sábado, 6 de setembro de 2008

Estresse mata os neurônios.




O estresse mata os neurônios.
Acredite: indo contra a corrente de que sempre podemos aumentar a qualidade e complexidade dos neurônios, existe uma síndrome da vida moderna que faz exatamente o contrário. O estresse pode desencadear a morte dos neurônios.O estresse na sua medida é importante, pois nos impulsiona, nos faz crescer. Uma pessoa sem desafios vai ficando desanimada e a vida sem sabor. Nada que ver.Mas, com a vida moderna que é super desafiadora e acelerada, o estado de tensão e estresse é constante e elevado, e aí uma série de sintomas e doenças começam a dar sinais de que algo não está bem: dificuldade de aprendizado, esquecimentos, baixa vitalidade, acidentes, insônia, indigestões, taquicardias e até infertilidade.Agora, cientistas de dois importantes centros de pesquisa paulistanos, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram mais um efeito nocivo, para não dizer devastador do estresse: estados de tensão permanente provocam inflamação no cérebro, que se crônica, pode levar os neurônios (as células cerebrais) à morte.Onde acontece principalmente?
No hipocampo, área da massa cinzenta associada à memória,
No córtex frontal, responsável pelos raciocínios mais complexos.
Fonte: Mantenha seu cérebro vivo - Lawrence Katz Ph. D. e Manning Rubin - Editora Sextante.
Os danos causados pela morte gradual dessas células nervosas podem ser desde pequenos esquecimentos (lapsos de memória) até doenças degenerativas, como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson. Na verdade, quando a vida e a saúde estão em harmonia, o estresse “normal” é encarado de forma saudável, ou seja, na medida certa, faz o corpo liberar os famosos cortisóis, família de hormônios que funcionam com ação antiinflamatória. Em pequena quantidade, bem entendido. Mas, quando a carga destes cortisóis é freqüentemente excessiva, o efeito será exatamente o oposto – quadros inflamatórios e morte dos neurônios por cansaço.Em situação crônica de estresse, acontece um círculo vicioso de tensão constante, com mudanças na estrutura das células nervosas, potencializando sua fragilização e morte.Uma hilária ironia: neste desencadear, é a inteligência (da defesa, da preservação) que está destruindo os próprios neurônios. Então, lá vem a vã filosofia: bom senso nunca faz mal a ninguém. Use as suas inteligências para tocar a vida de um jeito mais sábio, ou seja, dar-se tempo para parar e filtrar esta carga violenta de estímulos ao estresse.SÁBIAS DICASAlimente-se com consciência – leia o texto sobre os melhores alimentos para o cérebro.Ria, brinque e relaxe – assista filmes de comédia, ouça e conte piadas, deixe a ludicidade invadir e contagiar sua vida, afinal, você não vai sair mesmo vivo dela! Hehe.Medite – procure meditar alguns minutos por dia, pois este pequeno intervalo tem o poder de combater os efeitos negativos do estresse e resgatar a ótica da sua criança interna. Você pode caminhar em silêncio, observando cada detalhe do seu corpo e ao seu redor. Assim, você estará praticando uma atividade física associada com a meditação e o grande barato que é ficar em contato com a natureza. Conheça algumas técnicas de meditação no ícone Terapias. Pratique exercícios cerebrais – conheça boa parte deles com a leitura dos demais textos no ícone Terapias.
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora e fonte.
Texto extraído do livro Exercícios Cerebrais - Por que e como praticar? - Conceição Trucom


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2 comentários:

Licínio Filho disse...

Olá João Maria,
passei para retribuir a visita e conhecer sua casa. Tem muita coisa legal por aqui, voltarei mais vezes para conhecer melhor suas postagens.
Irei criar um link de sua página lá no ciberhistoria.
Abraços,

Licínio

Blog do João Maria andarilho utópico disse...

Obrigado pela visita.
Vou voltar mais vezes em se blog. valeu.

Conversas sobre Didática,