sábado, 4 de maio de 2013

Islândia Não se Junta à União Europeia





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Fichamento referente aos capítulos 6 a 8 do livro História da Educação.


Capa do livro História da Educaç˜ão

Fichamento referente aos capítulos 6 a 8 do livro História da Educação.

Capítulo VI - A Educação no Trezentos e no Quatrocentos

Com o surgimento de uma nova classe, a dos artesãos e comerciantes, a educação também se modificou, por esse motivo deve ser estudada mais de perto.
Os clérigos passam de homens da Igreja e tornam-se intelectuais.
Mesmo com toda a mudança na educação o ensino da arte cavaleiresca continua, o cavaleiro agora com a denominação de miles.
O papel do clérigo ainda é o de amar as Sagradas Escrituras e o do leigo amar os livros e preparar-se para as profissões liberais.

Os mestres também modificam-se, são mestres livres os protagonistas da nova educação, com eles surge um novo tipo de contrato, semelhante aquele que era escrito ao dar as crianças para serem educadas nos conventos, com uma diferença, agora o pai dá as crianças para serem educadas por um mestre livre, mas os paga para que fiquem com seus filhos, para que os mestres livres os ensinem uma profissão mundana. Ou seja, o pai queria que o filho se tornasse um bom comerciante, pois para essa classe social “emergente”, esse era o principal motivo da educação, e mesmo a educação escolástica era voltada para o comércio. Agora a educação tinha um fim comercial, e para isso ensinavam os cálculos e o ábaco, que tinham um valor prático muito maior que o da gramática. Era a aritmética comercial que deveria ser ensinada.

Com a formação escolástica profissional, aos dez anos o menino era capaz de estar no caixa e depois de “algum tempo” d manter os livros contábeis.
Há também o surgimento de novos mestres, que ensinavam em novos tipos de escolas, com eles surgem os monitores, que eram os protagonistas de uma nova forma de ensinar, pois com ele a escola pôde ficar um pouco mais organizada. No começo, os mestres ensinavam para as profissões, mas pouco a pouco puderam invadir o campo dos clérigos, e alguns mestres tornaram-se merecidamente famosos.
Assim, a educação começa a ser melhor comercializada, surgem as escolas que tinham seus mestres pagos por esses, surgem o que hoje denominaríamos como “cooperativas escolares e consumo”.
Outra forma de educação vinha com o preceptor familiar, este que educava no seio das famílias dos grandes ricos senhores.
Foi dessas transformações que surgiu o humanismo, caracterizado como a volta ao clássico, surge aristocrático, e com ele vem toda uma aversão a forma tradicional de educação. Para os humanistas, a função do pedagogo deveria ser exercida por pessoas que não tivessem dom para mais nada, para pessoas que não soubessem fazer algo melhor das suas vidas. E com esse argumento contra os pedagogos levava as pessoas a não ensinarem outras a dedicarem-se á literatura. Vai vir do humanismo uma busca por uma nova educação, pois eram contra a obsessiva repetição e a disciplina sadicamente severa.
A pedagogia humanística era voltada para que a criança pudesse ir á favor de sua natureza, segundo os humanistas, cada criança deveria ser educada de acorda com sua índole. Os castigos físicos deveriam ser abolidos. Diversão, jogos e brincadeiras deveriam ser absorvidos á esse novo tipo de educação, pois o respeito aos adolescentes deveriam vir em primeiro lugar, para que fossem instigados a pensar e a aprender.
Segundo os humanistas, a pedagogia deveria ser mais serena e rejeitar ameaças e pancadas.
Mas, em meio a tudo isso ainda existiam pessoas que achavam que as letras eram falsas e inúteis, e defendiam o caráter mecânico de todo o saber e o fazer.
O Humanismo deixa de ser somente italiano e torna-se europeu, os europeus que também fazem uma crítica á educação empregada até o momento. De acordo com os humanistas europeus, a escola deveria ser um local onde os educandos deveriam ir com prazer, se nas aulas acertassem algo, deveriam ser elogiados, e a conversação deveria ser incentivada.
A educação deveria ter uma função civil, deveria formar o cidadão. Ainda há um desprezo para com as pessoas que querem dedicar-se aos estudos.
A mercancia é o modo de ser contra o humanismo, a mercancia é uma atividade que vai contra as letras e as artes liberais, contra as disciplinas teóricas que segundo os que a praticam, ocupam apenas com conhecimento do espírito e da alma.
Nessa época também existe certa exigência de uma renovação cultural anti humanística, que propunha uma cultura voltada para a prática e para as ciências.
A educação cavaleiresca ainda existe, e da mesma forma prepara para o exercício do poder, ainda é o fazer da classe dominante, e prepara para a guerra, agora, além da summa de habilidades, que eram sete, ensina-se aos cavaleiros esgrimir, disparar com arma de fogo, pular, lutar, lançar dardos. Ensinam-se também as boas maneiras, pois os cavaleiros são nobres e gravitam em torno das cortes.
“A aprendizagem da arte da guerra terá suas manifestações nos torneios cavaleirescos até 1559, quando há um acidente e Henrique II de Valois morre, pondo fim á educação cavaleiresca, não só pela morte, mas como também por outros fatores, tal como a invenção das armas de fogo.


