Intocado
Plexo cardíaco; o coração
Dourada
YAM
Hexagrama
Tato
Pele
Mãos
Prana Vayu. Habitando a região do tórax, é o ar que respiramos
Atingir o equilíbrio entre os três chakras acima do cardíaco e os três abaixo
Ar (sem forma, sem cheiro ou gosto)
Sem cor
Plano do equilíbrio
Vênus (lunar feminino)
O hexagrama. O hexagrama verde-acinzentado do Chakra Anahata é circundado por doze pétalas escarlates. A estrela de seis pontas simboliza o elemento ar. Ar é prana, a respiração vital. Auxilia o funcionamento dos pulmões e do coração, fornecendo oxigênio fresco e força vital, isto é, a energia prânica. O ar é responsável pelo movimento, e o quarto chakra possui movimento em todas as direções. Este yantra é composto de dois triângulos sobrepostos. Um voltado para cima, simboliza Shiva, o princípio masculino. O outro triangulo, voltado para baixo, simboliza Shakti, o princípio feminino. Atinge-se o equilíbrio quando estas duas forças estão unidas em harmonias. O CÍRCULO COM DOZE PÉTALAS: O lótus de doze pétalas se abre partindo do circulo, sendo de cor vermelha. Elas representem à expansão da energia nas doze direções, e o seu fluxo, nas doze fontes. A compreensão da pessoa do quarto chakra não é linear (como no primeiro chakra), nem circular (como no segundo) ou triangular (como no terceiro). O quarto chakra se expande em todas as direções e dimensões, como uma estrela de seis pontas. O chakra cardíaco é local do equilíbrio dentro do corpo, movendo-se em direção a um fluxo energético uniforme, tanto nas direções ascendentes, como nas descendentes. O CÍRCULO COM OITO PÉTALAS: Dentro do Chakra Anahata está lótus de oito pétalas, no centro do qual repousa o coração espiritual, ou etérico. Este coração, conhecido Ananda Kanda, está voltado para direito, embora o coração físico volte-se para a esquerda. É neste coração espiritual que se medita sobre a divindade amada, ou sobre a luz. Estas oito pétalas estão ligadas às diferentes emoções, e quando a energia flui através delas, experimenta-se o desejo.
YANG. Quando o som Yang é formado, a língua repousa no ar, dentro da boca. Neste momento a concentração deverá estar centralizada no coração. Quando este som é apropriadamente produzido, o coração é vibrado, e qualquer bloqueio na região cardíaca, retirado; com o coração aberto, um fluxo livre de energia torna-se liberto para mover-se de maneira ascendente. O bija proporciona controle sobre o prana e a respiração.
Gamo (antílope). O gamo ou o antílope negro é o símbolo do próprio coração. O antílope salta com alegria e sempre é aprisionado pelas miragens dos reflexos. Muito atento sensível e cheio de inspiração, o gamo representa a natureza das pessoas do quarto chakra são inocentes e puros, e também magnéticos. Diz-se que o gamo morre por um som puro. O amor pelos sons interiores, anahata nada, é o amor das pessoas do quarto chakra.
Ishana Rudra Shiva. Senhor do Nordeste. Ishana Shiva é inteiramente separado do mundo. De pele azul – canforado, representa a natureza das pessoas do quarto chakra, que é a felicidade perpétua. Usa uma pele de tigre, simbolizando o tigre da mente que habita a floresta dos desejos.
A natureza de Ishana é pacífica e beneficente. Segura um tridente em sua mão dierita e um tambor damaru na esquerda. A Ganga (Ganges) sagrada, fluindo, é uma corrente refrescante e purificadora de autoconhecimento: o conhecimento de “Eu sou Isso” (Aham Brahmasmi, “Eu sou Brahman”). As cobras enroladas em seu corpo são as paixões, que ele domou. É para sempre jovem, pois o envelhecimento, aspecto do terceiro chakra, foi ultrapassado.
Não há mais qualquer motivo para ligações com os prazeres, honras ou humilhações mundanas. Os desejos não são mais problemas, pois a energia do quarto chakra está equilibrada nas seis direções. A pessoa com o esclarecimento do quarto chakra vive em harmonia com os mundos exterior e interior.
O quarto chakra contém um lingam no qual Rudra Shiva aparece como Sadashiva (sada, “eterno”; shiva “benfeitor”). É Shabda Brahma, o Logos eterno. Como tal, ele é Omkara, a combinação dos três gunas, sattva, rajas e tamas, que são representados pelos sons A, U e M, respectivamente, combinados para formar a sílaba sagrada AUM, ou OM. Segura um tridente, simbolizando os três gunas. Sua pele é azul-canforado, e usa uma pele de tigre dourada. O tambor damaru, que ele segura na mão, mantém o ritmo cardíaco.
Este shivalingam é o segundo lingam no corpo, conhecido como Lingam Bana (flecha), sendo o primeiro Lingam Svayambhu do primeiro chakra, em torno do qual está enroscada a serpente Kundalini. O lingam cardíaco pode ser o guia, a cada passo avisando ou inspirando o aspirante ao longo do caminho do movimento ascendente da energia pelo tempo que mantiver o batimento cardíaco sob observação. Aumento ou diminuição no ritmo serve como aviso de que existe erro na prática.
Este lingam irradia luz dourada, sendo formado de uma massa de tecidos no centro nervoso do Chakra Anhata. Brilha como uma jóia no centro do charamala (“guirlanda de chakras”, isto é, a espinha dorsal), com três chakras acima e três abaixo. Os sufis e misticos de outras tradições instruem seus discípulos a visualizarem uma luz clara no coração, quando começam a praticar a subida da força Kundalini e a entrar em estados elevados de consciência. É aqui que é produzido o anahata nada, ou shabda brahma, o som cósmico intocado.
