quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

LEI Nº 7145, DE 03 DE SETEMBRO DE 1992 ESTABELECE OBEJETIVO, COMPETÊNCIA E DÁ NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS, CONFORME ARTIGO 230, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS



LEI Nº 7145, DE 03 DE SETEMBRO DE 1992


ESTABELECE OBEJETIVO, COMPETÊNCIA E DÁ NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS, CONFORME ARTIGO 230, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS


A Câmara Municipal aprovou, e eu, seu Presidente, promulgo, nos termos do § 5º do artigo 51, da Lei Orgânica do Município, de 30 de março de 1990, a Lei nº 7.145, de 03 de setembro de 1992:

Art. 1º - Fica criado o Conselho das Escolas Municipais de Campinas, de acordo com o artigo 230 da Lei Orgânica do Município de Campinas, a qual será regida pelas normas estabelecidas nesta lei.

Art. 2º - O Conselho das Escolas Municipais é um órgão consultivo, deliberativo e normativo do processo educativo que acontece na Rede Municipal de Ensino.

Art. 3º - O Conselho das Escolas Municipais tem por objetivo: (ALT. P/ LEI 11.893)

I - Participar da elaboração da política educacional do Município;

II - Participar da elaboração do orçamento Municipal, no que diz respeito à função Educação;

III - Propiciar a mais ampla maioria da população o acesso à educação pré-escolar e ao ensino fundamental;

IV - Garantir uma maior permanência do educando na rede escolar, reduzindo-se ao mínimo os índices de repetência e expulsão;

V - Garantir a melhor qualidade de ensino em todas as unidades escolares do Município;

VI - Atuar na valorização dos trabalhadores em Educação;

VII - Criar condições para que a cultura popular esteja presente no processo educativo;

VIII - Decidir sobre os pressupostos teóricos que fundamentam a ação do Município na área da Educação;

IX - Garantir meios a que seja assegurado aos adultos o direito à alfabetização e pós-alfabetização;

X - Ser instância de democratização nas ações educativas executadas pelo Poder Público Municipal;

XI - Coordenar as diretrizes emanadas a partir de cada unidade escolar, sintetizando-as nas diretrizes gerais do Município;

XII - Deliberar sobre o Plano Anual de Educação a ser executado pelas unidades da Rede Municipal de Ensino;

XIII - Ser o espaço de manifestação de todos os representantes da Sociedade que, como pais, alunos ou educadores, exerçam essa atividade nas escolas publicas municipais.

Art. 4º - O Conselho das Escolas Municipais será nomeado através de decreto do Poder Executivo e composto pelos seguintes membros:

I - Secretário Municipal de Educação, que o preside;

II - 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Educação;

III - 9 (nove) professores da Rede Municipal de Ensino sendo:

a) 3 (três) professores de ensino pré-escola;
b) 3 (três) professores de 1ª a 4ª séries;
c) 3 (três) professores de 5ª a 8ª séries.

IV - 2 (dois) diretores da Rede Municipal de Ensino;

V - 2 (dois) especialistas em Educação;

VI - 2 (dois) funcionários cujos cargos estejam lotados nas unidades da Secretaria Municipal de Educação;

VII - 4 (quatro) pais de alunos;

VIII - 4 (quatro) alunos.

§ 1º - Os representantes da Secretaria Municipal de Educação serão indicados pelo Secretário Municipal de Educação e poderão ser substituídos a qualquer tempo.

§ 2º - Os representantes dos professores da Rede Municipal, dos especialistas em Educação, dos funcionários, dos pais e dos alunos deverão ser membros efetivos ou suplentes dos diversos Conselho de Escola.

§ 3º - Os representantes citados no Parágrafo anterior serão eleitos pelos seus pares em Assembléias amplamente convocadas.

§ 4º - Cada segmento elegerá também o dobro de suplentes correspondentes à sua representação, indicando a sua ordem, que substituirão os efetivos em suas ausências e impedimentos.

Art. 5º - O mandato dos conselheiros eleitos será de 2 (dois) anos, com direito a uma reeleição.

Art. 6º - A perda de vinculo legal do representante com o segmento que representa implicará na extinção concomitante de seu mandato.

Parágrafo Único - O conselheiro que não mais for votado para o conselho da Unidade, deverá se afastar do Conselho das Escolas Municipais, sendo substituído pelo suplente.

Art. 7º - Compete ao Conselho das Escolas Municipais, entre outras atribuições:

I - Estabelecer as diretrizes:

a) para o funcionamento das Escolas Públicas Municipais;
b) para os organismos auxiliares das unidades educacionais;
c) a serem seguidas na utilização dos recursos financeiros próprios da unidade educacional;
d) a serem seguidas e as metas a serem alcançadas pela Rede Municipal de Educação.

