A História do Ekadashi Vrata Kamada.
* A História do Ekadashi Vrata Kamada.
Srila Suta Goswami disse: “ó sábios, permitam que eu ofereça minhas humildes e respeitosas reverências ao Supremo Senhor Hari, Bhagavan Sri Krishna, o filho de Devaki e Vasudeva, por cuja misericórdia posso descrever o dia de jejum que remove todos tipos de pecados. Foi para o devotado Yudhishthira que o Senhor Krishna glorificou os vinte e quatro Ekadashis primários, que destroem pecado, e agora vou recontar uma dessas narrativas para vós. Grandes sábios eruditos selecionaram estas vinte e quatro narrativas dos dezoito Puranas, pois são realmente sublimes.
Yudhishthira Maharaja disse: “ó Senhor Krishna, ó Vasudeva, por favor aceite minhas humildes reverências. Por favor descreva para mim o Ekadashi que ocorre durante a parte iluminada do mês de Chaitra (mar/abr). Qual é seu nome e quais são suas glórias?”
O Senhor Sri Krishna respondeu: “ó Yudhishthira, por favor ouça-Me atentamente enquanto relato a antiga história deste sagrado Ekadashi, uma história que Vasishtha Muni certa vez relatou para o Rei Dilipa, o bisavô do Senhor Ramachandra.
O Rei Dilipa perguntou ao grande sábio Vasishtha: “ó brahmana sábio, desejo ouvir sobre o Ekadashi que vem durante a parte iluminada do mês de Caitra. Por favor descreva-o para mim.”
Vasishtha Muni respondeu: “ó rei, tua indagação é gloriosa. De bom grado contarei o que desejas saber. O Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara de Caitra é chamado Kamada Ekadashi. Ele consome todos pecados, assim como um incêndio florestal consome um suprimento de lenha seca. É muito purificante, e confere o mais alto mérito a quem o observa fielmente. ó rei, agora ouça uma antiga história, que é tão meritória que remove todos nossos pecados simplesmente por ser ouvida.
Uma vez, há muito tempo atrás, existia uma cidade-estado chamada Ratnapura, que era decorada por ouro e jóias e na qual serpentes de afiadas presas desfrutavam da intoxicação. O Rei Pundarika era o governante deste mais belo reino, que contava com muitos Gandharvas, Kinnaras, e Apsaras entre seus cidadãos.
Entre os Gandharvas havia Lalita e sua esposa Lalitã, que era uma dançarina especialmente maravilhosa. Estes dois tinham intensa atração um pelo outro, e seu lar era cheio de grande riqueza e finos alimentos. Lalitã amava seu marido muito, e por sua vez ele também constantemente pensava nela em seu coração.
Uma vez, na corte do Rei Pundarika, muitos Gandharvas estavam dançando e Lalita estava cantando sozinho, sem sua esposa. Não pode evitar de pensar nela enquanto cantava, e por essa distração perdeu-se na métrica e melodia da canção. De fato, Lalita cantou indevidamente o final de sua canção, e uma das serpentes invejosas que estava presente na corte do rei queixou-se ao rei que Lalita estava absorto em pensar na sua esposa em vez de no seu soberano. O rei ficou furioso ao ouvir isso, e seus olhos ficaram vermelhos de raiva. De repente ele berrou: “ó tolo valete, porque estavas pensando luxuriosamente numa mulher em vez de pensar reverentemente em teu rei enquanto realizavas teus deveres reais, eu te amaldiçôo imediatamente a virares um canibal!”
Ó rei, Lalita imediatamente virou um temível canibal, um grande demônio comedor de gente, cuja aparência aterrorizava todo mundo. Seus braços tinham oito milhas de comprimento, sua boca era grande como uma enorme caverna, seus olhos eram imponentes como o sol e a lua, suas narinas assemelhavam-se a enormes fossos na terra, seu pescoço era uma verdadeira montanha, seus quadris tinham quatro milhas de largura, e seu corpo gigantesco media sessenta e quatro milhas de altura. Assim o pobre Lalita, o amoroso cantor Gandharva, teve que sofrer a reação de sua ofensa contra o Rei Pundarika.
