Ministério retirou de seus quadros 3 pessoas que acusam a secretária de Educação Continuada, Maria Tripodi, de ofender subordinados
O Ministério da Educação (MEC) exonerou, em 21 de fevereiro, 3 funcionários públicos que denunciaram a secretária de Educação Continuada, Maria do Rosário Tripodi, por assédio moral. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Os funcionários relataram, em denúncia enviada ao Ministério Público do Trabalho, que Tripodi ofendia e tratava os subordinados com rispidez. As oitivas foram realizadas na última semana.
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Os 3 ocupavam cargos comissionados. São eles:
Décio Guimarães – Diretor de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva;
Fernanda Cardoso – Chefe de projetos;
Enicéia Mendes – Coordenadora de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Pessoa com deficiência visual, Guimarães também teria denunciado a secretária por capacitismo à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
O caso é investigado pela Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª região e está sob segredo de Justiça.
Em nota, a Secadi (Secretaria de Educação Continuada) negou a retaliação e disse não ter sido notificada sobre as investigações.
“[A secretaria] repudia veementemente a tentativa de imputar quaisquer condutas que são contrárias à própria natureza da secretaria, cuja agenda central é a equidade na garantia do direito à educação para pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas, população do campo e outros grupos historicamente minorizados e marginalizados”, diz a nota.
“Os cargos comissionados são de livre nomeação e o desligamento dos profissionais mencionados atendem à decisão discricionária da Secadi”, afirmou a Secadi.
O Poder360 procurou os 3 funcionários demitidos pelo ministério, mas não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
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