II - Participar da elaboração do Plano Municipal de Educação;

III - Acompanhar a execução orçamentária das dotações alocadas na função Educação;

IV - Estabelecer prioridades para a alocação dos recursos provenientes do Município, do Estado e da União, bem como de outra fontes:

V - Pronunciar-se sobre critérios pra celebração de convênios da Secretaria Municipal de Educação com outros organismos das esferas Públicas ou Privadas;

VI - Indicar seus representantes para a organização e execução dos Congressos Municipais de Educação;

VII - Indicar temas de seminários, debates, plenárias, momentos culturais, que digam respeito à Educação e que promovam a participação mais ampla dos cidadãos no processo educacional;

VIII - Elaborar critérios que devam ser seguidos quanto ao aumento ou à redução do número de classes nas unidades e ao número de alunos nas classes;

IX - Pronunciar-se sobre as modificações a serem introduzidas no Plano Diretor do Município no que diz respeito à Educação Pública;

X - Emitir parecer a todas as mudanças que venham a se pretendidas no Estatuto do Magistério;

XI - Elaborar e alterar seu Regimento Interno.

Art. 8º - O Regimento Interno do Conselho das Escolas Municipais será elaborado pelo mesmo em sua primeira reunião ordinária, que será convocada pelo Secretário Municipal de Educação em até 30 (trinta) dias após a sua nomeação no Diário Oficial.

Parágrafo Único - Para a aprovação de qualquer dos dispositivos do Regimento Interno é necessária a maioria absoluta de seus membros.

Art. 9º - As reuniões ordinárias do Conselho das Escolas Municipais terão periodicidade bimestral, com calendário anual marcado anteriormente na primeira reunião do ano.

Art. 10 - O Conselho das Escolas Municipais poderá se reunir em qualquer época, em caráter extraordinário, mediante convocação por escrito.

I - do Secretário Municipal de Educação;

II - de 1/3 (um terço) dos conselheiros efetivos.

§ 1º - A convocação por escrito, de que trata este artigo deverá chegar individualmente a cada um dos conselheiros, que comprovará o seu recebimento.

§ 2º - A reunião extraordinária do Conselho das Escolas Municipais se fará sempre segundo a pauta para a qual a mesma foi convocada.

Art. 11 - As reuniões do Conselho das Escolas Municipais deverão ter sempre sua pauta elaborada e aprovada no início da mesma, e suas deliberações deverão constar de ata lavrada em livro próprio para esse fim.

Parágrafo Único - As deliberações das reuniões do conselho de Escolas Municipais deverão sempre ser tornadas públicas e cópia das mesmas afixadas em local visível na Secretaria Municipal de Educação e em cada ema das unidades educacionais.

Art. 12 - As deliberações do Conselho das Escolas Municipais deverão sempre ir a voto, desde que estejam presentes a maioria absoluta dos conselheiros.

Art. 13 - Os conselheiros professores, especialistas em educação e funcionários receberão vencimentos proporcionais ao número de horas dispendidos com reuniões do Conselho das Escolas Municipais.

§ 1º - Caso a reunião do Conselho das Escolas Municipais ocorra em período de trabalho, os conselheiros citados no "caput" do artigo deverão ser liberados para a mesma, e os conselheiros representantes dos alunos dispensados das aulas que teriam no período da reunião.

Art. 14 - Para a 1ª composição do Conselho das Escolas Municipais e sucessivas renovações, o Executivo Municipal publicará Edital de eleição dos Representantes, convocando as assembléias de cada segmento a ser representado conforme artigo 4º desta lei, em seus incisos III a VIII.

§ 1º - O Edital:

a) especificará claramente quem tem direito a voto;
b) estabelecerá local, data e horário da Assembléia ;
c) definirá a forma de comprovação de representação, credenciamento e inscrição;

§ 2º - Assembléia será instalada em 1ª chamada com a presença de 50% dos eleitores e em 2ª chamada, após 30 minutos, com qualquer número de participantes.

Art. 15 - O Executivo Municipal, em sessão própria, instalará o Conselho das Escolas Municipais e dará posse aos representantes eleitos.

Art. 16 - A existência e o funcionamento regular do Conselho das Escolas Municipais é, em última instância, responsabilidade do Secretário Municipal de Educação.

Parágrafo Único - A inexistência ou não funcionamento do Conselho das Escolas Municipais importará em responsabilidades do Secretário Municipal de Educação.

Art. 17 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 03 de setembro de 1992

MARCO ABI CHEDID
Presidente 

Data de Publicação no LeisMunicipais: 13/07/2007
https://www.leismunicipais.com.br/a/sp/c/campinas/lei-ordinaria/1992/715/7145/lei-ordinaria-n-7145-1992-estabelece-obejetivo-competencia-e-da-normas-de-funcionamento-do-conselho-das-escolas-municipais-conforme-artigo-230-da-lei-organica-do-municipio-de-campinas

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Os 10 Mandamentos da Mafia, documentário da Discovery Channel.