Capítulo VII - A Educação no Quinhentos e no Seiscentos

No Quinhentos e no Seiscentos muitas transformações ocorrem no mundo, tais como o Renascimento, a Reforma, a Contra Reforma, a Utopia, a Revolução.
Volta o problema, como e quando instruir? Quem deverá ser instruído? Instruído para o quê? A pobreza também é um empecilho para a educação.
Começa, então a instrução do povo, com um sistema de instrução popular. A Reforma trouxe consigo a idéia de que deveriam existir mais cidadãos cultos, instruídos e bem educados. Com Lutero veio a idéia de que deveriam existir escolas não apenas destinadas a meninos que iriam continuar os estudos, mas àqueles que iriam destinar-se ao trabalho.
Para os reformistas era importante que meninos e meninas fossem instruídos desde a infância. A escola deveria formar homens capazes de governar um Estado, o projeto da escola nova baseava-se em educar em três anos, o que nas escolas antigas demoraria uma vida inteira.
Segundo essas novas idéias, ensinar era um trabalho muito cansativo e ninguém deveria fazer isso por mais de dez anos. De acordo com Lutero, todos deveriam ser instruídos, para que pudessem interpretar as Sagradas Escrituras e para que fosse possível uma maior participação na vida política.
Para os reformadores, as escolas seriam o princípio de tudo, já que acreditavam que todas as pessoas nasciam más e que a qualquer momento poderiam ser influenciadas pela sociedade, para eles a escola ensinaria como controlar a si próprio, acreditavam também que sem a devida instrução ninguém conseguiria governar. Para eles, todos poderiam ser não apenas governados, mas governantes.
Os reformistas, tal como os humanistas queriam aproximar as escolas da cidade, também queriam uma pedagogia mais serena.
A Contra Reforma foi contra a extensão da instrução para as classes populares e contra toda a inovação cultural. Na Contra Reforma os livros eram proibidos. As escolas também foram reorganizadas com a Contra Reforma, evocando explicitamente as antigas tradições, o ensino da Gramática foi regulamentado, como o das Sagradas Escrituras e da Teologia, tudo era fiscalizado pelo bispo. Toda a Educação tinha um objetivo religioso.
O Ensino foi satirizado em comédias, onde mostra os mestres indo à caça de seus discípulos, ou mesmo, um mestre ensinando o alfabeto repetidamente para seu discípulo que já o sabia até de trás para frente.
No Seiscentos há uma crise cultural, uma visível decadência da universidade como centro de cultura e a iminente explosão da quérelle des anciens et des modernes.
Entre meio a todas as transformações surgem as utopias escolásticas, que visavam a educação para todos. Segundo essa utopia, todas as crianças deveriam ser instruídas e aos adultos deveria sobrar tempo para se dedicarem ás letras, isso deveria ser ensinado na sua própria língua (polêmica contra o latim). Aos cidadãos deveria-se permitir um tempo integral para se dedicarem aos estudos, aos que fossem muito bem, deveriam largar o trabalho e dedicar-se somente a isso. Fora essas utopias, outras surgiram, muitos achavam ser o ensino da gramática e da lógica um ensino servil, então passaram a ensinar nas escolas suas ciências, geografias, costumes, história.
Bacon também é inovador, sua proposta é a criação de uma “casa de Salomão”, dedicada ao estudo e á observação das criaturas de Deus.
Essa é a imagem de uma sociedade revolucionada, por três grandes invenções: imprensa, bússola e pólvora para tiro, que condicionaram a difusão da cultura e a exploração e conquista da terra.
A reelaboração de toda a enciclopédia do saber e a sua adequação ás capacidades infantis, são o grande tema da pedagogia de Comenius, cria-se o Atlas Científico Ilustrado, para que as imagens chegassem até as crianças e cria-se um texto que utiliza a dramatização, que faz com que as crianças recitem ativamente as passagens da história.
Muito dedicaram-se a reforma e a modernização da escola, criaram escolas que preparavam para uma profissão, outras que se inspiravam numa “nova filosofia experimental”, e ainda outras que relacionavam a educação com as atividades fundamentais de um país.
A Educação passa a visar não a variedade dos conhecimentos, mas a liberdade de pensamento.


