quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Hoje é dia de Bhaimi Ekadasi Jejum 05/02/2020



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Bhaimi Ekadasi Jejum




(Extraído do livro: Ekadasi, o dia do Senhor Hari. de S.S.Krishna Balarama Swami).

Maharaja Yudhisthira disse:

-Ó Senhor dos senhores, Sri Krishna, todas as glórias a Você! Ó mestre do universo, unicamente Você é a causa do aparecimento dos quatros tipos de entidades vivas - Aquelas que nascem de ovos, aquelas que nascem da transpiração, aquelas que nascem de sementes e aquelas que nascem de embriões. - Somente Você é a causa básica de todos, e, portanto, Você é o criador, mantenedor e o destruidor.

Meu Senhor, Você explicou tão bondosamente para mim o dia auspicioso do Sat Tila Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto minguante do mês Magha (janeiro/fevereiro), agora, por favor, explique sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente deste mesmo mês. Com que nome ele é conhecido? Qual o processo para observá-lo? Qual é a deidade que deve ser adorada neste dia sublime? O qual é muito querido para Você.   O Senhor Sri Krishna respondeu:

-Ó Yudhisthira, Eu falarei com alegria para você, sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente do mês Magha. Este Ekadasi destrói todos os tipos de reações pecaminosas, e influências demoníacas que afetam a alma espiritual. Ele também é conhecido como Jaya Ekadasi e a alma afortunada que observa o jejum neste dia, alivia-se do grande peso da existência fantasmagórica. Desta maneira, não há Ekadasi melhor do que este, pois ele concede a liberação do ciclo de nascimentos e mortes. Ele deve ser honrado muito cuidadosamente. Assim, Eu lhe peço que Me ouça muito atentamente enquanto explico o maravilhoso episódio histórico relativo a este Ekadasi, o qual Eu já narrei anteriormente no Padma Purana, ó Pandava!

Muito, muito tempo atrás nos planetas celestiais, o senhor Indra governava o seu reino mui tranqüilamente e todos os semideuses, viviam ali muito felizes e contentes. Na floresta Nandana, a qual estava belamente decorada com flores parijata, Indra bebia Ambrósia a vontade e desfrutava do serviço de cinqüenta milhões de apsaras (donzelas celestiais), as quais dançavam para o seu bel prazer.

Muitos gandhavas (cantores e músicos celestiais), liderados por Puspadanta, cantavam a doce voz além de comparação. Citrasena, o líder dos músicos de Indra, estava ali na companhia de sua esposa Malini, e de seu belo filho Malyavam. Uma apsara de nome Puspavati encantou muito Malyavam; realmente, as flechas afiadas de cupido (nota 1) perfuraram o âmago do seu coração. O belo corpo e compleição, junto com os movimentos encantadores das sobrancelhas de Puspavati, cativaram Malyavam.

Ó rei, ouça enquanto descrevo a beleza esplêndida de Puspavati: Ela tinha braços graciosos e incomparáveis, os quais podiam abraçar um homem como um fino laço de seda; sua face assemelhava-se à lua cheia; seus olhos de lótus chegavam quase até as orelhas, as quais estavam adornadas com maravilhosos brincos; seu pescoço ornamentado era fino e assemelhava-se a um búzio; sua cintura era muito esguia e da largura de um punho; seus quadris eram largos e suas coxas eram como troncos de bananeiras; seus aspectos naturalmente belos estavam complementados pelos magníficos ornamentos e roupas; seus seios eram arrebitados e olhar seus pés, era como contemplar lótus vermelhos recém desabrochados.

Vendo Puspavati em toda sua beleza celestial, Malyavam logo se apaixonou. Eles tinham vindo com outros músicos e dançarinos, para agradar o senhor Indra por meio do canto e da dança envolvente. Mas, devido a eles terem se enamorado um pelo outro, com o coração trespassado pelas flechas do cupido, a luxúria personificada, eles estavam completamente incapazes de cantar e dançar apropriadamente, perante o senhor e mestre dos reinos celestiais. A pronúncia deles e o ritimo descompassado fizeram o senhor Indra compreender a causa dos erros de imediato. Ofendido pela execução musical desafinada, Indra ficou muito irado e gritou bem alto:

-Seus tolos inúteis! Vocês pretendiam cantar para mim estando na letargia da paixão um pelo outro? Vocês me ridicularizaram! Eu amaldiçôo vocês dois a sofrerem a partir de agora como pisaca (duende do mal). Como marido e mulher vão para as regiões terrestres e colham as reações de suas ofensas.

Emudecidos por essas palavras ásperas, Malyavam e Puspavati logo ficaram tristes e caíram da bela floresta Nandana no reino celestial, para um pico dos Himalaia aqui no planeta terra. Imensuravelmente tristes e com suas inteligências celestiais vastamente diminuídas pelos efeitos da poderosa maldição de Indra, eles perderam todo senso de paladar e olfato e até mesmo o sentido do tato. Estava tão frio naquele deserto de neve e gelo nos Himalaia, que eles nem podiam desfrutar do alívio do sono.

Perambulando desamparadamente de lá para cá e de cá para lá naquela altitude desagradável, Malyavam e Puspavati sofriam mais e mais a cada momento. Embora eles estivessem abrigados em uma caverna, devido à nevasca incessante e ao frio seus dentes batiam sem parar, e seus cabelos estavam arrepiados devido ao medo e espanto.

Nesta situação totalmente desesperadora, Malyavam disse para Puspavati: -Que pecados abomináveis nós cometemos para ter que sofrer nesses corpos de pisaca e neste ambiente hostil e inabitável? Isto é absolutamente infernal! Embora o inferno seja muito feroz, o sofrimento que estamos passando aqui é ainda mais severo. Portanto fica bem claro que ninguém deve cometer qualquer pecado.
E então os amantes desamparados arrastaram-se progredindo na neve e gelo. Entretanto, devido à boa-fortuna deles, aconteceu de que aquele mesmo dia era o Jaya Ekadasi, o Ekadasi do quarto crescente do mês Magha. Devido à miséria por que passavam, eles negligenciaram de beber água, matar alguma caça e até mesmo de comer as frutas e folhas disponíveis naquela altitude, eles observaram inconscientemente o Ekadasi jejuando completamente de todo tipo de alimento e bebida. Absortos na miséria, Malyavam e Puspavati desmaiaram sob uma árvore pipal, conhecida como figueira dos pagodes, e nem sequer tentaram se levantar.

O sol tinha se posto naquela mesma hora.

A noite foi ainda mais fria e miserável do que o dia. Eles tremiam na gélida nevasca e seus dentes batiam em uníssono e quando ficaram entorpecidos, eles se abraçaram mutuamente para manterem-se aquecidos. Preso um pelo braço do outro, eles não puderam gozar nem do sono nem do sexo. Assim eles sofreram durante toda noite devido à poderosa maldição de Indra.

Mesmo assim, ó Yudhisthira, pelos méritos alcançados com o jejum que eles tinham observado por acaso no Bhaimi Ekadasi, e devido a que eles permaneceram despertos por toda noite, eles foram maravilhosamente abençoados. Ouça por favor, o que aconteceu no dia seguinte; assim que amanheceu no Dvadasi, Malyavam e Puspavati tinham abandonado suas formas demoníacas e eram novamente belos seres celestiais, usando ornamentos brilhantes e roupas exóticas. Enquanto eles se olhavam mutuamente surpresos, um aeroplano celestial (vimana) chegou ao local. Um coro de habitante celestial cantava suas glórias, enquanto o casal subia na bela aeronave e seguiam diretamente para as regiões celestiais, saudados pelas boas vindas de todos. Rapidamente Malyavam e Puspavati chegaram a Amaravati, a capital do senhor Indra. Eles imediatamente se apresentaram a seu senhor e ofereceram a ele com alegria suas reverências.

O senhor Indra ficou atônito, ao ver que eles tinham sido restaurados a suas formas e status originais, tão logo após terem sido amaldiçoados a sofrer como demônios, muito, muito abaixo do reino celestial. Indra então perguntou a eles:

-Que feitos extraordinariamente meritórios vocês executaram para que pudessem abandonar seus corpos de pisaca tão rapidamente após eu ter amaldiçoado vocês?   Malyavam respondeu:

-Ó senhor, foi pela misericórdia da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Vasudeva, e também pela influência poderosa do Jaya Ekadasi, que fomos aliviados da nossa condição sofredora como pisaca. Esta é a verdade, ó mestre; porque nós executamos serviço devocional ao Senhor Vishnu, jejuando no Ekadasi, o dia mais querido para Ele, nós recuperamos alegremente nosso status anterior.  Indra disse:

-Porque vocês serviram ao Supremo Senhor Kesava, através de seguir o Ekadasi, vocês tornaram-se adoráveis até mesmo por mim e eu posso ver que agora, vocês estão completamente purificados do pecado. Quem quer que se ocupe em serviço devocional ao Senhor Sri Hari, ou ao senhor Shiva, torna-se digno de ser adorado até mesmo por mim. Quanto a isto não há dúvida. O senhor Indra então deu a Malyavam e a Puspavati, toda liberdade de desfrutarem um do outro e a movimentarem-se em seu planeta celestial.

Ó Yudhisthira, portanto deve-se observar estritamente o jejum do dia do Senhor Hari, especialmente no Bhaimi Ekadasi, o qual liberta a pessoa até mesmo do pecado de matar um brahmana duas vezes nascido. A grande alma que observa este jejum com toda fé e devoção, já deu todos os tipos de caridades; executou todos os tipos de sacrifícios e banhou-se em todos os lugares santos de peregrinação. Jejuar no Jaya Ekadasi qualifica a pessoa a residir em Vaikunta e gozar de felicidade sem fim por bilhões de yugas, de fato, para sempre. Ó grande rei, até mesmo aquele que ouve ou lê estas glórias do Bhaimi Ekadasi, alcança o mérito que é obtido pela execução de um sacrifício Agnistoma, durante o qual os hinos do Sama veda são recitados.

Assim termina a narração das glórias do Magha sukla Ekadasi, Bhaimi ekadasi, também conhecido como Jaya Ekadasi, do Bhavisya Uttara Purana.

-NOTA-

Nota 1 Kamadeva, a luxúria personificada, tem cinco nomes de acordo com o dicionário Amara kosa:

Nome 1 Kandarpa ou cupido, no Bhagavad Gita (10.28) Sri Krishna diz: “Dentre as causas da procriação, Eu sou Kandarpa”. A palavra Kandarpa também significa "muito belo."  Kandarpa apareceu como um dos filho de Krishna em Dvaraka chamado de Pradyunma.

Nome 2 Darpaka, aquele que pode prever o futuro - Este nome indica que cupido pode saber o que acontecerá e prevenir este acontecimento. Especificamente, ele tenta impedir a atividade espiritual pura, por controlar a mente de alguém o forçando a ocupar-se no gozo dos sentidos.

Nome 3 Ananga, que não tem corpo físico. Certa vez, quando cupido perturbou a meditação do senhor Shiva, este poderoso semideus reduziu cupido a cinzas. Mesmo assim, Shiva deu ao cupido a benção de que ele poderia agir no mundo, mesmo sem um corpo físico.

Nome 4 Kama, a luxúria personificada, no Bhagavad Gita (7.11) O Senhor Sri Krishna diz: "Eu sou a vida sexual que não é contrária aos princípios religiosos”.

Nome 5 Panca Saraih, aquele que porta cinco tipos de flechas. As cinco flechas com as quais o cupido perfura a mente das entidades vivas são: o sabor; o tato; o som; o olfato e a visão. Estes são os cincos nomes de cupido, o qual encanta todas as entidades vivas e faz com que elas executem o que ele quer. Sem a misericórdia do Guru autêntico e de Krishna, a pessoa não pode resistir ao seu poder.

-FIM-
Tradução: Ananya Bhak Dasa (Zuza Lee)
Correção 1: Apsarini Devi Dasi (Paula Burlamaqui)
Correção 2: Ananda Maya Devi Dasi (Alina Barrios Duran)
Digitação e fidelidade: Paramahamsa Dasa (Paulo J.G. dos Santos)

fonte http://jornalharekrsnabrasil.blogspot.com/2012/02/bhaimi-ekadasi-jejum.html

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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Percurso Histórico dos Métodos de Alfabetização Onaide Schwartz Mendonça




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Métodos de alfabetização, métodos de ensino e conteúdos da alfabetização: perspectivas históricas e desafios atuais Isabel Cristina Alves da Silva Frade




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Entrevista Ministro da Educação ABRAHAM WEINTRAUB / SHOCKWAVE RADIO




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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Indicações de Leituras 28. Desenvolvimento e Personalidade da Criança, A...




Desenvolvimento e Personalidade da Criança Paul Henry Mussen, John Janeway Conger, Jerome Kagan, Aletha Carol Huston Descrição Esta nova edição, cuja aceitação e respeitabilidade já estão consolidadas, reflete os progressos recentes na área do desenvolvimento infantil, assim como as novas preocupações com que lidam os psicólogos da área. O texto apresenta maior interação entre aspectos diversos dos processos de desenvolvimento, os conceitos mais sofisticados e elaborados e há mais discussões sobre assuntos sociais e pesquisa aplicada. O desenvolvimento infantil é estudado segundo a organização cronológica em quatro períodos etários: o período pré-natal, a infância, a meninice e a adolescência. O livro apresenta as principais teorias do desenvolvimento aplicadas aos tópicos tratados, e não em capítulo separado, para que o aluno entenda como cada teoria se relaciona ao conhecimento de base empírica para diferentes faixas etárias e diferentes tópicos. CONTEÚDO: PRIMEIRA PARTE – O Período Pré-natal SEGUNDA PARTE – Os Primeiros Dois Anos TERCEIRA PARTE – O Período da Meninice: Linguagem e Desenvolvimento Cognitivo QUARTA PARTE – Os Anos da Meninice: Desenvolvimento Pessoal e Social Categoria: Ensino Superior ISBN: 85-294-0155-7 Autor: Paul Henry Mussen, John Janeway Conger, Jerome Kagan, Aletha Carol Huston Formato: 17 × 24 cm Número de Páginas: 644 Rua Joaquim Távora, 629 • Vila Mariana • 04015-001 • São Paulo • SP Promoção: (11) 5084-2482 / 5571-1122 • Fax: (11) 5575-6876 Vendas: (11) 5549-2244 / 5571-0276 / 5084-2483 • Fax: (11) 5571-9777 Copyright © 2011 por editora HARBRA. Todos os Direitos Reservados. fonte http://harbra.com.br/produto.php?id=4... A Criança em Desenvolvimento (Português) Capa dura – 3 mar 2011 Edição nova e atualizada, com novos tópicos e um projeto gráfico que facilita a aprendizagem, de um livro mundialmente consagrado na área da psicologia do desenvolvimento. Utiliza uma estrutura organizada conforme as diversas aquisições desenvolvimentais (desenvolvimento cognitivo, da linguagem, perceptual, entre outros) por Helen Bee (Autor), Denise Boyd (Autor), Cristina Monteiro (Tradutor), Antonio Carlos Amador Pereira Obrigado pela visita, volte sempre.

Donald Trump, e as eleições americanas. Eleições americanas, Reino Unido sai do brexit. Podcast



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Corona vírus. E o que a grande mídia não te mostra. PODCAST



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Sido ou cido?

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A forma correta de escrita é sido de acordo com a Língua Portuguesa.
Ou seja, é escrito com a consoante “s”.
Sido é a forma verbal do masculino singular do particípio passado do verbo ser.
Até então havia sido perfeito.
Tornou-se um tirano após ter sido eleito.
Da mesma forma a palavra “sida” é escrito com a consoante “s” ( feminino singular do particípio passado do verbo ser ); não confundir com o substantivo “sida” que significa doença grave provocada por um vírus que destrói as defesas imunitárias do organismo.
Tendo sida eleita por unanimidade e aclamação dos presentes.
Cido não existe na Língua Portuguesa.

fonte: https://portuguesaletra.com/duvidas/sido-ou-cido/ 

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CUT ALIADA AO PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL (PCC)




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Vale a pena comprar um carro de locadora? Pontos positivos, negativos e ...




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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

domingo, 19 de janeiro de 2020

4 Erros que cometemos ao consumir cebola e alho em excesso


26/04/2018
Vivemos em época de grandes mudanças e consciência alimentar. O Veganismo e vegetarianismo viraram assunto em destaque tanto nas mídias sociais, quanto nos meios de comunicação. O mercado para produtos isentos de ingredientes de origem animal cresce 40% a cada ano no Brasil. 

Em meio a tantas novas informações sobre o problema da causa animal, muitos têm se voltado à Índia, país de tradição vegetariana, em busca de receitas e novos sabores.

O uso de especiarias como Açafrão-da-terra, curry, gengibre, cominho,  entre muitas outras transformam, a culinária caseira em um verdadeiro hospital para mente e corpo. O uso de temperos sátvicos é responsável pela imunidade, saúde, força, estabilidade e clareza mental. 


No entanto, é preciso admitir que muitas receitas que encontramos em websites vegetarianos, vegans e indianos, a quantidade de temperos picantes, rajásicos e tamásicos*, como a cebola e o alho, é muito alta. (*Veja mais sobre Gunas ao final do texto)

Muitas dessas receitas, apesar de vegetarianas, podem desestabilizar principalmente o elemento Pitta Dosha podendo ser responsável por instabilidade na mente e sentimentos negativos.

Não é possível nos imaginar comendo uma cebola inteira e dois dentes de alho puros de uma só vez. A natureza fez estes alimentos de uma forma que eles não sejam consumidos rotineiramente como no caso de uma fruta, tomates, batatas, por exemplo. 

No entanto, é isto o que muitas receitas adicionam ao refogado de seus pratos diários. 

O que diz o Ayurveda sobre cebola e alho
Existe uma lenda hindu sobre a origem da cebola e alho. De acordo com escrituras, Vishnu servia o Néctar da imortalidade aos semideuses, e um demônio disfarçou-se e sentou-se na fila também para receber. O Sol e a Lua alertaram Vishnu sobre o demônio e assim que Vishnu o viu lhe cortou a cabeça, dando origem aos nodos lunares Rahu (cabeça) e Ketu (corpo). A mistura do néctar que estava prestes a ser dado ao demônio com seu sangue caiu no chão e desta combinação surgiu a cebola e alho.




No ayurveda, cebola e alho são tidos como remédios para gripes, resfriados, imunidade, purificação sanguínea e infecções. O uso em demasia não é recomendado uma vez que, assim como na lenda de Rahu e Ketu, esses ingredientes também oferecem uma curiosa combinação de propriedade medicinais e efeitos que desestabilizam a mente e consciência humana.

Os 4 erros que cometemos ao consumir cebola e alho em excesso

Todos os alimentos que ingerimos tem um efeito em nossa composição sutil. Há alimentos sátvicos, rajásicos e tamásicos.  Cebola e alho fazem parte da segunda e terceira categoria e em excesso, podem trazer os seguintes problemas:

1 

Estímulo exagerado de paixões, agressividade, desequilibra as emoções e a consciência e cria baixa de energia (depressão)

2

Desequilíbrio do fígado, baço, pulmões, rins e coração

3

Vegetais picantes produzem respiração ofegante e dificultosa e produzem odores corporais desagradáveis

4

Estimula o sistema nervoso central desestabilizando brahmacharya em iogues e estudantes espirituais, causando danos físicos, emocionais, mentais e espirituais.


O que são os Gunas? 
 

De acordo com o dr. David Frawley, renomado autor no campo da ciência e espiritualidade, a natureza possui uma energia qualitativa por meio da qual podemos nos expandir na sabedoria  ou nos contrair na ignorância. Essas forças fundamentais que determinam nosso desenvolvimento espiritual são chamadas de Gunas, em sânscrito, significando "o que ata", pois são energias que podem nos prender ou liberar do mundo exterior.

S a t w a - a inteligência, partilha o equilíbrio, virtude bondade, cria estabilidade. Leve e luminosa em sua natureza.

R a j a s - a energia, causa mudança,  atividade, agitação. Acrescenta um desequilíbrio que perturba o equilíbrio já existente.

T a m a s - a substância, cria a inércia, embotamento, funciona como força de gravidade que retarda as coisas, prendendo-as em formas específicas e limitadas.

Os três Gunas são as qualidades mais sutis da natureza, e fundamentam a matéria, a vida, a mente. São as energias por meio das quais não apenas a mente superficial, mas também nossa consciência mais profunda funcionam.. São as forças da alma que detêm o karma e os desejos que nos impelem de um nascimento a outro. Os Gunas pertencem à própria Natureza na forma de seu potencial de diversificação.

REFERÊNCIA

FRAWLEY, David. Uma Visão Ayurvédica da mente. 1. ed. São Paulo: Pensamento, 1999. 252p.

- Credito Imagem: Fonte

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