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domingo, 15 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
ESCRITORES DA LIBERDADE: UMA RESENHA CRÍTICA. Resenhado Por: Maria Silva
ESCRITORES DA LIBERDADE: UMA RESENHA CRÍTICA
ESCRITORES DA LIBERDADE: Gênero: Drama. Direção e Produção Richard Lavagranese. Roteiro: Richard Lavagranese e Erin Gruwell. EUA/Alemanha, 2007.
Baseado em fatos reais, o filme Escritores da Liberdade retrata o desafiante drama de “Erin Gruwell”, uma professora do 1º ano do Ensino Médio, que leciona as disciplinas de Inglês e Literatura numa escola da periferia de Los Angeles/EUA. Sua turma composta por adolescentes que possuem em seu contexto histórico, social, cultural, uma infância frustrada, marcada pelo medo e que cresceram totalmente desacreditados na vida, devido a situações de conflitos entre raças nos bairros pobres de Los Angeles.
Estruturalmente, o filme Escritores da Liberdade se divide em três momentos básicos: o primeiro momento mostra a alegria de Erin Gruwell em, finalmente, poder se dedicar a atividade de docência, que era um de seus sonhos. O segundo momento destaca todas as frustrações e desafios nos quais ela passa na tentativa de realizar um trabalho docente significativo. O terceiro momento enfatiza as conquistas alcançadas com a turma, os frutos colhidos, diante do seu esforço.
Reportando-se ao conteúdo do filme, a professora Erin Gruwell assume a turma do 1º ano do Ensino Médio, para lecionar as disciplinas de Inglês e Literatura cheia de sonhos e ideais. No entanto, depara-se com uma série de problemas: violência, desmotivação, indisciplina e discriminação. A maioria dos alunos vinha de uma realidade social violenta, boa parte pertencia a gangues, advinham de famílias desestruturadas e, eram estigmatizados e excluídos dentro e fora da escola.
Entretanto, esses alunos sem uma boa perspectiva de vida, tiveram a grande oportunidade de encontrar em sua trajetória escolar uma educadora que embora com pouca experiência prática, mas com bons fundamentos teóricos e, com muita motivação para enfrentar os desafios, buscou transformar aquela triste realidade.
Inicialmente, Erin Gruwell enfrenta problemas de ordem metodológica, visto que o que ela planejava desenvolver não era significativo para a turma, o que levava à desmotivação dos alunos e esses apresentavam sérios problemas de indisciplina. Contudo, ela consegue reverter àquela penosa realidade buscando novas alternativas, pois era flexível e consciente do seu compromisso com a educação. Assim, na tentativa de desenvolver um trabalho que se aproximasse da realidade dos alunos, elabora aulas dinâmicas utilizando à música, jogos, a fala dos alunos e a literatura como recursos metodológicos, objetivando elevar a autoestima e fazê-los perceber a si próprios, a vida e o mundo de maneira diferente.
Após ter conseguido avanços e despertar à atenção da turma ela decide conhecer a história de vida de cada um de seus alunos. A partir daí passa a trabalhar valores e sentimentos, objetivando sensibilizá-los para uma série de questões como: discriminação, preconceitos e tolerância, o que veio a diminuir significativamente a violência na sala de aula, possibilitando uma maior integração dos alunos nas aulas e um olhar diferenciado diante da realidade vivida.
Embora diante da falta de apoio por parte da direção e coordenação pedagógica da escola, Erin, não se deixa abater e desenvolve propostas pedagógicas inovadoras com a turma, investe em leituras significativas, através do projeto literário com o livro “Diário de Anne Frank”. Esse projeto envolvia atividades como a construção de um diário, no qual os alunos escreveriam sobre as coisas boas ou ruins vivenciadas; aulas passeios a espaços culturais; escrita de cartas para a Miep Gies, “a senhora que deu abrigo a Anne Frank”, culminando com uma visita da mesma à instituição de ensino.
Através desse projeto os alunos deram um salto qualitativo no processo de ensino/aprendizagem, passaram a ser construtores de conhecimento e de sua própria história. As produções literárias dos alunos resultaram em um livro intitulado “O Diário dos Escritores da Liberdade”, e foi lançado em 1999 nos Estados Unidos.
Através desse filme, pode-se refletir criticamente sobre os fatores que contribuem para indisciplina e a violência na escola; discutir sobre as atitudes dos professores que venham a contribuir para a melhoria da relação professor-aluno e analisar o papel da escola frente aos problemas de convivência dos alunos no âmbito escolar.
Nesse sentido, no tocante aos fatores que contribuem para a indisciplina e a violência na escola, o filme aponta as condições sociais e culturais como fatores determinantes, o que ao nosso vê foi muito bem destacado, visto que conforme os estudos sobre essas temáticas, esses são, certamente, pontos importantes quando se relaciona indisciplina, violência e escola.
No que se refere às atitudes dos professores que venham a contribuir para a melhoria da relação professor-aluno, o filme destaca bem o que muitos estudos já nos indicam: que um dos caminhos para que a escola avance pedagogicamente é justamente procurar criar maior possibilidade de discussão e diálogo com os jovens, em prol do desenvolvimento e resgate de valores, em que o respeito à diversidade e a tolerância, sejam vistos como condições fundamentais para se viver harmonicamente em sociedade. O que foi muito bem enfatizado no contexto das relações entre professor e aluno em Escritores da Liberdade.
Contudo, ao examinarmos as relações sociais do contexto escolar mostrado no filme, poderemos constatar a existência de violências que também eram produzidas por funcionários da escola, visto que reforçavam estereótipos e discursos que vitimizavam os alunos por meio da violência simbólica. Nessa perspectiva, a escola não apresentava um ambiente acolhedor, onde todos se sentissem comprometidos e valorizados. O que deve ser um dos papéis fundamentais da escola para que ela venha a ter boas relações de convivência.
Por fim, a relevância do conteúdo pedagógico retratado em Escritores da Liberdade possibilita criar, também, condições subjetivas necessárias para uma série de reflexões acerca do direcionamento do trabalho do gestor e do supervisor escolar, visto que além de abordar os desafiantes caminhos do trabalho docente, nos permite discutir sobre o planejamento das ações, conteúdos relevantes, metodologias e recursos necessários ao ensino. Ampliando, assim, a discussão acerca de posturas necessárias a um bom gestor e a reflexão quanto ao que é possível ser feito dentro das possibilidades educacionais que são oferecidas.
Nessa Perspectiva, pela importância pedagógica em que se reveste o filme, recomenda-se aos educadores de forma geral, em especial aos que trabalham com adolescentes que vivem contextos similares aos apresentados e, a todos os que sentem interesse pelo conteúdo educacional, pois embora o filme mostre como contexto uma escola americana, ele nos oferece aproximações com a realidade educacional de muitos contextos escolares brasileiros.
Richard Lagravenese nasceu em 30 de outubro de 1959 nos Estados Unidos. Já produziu vários filmes de longa metragem, como: P.S Eu Te Amo em 2007; Paris Eu te Amo 2006; A década Under the Influencer 2003, e escritores da Liberdade em 2007.
Resenhado Por: Maria Silva
Referência Bibliográfica
SCHILLING, Flávia; ALVAREZ, Marcos César; BOTO, CARTOLA e outros. Grandes Temas: Violência escolar e seus conflitos. Segmento- Revista Educação, São Paulo, nº 01, Nov, 2006, p. 06-89.
fonte: http://mariajprn.blogspot.com.br/2011/07/escritores-da-liberdade-uma-resenha.html
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Quadros comparativos das Teorias de Piaget e Vygotsky
Quadros comparativos das Teorias de Piaget e Vygotsky
SEMELHANÇAS
VYGOTSKY E PIAGET
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São interacionistas, isto é, estão atentos para relevância das conexões entre o individuo e meio na elaboração dos processos psíquicos.
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São construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual, ou seja, sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio.
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Os dois se opõem tanto a teoria empirista quanto à concepção racionalista.
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Ambos enfatizam a necessidade de compreensão da gênese dos processos cognitivos.
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Defendem que é importante que se respeite o nível da criança na colocação mínima e máxima para cada ensinamento.
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Consideram o discurso egocêntrico como ponto de partida do discurso interior.
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Ambos empregam métodos qualitativos que buscam apreender os fenômenos psicológicos em sua dinâmica e não somente resultados isolados expressos em estatísticas.
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Defendem que a imaginação surge da ação, o que é importante na formação da consciência.
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DIFERENÇAS
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VYGOTSKY
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PIAGET
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Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento
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Privilegia o ambiente social. Reconhece que se variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Não aceitando uma visão única e universal do desenvolvimento humano.
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Privilegia a maturação biológica. Aceita que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula o desenvolvimento em sequencia fixa e universal de estagio.
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Quanto à construção real
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Diz que a criança já nasce num mundo social, e desde o nascimento forma visão do mundo através de interação com adultos ou crianças mais velhas. Pro-cede-se então do social para o individual ao longo do desenvolvimento.
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Acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o estagio de desenvolvimento que se encontra, aproximando-se da concepção dos adultos
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Quanto ao papel da aprendizagem
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Postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente, portanto, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento.
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Acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto sobre ele, minimizando o papel da interação social.
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Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e relação entre linguagem e pensamento
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Pensamentos e linguagem são processos interdependentes, desde o inicio da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores, dando uma forma ao pensamento, possibilitando o aparecimento da imaginação, da memória e o planejamento da ação. A linguagem sistematiza a experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em andamento.
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O pensamento aparece antes da linguagem, sendo uma das suas formas de expressão. Pensamento depende da coordenação dos esquemas sensoriomotores e não da linguagem. Esta só ocorre depois que a criança já alcançou determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se aos processos de pensamento. Estabelece separação entre as informações que podem ser passadas por meio da linguagem e os processos que não parecem sofrer qualquer influencia cognitiva.
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sábado, 31 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
Atividades de português 5° ano ensino fundamental
Atividades de português 5° ano ensino fundamental sobre identifique no texto e classifique os advérbios de lugar, afirmação, intensidade, duvida, modo e tempo, atividades de adjetivo de superioridade, inferioridade e igualdade, substantivo primitivo e derivado e interpretação de texto.
Atividades sobre advérbios |
Encontre os advérbios no caça-palavras e classifique-os nos quadros |
Complete as frases com os advérbios pedidos |
Escreva o grau superlativo dos adjetivos |
Observe as palavras do quadro e organize-as nas placas |
Complete o quadro com substantivo derivado |
Interpretação de texto |
Indique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo |
fonte; http://www.educalunos.com/2014/11/atividades-de-portugues-5-ano-ensino.html
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Atividades de Matemática Para o 5° ano
Atividades de Matemática Para o 5° Ano do ensino fundamental, que fala sobre, resolva os problemas apresentando as operações, calcule o valor de cada uma das seguintes expressões numéricas, operações inversas para calcular, propriedades da adição (comutativa, elemento neutro e associativa ).
fonte:
http://www.educalunos.com/2014/09/atividades-de-matematica-para-o-5-ano.html
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domingo, 18 de outubro de 2015
Afinal, quem são os Gestores no Espaço Escolar?
Afinal, quem são os Gestores no Espaço Escolar? - 11/04/2007
Concatenando esforços por uma escola melhor
Concatenando esforços por uma escola melhor
Encontramos dentro da escola diversas lideranças, atuando cada qual na sua função e que precisam definir suas ações em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da escola. É importante sempre lembrar que para tornar a escola um espaço especial, visando a construção de uma sociedade melhor, precisamos desenvolver um trabalho em equipe, um trabalho solidário entre todos os que compõem o cotidiano escolar.
Temos o gestor administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o da sala de aula (professor) e outros cargos definidos pela estrutura de funcionamento das políticas públicas. Basicamente, em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes funções:
Professor – deve ser entendido como um agente de educação integral, cujas habilidades, conhecimentos e atitudes em relação ao aluno, são o centro de eficácia do processo educativo.
Diretor – assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa quanto pedagógica. Entre as suas responsabilidades principais estão:
- Gerenciar os aspectos materiais e financeiros da escola.
- Harmonizar as relações entre os profissionais da educação que atuam na escola.
- Articular a relação escola-comunidade.
- Construir em parceria com todos os segmentos da escola, as normas, regulamentos, adotando medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos.
- Promover um sistema de ação integrada e cooperativa.
- Manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade.
- Estimular a inovação e melhoria do processo educacional.
Coordenador Pedagógico – Auxilia os professores na elaboração e diversificação de suas aulas. Busca alternativas junto aos professores para trabalhar os conteúdos propostos de forma mais efetiva, clara e que possa atingir os alunos, melhorando e facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
Orientador Educacional - Estende seu trabalho a todos os alunos, orientando-os em seus estudos, com o objetivo de que os mesmos sejam mais proveitosos. São funções do orientador educacional:
- Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento, a sua vida intelectual e a sua vida emocional.
- Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança.
- Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando.
- Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade.
- Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares.
- Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos.
Todos os líderes mencionados precisam eleger como prioridade a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo atitudes de gestão compartilhada, entendendo que a gestão não pode ser jamais um fim em si mesma e que para ter sentido, tem que estar a serviço do êxito dos alunos.
Mas é importante ficar claro que a ação de todos os líderes que não atuam na sala de aula só faz sentido se favorecer o trabalho do professor, resultando em benefícios educacionais e sociais para os alunos.
O clima organizacional precisa ser favorável à aprendizagem e precisa estimular que os professores desenvolvam trabalhos onde a curiosidade do aluno seja despertada para continuar a aprendendo e que ele receba na escola as condições para tal. Onde cada um, professores e alunos ofereçam o melhor de si.
Precisamos de uma escola autônoma, aberta, flexível, democrática, participativa e que seja um espaço de socialização. Uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e mães estejam presentes. Enfim, uma escola onde o aluno seja valorizado e estimulado a aprender.
Agora, é preciso transformá-la também num ambiente voltado à reflexão. Nesse sentido, o papel do gestor/diretor passa a ser muito importante. É essencial entender o conceito de liderança educacional como um tipo de intervenção junto a pessoas, por meio do qual se promovem novas maneiras de pensar. Se educadores não mudam sua forma de pensar, não mudarão sua forma de agir. Liderar é criar ambientes seguros, que sejam favoráveis para inovações educacionais.
Como dizia Paulo Freire:
“Ninguém educa ninguém, os homens se educam em comunhão”.
“Ninguém educa ninguém, os homens se educam em comunhão”.
Para Saber Mais
Indicamos a leitura do livro Mestres da Mudança , uma publicação do CECIP / ARTMED, Porto Alegre, 2006, doa autores: Madza Ednir, Claudia Ceccon, Claudius Ceccon, Boudewijn van Velzen, Alex van Emst e Simon Ettekoven.
Resultado de uma parceria entre educadores brasileiros do CECIP e holandeses da APS Internacional, o livroMestres da Mudança trata da arte e do artesanato de transformar as escolas, por mais problemáticas que sejam, em lugares onde a aventura do conhecimento acontece com prazer.
O livro sistematiza uma experiência de dez anos de trabalho e mostra que liderar pessoas não é, como geralmente se pensa, um dom reservado a poucos eleitos, e sim uma competência que pode ser aprendida, desenvolvida e aperfeiçoada. Trazendo conhecimentos que ajudam a desenvolver a capacidade de refletir sobre a complexidade dos processos de mudança, o livro estimula os educadores a experimentar novas formas de atuar profissionalmente.
Mestres da Mudança é dedicado a uma figura importante, mas que costuma estar em segundo plano nos processos de reforma educacional: o gestor escolar. É ele o principal responsável por apoiar processos de aperfeiçoamento de escolas. Para tanto, deve facilitar a interação entre as pessoas, baseada em confiança, transparência e respeito mútuos.
Elisete Oliveira Santos Baruel
Pedagoga e Relações Institucionais do Portal Planeta Educação; Especialização Pedagógica na Área da Aprendizagem (USP); Extensão Universitária do Programa de Filosofia para Crianças (UNITAU); Especialização em Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino.
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós - Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Instituto de Educação Renascença.
Pedagoga e Relações Institucionais do Portal Planeta Educação; Especialização Pedagógica na Área da Aprendizagem (USP); Extensão Universitária do Programa de Filosofia para Crianças (UNITAU); Especialização em Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino.
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós - Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Instituto de Educação Renascença.
fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=839
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Hoje é dia de Indira jejum de Ekadasi 21- 08/10/2015
Indira jejum de Ekadasi 21
Maharaja Yudhisthira Disse:
- Ó Madhusudana, qual o nome do Ekadasi que ocorre durante o quarto-minguante do mês Asvina (setembro/outubro)? Por favor, descreva as glórias deste Ekadasi para mim.
O Senhor Sri Krishna respondeu:
- Este dia santo chama-se Indira Ekadasi; se a pessoa jejua neste dia, todos os seus pecados são erradicados, e seus antepassados que tenham caído no inferno serão libertados. Ó melhor dos reis, aquele que simplesmente ouve sobre este Ekadasi alcança o mesmo mérito obtido pela execução de um Asvamedha-jagna.
"Na Satya-yuga vivia um rei chamado Indrasena, o qual era tão poderoso que destruiu todos os seus inimigos. Seu reino era conhecido pelo nome de Mahismati-puri. O glorioso e altamente religioso rei Indrasena, cuidava de seus súditos como se eles fossem seus próprios filhos. Portanto, ele era rico e possuía muito ouro, cereais, filhos e netos. Ele era muito devotado a Sri Vishnu também. Ele especialmente desfrutava cantando o Meu nome, gritando: Govinda! Govinda! Desta maneira, o rei Indrasena sistematicamente dedicava-se à vida espiritual pura, e ocupava muito do seu tempo meditando na verdade absoluta.
"Certo dia, enquanto o rei Indrasena pacificamente e com alegria presidia sua assembléia, o perfeito orador Narada muni foi visto descendo do céu. O rei ofereceu ao Deva-rsi Narada, o santo entre os semideuses, grandes respeitos, recebendo-o com as mãos juntas, convidando-o para entrar no palácio e oferecendo-lhe um assento confortável, lavando-lhe os pés e falando-lhe palavras doces de boas vindas. Então Narada muni disse a Maharaja Indrasena:
"- Ó rei, os sete membros do seu reinado (nota 1) estão prosperando? A sua mente esta absorta em como você pode executar corretamente o seu dever ocupacional? Você tem se tornado mais e mais devotado ao Senhor Sri Vishnu?
"O rei respondeu:
"- Pela sua graça, ó maior entre os sábios, tudo está muito bem. Hoje, simplesmente pela sua presença, todos os sacrifícios em meu reino serão bem sucedidos. Por favor, conceda-me a sua misericórdia e diga-me a razão da sua visita aqui.
"Sri Narada, o sábio entre os semideuses, então respondeu:
"- Ó leão entre os reis, ouça minhas palavras surpreendentes. Quando eu desci de Brahma-loka para Yama-loka, o senhor Yamaraja glorificou-me mui honradamente e ofereceu-me um excelente assento. Enquanto eu glorificava a sua veracidade e maravilhoso serviço ao Senhor Supremo, eu soube que seu pai estava na assembléia de Yamaraja. Embora ele tivesse sido muito religioso, devido a ter rompido o jejum de Ekadasi prematuramente, ele teve de ir para Yama-loka. Seu pai mandou um recado para você. Ele disse:
" '- Em Mahismati puri vive um rei chamado Indrasena. Por favor conte a ele sobre minha situação aqui; de uma forma ou de outra, devido aos meus feitos no passado, eu fui forçado a residir no reino de Yamaraja. Por favor, dê a ele o meu recado: "Ó filho, bondosamente observe o Indira Ekadasi e dê muitas caridades para que eu possa elevar-me aos céus." '. (nota 2) Narada continuou:
"- Simplesmente para dar este recado, ó rei, eu vim até aqui. Você deve ajudar o seu pai observando o jejum no Indira Ekadasi. Pelo mérito que você obtiver, seu pai irá para o céu.
"O rei Indrasena perguntou:
"- Ó grande Narada-ji, por favor, seja misericordioso e diga-me especificamente como observar o jejum no Indira Ekadasi, e também descreva-me durante qual mês e qual dia ele ocorre.
"Narada muni respondeu:
"- Ó rei, por favor ouça enquanto lhe descrevo o processo correto e completo de se observar o Indira Ekadasi. Este Ekadasi ocorre durante o quarto-minguante do mês Asvina. No Dasami, um dia antes do Ekadasi, levante-se cedo de manhã, banhe-se, então faça algum serviço para Deus com plena fé. Ao meio-dia banhe-se novamente e, então, ofereça oblações aos seus antepassados com fé e devoção. Esteja certo de não comer mais de uma vez neste dia (Dasami) e, à noite, durma no chão.
" 'Quando você despertar na manhã do Ekadasi, limpe sua boca e dentes cuidadosamente e então com devoção profunda pelo Senhor, faça este voto sagrado: "Hoje devo jejuar completamente e abandonar todo tipo de gratificação sensorial. Ó Suprema Personalidade de Deus de olhos de lótus, ó infalível, por favorabrigue-me a Seus pés de lótus." Durante o meio-dia, vá perante a Sri Sala-grama Sila (nota 3) e adore-a fielmente, seguindo todas as regras e regulações; ofereça oblações aos seus antepassados. Depois, alimente os Brahmanas qualificados e ofereça alguma caridade de acordo com suas possibilidades. Agora pegue o alimento que você ofereceu aos seus antepassados, cheire-o e então ofereça-o a uma vaca. Depois, adore o Senhor Hrsikesa com incenso e flores, e finalmente, fique acordado por toda noite próximo à Deidade de Sri Kesava.
" 'Bem cedo, na manhã do dia seguinte, Dvadasi, adore Sri Hari com grande devoção e convide os Brahmanas para um banquete suntuoso. Então alimente seus parentes e tome sua refeição em silêncio. Ó rei, se você observar estritamente o Indira Ekadasi desta maneira, com seus sentidos controlados, seu pai certamente elevar-se-á à morada do Senhor Vishnu.' Após proferir estas instruções, Deva-rsi Narada imediatamente desapareceu.
"O rei Indrasena seguiu as instruções do grande santo perfeitamente, observando o jejum na associação de seus parentes e servos. Assim que ele rompeu seu jejum no Dvadasi, flores caíram do céu. O mérito que Indrasena obteve por observar este jejum livrou seu pai do reino de Yamaraja e fez com que ele alcançasse um corpo altamente espiritual. Na verdade, Indrasena viu seu pai subindo para a morada do Senhor Hari, nas costas de Garuda. O próprio Indrasena foi capaz de governar o seu reino sem qualquer obstáculo e, na hora dele entregar seu reino a seu filho, ele também foi para Vaikunta."
- Ó Yudhisthira, concluiu o Senhor Sri Krishna, essas são as glórias do Indira Ekadasi, o qual acontece no Quarto minguante do mês Asvina. Quem quer que ouça ou leia esta narração, certamente desfruta a vida neste mundo, livra-se de todos os pecados do passado e, ao morrer, retorna a casa, de volta ao Supremo, onde viverá eternamente.
Assim acaba a narração das glórias do Asvina-krishna Ekadasi ou Indira Ekadasi do Brahma-Vaivarta Purana.
-NOTAS-
1) Os sete membros do domínio de um rei são: o rei em pessoa, seus ministros, seu tesouro, suas forças militares, seus aliados, os brahmanas e os sacrifícios executados no reino, bem como o sustento de seus súditos.
2) Toda entidade viva é um indivíduo e, individualmente, todos têm que praticar a consciência de Krishna para voltar ao Supremo. É dito no Garuda Purana que: "Alguém que esta sofrendo no inferno não pode praticar a consciência de Krishna, por que isto requer alguma paz mental, a qual as torturas do inferno tornam impossível. Se o parente daquele que esta sofrendo no inferno dá alguma caridade em nome do sofredor, ele pode deixar o inferno e entrar nos planetas celestiais. Mas se o parente do pecador observa este Ekadasi, jejuando para seu parente que está sofrendo, o parente vai diretamente para o mundo espiritual.
3) Sri Salagrama-Sila é uma deidade do Senhor Vishnu sob a forma de uma pedra lisa e esférica. Os devotos adoram-na para alcançar a liberação. A origem da Salagrama-Sila é descrita no Padma Purana,Uttara Khanda.
- FIM –
Tradução: Ananya-Bhak Das. Fidelidade e correção: Advaya Das e Bhaktim Alina Duran. Digitação: Paramahamsa Das e Tulasi F.dos Santos.
Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
E
E
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http://radioharekrishna.com/Jejum_de_Ekadasi_todas_as_historias.html
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