segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O PREÇO DA QUEDA DE MADURO SERÁ ALTO PARA A AMÉRICA LATINA: Hermínio S. Naddeo - nopontodofato




Segundo notícia do G1, os EUA estão negociando uma anistia para Maduro e vários de seus principais "parças" do núcleo duro da ditadura em vigor na Venezuela.

A anistia significa que, se ele topar, ficará o dito pelo não dito e o ditador e seus corruptos de estimação ficarão livres pra circular pelo mundo e usufruir do dinheiro que roubaram nos últimos 20 anos.

Tão - ou mais - grave do que isso é que, além de ficarem impunes a todos os bárbaros crimes que cometeram, ficarão de boca fechada pro resto da vida, eliminando a possibilidade de que a verdade sobre a corrupção da esquerda latino americana mais uma vez seja jogada pra debaixo do tapete.

É natural que políticos do Brasil, da Colômbia e do México tenham posição entre neutra e de apoio a Maduro, já que o que ele sabe não é de interesse dessa gente que o resto do mundo saiba. Mas o interesse dos EUA, governo Democrata de Biden e Kamala Harris, é algo importante a se pensar, porque não pode ser só petróleo e preocupação com democracia. O mais provável é que seja preocupação com o próprio rabo.

Se este for o preço que a América Latina terá que pagar pra que Maduro entregue o poder na Venezuela, quem ganha é o tráfico de drogas e os parceiros ideológicos que transformaram nosso continente em um narco-continente, mantendo uma população ignorante e dependente de auxílios ou vítimas da mão pesada do estado, via forças armadas ou judiciário.

Se o governo Biden está de fato articulando a liberdade de Maduro, está ao mesmo tempo condenando a América Latina a mais um longo período de subdesenvolvimento e submissão à criminalidade - em todos os níveis.

Algo errado está cada vez mais errado.



 
Segundo reportagem do "The Wall Street Journal", Washington quer oferecer também garantias de que não perseguirá Maduro caso ele aceite reconhecer a vitória que a oposição alega ter tido nas eleições venezuelanas. Os Estados Unidos estão tentando negociar a concessão de uma espécie de perdão político ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca de que ele aceite deixar o poder, segundo uma reportagem do jornal "The Wall Street Journal" deste domingo (11). Segundo a publicação, com base em fontes do governo norte-americano, Washington está cogitando oferecer perdões políticos e garantias de não perseguir Maduro nem os principais dirigente de seu governo. Os Estados Unidos acusam Maduro de conspirar com aliados para levar cocaína aos EUA e, em 2020, ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82,5 milhões) por informações que facilitassem a prisão do presidente venezuelano. Caso a negociação pela anistia de Maduro siga adiante e seja bem-sucedida, Washington cancelaria a recompensa, diz o "The Wall Street Journal". Na semana passada, a oposição venezuelana também se disse disposta a dar garantias de proteção ao presidente venezuelano caso ele aceite fazer uma transição gradual de poder. Maduro descartou a possibilidade de negociação e pediu que a líder oposicionista María Corina Machado se entregasse à Justiça. A oposicionista está em um esconderijo em Caracas desde o fim do pleito. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pelo jornal norte-americano, os EUA já havia feito uma oferta de anistia a Maduro em negociações secretas realizadas no ano passado em Doha, no Catar. O Brasil, no entanto, já afirmou que não reconhecerá o resultado declarado pela Justiça venezuelana sem a divulgação das atas. Fonte: G1 / Gazeta do Povo
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Amjad Taha, um estrategista político e analista dos Emirados Árabes Unidos, escreveu:

"Vocês ousaram atacar um povo sábio e corajoso em 7 de outubro — cometendo genocídio, sequestrando seus filhos e violando suas mulher...