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terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Aula do prof. Cacau Vaz sobre Metodologia da Pesquisa Científica. Tema: Senso Comum
Enviado por cacauvaz em 14/12/2010
Aula do prof. Cacau Vaz sobre Metodologia da Pesquisa Científica.
Tema: Senso Comum. e-mail: cacau_vaz@yahoo.com.br
Tema: Senso Comum. e-mail: cacau_vaz@yahoo.com.br
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domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Vegetarianos = Hominívoros, em relação aos nutrientes ingeridos
Vegetarianos = Hominívoros, em relação aos nutrientes ingeridos
Hoje decidi escrever para os vegetarianos, pois eles, ao contrário do que muitas pessoas pensam podem ingerir os mesmos nutrientes que os hominívoros.
No entanto, sendo vegetariano ou não, a chave para a saúde consiste em incluir uma grande variedade de alimentos diferentes na refeição, nenhuma fonte alimentar é nutricionalmente completa por si própria.
Os vegetarianos escolhem produtos vegetais na sua alimentação, como os grãos, vegetais, legumes, nozes, sementes e frutas, alguns até comem ovos e derivados de leite.
Os alimentos vegetais estão cheios de nutrientes, incluindo bastante proteína, ferro e cálcio.
Existem dois tipos de ferro, o ferro heme que existe principalmente nos produtos de origem animal, carne e peixe, e que são absorvidos em cerca de 15 a 35% pelo nosso organismo. O outro tipo é o ferro não-heme, que é encontrado em alimentos de origem vegetal, e que é absorvido de uma forma diferente, numa proporção de 2 a 20%.
Assim podemos concluir que os alimentos ricos em ferro são os de origem animal – fígado e carnes de qualquer animal, pelo facto de possuíram um tipo de ferro melhor aproveitado pelo organismo humano.
Mas existem muitos outros alimentos ricos em ferro e que são de origem vegetal tais como:
Os vegetarianos escolhem produtos vegetais na sua alimentação, como os grãos, vegetais, legumes, nozes, sementes e frutas, alguns até comem ovos e derivados de leite.
Os alimentos vegetais estão cheios de nutrientes, incluindo bastante proteína, ferro e cálcio.
Existem dois tipos de ferro, o ferro heme que existe principalmente nos produtos de origem animal, carne e peixe, e que são absorvidos em cerca de 15 a 35% pelo nosso organismo. O outro tipo é o ferro não-heme, que é encontrado em alimentos de origem vegetal, e que é absorvido de uma forma diferente, numa proporção de 2 a 20%.
Assim podemos concluir que os alimentos ricos em ferro são os de origem animal – fígado e carnes de qualquer animal, pelo facto de possuíram um tipo de ferro melhor aproveitado pelo organismo humano.
Mas existem muitos outros alimentos ricos em ferro e que são de origem vegetal tais como:
- As leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha)
- Os cereais integrais ou enriquecidos
- Frutas secas (nozes, castanhas, passas, sementes)
- As hortaliças (couve, batata, brócolos, taioba e salsa)
- Espinafres
- Melancia, uvas
- Produtos de Soja
No entanto, também é verdade que o ferro dos alimentos vegetais não apresenta tão boa absorção, em relação aos de origem animal, mas existe uma maneira de essa absorção melhorar, que consiste no consumo de alimentos com alto teor em vitamina C (acerola, abacaxi, goiaba, kiwi, limão, pimentão, repolho, laranja e tomate) na mesma refeição, mas que só funciona com alimentos que contenham ferro não-heme.
Estudos demonstraram que a quantidade de ferro absorvida através de cereais ao pequeno-almoço duplicava ou triplicava se na mesma refeição se ingerisse uma laranja grande ou um sumo de laranja, contendo 75 a 100 mg de vitamina C. O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.
Estes são os alimentos que ajudam na absorção do ferro não-heme no organismo, no entanto também existem alimentos que podem reduzir a absorção de ferro não-heme, que são:
Estudos demonstraram que a quantidade de ferro absorvida através de cereais ao pequeno-almoço duplicava ou triplicava se na mesma refeição se ingerisse uma laranja grande ou um sumo de laranja, contendo 75 a 100 mg de vitamina C. O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.
Estes são os alimentos que ajudam na absorção do ferro não-heme no organismo, no entanto também existem alimentos que podem reduzir a absorção de ferro não-heme, que são:
- Bebidas que contêm taninos, como o chá-preto, verde, e o café, devem ser evitadas à refeição ou juntamente com alimentos ricos em ferro, uma vez que o tanino ao combinar-se com o ferro forma um composto insolúvel, que não é absorvido.
