Médico, homeopata, pós-graduado em Estratégia Ortomolecular em Medicina e autor de 2 cursos em Imunologia Básica, fala sobre Covid-19, vacinas, pandemia, prevenção e muito mais…
Nesta segunda-feira (20) entrevistamos o Dr. Ícaro Alves Alcântara, médico com duas décadas de experiência, graduado em medicina pela Universidade de Brasília (UNB); Especialista em Homeopatia pela Associação Médico Homeopática Brasileira (Instituto de Saúde Integral); Pós-graduado em estratégia ortomolecular (Fisicursos); especialista em Modulação Hormonal Bioidêntica e treinado em Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SBC-FUNCOR-AHA) e Iridologia e Irisdiagnose (Unipaz).
Também é autor de seis livros (clique aqui), palestrante a nível nacional e proprietário do site (portal em saúde) www.icaro.med.br com centenas de textos, palestras e materiais gratuitos em saúde.
Qual a opinião do Dr. em relação ao enfrentamento dos cidadãos e profissionais da saúde contra o COVID-19?
Infelizmente, uma boa parte dos cidadãos não estão enfrentando a pandemia como deveriam, pois o domínio do pânico e do medo, através do terrorismo aplicado pelas mídias, governos e secretarias de saúde despreparados curiosamente continua.
Essas pessoas foram levadas a acreditar que suas únicas alternativas são: o uso de máscaras e álcool em gel, o isolamento social e – em caso de contaminação – procurar o hospital apenas se apresentarem sintomas graves.
Há orientações que desperdiçam tempo, que deveria ser utilizado na aplicação de tratamentos precoces, com drogas reposicionadas e suplementos como o Zinco e as Vitaminas C e D.
O que é fundamental na prevenção do COVID-19?
Como médico com 20 anos de experiência e dois cursos de imunidade para a comunidade geral já feitos, disponibilizo material gratuito sobre o tema (clique aqui), ensinando as pessoas a aumentarem sua imunidade.
Neste momento, o mais importante é fortalecer a nossa imunidade. Temos uma população cujos cidadãos em geral adotam estilos de vida ruins e não possuem estímulos, acesso ou prática para melhorar sua imunidade.
O distanciamento social é bem vindo, mas o isolamento social é absurdo. Quanto às máscaras, dev ser usadas por pessoas infectadas, até que melhorem, e não globalmente. O álcool em gel ajuda pouco, pois a transmissão viral ocorre por partículas no ar, não por contaminação de superfícies.
Também a boa educação é necessária para ensinar aos cidadãos que não levem as mãos sujas à boca, aos olhos etc. Não é necessária essa paranóia de “desinfetar” tudo com acool em gel.
Há algum cuidado diferenciado entre jovens e idosos na prevenção do Covid-19?
A incidência de casos mais graves em crianças, jovens e jovens adultos é imfima. As medidas sugeridas acima e o suplemento com o Zinco e as Vitaminas C e D ajudam no combate o Covid-19, mas o mais importante são os bons hábitos de vida.
A retórica dos Governos deixa a impressão de que estão “preocupados” com a eliminação do vírus e de suas variantes, ao invés de oferecer tratamento e condições hospitalares adequadas. É possível essa eliminação? O senhor também tem essa impressão?
Nenhum vírus é um organismo vivo. No caso do Sars-Cov-2, se trata de um código genérico de RNA, protegido por uma “cápsula”. Portanto, ele precisa infectar células na quais ele possa entrar em se multiplicar, para gerar “cópias”, causando a doença.
Uma “política” de eliminação do vírus e suas variantes é absurda, pois a virologia, a imunologia e a infectologia mostram que vírus como esse não serão “erradicados”. A humanidade precisará aprender a conviver com os vírus e suas variantes.
Tratamentos e condições hospitalares adequados deveriam ser a prioridade, mas, principalmente, ensinar as pessoas como fortalecer a imunidade.
Em seus vídeos, o doutor reforça a importância da “imunidade natural” no combate a Covid. Qual a real importância desse tema?
Todo vírus sofre mutações diversas, originam variantes e possui uma curva de contágio. Quando a imunidade das pessoas se eleva, a curva desce e os casos caem.
Imunidade é a capacidade do sistema imunológico de exercer a defesa do organismo. Durante uma infecção, o sistema imunológico também desagrega e “estuda” partes do patógeno, gerando anticorpos que permitirão melhor defesa contra a doença em infecções futuras. Isto é a “imunidade natural”.
Então, pessoas que possuem baixa imunidade têm mais pré disposição a contrair Covid-19…
Sim! Há uma chance maior de contrair o vírus e desenvolver a doença. Contudo, devemos lembrar de que nem a “imunidade natural”, tampouco vacinas, evitam totalmente que uma pessoa contraia o vírus.
Quem teve a doença pela primeira vez, geralmente demorará de 10 a 15 dias para que seus sistemas imunológico adaptativo tenha “estudado” o vírus. Quando essa pessoa tem uma imunidade boa, diminui o prazo para que o sistema imunológico específico (adaptativo) chegue ao local da infecção e combata o vírus.
Agora, quando temos a imunidade natural, ficaremos infectados e transmitindo por um tempo ínfimo.
Quais as medidas que cada cidadão pode tomar para aumentar/reforçar sua imunidade?
Posso pontuar as principais:
- Beber água de hora em hora;
- Respirar fundo ao menos 3 vezes a cada hora;
- Praticar exercícios físicos regulares;
- Evitar excesso de alimentos processados, de carboidratos e glúten, evitar junk food e se atentar aos alimentos nas prateleiras dos supermercados, pois geralmente quanto maior o prazo de validade, pior é o alimento para o organismo;
- Dormir direito;
- Manter os níveis de Vitamina D entre 60 e 120 e suplementar se necessário;
- Consumir Vitamina C e Zinco e
- Consumir alimentos ricos em Complexo B.
São dicas básicas para melhorarmos nossa imunidade.
Há médicos que afirmam que as vacinas disponíveis devem ser tratadas como drogas experimentais. Qual a visão do doutor sobre esse assunto?
Minha opinião é que devemos ser técnicos. Qualquer droga, na história da humanidade, só foi considerada efetivamente segura, após a conclusão de todos os estudos e – tendo cumprido essas fases – a obtenção da liberação para uso. Portanto, precisamos pontuar de maneira técnica e pragmática algumas questões sobre as vacinas.
Primeiro, que esses produtos “marketeados” e vendidos como vacinas, não são vacinas no conceito original, que consiste na exposição de parte do patógeno para o sistema imunológico desenvolver os anticorpos. Várias dessas ‘vacinas’ são produtos genéticos, baseados em RNA mensageiro; uma tecnologia nova, que sequer podemos afirmar que sejam ‘vacinas’.
Em segundo lugar, há o fato de que alguns fabricantes receberam uma liberação para inserir em suas bulas que não se responsabilizam por efeitos adversos. Isso pode ser interpretado como uma confissão dos próprios fabricantes de que são drogas experimentais. Ou seja, não cumpriram a última etapa de experimentação dos estudos científicos, antes da aplicação na população geral.
Na opinião do doutor, por que os possíveis efeitos colaterais das vacinas são inseridos nas bulas apenas após meses de sua utilização nos cidadãos? Pode ser que os testes finais estejam sendo realizados nas pessoas vacinadas?
Conseguiram a autorização para bulas apenas com os pouquíssimos efeitos colaterais conhecidos até a liberação emergencial – sem completar as etapas dos estudos científicos – de seus produtos. Ainda conseguiram autorização para que as bulas sejam atualizadas, à medida que fossem descobrindo mais efeitos colaterais.
A etapa de conclusão dos estudos científicos está sendo realizada através da própria população vacinada. E mesmo que ocorram inúmeros casos de efeitos colaterais, os laboratórios ainda podem solicitar prazo para efetuarem os estudos científicos que não concluíram antes, que geralmente levam anos, e manter as bulas sem os avisos sobre esses efeitos colaterais, até que concluam essa etapa.
Há possibilidade de realizarem uma posologia assertiva das doses das vacinas?
Sim, após a conclusão de todas etapas dos estudos científicos, sem exceção. Até lá, não sabemos quantas doses são necessárias para que tenham efetividade em gerar imunidade, nem por quanto tempo essa imunidade durará, quais os efeitos colaterais etc. Enquanto houver esse “limbo”, no qual não sabemos as doses, os efeitos colaterais, por quais mecanismos gera imunidade, não há possibilidade de posologia assertiva, nem mesmo adequados e fundamentada em evidências científicas sólidas.
Por que surgem tantas variantes? O que a comunidade médica sabe sobre a Ômicron?
Mais transmissivel mas causando doenças bem menos graves e ainda nenhum obito por ela, que eu saiba (ou seja, baixissima mortalidade estimada, até o momento)
Qual a sua mensagem para os leitores da Esmeril?
Confiem no conteúdo da Esmeril, pois é de qualidade e “fora da caixinha” da doutrinação midiática dos “Donos do Mundo”.
A virtude é comunicável, mas o vício, contagioso
— Marquês de Maricá
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Fonte: https://revistaesmeril.com.br/entrevista-dr-icaro-alves-alcantara/
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