Excelente documentário da Discovery Channel, que fala sobre a máfia. Foca em um documento apreendido pela polícia italiana em 2007, em um esconderijo de um dos chefes da máfia naquele páis. Conta com entrevistas de vários ex-mafiosos.
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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Quando surgiu o pão francês e por que ele tem esse nome? Rafael Garcia


Quando surgiu o pão francês e por que ele tem esse nome? 

Lucas Gomes Ferreira, por e-mail
Iguaria brasileira



Daniel Aratangy

O "pão francês" das padarias brasileiras na verdade não tem tanto a ver com os pães feitos na França. A receita do pãozinho hoje mais consumido no Brasil surgiu no início do século 20, provavelmente perto da 1ª Guerra Mundial, por encomenda de brasileiros endinheirados que voltavam de viagem a países da Europa.
Até o fim do século 19, o pão mais comum no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros.
Na época, era bastante popular em Paris um pão curto com miolo branco e casca dourada - espécie de precursor da baguete, atual predileção dos franceses. Os viajantes de famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto a seus cozinheiros, que tentavam então reproduzir a receita pela aparência.
O resultado foi a invenção do "pão francês" brasileiro, que difere de sua fonte de inspiração européia, sobretudo por levar um pouco de açúcar e gordura na massa antes de ir ao forno.
Com o tempo, o novo pão foi ganhando apelidos locais diferentes, como "cacetinho", média ou "filão", em diferentes cidades do Brasil.

Fontes: Olivier Anquier, chef de cozinha especialista em pães




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domingo, 28 de dezembro de 2014

Plano de atividades de Berçário

Segue abaixo uma sugestão de programação semanal de atividades de Berçário, com respectivos objetivos:

(a) Aprendizagem Ativa (Exploração PSM/Vida prática)
(b) Linguagem
(c) Exp. e representação
(d) Raciocínio lógico e relação espacial

Segunda(a) Folhear livros (capa dura/plástico ou pano) e revistas
(b) Ouvir pequenas histórias (livros e gravuras)
(b) Música com gestos
(b) Brincar com a língua, barulhos, repetição de sílabas/onomatopéias
(c) Trabalhar com os sentidos: visão (esconder e encontrar objetos)
(c) Uso do espelho: ver a si e ao outro
(d) Trabalhar quantidade: muito/pouco, cheio/vazio, mais/menos

Terça(a) Tinta caseira
(b) Cartões de linguagem
(b) Mímica com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Tato (textura, peso, temperatura)
(d) Trabalhar com semelhanças e diferenças
(d) Comparar objetos quanto a forma, tamanho e cor
(d) Dobrar e amassar papéis (modificar formas dos objetos)

Quarta(a) Rasgar e amassar papéis (texturas variadas)
(b) Observar fotos e revistas (identificar objetos, pessoas e lugares)
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Olfato
(c) Trabalhar partes do corpo
(d) Separar objetos em caixas/classificação (ajudar a arrumar)
(d) Realizar ativ. que explorem: perto/longe (c/ o corpo, gravuras, fotos)

Quinta(a) Brincar com sucata
(b) História com fantoches
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Audição (sons produzidos com objetos e o corpo)
(d) Jogos de encaixe
(d) Guardar objetos em diferentes tamanhos de caixas
(d) Realizar ativ. que explorem: junto/separado (c/ o corpo, gravuras, fotos)

Sexta(a) Massinha caseira
(b) Cartões de linguagem
(b) Fazer ruídos com a boca (beijo, som do índio, estalar língua...)
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: (paladar)
(c) Brincar de faz de conta: panelinha, carrinho, boneca, telefone...)
(d) Empilhar objetos (até 3 objetos)
(d) Realizar ativ. que explorem: por cima/por baixo (c/ o corpo, gravuras, fotos)

Shantala
A Shantala é uma massagem de origem indiana própria para bebês. Foi trazida para o ocidente pelo médico francês Frederick Leboyer. O objetivo maior dessa técnica milenar é ampliar os momentos de contato com a criança e fortalecer os vínculos afetivos, trabalhando a integração, troca de afeto e despertar a confiança.
Ela relaxa e acalma, aliviando as cólicas e pressões de ventre e tem como característica fazer com que o bebê tenha lembranças dos movimentos intra-uterinos, quando o líquido amniótico que a envolvia enquanto feto, o massageava com pequenas contrações.
 
Atividades lúdicas


As atividades lúdicas têm um papel fundamental na estruturação do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utiliza elementos de fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. É através da ludicidade que ela desenvolve não só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e, a medida que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas.


Através da ludicidade a criança vai estruturando e construindo seu mundo interior e exterior. As atividades lúdicas podem ser consideradas como meio pelo qual a criança efetua suas primeiras grandes realizações, que através do prazer, ela expressa a si própria, suas emoções e fantasias.
 
Psicomotricidade


A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde os primeiros momentos da educação.

Fonte: Professora Maria Melo


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Você bebe suco ou açúcar?



