quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Médico patologista neuromuscular e neurologista, Dr. Beny Schmidt falou sobre a imposição do Passaporte Sanitário em São Pau



Na sexta-feira (26), durante a “Audiência Pública contra o Passaporte Sanitário” e a favor do Projeto de Lei 668/21 (Lei Bruno Graf), realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), o Dr. Beny Schmidt concedeu entrevista ao Esmeril News.

Dr. Beny Schmidt, médico neurologista e patologista muscular, é chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de dez mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina.

Possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).

Autor da recente obra “O Médico” (compre aqui), que reúne casos reais de pacientes com doenças complexas, o Dr. Beny Schmidt revela uma prosa leve e linguagem de fácil acesso, que em algumas passagens consegue construir as cenas em nosso imaginários, gerando as mais diversas emoções.

Medicina Humanista

Se como autor não deixa a desejar, enquanto médico possui mais de quatro décadas de experiência e é adepto da chamada “Medicina Humanista” – que se define pela frase “foco no paciente, não na doença”.

De acordo com o especialista, esse ramo da medicina defende que cada paciente deve ser enxergado enquanto indivíduo e portador de um código genético único, devendo os protocolos hospitalares e médicos se pautarem a partir dessa compreensão.

A doença não deixa de ser tratada, tampouco de receber atenção, porém, o médico se preocupa em não deixar que o ser humano à sua frente perca a esperança e se preocupa em adequar o tratamento à sua genética, buscando as melhores respostas médicas possíveis, que aumentem a qualidade de vida do paciente.

 

Entrevista

Agora que apresentamos rapidamente o nosso entrevistado, com suas qualificações e filosofia, passemos à entrevista.

Qual a opinião do Doutor sobre o Passaporte Sanitário?

Ainda há muita incerteza sobre o Passaporte Sanitário e a verdade só poderá vir à tona quando as autópsias – no Brasil e no mundo inteiro – forem liberadas. Porque o que aconteceu, menina, é que nosso governador [João Dória] e os juízes da mais alta Corte conseguiram ‘proibir as autópsias’.

Como a não realização de autópsias deveria afetar a decisão de se impor o Passaporte Sanitário?

De repente, ninguém mais no Brasil realiza autópsias, sendo que a base da medicina é a anatomia patológica, e um atestado de óbito sem o estudo de autópsia praticamente não tem valor acadêmico.

E quanto às estatísticas de mortes pela Covid-19, essenciais na argumentação favorável ao Passaporte Sanitário, deveriam ser colocadas sob suspeição?

A verdadeira taxa de letalidade do Covid-19 só poderá surgir na literatura mundial, a partir do momento que as autópsias no mundo sejam liberadas. E não tem papo!

É possível a transmissão do vírus através de ‘objetos infectados’?

Se eu tirei a bateria do meu celular, ele pode funcionar? Pois com o vírus é a mesma lógica. Como um vírus intracelular, pode se manter estruturado fora da célula? Eu desafio qualquer médico do mundo; qualquer político do planeta, a me provar que um vírus intracelular pode se manter estruturado fora da célula.

Qual a experiência do Doutor nesse ramo da medicina (patologia) que estuda o impacto das doenças em células, tecidos, órgãos etc., e está intimamente relacionada à questão das autópsias?

Meu nome é Beny Schmidt e sou chefe-fundador da patologia neuromuscular da Escola Paulista de Medicina entre 1982 e 1984.

 

Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe.

A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância

— Hipócrates

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