Capítulo VIII - A Educação no Setecentos

Começam a surgir as pequenas escola, que não visam mais apenas ensinar, mas aperfeiçoar a razão e formar o juízo.
Surgem as primeiras escolas técnico-profissionais e as primeiras escolas “normais” para leigos, as quais antes eram apenas para clérigos.
As novas escolas cristãs possuíam seus próprios meios de manter a ordem local, tudo começava com o horário e o planejamento das aulas, todas as lições eram divididas entre principiantes, médios e avançados. As crianças, primeiramente aprendiam as sílabas, deveriam apenas silabar e não lê-las, prendiam a soletrar, depois ele aprendiam a ler por períodos, observando os pontos e as vírgulas, começando um pouco de gramática, aprendiam os números, franceses e romanos, aprendiam a ler o latim no Saltério, também por sílabas e por pausas.
Aprender a escrever levava tempo nas escolas cristãs, a criança deveria aprender a segurar a pena e a posicionar o corpo, para depois passar para as lições da escrita propriamente dita. Aprendiam o ábaco, logo depois de terem aprendido a ler e a escrever. A ortografia era basicamente aprender a escrita dos registros, ou seja, a escrita comercial.
Como pode-se observar, havia uma distinta separação didática entre o ler e o escrever, duas técnicas a coexistência de duas instruções diferentes: uma voltada para a religião e outra para a pré- aprendizagem das profissões mercantes, sendo esta a grande novidade das escolas cristãs.
Os castigos físicos voltaram a tona nesse período, como meios de estabelecer a ordem, mas eles não eram os meios principais, existiam também a vigilância constante, os sinais, os registros, as recompensas, as correções ou punições, a pontualidade, as autorizações, os oficiais e a própria estrutura da escola e dos equipamentos.
Nessa época foi importante mostrar aos pais que eram artesãos a importância de seu filho saber ler e escrever, pois era preciso mostrar que sabendo isso ele seria capaz de tudo.
O latim deixa de ser utilizado como língua universal com a modernidade, a partir do momento que algumas línguas nacionais se consolidam e se impõe no uso internacional.
Educar de forma humana todos os homens é o grande objetivo da educação moderna, os reformadores e os revolucionários deste século tentam concretizar este ideal.
A escola precisava se modificar, pois as críticas que recaíam sobre ela eram sempre as mesmas, porque ela na se modificara no decorrer dos anos. Nesse período a educação estava em alta, pois dela todos se ocupavam.
Começa aí a era da reescrita das enciclopédias, pois o mundo entrava na era das luzes. A redação da grande Enciclopédia das ciências das artes e dos ofícios marca uma virada na história da cultura.
Há uma preocupação com as coisas que fizeram com que o mundo mudasse. Rousseau, no quadro da pedagogia também inova, observa a criança focalizando o sujeito, com uma abordagem centrada na reclassificação do saber e na sua transmissão à criança como todo já pronto. Estabelece uma relação entre sociedade e educação.
Surgem as escolas Estatais, mantidas pelo Estado, onde era ensinado da história ás ciências naturais, visando a formação da inteligência. Pensava-se em uma passagem total da instrução da Igreja para o Estado, a qual a Igreja foi contra, mas não teve forças para reagir e a educação passou a ser assunto estatal.
As escolas estatais também forma subdivididas, em Trivial, com crianças de 6 a 12 anos, Escolas Principais, incluindo as escolas normais, Escolas Intermediárias e Universidades, já reorganizadas anteriormente.
Com a revolução Industrial, também houve uma modificação na instrução e o surgimento da moderna instituição escolar. Fábricas e escolas nascem juntas. Agora são os políticos que lutam pela instrução, foi proposta uma escola seletiva, onde dos sete aos dez anos todos teriam direito de estudar, mas somente os melhores passariam para as escolas secundárias e os melhores destas escolas, para as universidades. A instrução pública deveria instaurar uma igualdade de fato entre os cidadãos, e deveria dar a mesma importância para todas as matérias.
Surge o Conservatório de Artes e Ofícios, que tornar-se-á uma alta escola de aplicação da ciência ao comércio e a industria.
A Igreja ainda é contra as intervenções jurídicas do Estado e a difusão das novas filosofias. Com as novas escolas, os tradicionais chicotes e varas ficaram de fora, os castigos tornam-se mais amenos, colocando os alunos de joelhos num canto escuro da sala, ou colocando-o numa carteira separada das demais. Alunos mal educados são suspensos e até expulsos das escolas.
Com todas essas mudanças surgem experiências que acabam dando certo, como o ensino mútuo onde monitores são instruídos pelos mestres e passam a ensinar outros adolescentes, esse tipo de ensino difunde-se rapidamente. Com essa técnica um número muito maior de alunos poderiam ser instruídos, o que causa um alvoroço nos conservadores, que sabem que o maior número de pessoas instruídas podem “perturbar o Estado”.
As lições são breves e fáceis, os alunos aprendem a desenhar as letras em tábuas com areia, para ler, os alunos agrupam-se em semi-círculo na frente da lousa e tudo se desenvolve com disciplina. A avaliação de cada aluno é feita individualmente, se por um acaso algum não estiver apto para aprender nessa sala, é transferido para a série anterior e senta-se na primeira carteira, ao aluno que está acompanhando todas as lições é dada a oportunidade de avançar para a série seguinte, sentando-se na última carteira da mesma. A competição é o princípio ativo destas escolas, que solicitam a participação, embora extrínseca e não conhecem a punição física.
A experiência de J. P. Pestalozzi também foi válida, sua ambição foi juntar o que Rousseau separou, homem natural com a realidade histórica. Ele vê no amor materno um auxílio para a sua educação.
Segundo Pestalozzi, a natureza boa da criança deveria ser cultivada e a ruim exterminada. A criança deveria ser instigada a pensar, deveria ser encorajada. Segundo ele, as lições não deveriam começar de forma abstrata. A música deveria ser incorporada à educação, pois ela faz com que venha à tona o que a pessoa tem de melhor. Para ele, a educação não deve ser limitada “De fato, a inspiração e os métodos- o ativismo e a benevolência, de um lado, e a rigorosa disciplina e o mecanicismo de outro- são totalmente antípodas. Ambas, porém, estão destinadas a inspirar grande parte das iniciativas pedagógicas da primeira metade do Oitocentos”.