Você sabia que a partir de 12/12/2014 todas as bebidas não alcoólicas, como sucos, chás prontos, refrigerantes e preparados sólidos e líquidos, utilizados em refrescos e bebidas compostas, deverão especificar a quantidade de cada componente no rótulo das embalagens? Norma do Ministério da Agricultura eleva, por exemplo, para 40% o percentual mínimo de suco de fruta nos chamados néctares de laranja e uva.
Suco: o produto precisa ter 100% de suco integral, com ou sem adição de açúcar e sem aditivos químicos.
Néctar de Fruta: levará 40% de polpa de fruta, completado de água potável, açúcar e muitos aditivos.
Refresco: você vai ter menos de 20% de suco, o restante será água, aditivos químicos como corante e aromatizante.

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sábado, 27 de dezembro de 2014

A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA

A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA


INTRODUÇÃO









A palavra matemática é capaz de desencadear em nós sentimentos dos mais contraditórios, desde o arrepio de horror até o mais sublime suspiro de paixão. Este sentimento pode ser resgatado através da nossa história escolar e de nossas representações, nos trazendo lembranças vinculadas com a matemática, sempre e ainda muito presentes.
Para alguns, tais lembranças aparecem de uma forma não muito positiva, quem sabe até para a maioria. Para outros, não trazem nenhuma lembrança mais marcante. E para uma minoria evidenciam o mestre, o professor de matemática, em seu labor buscando um outro lado da matemática: dentre aquele emaranhado de símbolos, regras e propriedades, o verdadeiro significado e a sua importância como área de conhecimento.
Uma breve histórico da matemática
A Matemática só entrou na escola no final do século XVIII, com a Revolução Industrial. Curiosamente, perpetuou-se desde então um equívoco ao qual pode ser creditada boa parte do fracasso no ensino. Entenda os motivos acompanhando a cronologia abaixo:
Século XVIII - Até então, as Ciências eram reservadas aos filósofos. A Revolução Industrial, a administração e os sistemas bancários e de produção passaram a exigir mais do cidadão. A Matemática chega às escolas, mas currículo e livros didáticos são criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do grego Euclides (séc. III a.C.). A obra é crucial para compreender a matemática, mas inadequada para aulas no Ensino Básico.
Século XX - Durante as guerras mundiais, a matemática evolui e adquire importância na escola, mas continua distante da vida do aluno. Mais crianças chegam às salas e cresce a aura de dificuldade; o rendimento cai. A disciplina passa a ser o principal motivo de reprovação. Mesmo assim, a formalização persiste.
Até a década de 30, na Inglaterra, os livros didáticos eram traduções diretas da obra de Euclides. Pós-guerra Com a Guerra Fria e a corrida espacial, os norte-americanos reformulam o currículo a fim de formar cientistas e superar os avanços soviéticos. Surge a Matemática Moderna, uma boa idéia mal encaminhada. Ela se apóia na teoria dos conjuntos, mantém o foco nos procedimentos e isola a geometria. É muita abstração para o estudante do Ensino Fundamental — e a proposta perde força em apenas uma década.
Anos 70 - Começa o Movimento de Educação Matemática, com a participação de professores do mundo todo organizados em grupos de estudo e pesquisa. Ocorre a aproximação com a Psicopedagogia. Especialistas descobrem como se constrói o conhecimento na criança e estudam formas alternativas de avaliação. Matemáticos não ligados à educação se dividem entre os que apóiam e os que resistem às mudanças.
1997 a 1998 - São lançados no Brasil os Parâmetros Curriculares Nacionais para as oito séries do Ensino Fundamental. O capítulo dedicado à disciplina é elaborado por integrantes brasileiros do Movimento de Educação Matemática. Segundo os especialistas, os PCN ainda são o melhor instrumento de orientação para todos os professores que querem mudar sua maneira de dar aulas e, com isso, combater o fracasso escolar.
3.2 Aspecto Pedagógico – O Guia do Livro Didático: uma ferramenta para o professor
O Guia do Livro didático é elaborado para o professor. Com a sua experiência de sala de aula, ele sabe bem que um material de apoio didático de qualidade faz grande diferença no processo de ensino-aprendizagem. O Ministério da Educação realiza a avaliação dos livros didáticos e dicionários apresentados para análise. O resultado traduz-se no Guia que é a síntese de um criterioso processo de avaliação e assegura a qualidade da escolha das obras que o professor e seus alunos irão usar.
