sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Planejamento Anual de aulas todas as matérias, da educação infantil ao ensino médio. Links.



Planejamento Anual 2013

EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL I1º Ano
2º Ano

3º Ano

4º Ano

5º Ano

ENSINO FUNDAMENTAL II
6º Ano
 Arte
7º Ano
 Arte
8º Ano
 Arte
9º Ano
 Arte
ENSINO MÉDIO
1º Ano
2º Ano
3º Ano

TURNO INTEGRAL
 ESPANHOL

TREINAMENTO E ESCOLINHAS

fonte: http://www.lasalle.org.br/brasilia/pagina.php?id=685



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Brincadeiras, brinquedos e jogos podem ser facilitadores da aprendizagem... monografia




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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As Tic’s no contexto da ead: limites e possibilidades



Diante das transformações que vêm acontecendo em nossa sociedade, podemos considerar que estamos vivendo tempos de discussão que nos permitem refletir sobre as tecnologias de informação e comunicação no contexto da Educação a Distância (EAD). 
A sociedade vigente caracterizada pela seletividade e dualismo pode restringir a EAD em vários pontos, que por uma legislação específica, podemos entendê-la como meio para inclusão, na qual visa a partir de um espaço interativo, troca de saberes em que deve ser potencializadas competências que possam garantir a formação de um cidadão atuante na presente sociedade. 


A apropriação das mídias e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), no cenário da EAD faz resignificar o conceito de conhecimento. É através das ferramentas tecnológicas, a partir de mediações atuantes que as potencialidades se afloram, o tempo e espaço, já não são mais problemas, proporcionando uma educação sem distância, sem tempo, levando o sistema educacional a assumir um papel, não só de formação de cidadãos pertencentes aquele espaço, mas a um espaço de formação inclusiva em uma sociedade de diferenças. 


Nesse entendimento, as novas tecnologias e técnicas de ensino, bem como os estudos modernos sobre os processos de aprendizagem, fornecem recursos mais eficazes para atender e motivar os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Porém, para muitos educadores, esses recursos ainda apresentam-se como companheiros estranhos, embora se reconheça que a sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevante. Assim, é necessária a presença desses recursos nos cursos de formação de professores e/ou como meio pedagógico para potencialização de competências e habilidades. 


O cenário atual da EAD vem passando por transformações a partir de um contexto de mudanças de valores, em que a diversidade cultural é presente, tendo um significado maior em sua contextualização, de saberes e conhecimentos, assumindo um papel importante na sociedade vigente, na qual a globalização gera uma necessidade de comunicação e informação sem fronteiras. 


Na EAD, a importância de um planejamento aberto a mediações cooperativas, com caráter flexível, se faz pertinente a partir de uma nova concepção do fazer pedagógico, comprometido com um espaço de trocas, em que a autonomia da construção do conhecimento assume um papel significativo ao que se refere um processo educativo consistente preocupado com a atuação de um indivíduo, totalmente, crítico-reflexivo. 
Diante dessa realidade devemos fazer apropriação das TIC’s de forma que venham somar aos estudos até então abordados no processo pedagógico, proporcionando aos aprendizes a liberdade responsável no uso das mídias implicando o aumento da autonomia e da responsabilidade, no desenvolvimento de novas habilidades e na efetivação das interações com o próprio grupo e com as pessoas de outros meios sociais e culturais. 



As mídias surgem como mediatizadora, assumindo papel de informação e comunicação. No espaço escolar sua contribuição é relevante a ponto de proporcionar uma inter-relação necessária para formação de uma visão holística da presente problemática. As diversidades que aparecerão promoverá uma percepção além do que nos é imposto, em sua totalidade será formado um momento de aceitação ou não de culturas, diversas, na qual deverá surgir a igualdade como direito e o preconceito como um ponto negativo que denuncia uma sociedade dualista. 


Diante desta realidade, o conceito dos recursos didáticos assume um novo papel frente ao surgimento de meios tecnológicos aplicados à educação a partir da prática pedagógica planejada. Na realidade, a idéia de fazer uso das TIC’s é mais abrangente. O uso das mídias educacionais trabalhadas de forma integrada vem nortear a inserção dos sujeitos envolvidos no cenário atual, sociedade tecnológica, além de que viabiliza o processo de formação na modalidade à distância. 


O acesso aos meios disponibilizados no espaço de EAD deve ter como princípio à atuação efetiva do sujeito envolvido no processo de ensino-aprendizagem considerando os recursos tecnológicos utilizados como meio de formação para a construção do conhecimento de um sujeito social, comprometido com o processo, ou seja, protagonista de sua própria caminhada em busca da aprendizagem, dando significado ao conhecimento construído. 


As TIC’s propiciam novas linguagens no espaço educacional, no qual a intencionalidade tem um significado ao que se refere sua potencialidade. Vale ressaltar que oferecem meios facilitadores, os quais devem estar interligados, caso contrário, não garantirão uma postura dialética do processo de construção de uma práxis comprometida como uma nova paisagem formativa. 


Assim, de acordo com a perspectiva construtivista da aprendizagem é possível então construir conhecimento a partir do que já sabemos e do que somos capazes de fazer, utilizando os recursos das novas tecnologias. Logo sugerimos reflexões acerca das tecnologias de informação como meio dinamizador da aprendizagem. Qual o impacto do uso das TIC’s no processo de aprendizagem? Como estimular a produção de material didático para introduzir no aprendizado através do uso de ferramentas das TIC’s? Quais os fatores complicadores e estimuladores para o uso das TIC no aprendizado? Quais ferramentas das TIC’s poderão ser mais facilmente utilizadas para o processo de dinamização do aprendizado?
Colunista Brasil Escola


http://www.brasilescola.com/educacao/as-tics-no-contexto-ead-limites-possibilidades.htm

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A gênese do Estado Moderno, por Nivaldo Cordeiro

É preciso seguir o rastro histórico para entender a charada do Estado Moderno, que quer tornar tudo perfeito, mas só consegue mesmo eliminar a liberdade.


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Olavo de Carvalho sobre a maçonaria



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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Avaliação psicopedagógica protocolo breve




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A epistemologia convergente segundo Jorge Visca





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Teoria do Conhecimento




A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da tecnologia.
Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se tem dado a importância crescente aos domínios do conhecimento e daciência. E se é certo que a preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que hoje lhe damos.
É também sobretudo a partir desta época que as implicações da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é o conhecimento científico, como se adquire, o que temos implícito quando dizemos que conhecemos determinado assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as conseqüências práticas e éticas das descobertas científicas, são alguns dos problemas com que nos deparamos frequentemente.
Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a sua compreensão.


Conceito

teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?
Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las: I - O conhecimento como problema, II - Origem do Conhecimento e III - Essência do Conhecimento e IV - Possibilidade do Conhecimento.


Principais correntes e seus representantes 

A) O Conhecimento Quanto à Origem

A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.

• Empirismo

“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell).
Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.
Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.
Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo elas: a integral, a moderada e a científica.
O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.
O empirismo moderado, também denominado genético-psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as idéias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contato com a realidade.
Como já foi dito, para os moderados há verdades universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos matemáticos.
Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada “unanimidade cientifica”.

• Racionalismo

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.
Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.
Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios evidentes, idéias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a idéia fundante que a razão por si mesma logra atingir.
Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade.
Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si mesma, verdades universais como idéias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.
Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há nele uma concepção metafísica da realidade como condição de sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de racional, contendo no particularismo contingente de seus elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e “extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.
Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.
O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.
Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele declara que o conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto que só adquire validade universal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão. Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.
Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real à medida do humano.
Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista gnosiológico. 

 
B) O Conhecimento Quanto à Essência

Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo.

• Realismo

Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.
O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.
O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebem tais e quais aparecem.
Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.
Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real como a participação - não apenas criadora -  do espírito no processo gnosiológico. Para os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto - que nossa subjetividade compreende - corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.
Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a “algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas pertinentes à filosofia.

• Idealismo

Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em idéia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas.
Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo “verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.
O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo imanentista, que afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real como idealidade (o que equivale dizer a realidade como espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo gnosiológico).
Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.
Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas. Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas. Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes são Hume, Locke e Berkeley.
A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte da afirmação de que só conhecemos o que se converte em pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não é outra coisa senão idéia.
Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do pensamento, de maneira que só há realidade como realidade espiritual.
Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na atitude lógica, ser é ser pensado.

 
C) Possibilidade do Conhecimento

Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento?
Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.

