quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Palestras em Campinas abordam a vida e a obra de Ariano Suassuna

Palestras em Campinas abordam a vida e a obra de Ariano Suassuna

Participam das atividades dois membros da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier e Domício Proença Filho, nos dias 11 e 26/11, respectivamente
No ano em que a cultura brasileira perdeu o escritor Ariano Suassuna, o Sesc e a Academia Brasileira de Letras (ABL) se juntaram para resgatar a imagem do autor de “Auto da Compadecida”. Em novembro, o ciclo de palestras “O Reino Encantado de Ariano Suassuna” promove encontros com membros da Associação Brasileira de Letras, que abordam em a vida e a obra do saudoso colega escritor. Em Campinas, serão promovidas duas palestras: na terça, dia 11 de novembro, com Arnaldo Niskier, e no dia 26 com o veterano Domício Proença Filho. As atividades começam às 20h, são gratuitas e serão realizadas no teatro do campus 3 da Faculdade Anhanguera, no Taquaral.


Além de Campinas, outras unidades do Sesc recebem o projeto, como Bom Retiro, Osasco, Santo André e Taubaté. Nesses locais, Antonio Torres, Carlos Nejar e Evanildo Bechara resgatam a memória de Suassuna, que foi um dos grandes autores brasileiros, um homem das letras, teatro, cinema e televisão.

Ariano Suassuna
Nascido em João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, e morto em julho deste ano, Ariano Vilar Suassuna foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro. Idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como “Auto da Compadecida” e “O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”, foi um preeminente defensor da cultura do nordeste do Brasil. Foi secretário de Cultura de Pernambuco (1994-1998) e secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.
Palestrantes
Arnaldo Niskier

Aos 78 anos, é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1984; foi presidente da ABL em dois mandatos; é professor aposentado de História e Filosofia da Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Doutor em Educação pela UERJ; membro do Conselho Federal de Educação, do Conselho Estadual de Educação e do Conselho Nacional de Educação; Secretário de Estado do Rio de Janeiro por quatro vezes; autor de mais de 100 livros, especialmente sobre educação e temas infanto-juvenis.

Domício Proença Filho 
Aos 78 anos, é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2006. Professor Emérito e Professor Titular de Literatura Brasileira da Universidade Federal Fluminense, aposentado. Professor de língua portuguesa durante dezenas de anos em várias universidades, entre elas a UFRJ e a PUC-Rio, e em inúmeros estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Crítico e ensaísta, é autor de 55 livros. Tem dezenas de textos publicados no Brasil e no exterior. Como ficcionista, é autor do premiado “Breves estórias de Vera Cruz das almas”. Na área de língua portuguesa, é autor de “Por dentro das palavras da língua portuguesa” e de vários livros didáticos.

Serviço:

Palestras do projeto “O Mundo Encantado de Ariano Suassuna”
Local: no Teatro do campus 3 da Faculdade Anhanguera. Rua Luiz Otávio, 1313, Taquaral - Campinas
Data: 11 e 26 de novembro
Horário: 20h
Entrada: gratuita
Informações: Sesc Campinas - (19) 3737-1500 

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Música e a Formação dos Afetos - Profº José Eduardo Martins

José Eduardo Martins nasceu em 1938 na cidade de São Paulo, onde começou seus estudos com o professor russo José Kliass. Mais tarde, de 1958 a 1962, estudou em Paris com Marguerite Long, Jean Doyen e matérias teóricas com Louis Saguer. Como pianista, Martins realizou ciclos com as integrais de Debussy, J-P. Rameau, Moussorgsky e Francisco de Lacerda. Apresentou igualmente, em primeira audição absoluta, mais de 120 composições contemporâneas de autores de diversos países, entre as quais algumas das mais representativas obras do compositor português Fernando Lopes-Graça, gravadas e interpretadas pelo pianista. Martins foi responsável, ao final da década de 70, pela redescoberta do grande compositor romântico brasileiro Henrique Oswald, realizando gravações e primeiras audições de inúmeras obras para piano solo e camerística com piano, assim como edição de partituras. O pianista tem 22 CDs gravados na Bélgica, Bulgária e Portugal, lançados pela Labor (U.S.A.), PKP (Bélgica), Portugaler, PortugalSom/Numérica (Portugal) e, sobretudo, pelo selo De Rode Pomp, da Bélgica Flamenga. Martins é autor de diversos livros sobre música e de mais de uma centena de artigos publicados em várias revistas e periódicos do Brasil e do Exterior. José Eduardo Martins é Doctor Honoris Causa pela Universidade Constantin Brancusi da Romênia e Acadêmico Honorário da Academia Brasileira de Música. Recebeu em Bruxelas, em 2004, a Ordem do Rio Branco, uma das honrarias mais significativas do governo brasileiro. Em 2011, foi agraciado com a comenda "Officier dans l'Ordre de La Couronne", outorgada por Sua Majestade Alberto II, Rei dos Belgas. É irmão do jurista Ives Gandra Martins e do maestro João Carlos Martins. Professor titular aposentado da Universidade de São Paulo.


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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Virtudes nacionais Olavo de Carvalho



Virtudes nacionais
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 3 de abril de 2012


Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. Trezentos jovens insultando duas dúzias de octogenários – eis a imagem daquilo que, no Brasil de hoje, se considera um exemplo de coragem cívica. É possível descer ainda mais baixo? É. Nenhum dos agressores se lembrou sequer de perguntar se algum daqueles velhos, a quem cobriam de cusparadas, xingamentos e ameaças, esteve pessoalmente envolvido nos episódios de tortura que lhes eram ali imputados, ou se o único crime deles não consistia em puro delito de opinião. Que eu saiba, nenhuma acusação de tortura pesa ou pesou jamais contra aqueles oficiais atacados na porta do Clube Militar. O único acusado, o Cel. Brilhante Ustra, não estava presente e foi queimado em efígie. Os outros pagaram pelo crime de achar que Ustra é inocente, que o governo militar foi melhor do que a alternativa cubana ou que as violências praticadas por aquele regime pesam menos do que as suas realizações. Por isso, e só por isso, foram chamados de assassinos e torturadores. Não apenas a “coragem” é o nome que hoje se dá à covardia mais sórdida, mas o “senso de justiça” consiste em acusar a esmo, sem ter em conta a diferença que vai entre aplaudir um regime extinto e ter praticado crimes em nome dele.
Se o simples fato de avaliar positivamente um governo suspeito de tortura faz do cidadão um torturador, então os arruaceiros reunidos na porta do Clube Militar, bem como o seu instigador, o cineasta Sílvio Tendler, são todos torturadores, e o são em muito maior escala do que qualquer militar brasileiro, pelo apoio risonho e cúmplice que, uns mais, outros menos, por ações e omissões, têm dado a regimes incomparavelmente mais cruéis do que jamais o foi a nossa ditadura.
Essa observação aplica-se especialmente, e da maneira mais literal possível, aos militantes do PC do B, a organização mais representada naquele espetáculo. É o partido maoísta, nascido e crescido no culto a um monstro genocida, estuprador e pedófilo, campeão absoluto de assassinatos em massa, que se zangou com a URSS por achar que o governo de Moscou não era violento e cruel à altura do que o exigiam os padrões da revolução mundial. Por todas as normas do direito internacional, a lealdade retroativa a um regime reconhecidamente genocida é crime contra a humanidade. A carga dessa culpa imensurável é a única autoridade moral com que a massa de jovens revoltadinhos se apresenta ante os oficiais das nossas Forças Armadas, acusando-os de crimes que talvez alguns de seus colegas de farda tenham cometido, mas que eles próprios jamais cometeram.
O sr. Silvio Tendler diz que sua mãe foi torturada. É possível. Mas isso dá a ele o direito de instigar uma multidão de cabeças ocas para que acusem de tortura qualquer saudosista do regime militar que encontrem pela frente? Não entende, esse pretenso intelectual, a diferença entre crime de tortura e delito de opinião?
Opinião por opinião, pergunto eu: os méritos e deméritos do regime militar brasileiro já foram examinados com isenção e honestidade, em comparação com a alternativa comunista que suas pretensas vítimas lutavam para implantar no Brasil?
Os brasileiros que, exilados ou por vontade própria, se colocaram a serviço dos regimes de Havana e de Pequim não se acumpliciaram com uma violência ditatorial incomparavelmente mais assassina do que aquela contra a qual agora esbravejam histericamente? Ou será que os cadáveres de cem mil cubanos, dez mil angolanos e setenta milhões de chineses, assassinados com o apoio dessa gente, pesam menos que os de algumas dezenas de terroristas brasileiros? Havana, é verdade, fica longe, Luanda fica ainda mais longe, a China então nem se fala, e o Doi-Codi fica logo ali. Mas desde quando a gravidade dos crimes é medida pela razão inversa da distância em que foram cometidos? Também é fato que os mortos de Cuba, de Angola e da China nunca foram manchete no Brasil, mas devemos acreditar, a sério, que a extensão do mal é determinada objetivamente pelo escarcéu jornalístico concedido a umas vítimas e negado a outras por simpatizantes ideológicos das primeiras?
Essas perguntas, bem sei, não se fazem. Não são de bom tom. Mas, na dissolução geral da própria idéia das virtudes, que senso do bom-tom poderia sobreviver num país cujo presidente se gaba, veraz ou falsamente, de haver tentado estuprar um companheiro de cela, e ainda diz ter saudades do tempo em que os meninos da sua região natal faziam sexo com cabritas e jumentas, se é que faziam mesmo e não foi ele próprio quem os inventou à imagem e semelhança da sua imaginação perversa? E será preciso lembrar que essa mesma criatura, indiciada em inquérito pelo maior esquema de corrupção de que já se teve notícia nesse país, reagiu com um sorriso cínico, alegando-se protegida não pela sua inocência, que nunca existiu, mas pela lentidão da Justiça?
Será exagero, será insulto criminoso chamar de cafajeste o homem capaz de fazer essas declarações em público? E será insana conjetura suspeitar que esses e outros tantos exemplos da cafajestada oficial, copiados por milhares de incelenças, louvados em prosa e verso por uma legião de sicofantas, repassados com orgulho do alto das cátedras, transfigurados por fim em “valores culturais” e aceitos com sorrisos de complacência entre paternal e servil pelas nossas “classes dominantes”, criaram o modelo de coragem e justiça que hoje inspira os bravos agressores de anciãos?