- Alimentos ricos em oxalatos (sais resultantes de reacções químicas do ácido oxálico associado ao potássio e sódio) tornam igualmente inacessível o ferro, impedindo a sua absorção. Os alimentos ricos em oxalatos são produtos de origem vegetal tais como: espinafre, ruibarbo, beterraba, cenoura, feijão, alface, amendoim e cacau. Altas ingestões destes alimentos podem provocar irritabilidade do Sistema Nervoso Central.
- A soja é geralmente um alimento importante na alimentação vegetariana, uma vez que é rico em proteínas e pobre em gorduras saturadas. Os feijões de soja (a partir dos quais são feitos todos os produtos derivados) têm um alto teor de ferro, mas contêm fitatos e outra substância que inibe a absorção do mineral. Mas, os métodos de processamento dos produtos derivados da soja (tofu, tempeh, miso e molho de soja), têm a capacidade de quebrar esses inibidores, aumentando bastante a disponibilidade do ferro.
Também podem ser utilizados suplementos de ferro devendo dar-se preferências aos quelatados (fumarato e gluconato de ferro), no entanto para saber se está a ingerir ferro em quantidade suficiente, deverá fazer com alguma regularidade análises ao sangue para avaliar o estado dos glóbulos vermelhos e reservas de ferro.
Em relação aos outros nutrientes também muito importantes para o organismo, os vegetarianos também os podem absorver somente com alimentos de origem vegetal.
Embora numa dieta vegetariana a quantidade de proteína absorvida seja menor, isso na verdade até é uma vantagem, pois o excesso de proteína tem sido relacionado a doenças e ataques de coração, cancros, pedras nos rins, osteoporose e diabetes em idade avançada. Uma dieta contendo uma variedade de grãos, legumes e vegetais fornece proteína suficiente sem a super dosagem, a que a maioria dos que comem carne, estão expostos.
Há no entanto, uma enorme variedade de alimentos vegetarianos ricos em proteínas, como as massas, pão, feijão, ervilhas, milho, e cogumelos. Quase todos os alimentos contêm proteína.
Em relação ao cálcio que é um importante nutriente para os ossos, dentes… para além de muitos vegetarianos não ingeriram leite, ovos e derivados, podem ingerir cálcio através de outros alimentos tais como: os vegetais folhosos de cor verde-escura, legumes, tofu, leite de soja, tahini (sementes de gergelim moído), amêndoas, figos e algas. E também algumas das águas minerais possuem bastante cálcio.
Em relação aos outros nutrientes também muito importantes para o organismo, os vegetarianos também os podem absorver somente com alimentos de origem vegetal.
Embora numa dieta vegetariana a quantidade de proteína absorvida seja menor, isso na verdade até é uma vantagem, pois o excesso de proteína tem sido relacionado a doenças e ataques de coração, cancros, pedras nos rins, osteoporose e diabetes em idade avançada. Uma dieta contendo uma variedade de grãos, legumes e vegetais fornece proteína suficiente sem a super dosagem, a que a maioria dos que comem carne, estão expostos.
Há no entanto, uma enorme variedade de alimentos vegetarianos ricos em proteínas, como as massas, pão, feijão, ervilhas, milho, e cogumelos. Quase todos os alimentos contêm proteína.
Em relação ao cálcio que é um importante nutriente para os ossos, dentes… para além de muitos vegetarianos não ingeriram leite, ovos e derivados, podem ingerir cálcio através de outros alimentos tais como: os vegetais folhosos de cor verde-escura, legumes, tofu, leite de soja, tahini (sementes de gergelim moído), amêndoas, figos e algas. E também algumas das águas minerais possuem bastante cálcio.
Escrito por Sara Pinto Mendes autora do blog
fonte http://www.desportosdeginasio.com/desporto-nutricao/vegetariano.html
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Por que o Ferro é tão importante?
Por que o Ferro é tão importante?
Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso;
Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato;
Melhora a capacidade de aprendizagem da criança;
Melhora a resistência às infecções;
É fundamental para o crescimento saudável.
Qual é a função do Ferro?
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.
O que é a Deficiência de Ferro?
A deficiência de ferro pode apresentar-se em graus variáveis, que vai desde a depleção do ferro, sem comprometimentos orgânicos, até a anemia por deficiência de ferro que afeta vários sistemas orgânicos. A depleção de ferro supõe uma diminuição dos depósitos de ferro, mas a quantidade de ferro funcional pode não estar alterada. Ou seja, indivíduos com depleção de ferro não possuem mais ferro de reserva para ser mobilizado, caso o organismo necessite.
O que é a Anemia?
A Anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Deficiência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela e pela inadequada utilização orgânica.
Quais as causas da Anemia por Deficiência de Ferro?
As causas da Anemia por Deficiência de Ferro, tanto em crianças como em gestantes, são basicamente o consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro e/ou com baixa biodisponibilidade. Na gestante, pode-se destacar também as baixas reservas de ferro pré-concepcionais e a elevada necessidade do mineral em função da formação dos tecidos maternos e fetais.
Como diagnosticar a Anemia por Deficiência de Ferro?
Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos e de difícil detecção, sendo necessário exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico de Anemia por Deficiência de Ferro. Os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas, palma das mãos), menor disposição para o trabalho, dificuldade de aprendizagem nas crianças, apatia (crianças muito "paradas").
Para o diagnóstico da anemia, é necessário recorrer aos indicadores laboratoriais (hematológicos).
O nível de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epidemiológicos, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levantamentos em campo.
O ponto de corte proposto pela OMS para nível de hemoglobina indicativo de anemia em crianças de 6 a 60 meses e em gestantes é abaixo de 11,0 g/dl.
Quais as conseqüências da Anemia por Deficiência de Ferro?
Em crianças a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos comportamentais como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, assim como uma baixa resistência a infecções. Nos adultos, a anemia produz fadiga e diminui a capacidade produtiva. Nas grávidas, a anemia é associada ao baixo peso ao nascer e a um incremento na mortalidade perinatal.
Quais alimentos são ricos em Ferro?
O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro.
Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.
A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.
Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.
Quais são as principais ações do Ministério da Saúde para a prevenção e o controle da Anemia por Deficiência de Ferro no Brasil?
Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a Anemia por Deficiência de Ferro é o problema nutricional de maior magnitude no Brasil, e atinge todas as classes de renda. Estudos locais, mais recentes, indicam prevalências de Anemia por Deficiência de Ferro em aproximadamente 50% das crianças, e entre 15% e 30% em gestantes brasileiras.
Em decorrência das altas prevalências de anemia, em 1999, o governo brasileiro, a sociedade civil e científica, organismos internacionais e as indústrias brasileiras firmaram o Compromisso Social para a redução da Anemia Ferropriva no Brasil. Este compromisso, que foi corroborado pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição neste mesmo ano, explicitou a necessidade de implementação das seguintes estratégias de intervenção em nível nacional: fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro, suplementação medicamentosa de ferro para grupos vulneráveis e orientação alimentar e nutricional.
No ano de 2001, o Ministério da Saúde determinou obrigatória a adição de ferro (30% IDR ou 4,2mg/100g) e ácido fólico (70% IDR ou 150µg) nas farinhas de milho e trigo. A fortificação deixa de ser facultativa e passa a ser obrigatória. Esta medida tem o objetivo de aumentar a disponibilidade de alimentos ricos em ferro e ácido fólico para a população brasileira e assim contribuir para a redução da prevalência de anemia e defeitos do tudo neural no Brasil.
Como parte do compromisso assumido neste pacto, o Ministério da Saúde está em fase de implantação do Programa Nacional de Suplementação de Ferro em todos os municípios, cujo objetivo é promover a suplementação universal de crianças de 6 a 18 meses, gestantes a partir da 20ª semana e mulheres no pós-parto.
Os suplementos de ferro serão distribuídos, gratuitamente, nas unidades de saúde que conformam a rede do SUS em todos os municípios brasileiros, de acordo com o número de crianças e mulheres que atendam ao perfil de sujeitos da ação do Programa.
Além da suplementação preventiva, as mulheres e os responsáveis pelas crianças atendidas pelo Programa serão orientados acerca de uma alimentação saudável e sobre a importância do consumo de alimentos ricos em ferro, incluindo informações sobre alimentos facilitadores ou dificultadores da absorção do ferro, com vistas à prevenção da anemia por deficiência de ferro.
Para facilitar o repasse das orientações alimentares e nutricionais, o Ministério da Saúde encaminhará aos municípios uma série de materiais educativos, permitindo que os profissionais de saúde trabalhem a prevenção e o controle das carências nutricionais sob a ótica da Promoção da Alimentação Saudável.
Você sabia que 30% dos adultos sofre com anemia? E metade das crianças menores de 2 anos também são anêmicas. Este é um problema silencioso e que pode ter sérias conseqüências. Veja na reportagem do Hoje em Dia desta quarta-feira, 6 de abril de 2011. No estúdio, a nutricionista Gabriela Goulart compartilhou algumas dicas de alimentos que auxiliam no combate a esta disfunção no organismo.
Apresentação: Natália Guimarães e André Vasconcelos
Reportagem: Flávia Sana
Apresentação: Natália Guimarães e André Vasconcelos
Reportagem: Flávia Sana
A anemia é uma doença muito comum que afeta várias pessoas ao redor do mundo. No entanto, pouco se sabe além do superficial sobre a enfermidade. Muitas pessoas acham que a anemia é simplesmente falta de ferro no organismo, o que é parcialmente correto, já que existem outras causa para o problema. Para esclarecer quais são as principais causas da anemia, Patrícia Rizzo recebe nos estúdios da Jovem Pan Online Silvia Franciscato Cozzolino, nutricionista e professora titular da Universidade de São Paulo. Confira também a segunda parte da entrevista (http://jovempan.uol.com.br/videos/como-suprir-a-falta-de-nutrientes-da-dieta-ve getariana-58732,1,0) e a terceira (http://jovempan.uol.com.br/videos/qual-a-diferena-do-ferro-e-da-ferratina-58731 ,1,0).
Nyaya
Nyaya
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Nyaya é uma das seis escolas de pensamento que integram a filosofia indiana ortodoxa. O fundador dessa escola, Gautama, era conhecido em sua época como Aksapada, o de olhos fixos nos pés.
O texto de maior importância dessa escola é o Nyaya-Sutra, escrito no século VII a.C.
A escola Nyaya é de importância ímpar no desenvolvimento da filosofia indiana devido ao seu papel na construção de um sistema lógico e analítico, do qual nasceu todo o resto da filosofia lógica indiana enquanto que houve desenvolvimentos paralelos em diversas outras áreas filosóficas.
Inicialmente vista com suspeita pelo clero hindu, passou logo depois a ser promovido por este como ferramenta de debate contra os heterodoxos (materialistas, budistas e jainistas). A escola teve seu prestígio incrementado, e o seu sistema passou a ser visto como um dos meios para se levar à salvação.
Lógica
Para o Nyaya, toda forma de conhecimento resulta apenas de uma parcela da realidade, visto que, para os filósofos dessa escola, a realidade externa não chega a nós de forma pura, mas é modificada pelos nossos sentidos. Estabelecendo sua teoria do conhecimento, o Nyaya alegou existirem quatro fontes de conhecimento: a percepção, a inferência, a analogia e o testemunho fidedigno. No entanto, o princípio de contradição é de todos o de maior peso, já que ele nos permite reconhecer as conclusões falsas que se dizem ser retiradas de premissas corretas.
Foram desenvolvidos por esta escola extensos e numerosos tratados sobre sofismas, falácias e confusões que descaracterizam as discussões.
Em contraste com a lógica aristotélica, que é constituída por três termos, o silogismo indiano se compõe de cinco termos:
- uma afirmação;
- a razão que sustenta a afirmação;
- a prova da razão;
- a aplicação do princípio geral (contido no terceiro termo);
- e a conclusão.
Metafísica
Para a escola Nyaya, o papel da lógica é ajudar o homem a atingir a salvação, evitando os erros contidos no raciocínio comum.
Em contraste com a maior parte da escola Uttara-Mimansa (a escola vedanta) e seu principal filósofo, Shankara, a escola Nyaya sustenta que o Eu -- que, para os filósofos de Nyaya, é formado por diversas almas -- com todas as suas particularidades e funções, é real, e que cada pessoa possui um Eu único.
Indo além do seu campo particular, a lógica, a escola Nyaya, a fim de fundamentar a sua metafísica, adotou a ontologia da escola de filosofia Vaisesika.
Concernente à salvação, tema central de todas os sistemas filosóficos indianos, o ideal de libertação apresentado no Nyaya-Sutra, livro IV, é é o desapego ascético que conduz a um estado de inconsciência. Essa idéia é similar à da escola Sankhya.
- OS UPANISHADS, de Carlos Alberto Tinôno.=17
- FILOSOFIA INDIANA, de Gabriel Valle.
- HINDUISMO E CULTURA RISHI", http://www.vidyayoga.org.br/site.php?pagina=vidyayoga&sub=3&id=17
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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