• Dogmatismo

É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.
Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.
O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à rigorosidade de adequação do pensamento. Porém, encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação absoluta entre pensamento e realidade. Como o próprio autor diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.
Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.
Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.
O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua Ética ou de sua Moral.
Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico, Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.

• Ceticismo

Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.
Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.
Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será discutido nesse trabalho.
O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo. Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos. Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum conhecimento por não haver adequação possível entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de todas as respostas.
Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na filosofia moderna é Augusto Comte.


Conclusão

Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do Conhecimento, baseando-se na visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e representantes.


Bibliografia

Reale, Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 65-76;85-89; 119-123.
Por: Érika Batista Santos



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domingo, 10 de agosto de 2014

TRABALHANDO HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS COM GÊNERO TEXTUAL POEMA

TRABALHANDO HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS COM GÊNERO TEXTUAL POEMA


EU QUERO O MEU CAFÉ

“Eu quero o meu café”
Assim falou o gigante,
“Na hora que eu despertar,
Logo que eu me levante”.

“Ouçam todos na cozinha”,
continuou o gigante,
“eu mato quem não matar
minha fome num instante!”

“Não quero saber de mingau,
nem de ovos, nem de pão.
Eu quero o que eu quero
Eu quero um bocadão”.

“Cem panquecas com geléia,
nem uma a menos ou a mais,
que só assim a minha pança
fica cheia e eu fico em paz.”

Geode, Diane. O livro dos gigantes e dos pequeninos. São Paulo, Compania das Letrinhas, 2001.

1. De acordo com o poema, o gigante quando acorda quer comer:
a) (     ) mingau.
b) (     ) ovos.
c) (     ) panquecas.
d) (     ) pão.

2. Parônimos são palavras diferentes no sentido, mas com muita semelhança na escrita e na pronúncia. Procure no dicionário o significado dos parônimos destacados nas frases abaixo:
a) O gigante fez uma descrição do seu café.
b) O gigante fez uma discrição do seu café.
c) Os alimentos estavam na despensa.
d) O gigante dispensou os empregados.
e) O gigante vai recrear no lanche.
f) O gigante vai recriar o lanche.
3. Homônimos são palavras diferentes no sentido, mas que tem a mesma pronúncia. Procure no dicionário o significado dos homônimos abaixo e forme frases com cada um deles.
a) acender –
b) ascender –
c) decente –
d) descente –
e) acento –
f) assento –
g) concerto –
h) conserto –

4. Esse texto é:
a) (     ) uma biografia.
b) (     ) um poema.
c) (     ) uma narrativa.
d) (     ) um diálogo.

5. O que representa as aspas apresentadas no poema?

6. Qual o outro sinal de pontuação que poderia ser colocado no lugar das aspas?

7. Como podemos identificar o gênero textual desse texto?

8. Observe as frases seguintes:
No mercado, é preciso apreçar a panquecas.
O gigante tem que se apressar para comprar as panquecas.
Agora responda:
a) Qual a diferença entre as palavras destacadas?
b) Essas palavras são homônimas ou parônimas? Explique.
http://artedelecionar.blogspot.com.br/2011/03/trabalhando-homonimos-e-paronimos-com.html




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Ortega e a I Guerra Mundial, por Nivaldo Cordeiro.





Publicado em 07/08/2014
As verdadeiras causas da I Guerra Mundial, que completa cem anos, estão no Renascimento. É a razão técnica e a razão de Estado, como bem definiu Ortega y Gasset como sendo as características do homem moderno, em oposição ao homem medieval, que redundarão no morticínio aterrador de há um século. O romance Tempestade de Aço, de Ernst Junger é o melhor retrato do que foi a guerra de trincheiras, onde matar e morrer eram verbos equivalentes. Na verdade, matar era o que importava e ser morto também. As causas da I Guerra Mundial têm raízes metafísicas. O cultivo do Mal redunda na prática do mal.


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Plano de aula com ábaco.




Plano de aula com ábaco.

Publico alvo criança 9 (Nove) anos

Desenvolvimento o concito de ordem das posicionais dos números.
Leituras dos números ate a unidade   , dezena ,milhar  realizar a composição  e decomposição do numero.