O professor e sua escola têm autonomia plena para fazer suas opções. O Guia é, na realidade, instrumento de participação de milhares de professores na definição o material a ser adquirido pelo Ministério e utilizado por alunos e educadores nas escolas públicas brasileiras.
As orientações contidas no Guia sobre as principais características dos livros, coleções e dicionários é um material de consulta a ser usado sempre que necessário. O Guia pode, ainda, atuar como aliado em outras ocasiões, mesmo após a escolha das obras.
O Guia de Livros Didáticos, em cada um de seus volumes, é composto de duas partes: a primeira fornece os princípios, os critérios gerais e específicos das áreas e as fichas detalhadas que orientaram o trabalho dos especialistas na avaliação dos livros. A segunda oferece as resenhas das obras aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático para o ano.
3.3 Comparação das Avaliações dos Livros Didáticos de Matemática
Com base no Guia de Livros Didáticos e na análise pessoal, será apresentada uma comparação entre duas coleções de matemática, de 2a série, em que ambas trabalham com a operação da divisão.
Coleção Convivendo com a matemática
Juliana Sosso Editora Atual
Pela análise do Guia a coleção é recomendada por que os conteúdos são expostos em linguagem clara e abrangem os tópicos normalmente estudados nessa etapa da formação escolar. Esses conteúdos, além disso, são retomados e aprofundados progressivamente ao longo dos volumes da obra.
Há articulação com outras áreas do conhecimento e com situações do cotidiano – o que favorece a formação da cidadania. A obra também apresenta diferentes tipos de representação e explora a diversidade de linguagens.
O cálculo mental, as estimativas e o uso da calculadora estão presentes em muitas atividades da obra, o que contribui para uma formação atualizada do aluno.
Convivendo com a matemática – 2a série
Conteúdos abordados nesse volume:
• Números e operações: usos dos números; sistema de numeração decimal; § De zero a mil;
§ Comparando quantidades;
§ Resolvendo problemas;
§ Trabalhando com tabelas;
§ Adição, subtração, multiplicação e divisão
Espaço e Forma;
§ Figuras Geométricas;
§ Localização;
§ Sólidos Geométricos; § Vistas;
§ Mosaicos;
§ Simetria:
§ Caminhos
Grandezas e Medidas;
§ Trabalhando com centímetro;
§ Trabalhando com o relógio:
§ Metro e centímetro;
§ Trabalhando com o calendário;
§ Quilômetro e quilograma;
Análise geral do Livro Didático: Convivendo com a Matemática
A obra contempla os blocos de conteúdos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma – e a seleção dos tópicos matemáticos em cada um desses campos é adequada para as séries iniciais do Ensino Fundamental, de acordo com o PCN de matemática.
A distribuição dos conteúdos é também apropriada e segue o modelo de ensino em espiral, no qual os tópicos são retomados e aprofundados ao longo da coleção e algumas vezes dentro de um mesmo volume. Um ponto forte da obra é a articulação entre os tópicos matemáticos e entre o conhecimento a ser adquirido e o conhecimento prévio do aluno.
Observa-se diversidade tanto de representações matemáticas quanto de enfoques associados aos conceitos e procedimentos abordados. A freqüente exploração da Matemática no cotidiano assegura uma adequada contextualização sociocultural dos conteúdos tratados. No entanto, as ligações com a história da Matemática são muito pouco presentes.
Há também inúmeras instâncias em que é favorecida a prática interdisciplinar, por meio de atividades envolvendo Geografia, Ciências, Língua Portuguesa, entre outras áreas do conhecimento.
Quanto à metodologia de ensino-aprendizagem, observa-se, de maneira geral, preocupação com a formação de conceitos, habilidades e atitudes com participação ativa do aluno. Estimula-se o envolvimento do aluno na resolução das atividades propostas, bem como o trabalho em equipe, a troca de idéias com os colegas e a socialização das discussões. Além disso, há bastante cuidado em equilibrar o tratamento conceitual com os algoritmos e procedimentos. No entanto, em algumas instâncias, pode ser apontada uma sistematização precoce dos conteúdos matemáticos, que limita o papel do aluno na atribuição de significados a esses conteúdos.
As atividades propostas favorecem o desenvolvimento da capacidade do aluno para explorar, estabelecer relações, generalizar, argumentar, tomar decisões, criticar, utilizar diferentes estratégias na resolução de problemas, expressar e registrar idéias e procedimentos. Além disso, a obra contém situações-problema que envolvem questões abertas ou desafios, propõem a seleção, a organização e a interpretação de dados, demandam a realização de cálculo mental, de cálculos por estimativas e propõe exercícios com nenhuma solução ou várias soluções e a formulação de problemas. Há também inúmeras atividades que estimulam a utilização de jogos, de materiais concretos e da calculadora.
No entanto, muitos exercícios de fixação requerem apenas a aplicação de regras e procedimentos, exigindo o mesmo padrão de resposta e raciocínio.
A linguagem empregada na obra é, em geral, apropriada para o aluno a que se destina.
Coleção:Viver e aprender
Iracema Mori Editora Saraiva
O Guia do Livro Didático de 2004 coloca que a coleção apresenta variedade de enfoques e significados para os conteúdos trabalhados, principalmente com relação aos números e operações.
Valoriza o conhecimento prévio do aluno, além de se utilizar de resoluções de problemas integradas ao cotidiano. Utiliza-se de uma linguagem clara e de propostas que incluem desafios.
A seqüência lógica dos tópicos é feita de forma apropriada. Os conteúdos são tratados com grande diversidade de enfoques.
Viver e Aprender – 2a série
Conteúdos abordados nesse volume:
• Sistema de Numeração Decimal:
§ Trabalhando com números até 999; § Antecessor e sucessor;
§ Trabalhando com a ordem;
§ Trabalhando com os ordinais:
• Noções de Geometria:
§ Trabalhando com figuras planas;
§ Trabalhando com sólidos
§ Fazendo medições : palmo e centímetro • Medidas:
§ Trabalhando com medidas de comprimento e de tempo • Operações:
§ Adição;
§ Subtração;
§ Multiplicação; § Divisão;
Análise geral do Livro Didático: Viver e Aprender
Embora o Guia coloque que a disposição dos conteúdos seja de forma adequada, ela coloca-se de forma fragmentada, primeiramente é visto o sistema de numeração, depois as noções de geometria, as medidas e depois as operações, de forma que os conteúdos não se interagem entre si. O livro coloca de um patamar fácil para o mais complexo, que é a divisão, assim colocado por ele.
Sua coleção busca o aprofundamento de muitos assuntos ao longo dos volumes, que são indicados para cada série dos ciclos. Muitas vezes um assunto quando plausível é aprofundado no mesmo volume.
A coleção não explora a utilização da calculadora e nem o seu uso, nessa unidade não foi encontrado nenhum exercício que fizesse menção ao uso.
O livro oferece muitas relações com outras disciplinas, ora um tanto forçada e fora, ora muito bem aproveitada.
As atividades propostas e as situações-problemas buscam trabalhar com a capacidade do aluno em explorar, fazer relações, generalizar, argumentar e refletir sobre o cotidiano e sobre o que está sendo questionado, buscando ampliar o vocabulário matemático. Porém, muitas vezes o livro enfoca muito a questão da fixação, em relação a tabuada, e as contas montadas para o treino mecânico das operações.
Já em relação a parte da história da matemática o livro faz muitas relações e explora essa contextualização. Assim como podemos constatar nas amostras abaixo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil, MEC. Coordenação-Geral de Estudos e Avaliação de Materiais. Projetos de avaliação de livros didáticos de 1o a 8o série. Disponível em site www.mec.gov.br/fundamental.
Brasil, MEC. Coordenação-Geral de Estudos e Avaliação de Materiais. Projetos de avaliação de livros didáticos de 1o a 8o série. Disponível em site www.mec.gov.br/fundamental.
Brasil. Programa Nacional do Livro Didático 2004: matemática e ciências, Volume 2 – 1o a 4o série. Ministério da Educação. Brasília,2003.
Editora Cortez, de Bárbara Freitas, Wanderley F. da Costa e Valéria R. Motta.Tese de doutorado do Prof. Dr. Jairo de Araújo Lopez
Fórum de discussões. Disponível em: http://www.novaescola.abril.com.br/online.
LEITE, LUIA H. ALVES. Pedagogia de projetos: uma nova proposta de renovação
pedagógica. São Paulo – SP 2001.
LIMA, REGINA C. V. e PINTO, GERUSA R. O dia-a-dia do professor. Editora Fapi. Belo
Horizonte – MG, 2003.
LORENZONI, IONICE. Livro didático: 75 anos de história. Brasil, MEC. Disponível em
site www.mec.gov.br/fundamental. PARRA, CÉLIA. Didática da matemática.
PELUSO, MARÍLIA L.; BALABAN, D. Fórum de discussões. Disponível em: http://www.novaescola.abril.com.br
PRADO, RICARDO. Os bons companheiros. Revista escola no140, março de 2001. Ed. Abril, São Paulo – SP; Reportagem de capa.

RENATO A. SILVA é Mestrando em Educação - Fundação Ibero-Americana - Florianópolis - Graduado em Matemática pela Universidade São Francisco - Itatiba - Especialista em Modelagem Matemática pela Universidade São Francisco - Jundiaí - Aluno Especial em Filosofia da Matemática pela Unicamp - Máster Business International - Florida Chirstian University - Orlando USA – Membro da Conferência Estadual de Educação Tecnológica – ANET. Atualmente é professor titular da Universidade Padre Anchieta - UNIANCHIETA - Jundiaí, nos cursos de Engenharia da Produção, Publicidade e Propaganda, COMEX, MBA em Logística e Pós-Graduação em Engenharia da Qualidade.



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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Educação e Sociedade Autor: Fernanda da Silva Pereira



Educação e Sociedade

Autor: Fernanda da Silva Pereira
Data: 23/12/2011
RESUMO
Educação e sociedade estão por causas e consequências ligadas. Pois, uma é dependente da outra. Por essa e outras questões é importante que o ser humano esteja ciente do assunto abordado neste trabalho. Levando-se em consideração as contribuições que uma passa para a seguinte, as transformações que ocorrem na sociedade e o papel da escola no desenvolvimento destas. E o que elas influenciam em nossas vidas.
1 INTRODUÇÃO
Primeiramente serão abordadas as contribuições da educação para a sociedade. Sendo que as duas se complementam, porque uma depende da outra para conseguirem abranger as novidades. As quais são causa e consequência das transformações que ocorrem no mundo, principalmente as novas tecnologias. Pois, a área tecnológica é um fator, o qual tem muito a ser desvendado pela educação e pela sociedade, entre muitos outros que permeiam e até preocupam as duas. 
Buscando apoio nas obras de importantes autores como Leandro Konder, Edgar Morin... Autores que retratam nas suas obras a relação entre a educação e sociedade, as quais fazem e sempre farão parte da realidade, estando ininterruptamente em desenvolvimento. É nesse desenvolvimento que é dado um maior enfoque, porque ao seu longo percurso e infinito nos deixa muitas vezes intrigados pelo fato de não sabermos o seu resultado. Ou seja, com nossa sociedade e a educação em pleno desenvolvimento acabamos nos preocupando com o que suas mudanças podem refletir na cultura, política, enfim nas nossas vidas como cidadãos agentes de sua sociedade.

Com todas essas contribuições e transformações ocorrendo em nossa sociedade, poderemos perceber a relação que a educação possui. Mas para que isso ocorra precisamos nos dar conta de tudo o que está ao seu redor, ou seja, dos fatores que contribuem para essa relação. Educação e sociedade não são somente duas palavras interligadas, elas são duas reais formas de buscarmos aquilo que queremos para o futuro de nosso mundo.
Num segundo momento será abordado o papel da escola como instituição de ensino. Onde se observará a sua responsabilidade tanto com a educação, quanto com a sociedade. Também será verificado o verdadeiro objetivo deste trabalho, que é compreender a relação entre estas duas palavras, as quais possuem uma extensa importância para cada um de nós. E nesse contexto poderemos nos descobrir como seres ativos de sua sociedade, observando nossa própria importância sobre ela.
2 AS CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE
A educação sempre contribuiu para o desenvolvimento da sociedade. A qual busca nas raízes da educação o verdadeiro sentido para sua evolução cultural, principalmente. Pois, é através desta interação que existem contribuições, porque a sociedade só se torna moderna com a evolução da educação. E a própria sociedade tem seu papel nestas contribuições, porque é com seu respaldo que a educação tem procurado assimilar da melhor maneira possível o que está ao seu redor. 
Existe uma grande busca de qualidade por parte da educação. Esta não é só uma preocupação da educação, mas também uma exigência da sociedade frente aos avanços tecnológicos e as mudanças nas áreas: econômica e cultural. Principalmente, a tecnologia tem modificado-se a cada dia e isso tem refletido nas escolas, fazendo com que os educadores busquem cada vez mais aprimoramento na área, reforçando assim seu trabalho, pelo fato dos alunos mostrarem muito interesse ao se tratar da tecnologia. 
Na área tecnológica, a educação apresenta muito interesse. Entretanto, a política não faz a sua parte, deixando muitas escolas em pleno desenvolvimento tecnológico sem computadores, professores especializados... Além dessa falta de respaldo por parte da política, aquelas escolas que possuem esses recursos acabam sendo roubadas, tomadas pela falta de segurança, através do terror que afeta a sociedade mundial, a violência.
 Analisando a função social da educação, Konder (2000, p. 112) afirma que não existe "sociedade humana sem trabalho e sem educação":
Toda sociedade vive porque consome; e para consumir, depende da produção, isto é do trabalho.
Toda sociedade vive porque cada geração nela cuida da formação da geração seguinte e lhe transmite algo dos seus conhecimentos e da sua experiência, educando-a.
Não há sociedade humana sem trabalho e sem educação.
3 O PAPEL DA ESCOLA
A escola como instituição de ensino se restringe há muitos anos. Mesmo com as transformações, pelas quais passou a educação, existe muito para se melhorar, especialmente na questão institucional. Pois, segundo a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996) a educação é perpendicular a todos os membros de uma sociedade. Isto nos demonstra que a educação não é só para uma minoria da sociedade.
Na educação da sociedade, o papel fundamental da escola é planejar juntamente com sua comunidade o PPP (Projeto Político-Pedagógico). Neste deverá ser escrito o que a própria quer desenvolver em seus alunos, isto é, o exemplo de cidadão que formará para interagir com a sociedade. Também deverá ter neste documento os objetivos a serem alcançados no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, a sua filosofia... Conforme Morin (2001, p. 14) "o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para enfrentar os riscos de permanentes erros e de ilusão, que não cessam de parasitar a mente humana."

Ainda há muito para ser feito em prol da escola. Mas, para que isso ocorra é necessário que busquemos valorizá-la intensamente e no futuro poderemos encontrar com esforços pelo menos o caminho a ser percorrido para que ela se torne ideal. E mesmo que esta busca seja cansativa, ao relembrarmos tudo o que ela fez no passado, conseguiremos compreender o seu papel fundamental de democratização da educação.
3.1 AS TRANSFORMAÇÕES NA SOCIEDADE
Abordando-se a questão social da educação é notório o papel da sociedade sobre esta. Pois, o fato delas estarem interligadas não faz com que esqueçamos das diversas transformações que a sociedade tem passado. Entre estas transformações podem ser consideravelmente lembradas: a democratização da educação, a tecnologia, a evolução da cultura pelas diversidades e respeito às mesmas... 
Considerando o papel da educação na atualidade, Edgar Morin (2003, p. 105) alega que a educação "deve reforçar o respeito pelas culturas":
A educação deve reforçar o respeito pelas culturas, e compreender que elas são imperfeitas em si mesmas, à margem do ser humano. Todas as culturas, como a nossa, constituem uma mistura de superstições, ficções, fixações, saberes acumulados e não-criticados, erros grosseiros, verdades profundas, mas essa mescla não é discernível em primeira aproximação e é preciso estar atento para não classificar como superstições saberes milenares, como, por exemplo, os modos de preparação do milho no México, que por muito tempo os antropólogos atribuíram a crenças mágicas, até que se descobriu que permitiam que o organismo assimilasse a lisina, substância nutritiva que, por muito tempo, foi o seu único alimento. Assim o que parecia ?irracional? respondia a uma racionalidade vital.
Atualmente a educação tem exercitado mais a democracia e a cidadania. Pois, computadores estão sendo inseridos no ambiente escolar, alunos estão tendo mais contato com as novas tecnologias, entre estas a internet, a qual se tornou um recurso imprescindível para alunos e professores. Os próprios professores utilizam este recurso para inovar suas aulas e fazer com que seus alunos tenham mais interesse pelos conteúdos. Segundo Costa (2002), ao enfrentarmos as metodologias, acabamos nos deparando com a ciência que é um pensamento impregnado de parâmetros, os quais fazem todos discernir o certo do errado, por exemplo. Por esses motivos, estão cada vez mais repensando a prática pedagógica, fazendo com que as aulas sejam para os alunos mais agradáveis e interessantes.  E isso vem trazendo novas possibilidades para a sociedade com mais conhecimento às culturas, uma educação mais democrática e igualitária, onde todos os cidadãos possuem o direito de usufruírem, por exemplo, das novas tecnologias...
As novas tecnologias tem sido as maiores fontes de transformação da sociedade, porque é partindo desse pressuposto que a educação tem promovido progressos. Estes progressos estão elevando a sociedade a um patamar incalculável de conhecimento. E esse é o resultado da democratização que a educação tem passado ao longo dos anos, ao respeito às diferenças e valor às culturas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tanto a sociedade, quanto a educação contribuem para o desenvolvimento do ser humano. Mas, como foi relatado ao decorrer deste trabalho, elas dependem de outros fatores para que esse desenvolvimento seja cada vez mais eficaz, como,  por exemplo, da política. Esta poderia valorizar mais a educação, fazendo com que a segurança tome conta das escolas, ao invés da violência, dando mais respaldo à educação para que essa cumpra o seu papel de caminhar com a sociedade, fazendo desta agente de seu processo.
As duas ainda têm muito para melhorar. Essa melhoria acontecerá quando a escola se unir com a sociedade, porque dessa maneira irão se dar conta de que estão sendo manipuladas pela camada mais elevada da sociedade, resolvendo reivindicar os seus direitos, deixando de conviver com a educação desordenada, passando a refletir e criticar para erradicar com as necessidades que a educação da atualidade tem encontrado, fazendo assim uma perfeita ligação entre teoria e prática.
Para os seres pensantes a educação sempre foi a prioridade do mundo. Porém, falta ela ser prioridade dos "governantes". Para que isso ocorra é necessário que nos preocupemos nos momentos em que acontecem as eleições, dando mais dedicação para a escolha do que oferecer o melhor para a educação, porque só assim estaremos contribuindo para um melhor futuro de nossa sociedade. Pois, temos que pensar nos nossos sucessores, os quais irão necessitar de uma educação de qualidade para conviver melhor com os outros cidadãos.

5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/21996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. São Paulo: Editora do Brasil S/A.
COSTA, Marisa Vorraber. Novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2002. p. 18.
KONDER, Leandro. O que é Dialética. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 112. Disponível em: <http://portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteúdo>. Acesso em: 22 maio 2010.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001. p. 14.

MORIN, Edgar. Educar na era planetária. São Paulo: Cortez, 2003. p. 105.

fonte; http://www.pedagogia.com.br/artigos/educacaoesociedade/

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