estabeleceu-se em Weimar, onde começou a obter progressivo sucesso
como novelista e passou a freqüentar os círculos mundanos que Schopenhauer
detestava e se esforçava por ridicularizar ao máximo. As relações entre os dois
deterioraram-se a ponto de Johanna declarar publicamente que a tese de seu filho
não passava de um tratado de farmácia; em contrapartida, Schopenhauer afirmava
ser incerto o futuro de sua mãe como romancista e que ela somente seria lembrada
no futuro pelo fato de ser sua progenitora.
Apesar dessas brigas,
Schopenhauer freqüentou durante algum tempo o salão de sua mãe. Ali torreou-se
amigo de Goethe (1749-1832), que reconhecia seu gênio filosófico e sugeriu-lhe
que trabalhasse numa teoria antinewtoniana da visão. A partir dessa sugestão,
Schopenhauer escreveu Sobre a Visão e as Cores, publicado em 1816.
Um filósofo sem público
Em 1814, Schopenhauer rompeu
definitivamente com a família e quatro anos depois concluiu sua principal obra,
O Mundo como Vontade e Representação. Em 1819, o livro foi
publicado, mas um ano e meio após haviam sido vendidos apenas cerca de 100
exemplares. A crítica também não foi favorável à obra.
Durante os anos de 1818 e
1819, Schopenhauer passou uma temporada na Itália: ao voltar, sua situação
econômica não era das melhores. Solicitou então um posto de monitor na
Universidade de Berlim, valendo-se de seu título de doutor e passando por uma
prova que consistia numa conferência. Admitido em 1820, encarregou-se de um
curso intitulado A Filosofia Inteira, ou O Ensino do Mundo e do Espírito Humano.
O título do curso devia-se, provavelmente, a Hegel (1770-1831), que na época era
um dos mais reputados professores da Universidade de Berlim. Tentando competir
com Hegel, Schopenhauer escolheu o mesmo horário utilizado pelo rival, mas a
tentativa redundou em fracasso completo: apenas quatro ouvintes assistiam a suas
aulas. Ao fim de um semestre, renunciou à universidade.
Em 1821, envolveu-se em um
acidente que teve desagradáveis conseqüências econômicas e, sobretudo, viria
causar-lhe periódica crise de depressão psicológica. Nessa época, o filósofo
residia numa pensão, cujos principais locatários, em sua grande maioria, eram
senhoritas de idade avançada. Essas pensionistas tinham o desagradável hábito de
espionar a chegada de supostas amantes, recebidas por Schopenhauer em seus
aposentos. Certa noite, quando uma costureira chamada Caroline-Louise Marquet
dedicava-se a esse mister, Schopenhauer, perdendo a paciência, atirou-a escada
abaixo. Como resultado, foi processado e acabou sendo condenado a pagar
trezentos thalers de despesas médicas. Além disso, ficava obrigado a pagar
sessenta thalers anuais, até a morte de Caroline, que somente veio a falecer
vinte anos depois. Durante todo esse tempo, Schopenhauer entrava em depressão
nervosa, uma vez por ano, todas as vezes que era obrigado a pagar a pensão. Sua
revolta dizia respeito menos à quantia desembolsada do que àquilo que sentia
como injustiça cometida pelas autoridades.
Entre 1826 e 1833,
Schopenhauer empreendeu freqüentes viagens, adoeceu por diversas vezes e tentou
uma segunda experiência como professor da Universidade de Berlim. Foi mais uma
tentativa fracassada, somente contrabalançada pela crítica elogiosa a seu
O Mundo como Vontade e Representação, publicada no periódico
Kleine Bücherschau.
Solidão e Glória
Em 1833, depois de muitas
hesitações, o filósofo resolveu fixar-se em Frankfurt-sobre-o-Meno, onde
permaneceria até sua morte em 1860. Durante os vinte e sete anos que passou em
Frankfurt, levou uma vida solitária, acompanhado por seu cão. Sua predileção por
animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães,
contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela
máscara do pensamento.
Dedicado exclusivamente à
reflexão filosófica, Schopenhauer trabalhou intensamente em Frankfurt, redigindo
e publicando diversos livros. Em 1836, veio a lume o ensaio Sobre a Vontade na
Natureza, que deveria completar o segundo livro de O Mundo como Vontade e
Representação. Na mesma época, redigiu também dois ensaios sobre moral.
O primeiro, escrito para concorrer a um concurso da Academia de Ciências de
Drontheim (Noruega), intitula-se Sobre a Liberdade da Vontade. O
segundo, O Fundamento da Moral, concorreu ao concurso da Academia
de Copenhague e continha verdadeiros insultos a Hegel e a Fichte, que provocaram
escândalo; embora fosse o único concorrente, o livro não foi premiado.
Posteriormente, os dois ensaios seriam reunidos sob o título de Os Dois
Problemas Fundamentais da Ética e publicados em 1841. Três anos depois,
surgiu a segunda edição de O Mundo como Vontade e Representação,
enriquecida com alguns suplementos. Apesar disso, não teve sucesso.
O mesmo não ocorreu com a
última obra escrita e publicada por Schopenhauer. Intitulava-se Parerga e
Paralipomena e continha pequenos ensaios sobre os mais diversos temas:
política, moral, literatura, filosofia, estilo e metafísica, entre outros. A
obra alcançou inesperado sucesso, logo depois de ser publicada em 1851. A partir
daí, a notoriedade do autor espalhou-se pela Alemanha e depois pela Europa. Um
artigo de Oxenford, publicado na Inglaterra, deu início à grande difusão de sua
filosofia. Na França, muitos filósofos e escritores viajaram até Frankfurt para
visitá-lo. Na Alemanha, a filosofia de Hegel entrou em declínio e Schopenhauer
surgiu como ídolo das novas gerações.
Assim, os últimos anos da
vida de Schopenhauer proporcionaram-lhe um reconhecimento que ele sempre buscou.
Artigos críticos surgiram em grande quantidade nos principais periódicos da
época. A Universidade de Breslau dedicou cursos à análise de sua obra e a
Academia Real de Ciências de Berlim propôs-lhe o título de membro, em 1858, que
ele recusou.
Dois anos depois, a 21 de
setembro de 1860, Arthur Schopenhauer, que Nietzsche (1844 – 1900) chamaria "o
cavaleiro solitário", faleceu, vítima de pneumonia. Contava, então, 72 anos de
idade.
Um mundo cego e irracional
O ponto de partida do
pensamento de Schopenhauer encontra-se na filosofia kantiana. Immanuel Kant
(1724 – 1804) estabelecera distinção entre os fenômenos e a coisa-em-si (que
chamou noumenon), isto é, entre o que nos aparece e o que
existiria em si mesmo. A coisa-em-si (noumenon) não poderia,
segundo Kant, ser objeto de conhecimento científico, como até então pretendera a
metafísica clássica. A ciência restringir-se-ia, assim, ao mundo dos fenômenos,
e seria constituída pelas formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e
pelas categorias do entendimento. Dessas distinções, Schopenhauer concluiu que o
mundo não seria mais do que representações, entendi das por ele, num primeiro
momento, como síntese entre o subjetivo e o objetivo, entre a realidade exterior
e a consciência humana. Como afirma em O Mundo como Vontade e
Representação, “por mais maciço e imenso que seja este mundo, sua
existência depende, em qualquer momento, apenas de um fio único e delgadíssimo:
a consciência em que aparece”. Em outra passagem de sua principal obra,
Schopenhauer deixa mais clara essa idéia: “O mundo como representação, isto é;
unicamente do ponto de vista de que o consideramos aqui, tem duas metades
essenciais, necessárias e inseparáveis. Uma é o objeto; suas formas são o espaço
e o tempo, donde a pluralidade. A outra metade é o sujeto; não se encontra
colocada no tempo e no espaço, porque existe inteira e indivisa em todo ser que
percebe: daí resulta que um só desses seres junto ao objeto completa o mundo
como representação, tão perfeitamente quanto todos os milhões de seres
semelhantes que existem: mas, também, se esse ser desaparece, o mundo como
representação não mais existe”.
Não se pode dizer que essas
idéias expressem exatamente o pensamento kantiano, mas, seja como for,
Schopenhauer chegou a essas conclusões, partindo do mestre que tanto admirava.
Schopenhauer, contudo, separa-se, explicitamente, de Kant em um ponto essencial
e, a partir daí, constrói uma filosofia original. Para Kant, a coisa-em-si é
inacessível ao conhecimento humano, pois encontra-se além dos limites das
estruturas do próprio ato cognitivo, entendido como síntese dos dados da
intuição sensível, síntese essa realizada pelas categorias a priori do
entendimento. Schopenhauer, ao contrário, pretendeu abordar a própria
coisa-em-si. Essa coisa-em-si, raiz metafísica de toda a realidade, seria a
Vontade.
Segundo o autor de O
Mundo como Vontade e Representação, a experiência interna do indivíduo
assegura-lhe mais do que o simples fato de ele ser “um objeto entre outros”. A
experiência interna também revela ao indivíduo que ele é um ser que se move a si
mesmo, um ser ativo cujo comportamento manifesto expressa diretamente sua
vontade. Essa consciência interior que cada um possui de si mesmo como vontade
seria primitiva e irredutível: A vontade revelar-se-ia imediatamente a todas as
pessoas como o em-si e a percepção que as pessoas têm de si mesmas como vontades
seria distinta da percepção que as mesmas têm como corpo. Mas isso não significa
que Schopenhauer tinha esposado a tese de que as ações corporais e as ações da
vontade constituem duas séries de fatos, entendidas as primeiras como causadoras
das segundas. Para Schopenhauer, o corpo humano é apenas objetivação da vontade,
tal como aparece sob as condições da percepção externa. Em outros termos, o que
se quer e o que se faz são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas
diferentes.
Da mesma forma como nos
homens, a vontade seria o princípio fundamental da natureza. Para Schopenhauer,
na queda de uma pedra, no crescimento de uma planta ou no puro comportamento
instintivo de um animal afirmam-se tendências, em cuja objetivação se constituem
os corpos. Essas diversas tendências não passariam de disfarces sob os quais se
oculta uma vontade única, superior, de caráter metafísico e presente igualmente
na planta que nasce e cresce, e nas complexas ações humanas. Essa vontade, para
Schopenhauer, é independente da representação e, portanto, não se submete às
leis da razão. Ao contrário de Hegel, para quem o real é racional, a filosofia
de Schopenhauer sustenta que o real é em si mesmo cego e irracional, enquanto
vontade. As formas racionais da consciência não passariam de ilusórias
aparências e a essência de todas as coisas seria alheia à razão: "A consciência
é a mera superfície de nossa mente, da qual, como da terra, não conhecemos o
interior, mas apenas a crosta". o inconsciente representa, assim, papel
fundamental na filosofia de Schopenhauer. Sob esse aspecto, o autor de O
Mundo como Vontade e Representação antecipou-se a alguns dos conceitos
mais importantes da psicanálise fundada por Sigmund Freud (1856-1939).
O próprio Freud reconheceu a
importância das idéias de Schopenhauer; em um de seus escritos afirma que certas
considerações sobre a loucura, encontradas no Mundo como Vontade e
Representação, poderiam "rigorosamente, sobrepor-se à doutrina da repressão".
Viver é sofrer
No sistema de Schopenhauer, a
vontade é a raiz metafísica do mundo e da conduta humana; ao mesmo tempo, e a
fonte de todos os sofrimentos. Sua filosofia é, assim, profundamente pessimista,
pois a vontade é concebida em seu sistema como algo sem nenhuma meta ou
finalidade, um querer irracional e inconsciente. Sendo um mal inerente à
existência do homem, ela gera a dor, necessária e inevitavelmente, aquilo que se
conhece como felicidade seria apenas a interrupção temporária de um processo de
infelicidade e somente a lembrança de um sofrimento passado criaria a ilusão de
um bem presente. Para Schopenhauer, o prazer é momento fugaz de ausência de dor
e não existe satisfação durável. Todo prazer é ponto de partida de novas
aspirações, sempre obstadas e sempre em luta por sua realização: “Viver e
sofrer”.
Mas, apesar de todo seu
profundo pessimismo, a filosofia de Schopenhauer aponta algumas vias para a
suspensão da dor. Num primeiro momento, o caminho para a supressão da dor
encontra-se na contemplação artística. A contemplação desinteressada das idéias
seria um ato de intuição artística e permitiria a contemplação da vontade em si
mesma, o que, por sua vez, conduziria ao domínio da própria vontade. Na arte, a
relação entre a vontade e a representação inverte-se, a inteligência passa a uma
posição superior e assiste à história de sua própria vontade; em outros termos,
a inteligência deixa de ser atriz para ser espectadora. A atividade artística
revelaria as idéias eternas através de diversos graus, passando sucessivamente
pela arquitetura, escultura, pintura, poesia lírica, poesia trágica, e,
finalmente, pela música. Em Schopenhauer, pela primeira vez na história da
filosofia, a música ocupa o primeiro lugar entre todas as artes. Liberta de toda
referência específica aos diversos objetos da vontade, a música poderia exprimir
a Vontade em sua essência geral e indiferenciada, constituindo um meio capaz de
propor a libertação do homem, em face dos diferentes aspectos assumidos pela
Vontade.
No Nada, a salvação
A libertação proporcionada
pela arte, segundo Schopenhauer, não é, contudo, total e completa. A arte
significa apenas um distanciamento relativamente passageiro e não a supressão da
Vontade. Para que atinja a libertação, é necessário que o homem ascenda ao nível
da conduta ética, a qual representa uma etapa superior no processo de superação
das "dores do mundo". A ética de Schopenhauer não está, contudo, presa à noção
de "dever"; Schopenhauer rejeita as formas imperativas de filosofia que são,
para ele, formas de coerção.
Sua ética não se apóia em
mandamentos, antes na noção de que a contemplação da verdade é o caminho de
acesso ao bem. Para Schopenhauer, o egoísmo, que faz do homem o inimigo do
homem, advém da ilusão de vontades independentes que afirmam seus ímpetos
individuais. A superação do egoísmo somente seria possível mediante o
conhecimento da natureza única universal da Vontade. Como conseqüência moral do
desaparecimento de sua individualidade, o homem pode tornar-se bom; ao espírito
de luta contra os semelhantes segue-se o espírito de simpatia. Libertado, pela
etapa ética, o homem atinge o princípio que é o fundamento de toda verdade
moral: "Não prejudiques pessoa alguma, sê bom com todos".
Essa ética da piedade e da
comiseração, segundo Schopenhauer, encontrou sua mais acabada expressão nos
evangelhos, onde "ama a teu próximo como a ti mesmo" constitui o princípio
fundamental da conduta. Mas nem mesmo a ética da piedade possibilitaria ao homem
atingir a felicidade última. Para Schopenhauer, a mais completa forma de
salvação para o homem somente pode ser encontrada na renúncia quietista ao mundo
e a todas as suas solicitações, na mortificação dos instintos, na auto-anulação
da vontade e na fuga para o Nada: "...desviemos um instante os olhos de nossa
própria indigência e de nosso limitado horizonte; levemo-lo sobre esses homens
que venceram o mundo nos quais a vontade, atingindo a perfeita consciência de
si, se reconheceu em tudo que existe e livremente renunciou a si mesma...
Então, em vez desse tumulto
de aspirações sem fim, em vez dessas passagens constantes do desejo ao medo, da
alegria ao sofrimento, em vez dessas esperanças sempre inalcançadas e sempre
renascentes, que fazem da vida humana, enquanto animada pela vontade, um sonho
interrompido, não perceberemos mais do que esta paz, mais preciosa que todos os
tesouros da razão, a calma absoluta do espírito, esta serenidade imperturbável,
tal como Rafael e Corregio a pintaram nas figuras de seus santos e cujo brilho
deve ser para nós a mais completa e verídica anunciação da boa nova: a vontade
desapareceu; subsiste apenas o conhecimento".
Cronologia
1788 – Arthur Schopenhauer nasce em Dantzig, a
22 de fevereiro.
1789 – A 14 de julho, eclode a Revolução
Francesa.
1794 – Fichte publica Os Princípios Fundamentais
da Doutrina da Ciência.
1807 – Schopenhauer ingressa no Liceu de Weimar.
Publicaçao da Fenomenologia do Espirito, de Hegel.
1813 – Schopenhauer doutora-se pela Universidade
de Berlim com a tese Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio de Razão Suficiente.
Nasce Sören Kierkegaard.
1816 – Schopenhauer publica Sobre a Visão e as
Cores.
1818 – Nasce Karl Marx.
1819 – Publicação de O Mundo como Vontade e
Representação, de Schopenhauer.
1831 – Comte inicia a publicação de seu Curso de
Filosofia Positiva. Morte de Hegel.
1832 – Morte de Goethe.
1835 – Nasce Johannes Brahms. Tocqueville
publica a primeira parte de A Democracia na América.
1840 – Proudhon publica O que é a Propriedade?
1841 – Editam-se Os Dois Problemas Fundamentais
da Ética, de Schopenhauer.
1844 – Nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche.
1851 – Schopenhauer publica Parerga e
Paralipomena.
1860 – Morre a 27 de setembro, em
Frankfurt-sobre-o-Meno.
FRASES DE ARTHUR SCHOPENHAUER
Veja também Pensamentos de Arthur Schpenhauer Quanto menos inteligente um homem é,menos misteriosa lhe parece a existência.( Frases e Pensamentos de Arthur Schopenhauer) Mensagem sobre Pensamentos
A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser,porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.
( ARTHUR SCHOPENHAUER ) Mensagem sobre Problemas
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
( ARTHUR SCHOPENHAUER ) Mensagem sobre solidão
A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A honra cavalheiresca é filha da arrogância e da tolice.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A honra é, objetivamente, a opinião dos outros acerca do nosso valor, e, subjetivamente, o nosso medo dessa opinião.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A ignorância só degrada o homem quando se encontra em companhia da riqueza.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A mulher é um efeito deslumbrante da natureza.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais sede temos..
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A serenidade e a vitalidade da nossa juventude baseiam-se em parte no fato de que nós, ao subirmos a montanha, não vermos a morte, pois ela encontra-se do outro lado da encosta.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A solidão é o destino de todos os espíritos eminentes.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
A virtude não se ensina, como tão pouco o génio.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Arquitetura é música congelada.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
As causas não determinam o caráter da pessoa, mas apenas a manifestação desse caráter, ou seja, as ações.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
As religiões, assim como as luzes, necessitam de escuridão para brilhar.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Casar-se significa duplicar as suas obrigações e reduzir a metade dos seus direitos.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Certamente a vida não existe para ser aproveitada, mas para ser suportada e despachada... De fato, é um conforto na velhice ter o trabalho da vida por trás de si.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Da árvore do silêncio pende seu fruto, a paz.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Erguer um monumento a quem está vivo significa declarar que não se pode confiar nos seus pósteros.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Na verdade, só existe prazer no uso e no sentimento das próprias forças, e a maior dor é a reconhecida falta de forças onde elas seriam necessárias.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Nas pessoas de capacidade limitada, a modéstia não passa de mera honestidade, mas em quem possui grande talento, é hipocrisia.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Não devemos mostrar a nossa cólera ou o nosso ódio senão por meio de atos. Os animais de sangue frio são os únicos que têm veneno.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Não ir ao teatro é como fazer a toilette sem espelho.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O amor é a compensação da morte.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O bom humor é a única qualidade divina do homem.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O destino baralha as cartas, e nós jogamos.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O destino é cruel e os homens são dignos de compaixão.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O dinheiro é a coisa mais importante do mundo. Representa: saúde, força, honra, generosidade e beleza, do mesmo modo que a falta dele representa: doença, fraqueza, desgraça, maldade e fealdade.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O dinheiro é uma felicidade humana abstracta; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O homem é propriamente falando, um animal que agride.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O que temos dentro de nós é o essencial para a felicidade humana.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Os eruditos são aqueles que leram nos livros; mas os pensadores, os génios, os iluminadores do mundo e os promotores do género humano são aqueles que leram diretamente no livro do mundo.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Para muitas pessoas, os filósofos são noctívagos inoportunos que as perturbam durante o sono.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Por sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Quando a felicidade se apresenta devemos abrir-lhe todas as portas porque jamais foi considerada inoportuna.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa a existência lhe parece.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Se na hora de uma necessidade os amigos são poucos? Ao contrário! Basta fazer uma amizade com alguém para que, logo que este se encontre numa dificuldade, pedir dinheiro emprestado..
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Sentimos a dor mas não a sua ausência.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Toda a nação troça das outras e todas têm razão.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
Vista pelos jovens, a vida é um futuro infinitamente longo; vista pelos velhos, um passado muito breve.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
O que a história conta não passa do longo sonho, do pesadelo espesso e confuso da humanidade.
( ARTHUR SCHOPENHAUER )
fontes
http://www.culturabrasil.pro.br/schopenhauer.htm
http://www.frases.mensagens.nom.br/frases-autor-a7-arthurschopenhauer.html
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