Educação no Brasil

A realidade atual da educação brasileira é bastante complexa, com inúmeros desafios e problemas que se inter-relacionam com o panorama político, econômico e social do país. Este quadro tem sua origem em um processo que não é novo e que não pode ser dissociado de um contexto amplo, histórico.
O país configura-se sobre o prisma de uma política neo-liberal, instituindo na sociedade ideais de modernização, globalização e qualidade total. Entretanto, esbarra em problemas cotidianos que vem se agravando com o número assustador de desempregados, desabrigados e movimentos reivindicatórios de toda força e natureza.
Há muitas formas de participação popular democrática: nas organizações de bairro, na comunidades de base, nos conselhos municipais de saúde, de educação ou associações de defesa dos direitos do cidadão, assumindo assim uma cidadania ativa.
Maiores investimentos em políticas educacionais, a implantação, de fato, em todo o país, de um currículo básico nacional e o efetivo envolvimento da comunidade nas questões educativas oportunizará uma educação igualitária.
A inovação da educação só se dará quando a base da sociedade o quiser. Nesse contexto, a mudança de mentalidade é fundamental e urgente.

REFERÊNCIAS

MANACORDA, Mário Alighiero; História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias.
PILETTI, Nelson – "História da Educação no Brasil" – São Paulo: Ática, 1991.
Por: Fernanda Bombarda
Veja também:


http://www.coladaweb.com/pedagogia/historia-da-educacao

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Blog do João Maria Andarilho Utópico: Compre uma lousa vc estudante de licenciatura em pedagogia





A princípio, estas dicas podem causar um estranhamento. Afinal, em pleno séc. XXI, com acesso a recursos digitais inovadores, por que falar em ferramentas tão antiquadas quanto os centenários quadros negros? Se mesmo as escolas mais pobres contam com sala informatizada e aparelhos de datashow, porque bater a tecla no bolorento giz?
Podemos destacar as dificuldades que a escola e, consequentemente, os professores têm em utilizar este tipo de tecnologia. É fato que muitas escolas não ensinam o professor a utilizar a lousa e giz, empurrando o mesmo para a sala de aula, como se a experiência anterior como aluno, ou mesmo a posterior graduação, fossem suficientes medidores de competência didática.

Professor “Giz & Tal”

Eu já vinha buscando este artigo há um tempo, vasculhando na internet. A inspiração veio com o amigo Robson Freire, do blog Caldeirão de Idéias. Pelo que percebi, o texto original pertence a José Carlos Antônio, do blogProfessor Digital.
De uma forma brilhante, José Carlos utiliza uma corruptela para se referir aos professores que, desprovidos de recursos tecnológicos digitais, ainda dependem da lousa e giz. Desta forma, ele utiliza o termo “Professor Giz & Tal”, como contraparte do “Professor Digital”.
Confesso que eu sou um professor que utiliza muitos recursos digitais em sala de aula. Todavia, não dispenso o uso da lousa e giz, apesar de haver a alternativa da lousa e pincel atômico. Admito também que tenho muito a aprender com estas dicas, visando um melhor uso desta tecnologia.

As dicas

As dicas serão apresentadas com adaptações.
1. Use diversas cores de giz e não apenas o giz branco: o giz é uma ferramenta pobre e se você usar apenas giz branco sua lousa será horrivelmente monótona. Procure usar uma padronagem coerente de cores: por exemplo, use sempre as mesmas cores para cada categoria como títulos, subtítulos, destaques, anotações importantes, etc.
2. Divida corretamente o espaço da lousa: deixe um espaço de meio metro à esquerda da lousa para anotações sobre a pauta da aula, data, capítulo, etc. e mantenha esse pedaço da lousa sem apagá-lo durante toda a aula. Deixe outro meio metro do lado direito da lousa para anotações provisórias (como contas ou outras anotações que poderão ser feitas e apagadas durante a aula). Use sempre uma mesma cor para fazer linhas divisórias.
3. No espaço restante da lousa, procure fazer divisões em retângulos tanto mais próximos quanto possível do “retângulo de ouro”: se sua lousa tem 1 m de altura, faça divisões com comprimentos de 1,6 m cada uma, aproximadamente (ou seja, você deve dividir a lousa em retângulos cujo comprimento seja 1,6 vezes maiores do que a altura.
4. Use letras grandes e traços grossos: Até o aluno de visão mais aguçada ficará grato se não tiver que adivinhar o que foi que você quis escrever com aquela nanoletra ilegível que você mesmo mal enxerga estando a dez centímetros dela.
5. Se sua letra for feia, treine muito até que ela fique bonita: professor não é médico e lousa não é receituário. Ou você escreve de uma forma legível e com letra bonita e caprichada ou passa a usar artefatos tecnológicos que o dispensem disso (como notebooks e datashows, por exemplo).
6. Dê palestras, não “aulinhas”: Use uma vareta ou uma régua de 1 m como apontador para indicar aquilo sobre o que estiver falando durante suas explicações (apontadores laser não funcionam muito bem em lousas escritas com giz) e jamais fique de costas para a sala durante as explicações.
7. Prepare sua aula e o uso da sua lousa: certifique-se de que colocará na lousa apenas o essencial para organizar as idéias, conceitos e informações que serão apresentadas e trabalhadas em aula. Use a lousa como ferramenta de apoio e não como desculpa para enrolar a classe.
8. Não seja conivente com a irresponsabilidade: Se sua escola não fornecer giz colorido, apagadores ou lousas onde se possa escrever, escreva um e-mail solicitando em caráter emergencial o que lhe falta e envie para a Secretaria de Educação do seu município ou do seu estado, a cargo da área pedagógica.
9. Recolha todas as pontas pequenas de giz que sobrarem depois da aula e leve-as com você: se a escola não tiver quem as recolha e recicle, jogue-as no lixo da sala dos professores. Isso evita que encontremos pontas de giz espalhadas pelos corredores e aconteçam pequenas guerrilhas coloridas na sala de aula.
10. Use sempre um creme para as mãos à base de silicone antes de usar o giz: O giz resseca a pele da mão, causa ruptura nas cutículas, é horrível para limpar, fica grudado debaixo das unhas (principalmente para quem tem unhas grandes) e se aspirado ao longo de muito tempo seu pó pode causar câncer, enfisema e outras doenças decorrentes da acumulação de seus minerais no pulmão.

 http://www.historiadigital.org/tutoriais/como-usar-lousa-e-giz-na-sala-de-aula/



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Pedagoga/o pode concorrer à cargos de Inspeção Educacional com um diploma contendo as novas diretrizes do curso de 15/05/2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais ...