Participei do 20º Congresso Brasileiro de Psicodrama, neste ano (2016), que foi realizado dentro de uma universidade na cidade de São Paulo. Num dos intervalos, ao pegar um café, uma pessoa que não estava participando do evento olhou para mim e disse — Posso te perguntar o que é Psicodrama? Eu não sei. Sou da universidade e estou vendo que você está no congresso –. Claro que pode! — respondi com a maior alegria. Veja, quando encontro pessoas que querem saber mais do meu trabalho fico muito contente! Mas, você saberia responder para essa pessoa? O que você sabe sobre esta linha psicológica? Nas linhas abaixo te explicarei o básico e te desafio a pensar se não é algo que pode te ajudar em algum momento da vida.
Participei do 20º Congresso Brasileiro de Psicodrama, neste ano (2016), que foi realizado dentro de uma universidade na cidade de São Paulo. Num dos intervalos, ao pegar um café, uma pessoa que não estava participando do evento olhou para mim e disse — Posso te perguntar o que é Psicodrama? Eu não sei. Sou da universidade e estou vendo que você está no congresso –. Claro que pode! — respondi com a maior alegria. Veja, quando encontro pessoas que querem saber mais do meu trabalho fico muito contente! Mas, você saberia responder para essa pessoa? O que você sabe sobre esta linha psicológica? Nas linhas abaixo te explicarei o básico e te desafio a pensar se não é algo que pode te ajudar em algum momento da vida.
O que é?
O Psicodrama é uma maneira, um método, de cuidar do ser humano, que visa resgatar a sua espontaneidade e criatividade através da ação. Foi Jacob Levy Moreno (1.889–1.974), um médico romeno, quem criou o Psicodrama. Ele entendeu que todos nascemos espontâneos e criativos, mas que ao longo da vida podemos ter experiências que travam essas características. Ele descobriu que através da utilização de métodos e técnicas vindos da Psicologia, do Teatro e da Sociologia podemos recuperá-las e treinar respostas adequadas, novas e mais elaboradas para as questões que a vida nos impõe. É uma ação transformadora das relações inter e intrapessoais. No Psicodrama somos convidados a co-criar a nossa história, nossos conflitos, nossas emoções, e representá-los no aqui e agora, podendo ser tanto individualmente como com a participação de um grupo.
O Psicodrama é uma maneira, um método, de cuidar do ser humano, que visa resgatar a sua espontaneidade e criatividade através da ação. Foi Jacob Levy Moreno (1.889–1.974), um médico romeno, quem criou o Psicodrama. Ele entendeu que todos nascemos espontâneos e criativos, mas que ao longo da vida podemos ter experiências que travam essas características. Ele descobriu que através da utilização de métodos e técnicas vindos da Psicologia, do Teatro e da Sociologia podemos recuperá-las e treinar respostas adequadas, novas e mais elaboradas para as questões que a vida nos impõe. É uma ação transformadora das relações inter e intrapessoais. No Psicodrama somos convidados a co-criar a nossa história, nossos conflitos, nossas emoções, e representá-los no aqui e agora, podendo ser tanto individualmente como com a participação de um grupo.
Como funciona?
O Psicodrama acontece num palco ou num cenário com a presença do diretor (coordenador do grupo ou do atendimento individual), dos ‘egos auxiliares’ que são os profissionais que auxiliam o diretor, e do protagonista. Eventualmente haverão outras pessoas se for um Psicodrama em grupo, ou uma plateia se for um Psicodrama Público. Os participantes de uma sessão de Psicodrama passarão por 3 fases: aquecimento, dramatização e compartilhamento. O aquecimento pode acontecer com jogos dramáticos, conhecimento do grupo, ou alguma atividade guiada pelo diretor. A dramatização é a parte central, e pode ser uma encenação de uma relação familiar conflituosa ou de uma relação profissional como a de um vendedor que não está sabendo como lidar com um cliente, por exemplo. Ao final, no compartilhamento, os participantes expressam o que sentiram, os insights que tiveram ou se já passaram por situações semelhantes.
Simplificando um pouco, para facilitar teu entendimento, poderíamos dizer que o Psicodrama parece bastante com um jogo de faz de conta. Nós, seres humanos, temos a capacidade de realizar ações simbólicas, de representar outros papeis, e o Psicodrama usa como instrumento central essa ação simbólica, ou jogo de faz de conta, ou dramatização, na qual tudo é possível em um ambiente controlado e seguro. Podemos vivenciar qualquer tipo de emoção, qualquer situação real ou as fantasias mais complexas ou absurdas. Podemos ressignificar situações já vividas, ou podemos simular encontros que ainda não aconteceram. No jogo de faz de conta pode-se matar, pode-se morrer e pode-se nascer. Podemos nos colocar no papel dos nossos inimigos ou amigos, do nosso cônjuge, de algum familiar, ou de qualquer pessoa com a qual estejamos nos relacionando como, por exemplo, chefes, colegas, subordinados e clientes.
O Psicodrama acontece num palco ou num cenário com a presença do diretor (coordenador do grupo ou do atendimento individual), dos ‘egos auxiliares’ que são os profissionais que auxiliam o diretor, e do protagonista. Eventualmente haverão outras pessoas se for um Psicodrama em grupo, ou uma plateia se for um Psicodrama Público. Os participantes de uma sessão de Psicodrama passarão por 3 fases: aquecimento, dramatização e compartilhamento. O aquecimento pode acontecer com jogos dramáticos, conhecimento do grupo, ou alguma atividade guiada pelo diretor. A dramatização é a parte central, e pode ser uma encenação de uma relação familiar conflituosa ou de uma relação profissional como a de um vendedor que não está sabendo como lidar com um cliente, por exemplo. Ao final, no compartilhamento, os participantes expressam o que sentiram, os insights que tiveram ou se já passaram por situações semelhantes.
Simplificando um pouco, para facilitar teu entendimento, poderíamos dizer que o Psicodrama parece bastante com um jogo de faz de conta. Nós, seres humanos, temos a capacidade de realizar ações simbólicas, de representar outros papeis, e o Psicodrama usa como instrumento central essa ação simbólica, ou jogo de faz de conta, ou dramatização, na qual tudo é possível em um ambiente controlado e seguro. Podemos vivenciar qualquer tipo de emoção, qualquer situação real ou as fantasias mais complexas ou absurdas. Podemos ressignificar situações já vividas, ou podemos simular encontros que ainda não aconteceram. No jogo de faz de conta pode-se matar, pode-se morrer e pode-se nascer. Podemos nos colocar no papel dos nossos inimigos ou amigos, do nosso cônjuge, de algum familiar, ou de qualquer pessoa com a qual estejamos nos relacionando como, por exemplo, chefes, colegas, subordinados e clientes.
Onde acontece?
Diferentemente de outras abordagens psicológicas, o Psicodrama não conhece fronteiras e acontece em diversos locais privados ou públicos, como nos setores da Educação, da Saúde, em empresas, em projetos sociais, nas ruas e espaços públicos — como nos Centros Culturais de São Paulo e Diadema — em escolas formadoras de Psicodrama e nos consultórios dos Psicodramatistas.
Diferentemente de outras abordagens psicológicas, o Psicodrama não conhece fronteiras e acontece em diversos locais privados ou públicos, como nos setores da Educação, da Saúde, em empresas, em projetos sociais, nas ruas e espaços públicos — como nos Centros Culturais de São Paulo e Diadema — em escolas formadoras de Psicodrama e nos consultórios dos Psicodramatistas.
Quais são os tipos de Psicodrama?
Existem dois tipos: o Psicodrama Clínico e o Sócio-Educacional.
O Psicodrama Clínico trabalha com o papel privado dos indivíduos, ou seja, com a própria pessoa. É geralmente realizado — mas não limitado a isso — em um consultório, e pode ser individual ou em grupo. Aborda as questões que afligem os indivíduos nas suas mais diversas variações: relacionamentos, inseguranças, transtornos psíquicos, medos, etc.
O Psicodrama Sócio-Educacional, como o nome já indica, foca e desenvolve os papeis sociais e educacionais, por exemplo, o papel de estudante ou o papel profissional. Aplicado em empresas, permite ao grupo em questão meditar sobre suas relações e responsabilidades, o que favorece a conscientização de fatores que possam disparar ações e mudanças. Nesse caso, o principal objetivo é otimizar ou ressignificar a atuação dos colaboradores em seus respectivos papeis dentro da organização, criando um mindset apropriado para o desempenho desses papeis.
Existem dois tipos: o Psicodrama Clínico e o Sócio-Educacional.
O Psicodrama Clínico trabalha com o papel privado dos indivíduos, ou seja, com a própria pessoa. É geralmente realizado — mas não limitado a isso — em um consultório, e pode ser individual ou em grupo. Aborda as questões que afligem os indivíduos nas suas mais diversas variações: relacionamentos, inseguranças, transtornos psíquicos, medos, etc.
O Psicodrama Sócio-Educacional, como o nome já indica, foca e desenvolve os papeis sociais e educacionais, por exemplo, o papel de estudante ou o papel profissional. Aplicado em empresas, permite ao grupo em questão meditar sobre suas relações e responsabilidades, o que favorece a conscientização de fatores que possam disparar ações e mudanças. Nesse caso, o principal objetivo é otimizar ou ressignificar a atuação dos colaboradores em seus respectivos papeis dentro da organização, criando um mindset apropriado para o desempenho desses papeis.
Quais são os benefícios?
São inúmeros os benefícios que o Psicodrama pode nos proporcionar. Não somente no âmbito pessoal — superação da timidez, autoconhecimento, desbloqueios emocionais, transformação de comportamentos, melhora da convivência com o próximo, entre outros — mas também no âmbito social, como os trabalhos realizados para ajudar os imigrantes a lidar com sua nova realidade de vida, ou com os adolescentes da Fundação CASA para ajudá-los a não reincidir.
Se você ainda não participou de nenhuma sessão, te convido a vivenciar essa experiência ímpar. Segue minha página no Facebook no qual normalmente informo as diversas oportunidades que se apresentam, seja para atendimento no meu consultório ou para participar de Psicodramas Públicos pelo Brasil. E visite também o site da Federação Brasileira de Psicodrama.
São inúmeros os benefícios que o Psicodrama pode nos proporcionar. Não somente no âmbito pessoal — superação da timidez, autoconhecimento, desbloqueios emocionais, transformação de comportamentos, melhora da convivência com o próximo, entre outros — mas também no âmbito social, como os trabalhos realizados para ajudar os imigrantes a lidar com sua nova realidade de vida, ou com os adolescentes da Fundação CASA para ajudá-los a não reincidir.
Se você ainda não participou de nenhuma sessão, te convido a vivenciar essa experiência ímpar. Segue minha página no Facebook no qual normalmente informo as diversas oportunidades que se apresentam, seja para atendimento no meu consultório ou para participar de Psicodramas Públicos pelo Brasil. E visite também o site da Federação Brasileira de Psicodrama.
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