segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Não-localidade: o conceito que destrói o materialismo

Antes de mais, vamos ter que saber o que é “materialismo”: é uma teoria segundo a qual a matéria é a única realidade existente – sendo que matéria é tudo o que tem massa e está sujeito à ação do espaço-tempo. Para os herdeiros ideológicos de Darwin (Karl Marx, Freud, Lenine, Stalin, Richard Dawkins, Peter Singer, etc.), a matéria é a realidade fundamental a partir da qual se explica a vida espiritual.
Podemos definir “não-localidade” como a possibilidade de dois objetos – por exemplo, dois fótons, ou dois eletróns – comunicarem entre si de forma instantânea (em termos de tempo universal) e independentemente da distância a que se encontrem um do outro.
A não-localidade não é ficção científica: experiências científicas realizadas desde o princípio da década de 1980 (por exemplo, por Alain Aspect) confirmaram o fenômeno. Portanto, é certo e seguro que, em determinadas condições especificas, dois objetos podem comunicar entre si, de forma simultânea – ou seja, fora do espaço-tempo – e a uma distância que pode ser, por exemplo, de várias dezenas de milhões de anos-luz. Diz-se, então, que a comunicação entre esses dois objetos é efetuada “fora do cone-de-luz”.
A maioria da literatura generalista acerca da Física não menciona a não-localidade. O assunto continua a ser tabu, apesar das verificações e confirmações. E é tabu porque a não-localidade coloca em causa o materialismo – ou seja, coloca em causa o fundamento da Idade Moderna e do positivismo.
A não-localidade significa que a realidade não se limita ao espaço-tempo; e isto coloca em causa toda a filosofia moderna desde Kant. Por exemplo, se o nosso cérebro é composto de eletróns, então o nosso cérebro está também sujeito às mesmas leis que regem a não-localidade. O materialismo está morto.

Orlando Braga edita o blog Perspectivas.


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