sexta-feira, 7 de março de 2008

Ensino de nove anos. (meus artigos).


Este tema é muito, polêmico e controverso.
Antes, de responder, gostaria de fazer uma observação sobre ensino.
Este conceito de ensino sofreu transformações ao longo do tempo.
Graças as contribuições da psicologia, tecnologia e vida pós moderna etc.
E hoje em dia ensino praticamente, significa um intercâmbio dialógico e problematizador entre educando e educador.
Neste sentido o ensino de nove anos tem que ser visto, por vários ângulos pois o ser humano é complexo e dentro dessa complexidade tem suas especificidades.
Se a educação infantil é segundo os RCNEIs, considerada a primeira etapa da educação, então supomos que a educação começa antes da primeira série. E tanto a educação, bem como o ensino fundamentoal anos inciais é consideardo, pelos PCNs, como indissociávies.
Então com a passagem das crianças de 6 anos para o ensino fundamental, houve por assim dizer,(um equivoco).
Poderia se fazer com que estás crianças, permanecessem na educação infantil num trabalho diferenciado, pois sabemos que o conhecimento nesta fase é cíclico e aspiral como bem, disse Wallon.
A criança, precisa de um cuidado especial. E temos que salientar que o desenvolvimento do ser humano se dá de uma maneira cefalocaudal. O que pressupõe que o desenvolvimento psico-emocional acontece primeiro seguido dos desenvolvimentos espacial, físico, etc.
Acho que deveríamos prestigiar as educadoras da educação infantil e fazer, o que se queria no fundamental nesta série. De uma maneira, como disse diferenciada. Porque sabemos que no brincar a criança também se educa.
O próprio curso de pedagogia deveria ter mais semestres poderia, se fazer um complemento e arredondar o curso para 5 anos . E tratar mais a fundo orientação, gestão, avaliação, planejamento, manejo de sala de aula, psicopedagogia, e arte-educação etc.
Não sou contra os nove anos, sou contra a maneira como foi feita. Os resultados disso veremos mais adiante. Agora só nos resta torcer.
No livro, “Desenvolviemnto e personalidade da criança (MUSEN; CONGER; KAGAN, 1977), tem uma pesquisa em que se coloca uma criança de 7 anos de um lado que nunca foi alfabetizado, enem estou dará em uma escola.
Do outro Colocaram crianças de 4 e 5 anos, que desde os 0 vinham frequentando escolas e creches, bem com estimulação precoce.
Foi dado algumas tarefas para ambas as crianças, a de 7 anos teve dificuldade de fazer aquelas tarefas. Já as outras fizeram com uma facilidade surpriendente.
Mas, qual não foi a surpresa, numa determinada etapa, as crianças d 4-5 anos tiveram dificuldade de passar de um certo estágio.
A de 7 não só absorveu o que as crianças faziam, como deu um salto quantitativo e qualitativo.
Vygotsky diz,

Existem, pelo menos dois níveis de desenvolvimento identificados por : um real, já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, e um potencial, ou seja, a capacidade de aprender com outra pessoa.
A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas zonas de desenvolvimento proximal ( distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto; potencialidade para aprender, que não é a mesma para todas as pessoas; ou seja, distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial ) nas quais as interações sociais são centrais, estando então, ambos os processos, aprendizagem e desenvolvimento, inter-relacionados; assim, um conceito que se pretenda trabalhar, como por exemplo, em matemática, requer sempre um grau de experiência anterior para a criança.
No livro didática especial de PILLETTI, diz que o comportamento humano é derivado de vários fatores, sociais, politicos, biológicos, psicológicos etc.
E por estes motivos e outos que acho, que, deveria se deixar esta etapa com as professoras da educação infantil. Temos, que re-significar a educação como um todo, não podemos ter uma visão Fraguimentada do humano. Resumindo transdisciplinaridade, na prática docente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este artigo está bem argumentado, valeu. Tatiana.

Conversas sobre Didática,