segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Psicopatologia


Este tema para quem cursa, psicopedagogia é de suma importância. Com o decorrer do tempo vou postando mais matérias sobre este assunto além de vídeos também.

Psicopatologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Psicopatologia é um termo que se refere tanto ao estudo dos estados mentais patológicos, quanto à manifestação de comportamentos e experiências que podem indicar um estado mental ou psicológico anormal. O termo é de origem grega; psykhé significa espírito e patologia, estudo das doenças, seus sintomas. Literalmente, seria uma patologia do espírito.

A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão das patologias mentais fundamentada na fenomenologia (no sentido de psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não reduzir o sujeito a conceitos patológicos, enquadrando-o em padrões baseados em pressupostos e preconceitos.

Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autônoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objetivo desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que realmente acontece na alma do homem".

Para Jaspers, a psicopatologia tem por objetivo estudar descritivamente os fenômenos psíquicos anormais, exatamente como se apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a experiência vivida pelo enfermo.

A psicopatologia se estabelece através da observação e sistematização de fenômenos do psiquismo humano e presta a sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos e os assistentes sociais, dentre outros.

Autores como Jaspers ("Psicopatologia geral", 1913) e E. Minkowski ("Tratado de psicopatologia",1966) devem nos inspirar ainda a que estabeleçamos uma ponte possível entre a psicopatologia descritiva e a fenomenológica. Diferentemente de outras especialidades médicas, em que os sinais e sintomas são ícones ou índices, a psiquiatria trabalha também com símbolos. Posto isso, o pensamento, a sensibilidade e a intuição ainda são, e sempre serão, o instrumento propedêutico principal do psiquiatra, pois que, sem a homogeneidade conceitual do que seja cada fato psíquico não há, e não haverá, homogeneidade na abordagem clínico-terapêutica do mesmo. Essa é a nossa tarefa: mergulhar nos fenômenos que transitam entre duas consciências, a nossa, a do psiquiatra/pessoa e a do outro, a do paciente/pessoa. Deixar que os fenômenos se fragmentem, que suas partes confluam ou se esparjam, num movimento próprio e intrínseco a eles. Cabe-nos a leitura da configuração final desse jogo estrutural, sem maiores pressupostos ou intencionalidade, e com procedimentos posteriores de verificação. Essa é a tarefa da Fenomenologia.

Grupos ou categorias

As manifestações psicopatológicas podem ser classificadas de diversas maneiras, por etiologia a exemplo das orgânicas e psicológicas por tipo de alteração a exemplo da neurose e psicose que considera a relação com a consciência perda de contato com a realidade na concepção psicanalítica desta, etc. A categoria de classificação possui fins estatísticos ou seja de tabulação de prontuários médicos, atestados, declarações de óbito entre as mais conhecidas estão o CIDManual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, uma publicação da American Psychiatric Association, Washington D.C., sendo a sua 4ª edição conhecida pela designação “DSM IV”. Classificação Internacional das Doenças e de Problemas relacionados à Saúde que está na 10ª revisão e se inciou em 1893 e o DSM referente ao

O capítulo V do CID corresponde aos Transtornos Mentais e Comportamentais e inclui as seguintes categorias de classificação - que por sua vez são subdividios em sub-categorias:

F00-F09 - Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos. ver F00-F03 Demência

F10-F19 - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substancias psicoativas.

F20-F29 - Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes.

F30-F48 - Transtorno do humor (afetivos).

F40-F48 - Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos somatoformes. ver: F40-F41 Ansiedade

F50-F59 - Síndromes comportamentais associadas com distúrbios fisiológicos e a fatores físicos. ver: F50.0 Anorexia, F50.2Bulimia

F60-F69 - Transtorno de personalidade e do comportamento do adulto. ver: F60.2 Personalidade dissocial

F70-F79 - Retardo Mental. ver também: Oligofrenias

F80-F89 - Transtornos do desenvolvimento psicológico ver: F84.2 Síndrome de Rett

F90-F98 - Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente na infância e adolescência. ver: F90 Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

Observe-se que várias categorias de classificação podem ser desenvolvidas a partir dos critérios fornecidos por distintas teorias como por exemplo a fenomenologia que propõem a descrição a partir das manifestações observáveis ou a psicanálise que lida com modelos de relação do egoinconscientes do desejo e a realidade. com os mecansimos

Ver também


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Quer saber mais,

Psicopatologia - Introdução e Definição
Psicopatologia: Breve introdução
A Psicopatologia e o Modelo Médico

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