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fonte; http://www.olavodecarvalho.org/semana/120403dc.html


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Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA



ANA
A avaliação está direcionada para as unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização.
A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzirá indicadores que contribuam para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, assume-se uma avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao estudante, propondo-se, também, uma análise das condições de escolaridade que esse estudante teve, ou não, para desenvolver esses saberes.
Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados, cujos objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.


MATRIZ DE REFERÊNCIA – MATEMÁTICA - 3º Ano - Ensino Fundamental


MATRIZ DE REFERÊNCIA – PORTUGUÊS - 3º Ano - Ensino Fundamental

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ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização)
MATEMÁTICA3º Ano (Ensino Fundamental)
Simulado 01 è Baixar                                 Simulado 02 è Baixar
Simulado 03 è Baixar                                 Simulado 04 è Baixar
Aval. Diag. 1 è Baixar                                 Aval. Diag. 2 è Baixar
Aval. Diag. 3 è Baixar                                 Simulado 05 è Baixar
1ª P.D 2012  è Baixar                                  2ª P.D 2012  è Baixar
1ª P.D 2013  è Baixar                                  Simulado 06 è Baixar
Simulado 07 è Baixar                                  1ª P.D 2014  è Baixar 
Simulado 08 è Baixar                                  2ª P.D 2013  è Baixar 
Aval. Diag. 4 è Baixar                       Simulado 09 è Baixar 
3ª P.D 2014   è Baixar                 Simulado 10 è Baixar 
Simulado 11 è Baixar                 Simulado 12 è Baixar 
Simulado 13 è Baixar 
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PORTUGUÊS3º Ano (Ensino Fundamental)
ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização)
Simulado 01 è Baixar                                 Simulado 02 è Baixar
Simulado 03 è Baixar                                 Simulado 04 è Baixar
Simulado 05 è Baixar                                 1º P.D 2012  è Baixar
2º P.D 2012  è Baixar                                  1º P.D 2013  è Baixar
Simulado 06 è Baixar                                 Simulado 07 è Baixar
Simulado 08 è Baixar                                 Simulado 09 è Baixar
Simulado 10 è Baixar                                 Simulado 11 è Baixar
Simulado 12 è Baixar                                 Simulado 13 è Baixar
Simulado 14 è Baixar                                 Simulado 15 è Baixar
2º P.D 2013  è Baixar                        1º P.D 2014  è Baixar 
Simulado 16 è Baixar                       Simulado 17 è Baixar 
Simulado 18 è Baixar                       Simulado 19 è Baixar 
3º P. D 2014  è Baixar                 Simulado 20 è Baixar 
Simulado 21 è Baixar                       Simulado 22 è Baixar 


(Atualizado em  04 de Novembro de 2014)

Prof. Warles.


fonte: http://profwarles.blogspot.com.br/2013/10/ana-avaliacao-nacional-de-alfabetizacao.html


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Pedagoga/o pode concorrer à cargos de Inspeção Educacional com um diploma contendo as novas diretrizes do curso de 15/05/2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais ...