segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Cristiano Xavier: Exercício Para Medir A Dificuldade De Identificar Os Maiores Inimigos



1. Exercício Para Medir A Dificuldade De Identificar Os Maiores Inimigos Agora que já se popularizou os três esquemas de poder globais que há décadas o filósofo Olavo de Carvalho (1947-2022) extensivamente estudou,, identificou e explicou — esquema globalista ocidental, comunista e islâmico —, e sempre salientando que poderia até haver outros, mas que os mais explícitos eram estes três, é muito comum agora as pessoas afirmarem a torto e a direito que sempre qualquer coisa é culpa de um deles, em especial dos globalistas ocidentais ou apenas "globalistas". É até provável que mesmo sem reflexão alguma estejam certos, só que isto acaba caindo numa espécie de pensamento metonímico, já que falamos do geral — da categoria amorfa — e nunca do particular — do agente em si —, e acaba mais é facilitando a ocultação dos reais executores de cada ação na realidade do que esclarecendo quem são. É muita gente que pode caber fácil no signo "globalista", mas sem identificar quem é, quantos são, onde está, quando começou, quanto tem, por que é, onde é, como é e para que é — que para efeito de ação política, responsabilização e traçado de estratégia de reação é essencial — não ajuda muito abrigá-lo no etéreo, difuso e confuso termo "globalista". Pega uma só poderosa organização ou mesmo só um "think tank" globalista — um Clube Bilderberg, um CFR, ou uma Open Society — e tenta, só nesta entidade, identificar seus agentes, suas relações e hierarquias, seus tentáculos, suas fontes de renda, seus alcances de ação, suas zonas de influência, suas agendas, e seus fluxos de financiamento. É dificílimo. Pega só o CFR, por exemplo. Quem o integra? Quem manda em quem (dentro e fora dele)? Quem ele se consulta ou influência? Quantos são? Onde estão e agem? Quem ele financia tanto direta quanto indiretamente? Como agem? E quem o financia e quantos são que o mantém em movimento por décadas a fio? Falo do CFR (que é só um), porque já esbocei este tipo de exercício usando-o como estudo de caso. E é tanto documento, tantas organizações, tantas atividades, tantos financiamentos, tantos patrocinadores (e tem que entrar em cada parte, caçar seus autores e responsáveis, e ao encontrar os nomes, pesquisá-los um a um para saber um pouco de suas biografias, relações, históricos e onde trabalharam e como agem), que é muito difícil esquematizar seu tamanho mesmo, objetivos e limites de influência. E se não tiver transposição da linguagem fácil genérica, "globalistas", para a realidade através deste tipo de exercício (ou trabalho a quem está na atividade política contra eles), sua invocação será meramente uma retórica vazia, um modo de dizer, estritamente um incômodo emocional. Tem que se fazer algo parecido com que David Horowitz fez em seu "Discover the Networks", que tentou identificar e mapear todas organizações esquerdistas nos EUA e em boa parte do mundo. E escrevi "tentou fazer" porque seu trabalho de décadas continua. Quem quiser saber o trabalho que isto dá, apenas entra no "Discover the Networks" (que deixarei o endereço no fim) e tenta assimilar todo o banco de dados e documentações geradas por ele e sua equipe. Ou seja, não é para fazer nada, só entrar lá e se familiarizar e absorver o conteúdo de quem já pesquisou um treco gigantesco e que age pelo mundo através de inúmeros agentes políticos, culturais, acadêmicos, organizacionais, governamentais, estatais impulsionando as Esquerdas nos EUA e mundo afora. É algo colossal só de ver e de se contar (sem ler nada) a documentação gerada. E quando se entra para ler o que ele e seu time levantou só sobre um deles, por exemplo, um George Soros (que é alguém pequeno perto de outros agentes) e de suas poderosas marionetes, é algo abismal.



2. Falar que qualquer coisa é culpa dos "globalistas" é fácil
e cria concordância e empatia imediatas, mas o difícil é apontar o dedo de forma exata a um deles, dizer quem é, o que faz, a quem obedece, quantos e em quem manda, quanto tem, o quanto ganha e de quem recebe e para quem dá, e o que realmente quer com tudo isso que executa, movimenta ou que promove. É aqui que vemos a megalópole embaixo da terra que é a pequena toca do coelho no pé da árvore... Discover the Networks:
Discover the Networks: discoverthenetworks.org


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