Material
Caderno lápis borracha  para registra

Ábaco

Procedimentos
Colocar o ábaco sobre a mesa, deixar um tempo par que a criança  mexa  no matéria , façam uma  contagem  com a criança separando as cor  e deixe um tempo livre  para que a criança separe o material . depois explicar a ordem da unidade dezena  centena , a unidade de milhar .
 E o posicionamento das peças  no ábaco  .
Apresentar a atividade para as crianças  na seguinte formas  ditando os números e assim eles colocado no ábaco  ate formar  a sua conta .




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sábado, 9 de agosto de 2014

Economia do lar 3. Financiar a compra de um carro a prestação, alguns cu...



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Economia do lar 3. Financiae a compra de um carro a prestação, alguns cu...



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Universidade Aberta Unesp cursos



Página inicial › UAB - Universidade Aberta do Brasil › Cursos de Pós-Graduação
Especialização em Atendimento Educacional Especializado


A Faculdade de Filosofia e Ciências, campus de Marilia, participou de uma chamada pública para cadastramento e seleção de cursos de Instituições públicas de Educação Superior para a rede de formação continuada de professores na educação especial no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB, através de Edital Público nº 01 de 02 de março de 2009.
 Uma equipe de docentes do Departamento de Educação Especial, composta pelas doutoras Claudia Regina Mosca Giroto, Sandra Eli Sartoreto de Oliveira Martins, Simone Ghedini Milanez Costa, Rosimar Bortolini Poker e Anna Augusta Sampaio de Oliveira elaboraram uma proposta pedagógica para concorrer ao edital, para educação continuada de professores, através de um Curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado na perspectiva da Educação Inclusiva, modalidade semi-presencial. Foram concorrentes na modalidade de cursos de especialização oito Universidades Brasileiras e APROVADAS as propostas da Universidade Federal do Ceará - UFC, a Universidade Estadual de Maringá - UEM e a da Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP de Marília. O curso deverá ser desenvolvido no período de 18 meses e está direcionado a professores da rede pública de ensino, em exercício nas salas multifuncionais, de todos os estados do Brasil.
 A equipe, composta pela coordenação do curso, supervisora de tutoria, pesquisadores e formadores, assessorada por dois secretários e um técnico de apoio informacional, está envolvida fortemente na preparação do curso, desde a elaboração do material didático, até a busca da identidade virtual e pedagógica do curso. Também trabalha no preparo de todo o ambiente educacional, através da Plataforma Teleduc, contando com a assessoria e contribuição do NEAD e da Pró-Reitoria de Pós-graduação.
 É importante mencionar que tal experiência possibilitará ao Departamento de Educação Especial estender seus conhecimentos e ampliar a sua abrangência, veiculando um conjunto de procedimentos didático-pedagógicos para a formação continuada de professores, assim como a produção de material on-line para disseminação da Educação Especial, na modalidade de educação a distância. Também proporcionará o desenvolvimento de conhecimentos metodológicos, científicos e administrativos que poderão subsidiar a SEESP, na expansão de novos cursos, para atender a demanda, da rede pública de ensino inscrita no Plano Articulado de Educação (PAR).
 Significa um momento impar para a UNESP, a qual se torna credenciada junto a Universidade Aberta do Brasil - UAB, assumindo um destaque importante em todo o território nacional, o que possibilitará a divulgação e visibilidade de ações de formação continuada e seu papel de inclusão social, atingindo professores em exercício, cujas oportunidades de aprimoramento e acesso a novos conhecimentos poderão ser facilitados através de instrumentos midiáticos e do Ensino a Distância.
 É um novo desafio para Universidade como um todo e o Curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado na perspectiva da Educação Inclusiva, nos possibilitará produzir conhecimentos acadêmicos e científicos, através do delineamento de pesquisas realizadas a partir da Plataforma e do contato com cursistas em âmbito nacional, o que nos permitirá analisar o potencial de formação com a utilização dos recursos do Ensino a Distância, apontando suas fragilidades e possibilidades, a partir do conhecimento minucioso de todo o funcionamento dos recursos à distância.

Coordenação  e  Equipe-Técnica do AEE

fonte  http://www.unesp.br/portal#!/uab/cursos-de-extensao-universitaria/

Outros cursos



Cursos de Pós-Graduação




Documentos UAB
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Pedagoga/o pode concorrer à cargos de Inspeção Educacional com um diploma contendo as novas diretrizes do curso de 15/05/2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais ...