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Hoje é dia de jejum de Bhaimi Ekadasi Jejum 6 - 16/02/2019
Bhaimi Ekadasi Jejum 6
(Extraído do livro: Ekadasi, o dia do Senhor Hari. de S.S.Krishna Balarama Swami).
Maharaja Yudhisthira disse:
-Ó Senhor dos senhores, Sri Krishna, todas as glórias a Você! Ó mestre do universo, unicamente Você é a causa do aparecimento dos quatros tipos de entidades vivas - Aquelas que nascem de ovos, aquelas que nascem da transpiração, aquelas que nascem de sementes e aquelas que nascem de embriões. - Somente Você é a causa básica de todos, e, portanto, Você é o criador, mantenedor e o destruidor.
Meu Senhor, Você explicou tão bondosamente para mim o dia auspicioso do Sat Tila Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto minguante do mês Magha (janeiro/fevereiro), agora, por favor, explique sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente deste mesmo mês. Com que nome ele é conhecido? Qual o processo para observá-lo? Qual é a deidade que deve ser adorada neste dia sublime? O qual é muito querido para Você. O Senhor Sri Krishna respondeu:
-Ó Yudhisthira, Eu falarei com alegria para você, sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente do mês Magha. Este Ekadasi destrói todos os tipos de reações pecaminosas, e influências demoníacas que afetam a alma espiritual. Ele também é conhecido como Jaya Ekadasi e a alma afortunada que observa o jejum neste dia, alivia-se do grande peso da existência fantasmagórica. Desta maneira, não há Ekadasi melhor do que este, pois ele concede a liberação do ciclo de nascimentos e mortes. Ele deve ser honrado muito cuidadosamente. Assim, Eu lhe peço que Me ouça muito atentamente enquanto explico o maravilhoso episódio histórico relativo a este Ekadasi, o qual Eu já narrei anteriormente no Padma Purana, ó Pandava!
Muito, muito tempo atrás nos planetas celestiais, o senhor Indra governava o seu reino mui tranqüilamente e todos os semideuses, viviam ali muito felizes e contentes. Na floresta Nandana, a qual estava belamente decorada com flores parijata, Indra bebia Ambrósia a vontade e desfrutava do serviço de cinqüenta milhões de apsaras (donzelas celestiais), as quais dançavam para o seu bel prazer.
Muitos gandhavas (cantores e músicos celestiais), liderados por Puspadanta, cantavam a doce voz além de comparação. Citrasena, o líder dos músicos de Indra, estava ali na companhia de sua esposa Malini, e de seu belo filho Malyavam. Uma apsara de nome Puspavati encantou muito Malyavam; realmente, as flechas afiadas de cupido (nota 1) perfuraram o âmago do seu coração. O belo corpo e compleição, junto com os movimentos encantadores das sobrancelhas de Puspavati, cativaram Malyavam.
Ó rei, ouça enquanto descrevo a beleza esplêndida de Puspavati: Ela tinha braços graciosos e incomparáveis, os quais podiam abraçar um homem como um fino laço de seda; sua face assemelhava-se à lua cheia; seus olhos de lótus chegavam quase até as orelhas, as quais estavam adornadas com maravilhosos brincos; seu pescoço ornamentado era fino e assemelhava-se a um búzio; sua cintura era muito esguia e da largura de um punho; seus quadris eram largos e suas coxas eram como troncos de bananeiras; seus aspectos naturalmente belos estavam complementados pelos magníficos ornamentos e roupas; seus seios eram arrebitados e olhar seus pés, era como contemplar lótus vermelhos recém desabrochados.
Vendo Puspavati em toda sua beleza celestial, Malyavam logo se apaixonou. Eles tinham vindo com outros músicos e dançarinos, para agradar o senhor Indra por meio do canto e da dança envolvente. Mas, devido a eles terem se enamorado um pelo outro, com o coração trespassado pelas flechas do cupido, a luxúria personificada, eles estavam completamente incapazes de cantar e dançar apropriadamente, perante o senhor e mestre dos reinos celestiais. A pronúncia deles e o ritimo descompassado fizeram o senhor Indra compreender a causa dos erros de imediato. Ofendido pela execução musical desafinada, Indra ficou muito irado e gritou bem alto:
-Seus tolos inúteis! Vocês pretendiam cantar para mim estando na letargia da paixão um pelo outro? Vocês me ridicularizaram! Eu amaldiçôo vocês dois a sofrerem a partir de agora como pisaca (duende do mal). Como marido e mulher vão para as regiões terrestres e colham as reações de suas ofensas.
Emudecidos por essas palavras ásperas, Malyavam e Puspavati logo ficaram tristes e caíram da bela floresta Nandana no reino celestial, para um pico dos Himalaia aqui no planeta terra. Imensuravelmente tristes e com suas inteligências celestiais vastamente diminuídas pelos efeitos da poderosa maldição de Indra, eles perderam todo senso de paladar e olfato e até mesmo o sentido do tato. Estava tão frio naquele deserto de neve e gelo nos Himalaia, que eles nem podiam desfrutar do alívio do sono.
Perambulando desamparadamente de lá para cá e de cá para lá naquela altitude desagradável, Malyavam e Puspavati sofriam mais e mais a cada momento. Embora eles estivessem abrigados em uma caverna, devido à nevasca incessante e ao frio seus dentes batiam sem parar, e seus cabelos estavam arrepiados devido ao medo e espanto.
Nesta situação totalmente desesperadora, Malyavam disse para Puspavati: -Que pecados abomináveis nós cometemos para ter que sofrer nesses corpos de pisaca e neste ambiente hostil e inabitável? Isto é absolutamente infernal! Embora o inferno seja muito feroz, o sofrimento que estamos passando aqui é ainda mais severo. Portanto fica bem claro que ninguém deve cometer qualquer pecado.
E então os amantes desamparados arrastaram-se progredindo na neve e gelo. Entretanto, devido à boa-fortuna deles, aconteceu de que aquele mesmo dia era o Jaya Ekadasi, o Ekadasi do quarto crescente do mês Magha. Devido à miséria por que passavam, eles negligenciaram de beber água, matar alguma caça e até mesmo de comer as frutas e folhas disponíveis naquela altitude, eles observaram inconscientemente o Ekadasi jejuando completamente de todo tipo de alimento e bebida. Absortos na miséria, Malyavam e Puspavati desmaiaram sob uma árvore pipal, conhecida como figueira dos pagodes, e nem sequer tentaram se levantar.
O sol tinha se posto naquela mesma hora.
A noite foi ainda mais fria e miserável do que o dia. Eles tremiam na gélida nevasca e seus dentes batiam em uníssono e quando ficaram entorpecidos, eles se abraçaram mutuamente para manterem-se aquecidos. Preso um pelo braço do outro, eles não puderam gozar nem do sono nem do sexo. Assim eles sofreram durante toda noite devido à poderosa maldição de Indra.
Mesmo assim, ó Yudhisthira, pelos méritos alcançados com o jejum que eles tinham observado por acaso no Bhaimi Ekadasi, e devido a que eles permaneceram despertos por toda noite, eles foram maravilhosamente abençoados. Ouça por favor, o que aconteceu no dia seguinte; assim que amanheceu no Dvadasi, Malyavam e Puspavati tinham abandonado suas formas demoníacas e eram novamente belos seres celestiais, usando ornamentos brilhantes e roupas exóticas. Enquanto eles se olhavam mutuamente surpresos, um aeroplano celestial (vimana) chegou ao local. Um coro de habitante celestial cantava suas glórias, enquanto o casal subia na bela aeronave e seguiam diretamente para as regiões celestiais, saudados pelas boas vindas de todos. Rapidamente Malyavam e Puspavati chegaram a Amaravati, a capital do senhor Indra. Eles imediatamente se apresentaram a seu senhor e ofereceram a ele com alegria suas reverências.
O senhor Indra ficou atônito, ao ver que eles tinham sido restaurados a suas formas e status originais, tão logo após terem sido amaldiçoados a sofrer como demônios, muito, muito abaixo do reino celestial. Indra então perguntou a eles:
-Que feitos extraordinariamente meritórios vocês executaram para que pudessem abandonar seus corpos de pisaca tão rapidamente após eu ter amaldiçoado vocês? Malyavam respondeu:
-Ó senhor, foi pela misericórdia da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Vasudeva, e também pela influência poderosa do Jaya Ekadasi, que fomos aliviados da nossa condição sofredora como pisaca. Esta é a verdade, ó mestre; porque nós executamos serviço devocional ao Senhor Vishnu, jejuando no Ekadasi, o dia mais querido para Ele, nós recuperamos alegremente nosso status anterior. Indra disse:
-Porque vocês serviram ao Supremo Senhor Kesava, através de seguir o Ekadasi, vocês tornaram-se adoráveis até mesmo por mim e eu posso ver que agora, vocês estão completamente purificados do pecado. Quem quer que se ocupe em serviço devocional ao Senhor Sri Hari, ou ao senhor Shiva, torna-se digno de ser adorado até mesmo por mim. Quanto a isto não há dúvida. O senhor Indra então deu a Malyavam e a Puspavati, toda liberdade de desfrutarem um do outro e a movimentarem-se em seu planeta celestial.
Ó Yudhisthira, portanto deve-se observar estritamente o jejum do dia do Senhor Hari, especialmente no Bhaimi Ekadasi, o qual liberta a pessoa até mesmo do pecado de matar um brahmana duas vezes nascido. A grande alma que observa este jejum com toda fé e devoção, já deu todos os tipos de caridades; executou todos os tipos de sacrifícios e banhou-se em todos os lugares santos de peregrinação. Jejuar no Jaya Ekadasi qualifica a pessoa a residir em Vaikunta e gozar de felicidade sem fim por bilhões de yugas, de fato, para sempre. Ó grande rei, até mesmo aquele que ouve ou lê estas glórias do Bhaimi Ekadasi, alcança o mérito que é obtido pela execução de um sacrifício Agnistoma, durante o qual os hinos do Sama veda são recitados.
Assim termina a narração das glórias do Magha sukla Ekadasi, Bhaimi ekadasi, também conhecido como Jaya Ekadasi, do Bhavisya Uttara Purana.
-NOTA-
Nota 1 Kamadeva, a luxúria personificada, tem cinco nomes de acordo com o dicionário Amara kosa:
Nome 1 Kandarpa ou cupido, no Bhagavad Gita (10.28) Sri Krishna diz: “Dentre as causas da procriação, Eu sou Kandarpa”. A palavra Kandarpa também significa "muito belo." Kandarpa apareceu como um dos filho de Krishna em Dvaraka chamado de Pradyunma.
Nome 2 Darpaka, aquele que pode prever o futuro - Este nome indica que cupido pode saber o que acontecerá e prevenir este acontecimento. Especificamente, ele tenta impedir a atividade espiritual pura, por controlar a mente de alguém o forçando a ocupar-se no gozo dos sentidos.
Nome 3 Ananga, que não tem corpo físico. Certa vez, quando cupido perturbou a meditação do senhor Shiva, este poderoso semideus reduziu cupido a cinzas. Mesmo assim, Shiva deu ao cupido a benção de que ele poderia agir no mundo, mesmo sem um corpo físico.
Nome 4 Kama, a luxúria personificada, no Bhagavad Gita (7.11) O Senhor Sri Krishna diz: "Eu sou a vida sexual que não é contrária aos princípios religiosos”.
Nome 5 Panca Saraih, aquele que porta cinco tipos de flechas. As cinco flechas com as quais o cupido perfura a mente das entidades vivas são: o sabor; o tato; o som; o olfato e a visão. Estes são os cincos nomes de cupido, o qual encanta todas as entidades vivas e faz com que elas executem o que ele quer. Sem a misericórdia do Guru autêntico e de Krishna, a pessoa não pode resistir ao seu poder.
-FIM-
Tradução: Ananya Bhak Dasa (Zuza Lee)
Correção 1: Apsarini Devi Dasi (Paula Burlamaqui)
Correção 2: Ananda Maya Devi Dasi (Alina Barrios Duran)
Digitação e fidelidade: Paramahamsa Dasa (Paulo J.G. dos Santos)
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fonte: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:bCnQyWibQ5AJ:radioharekrishna.com/Bhaimi_Ekadasi_Jejum_6.htm+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=opera
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Śrīmad-Bhāgavatam (Bhāgavata Purāṇa) - 5.5.1. O Senho Rshabadeva instrui seus filhos.
SB 5.5.1
ṛṣabha uvāca
nāyaṁ deho deha-bhājāṁ nṛloke
kaṣṭān kāmān arhate viḍ-bhujāṁ ye
tapo divyaṁ putrakā yena sattvaṁ
śuddhyed yasmād brahma-saukhyaṁ tv anantam
nāyaṁ deho deha-bhājāṁ nṛloke
kaṣṭān kāmān arhate viḍ-bhujāṁ ye
tapo divyaṁ putrakā yena sattvaṁ
śuddhyed yasmād brahma-saukhyaṁ tv anantam
Palabra por palabra:
ṛṣabhaḥ uvāca — el Señor Ṛṣabhadeva dijo; na — no; ayam — este; dehaḥ — cuerpo; deha-bhājām — de todas las entidades vivientes que han aceptado cuerpos materiales; nṛ-loke — en este mundo; kaṣṭān — penosa; kāmān— complacencia de los sentidos; arhate — merece; viṭ-bhujām — de comedores de excremento; ye — que; tapaḥ— austeridades y penitencias; divyam — divinas; putrakāḥ — Mis queridos hijos; yena — por las cuales; sattvam— el corazón; śuddhyet — se purifica; yasmāt — de lo cual; brahma-saukhyam — felicidad espiritual; tu — ciertamente; anantam — sin fin.
Traducción:
El Señor Ṛṣabhadeva dijo a Sus hijos: Mis queridos muchachos, de todas las entidades vivientes que han aceptado cuerpos materiales en este mundo, aquella que ha recibido esta forma humana no debe trabajar arduamente, día y noche, simplemente para complacer los sentidos, lo cual pueden conseguir incluso los perros y los cerdos, que comen excremento. Debéis ocuparos en penitencias y austeridades para alcanzar la divina posición del servicio devocional. Con esas actividades, el corazón se purifica, y al llegar a esa posición, se alcanza una vida eterna y bienaventurada, trascendental a la felicidad material, y que continúa para siempre.
Significado:
En este verso, el Señor Ṛṣabhadeva habla a Sus hijos de la importancia de la vida humana. La palabra deha-bhāk se refiere a todo el que ha aceptado un cuerpo material. Pero la entidad viviente que ha recibido la forma humana no debe comportarse como los animales. Los perros y los cerdos disfrutan de la complacencia de los sentidos comiendo excremento. Los seres humanos soportan grandes penalidades durante todo el día, y cuando llega la noche tratan de disfrutar comiendo, bebiendo, entregándose a la vida sexual y durmiendo. Al mismo tiempo, también tienen que defenderse. Sin embargo, eso no es civilización humana. Vida humana significa aceptar voluntariamente sufrimientos para avanzar en la vida espiritual. Por supuesto, en la vida de los animales y las plantas también hay sufrimientos, que se deben a las malas acciones cometidas en el pasado. Sin embargo, los seres humanos deben aceptar sufrimientos en forma de austeridades y penitencias voluntarias, con la idea de alcanzar la vida divina. Una vez situados en la vida divina, podemos disfrutar de una felicidad eterna. Al fin y al cabo, todas las entidades vivientes tratan de disfrutar y ser felices; pero mientras estén enjauladas en cuerpos materiales, tendrán que pasar por distintos tipos de sufrimiento. En la forma humana se da una dimensión más elevada. Debemos actuar siguiendo indicaciones superiores para, de ese modo, alcanzar la felicidad eterna e ir de regreso a Dios.
En este verso es significativo que el gobierno y el tutor natural, el padre, deben educar a sus subordinados y elevarles al estado de conciencia de Kṛṣṇa. Las entidades vivientes, faltas de conciencia de Kṛṣṇa, sufren a perpetuidad en el ciclo de nacimientos y muertes. Para liberarlas de ese cautiverio y permitirles alcanzar la dicha y la felicidad, se les debe enseñar el bhakti-yoga. Es necia la civilización en la que no se hace nada por enseñar a la gente a elevarse al plano de bhakti- yoga. La persona carente de conciencia de Kṛṣṇa no es mejor que los perros o los cerdos. Estas instrucciones de Ṛṣabhadeva son esenciales en el momento actual. Se está educando y preparando a la gente para que trabajen arduamente en pos de la complacencia de los sentidos, y se niega todo sentido sublime de la vida. Hay hombres que, para ganarse el sustento, tienen que viajar; salen de casa por la mañana temprano y pasan una o dos horas empaquetados, de pie, en el vagón de un tren, hasta que llegan al pueblo o barrio en que trabajan. Luego, tienen que tomar un autobús para llegar a la oficina, y, una vez allí, trabajan intensamente desde las nueve de la mañana hasta las cinco de la tarde. Regresar a casa les lleva dos o tres horas más. Después de comer, tienen relaciones sexuales y se van a dormir. Frente a tantas penalidades, no obtienen más compensación que un poco de vida sexual. Yan maithunādi-gṛhamedhi-sukhaṁ hi tuccham. Ṛṣabhadeva afirma claramente que no es ésa la vida que debe llevar el ser humano; ese disfrute de la existencia está al alcance incluso de los perros y los cerdos. A decir verdad, los perros y los cerdos no tienen que trabajar tanto para tener relaciones sexuales. El ser humano debe tratar de vivir de otra manera, sin imitar a los perros y los cerdos. En el verso se indica, además, la alternativa: la vida humana es para la tapasya, la práctica de austeridades y penitencias. Por medio de esa tapasya, podemos liberarnos de las garras de la materia. La persona que está situada en el plano de conciencia de Kṛṣṇa, ocupada en servicio devocional, tiene garantizada eternamente la felicidad. Mediante el bhakti-yoga, el servicio devocional, purificamos nuestra existencia. La entidad viviente busca la felicidad vida tras vida, pero con la práctica del bhakti-yoga puede hallar la solución a todos sus problemas, y, de inmediato, capacitarse para regresar al hogar, de vuelta a Dios. Como se confirma en la Bhagavad-gītā (4.9):
janma karma ca me divyam
evaṁ yo vetti tattvataḥ
tyaktvā dehaṁ punar janma
n
aiti mām eti so 'rjuna
evaṁ yo vetti tattvataḥ
tyaktvā dehaṁ punar janma
n
aiti mām eti so 'rjuna
«¡Oh, Arjuna!, aquel que conoce la naturaleza trascendental de Mi advenimiento y actividades, al abandonar el cuerpo no vuelve a nacer en este mundo material, sino que alcanza Mi morada eterna».
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