As quatro cabeças de Shakti Kakini representam o aumento de energia no plano do quarto chakra. Sua pele é rosada. Seu sari é azul-celeste, e está sentada sobre um lótus rosa. Shakti kakini inspira a música, poesia e arte. A energia no quarto chakra é autogeradora e auto-emanadora.
Em suas quatro mãos, Shakti Kakini segura os instrumentos necessários para obter-se equilíbrio:
- A espada fornece o meio de cortar os obstáculos que bloqueiam o fluxo ascendente da energia.
– O escudo protege o aspirante das condições mundanas exteriores.
– O crânio indica o afastamento de uma falsa identificação com o corpo.
– O tridente simboliza o equilíbrio das três forças de preservação, criação e destruição.
– O escudo protege o aspirante das condições mundanas exteriores.
– O crânio indica o afastamento de uma falsa identificação com o corpo.
– O tridente simboliza o equilíbrio das três forças de preservação, criação e destruição.
Shakti Kakini penetra todo o quarto chakra. Como o ar, ela penetra todos os lugares e fornece energia para todo o corpo através das freqüências emocionais de bhakti (devoção). No quarto chakra, bhakti é personificada como Shakti Kundalini, que se torna um complemento e ajuda Shakti Kakini na direção do movimento ascendente da energia.
Shakti Kakini tem o humor alegre enaltecido, sendo meditada como “voltada para a lua”, a Shakti de quatro cabeças decoradas com ornamentos. Estas são igualmente equilibradas, com a energia fluindo para os quatro aspectos do ser, isto é, o ser físico, o racional, o sensual e o emocional.
Shakti Kakini é responsável pala criação da poesia e das belas artes baseadas em um nível refinado e visionário. A arte mundana e a música, inspiradas no segundo chakra, são incapazes de levar a mente humana para os reinos elevados da consciência e pelo contrário, servirão somente para distração. Contrastando a arte inspirada pelo quarto chakra, Shakti Kakini é sincronizada com o ritmo do coração e, desta forma, com o ritmo do cosmos. A arte aqui centrada existe além do passado, presente e futuro. O esclarecimento do quarto chakra capacita o aspirante a transcender a falsa consciência do tempo das pessoas dos chakras inferiores.
É no chakra cardíaco que Shakti Kundali aparece, pela primeira vez, como uma bela deusa. Senta-se na postura de lótus dentro de um triangulo. Este está apontado para cima, revelando a tendência de Shakti, de mover-se de modo ascendente, levando o aspirante para os planos mais elevados de existência.
Vestida com um sari branco, Shakti Kundali é serena e centrada em si mesma. É a mãe virgem, sinônimo de shakti, devoção espiritual abnegada. Não personificada como uma força serpentina destruidora, como é no primeiro chakra, Shakti Kundali torna-se agora uma deusa, podendo haver comunicação com ela, a energia que ascende. Não está mais enrolada em torno do lingam, mas sentada de maneira independente em uma postura do yoga.
Sentada na postura do lótus, Shakti Kundali personifica anahata nada, o som cósmico, que está presente em toda a parte, sendo conhecido como “baralho branco”. Este som começa no coração como AUM, a semente de todos os sons. O coração e a respiração desempenham papéis vitais no Chakra Anahata, porque o coração é o local de sensação mais importante do corpo, e quando se consegue o controle sobre o próprio padrão respiratório, o ritmo cardíaco fica simultaneamente regularizado. A pessoa atinge a consciência do quarto chakra consegue o equilíbrio sutil do corpo e da psique. O plano de santidade dentro deste chakra traz a percepção da graça divina em toda a existência.
Evoluindo através do quarto chakra, domina-se a linguagem, a poesia e todos os empreendimentos verbais, bem como os indriyas, ou desejos e funções físicas. A pessoa torna-se senhor de si mesmo, ganhando sabedoria e força interior. As energias masculina e feminina ficam equilibradas, e a resolução das duas, interagindo fora do corpo, cessa como problema, pois todas as relações tornam-se puras. Os sentidos são controlados, e a pessoa flui livremente, sem os obstáculos de uma barreira externa. Aquele que está centralizado no quarto chakra evoluiu além das limitações circunstanciais e ambientais para tornar-se independente e auto-emanente. Sua vida passa a ser uma fonte de inspitação para os outros, pois descobrem paz e calma em sua presença. A visão divina evolui com o puro som no chakra Anahata, trazendo equilíbrio de ação e alegria. Obtém-se poder sobre vayu, o elemento ar. E pelo fato de o ar não ter forma, a pessoa do quarto chakra pode ficar invisível, viajar pelo espaço e entrar em corpos de outras pessoas.
Dos vinte e um aos vinte e oito anos vibra-se no Chakra Anahata. A pessoa fica consciente do seu carma, das suas ações de vida. Bhakti, ou fé, é a força motivadora, pois se luta para conseguir o equilíbrio em todos os níveis. Esta pessoa dorme de quatro a seis horas por noite, do lado esquerdo.
O gamo do Chakra Anahata corre velozmente, mudando com freqüência de direção, em caminho angular. De modo similar, a pessoa que está amando pode ter qualidades e tendências do gamo, tais como os olhos sonhadores, andar sem rumo certo e voar. Quando sob controle, todas as perturbações emocionais cessam.
O Chakra Anahata engloba sudharma (religião correta ou adequada), boas tendências e os planos de santidade, equilíbrio e fragrância. Pode-se experimentar a expiação no Chakra Anahata, quando decretados carmas negativos. A clareza de consciência é a iluminação do puro que desenvolveu boas tendências e santificou sua vida para Jana Loka, o plano humano.
fonte: http://centrodeyogavajrapani.com.br/centro-de-energia/chakra-anahata/
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