Vendo seu marido sofrendo como um horrível canibal, Lalitã foi tomada de tristeza. Pensava: “Agora que meu querido marido está sofrendo os efeitos da maldição do rei, que será de mim? Que devo fazer? Para onde devo ir? Desse modo Lalitã lamentava dia e noite. Em vez de gozar da vida como uma esposa de Gandharva, ela tinha que vagar por toda selva densa com seu monstruoso marido, que caíra completamente sob o encanto da maldição do rei e estava inteiramente ocupado em terríveis atividades pecaminosas. Ele perambulava vacilante pelas regiöes inóspitas, um ex-semideus Gandharva belo, agora reduzido a um comportamento fantasmagórico de comedor de gente. Totalmente transtornada ao ver seu querido marido sofrer tanto em sua horrorosa condição, Lalitã começou a chorar enquanto seguia sua louca jornada.
Por boa fortuna, entretanto, Lalitã em certo dia encontrou o sábio Shringi. Estava sentado num pico da famosa Colina Vindhyacala. Aproximando-se dele, imediatamente ela ofereceu ao asceta suas respeitosas reverências. O sábio notou-a curvando-se diante dele e disse: “ó mais bela, quem és? De quem és filha, e porque vieste até aqui? Por favor conta-me tudo de verdade.”
Lalitã respondeu: “ó grande sábio, sou filha do grande Gandharva Viradhanva, e meu nome é Lalitã. Vago pelas florestas e planícies com meu querido marido, que o Rei Pundarika amaldiçôou a se tornar um demônio comedor de gente. ó brahmana, estou grandemente aflita por ver sua forma feroz e atividades terrívelmente pecaminosas. ó mestre, por favor conta-me como poderei realizar algum ato de expiação em prol de meu marido. Que ato piedoso poderei fazer para libertá-lo de sua forma demoníaca, ó melhor dos brahmanas?”
O sábio respondeu: “ó donzela celestial, existe um Ekadashi chamado Kamada que ocorre na quinzena luminosa do mês de Caitra. Está chegando em breve. Se observares este jejum de Ekadashi de acordo com suas regras e regulaçöes e deres o mérito que assim acumulares a teu marido, ele será liberto da maldição de imediato.” Lalitã ficou muito contente ao ouvir estas palavras do sábio.
Lalitã observou fielmente o jejum de Kamada Ekadashi segundo as instruçöes do sábio Shringi, e no Dvadashi el lo cantor celestial adornado com muitos ornamentos lindos. Agora, com sua esposa Lalitã, ele podia desfrutar de mais opulência que antes. Tudo isso se dera pelo poder e glória do Kamada Ekadashi. Afinal o casal Gandharva embarcou num aeroplano celestial e ascendeu ao céu.”
O Senhor Sri Krishna continuou: “ó Yudhishthira, melhor dos reis, quem quer que ouça esta maravilhosa narrativa deve certamente observar o sagrado Kamada Ekadashi ao melhor de sua capacidade, por conceder mérito tão grande ao devoto fiel. Portanto descrevi suas glórias para ti em benefício de toda humanidade. Não há Ekadashi melhor que Kamada Ekadashi. Ele pode erradicar até mesmo o pecado de matar um brahmana, e também nulifica maldiçöes demoníacas e limpa a consciência. Em todos três mundos, entre as entidades móveis e imóveis, não existe dia melhor.”
Assim termina a narrativa das glórias de Caitra-sukla Ekadasi, ou Kamada Ekadasi, conforme aparece no Varaha Purana.
* A História do Ekadashi Vrata Kamada.
Srila Suta Goswami disse: “ó sábios, permitam que eu ofereça minhas humildes e respeitosas reverências ao Supremo Senhor Hari, Bhagavan Sri Krishna, o filho de Devaki e Vasudeva, por cuja misericórdia posso descrever o dia de jejum que remove todos tipos de pecados. Foi para o devotado Yudhishthira que o Senhor Krishna glorificou os vinte e quatro Ekadashis primários, que destroem pecado, e agora vou recontar uma dessas narrativas para vós. Grandes sábios eruditos selecionaram estas vinte e quatro narrativas dos dezoito Puranas, pois são realmente sublimes.
Yudhishthira Maharaja disse: “ó Senhor Krishna, ó Vasudeva, por favor aceite minhas humildes reverências. Por favor descreva para mim o Ekadashi que ocorre durante a parte iluminada do mês de Chaitra (mar/abr). Qual é seu nome e quais são suas glórias?”
O Senhor Sri Krishna respondeu: “ó Yudhishthira, por favor ouça-Me atentamente enquanto relato a antiga história deste sagrado Ekadashi, uma história que Vasishtha Muni certa vez relatou para o Rei Dilipa, o bisavô do Senhor Ramachandra.
O Rei Dilipa perguntou ao grande sábio Vasishtha: “ó brahmana sábio, desejo ouvir sobre o Ekadashi que vem durante a parte iluminada do mês de Caitra. Por favor descreva-o para mim.”
Vasishtha Muni respondeu: “ó rei, tua indagação é gloriosa. De bom grado contarei o que desejas saber. O Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara de Caitra é chamado Kamada Ekadashi. Ele consome todos pecados, assim como um incêndio florestal consome um suprimento de lenha seca. É muito purificante, e confere o mais alto mérito a quem o observa fielmente. ó rei, agora ouça uma antiga história, que é tão meritória que remove todos nossos pecados simplesmente por ser ouvida.
Uma vez, há muito tempo atrás, existia uma cidade-estado chamada Ratnapura, que era decorada por ouro e jóias e na qual serpentes de afiadas presas desfrutavam da intoxicação. O Rei Pundarika era o governante deste mais belo reino, que contava com muitos Gandharvas, Kinnaras, e Apsaras entre seus cidadãos.
Entre os Gandharvas havia Lalita e sua esposa Lalitã, que era uma dançarina especialmente maravilhosa. Estes dois tinham intensa atração um pelo outro, e seu lar era cheio de grande riqueza e finos alimentos. Lalitã amava seu marido muito, e por sua vez ele também constantemente pensava nela em seu coração.
Uma vez, na corte do Rei Pundarika, muitos Gandharvas estavam dançando e Lalita estava cantando sozinho, sem sua esposa. Não pode evitar de pensar nela enquanto cantava, e por essa distração perdeu-se na métrica e melodia da canção. De fato, Lalita cantou indevidamente o final de sua canção, e uma das serpentes invejosas que estava presente na corte do rei queixou-se ao rei que Lalita estava absorto em pensar na sua esposa em vez de no seu soberano. O rei ficou furioso ao ouvir isso, e seus olhos ficaram vermelhos de raiva. De repente ele berrou: “ó tolo valete, porque estavas pensando luxuriosamente numa mulher em vez de pensar reverentemente em teu rei enquanto realizavas teus deveres reais, eu te amaldiçôo imediatamente a virares um canibal!”
Ó rei, Lalita imediatamente virou um temível canibal, um grande demônio comedor de gente, cuja aparência aterrorizava todo mundo. Seus braços tinham oito milhas de comprimento, sua boca era grande como uma enorme caverna, seus olhos eram imponentes como o sol e a lua, suas narinas assemelhavam-se a enormes fossos na terra, seu pescoço era uma verdadeira montanha, seus quadris tinham quatro milhas de largura, e seu corpo gigantesco media sessenta e quatro milhas de altura. Assim o pobre Lalita, o amoroso cantor Gandharva, teve que sofrer a reação de sua ofensa contra o Rei Pundarika.
Vendo seu marido sofrendo como um horrível canibal, Lalitã foi tomada de tristeza. Pensava: “Agora que meu querido marido está sofrendo os efeitos da maldição do rei, que será de mim? Que devo fazer? Para onde devo ir? Desse modo Lalitã lamentava dia e noite. Em vez de gozar da vida como uma esposa de Gandharva, ela tinha que vagar por toda selva densa com seu monstruoso marido, que caíra completamente sob o encanto da maldição do rei e estava inteiramente ocupado em terríveis atividades pecaminosas. Ele perambulava vacilante pelas regiöes inóspitas, um ex-semideus Gandharva belo, agora reduzido a um comportamento fantasmagórico de comedor de gente. Totalmente transtornada ao ver seu querido marido sofrer tanto em sua horrorosa condição, Lalitã começou a chorar enquanto seguia sua louca jornada.
Por boa fortuna, entretanto, Lalitã em certo dia encontrou o sábio Shringi. Estava sentado num pico da famosa Colina Vindhyacala. Aproximando-se dele, imediatamente ela ofereceu ao asceta suas respeitosas reverências. O sábio notou-a curvando-se diante dele e disse: “ó mais bela, quem és? De quem és filha, e porque vieste até aqui? Por favor conta-me tudo de verdade.”
Lalitã respondeu: “ó grande sábio, sou filha do grande Gandharva Viradhanva, e meu nome é Lalitã. Vago pelas florestas e planícies com meu querido marido, que o Rei Pundarika amaldiçôou a se tornar um demônio comedor de gente. ó brahmana, estou grandemente aflita por ver sua forma feroz e atividades terrívelmente pecaminosas. ó mestre, por favor conta-me como poderei realizar algum ato de expiação em prol de meu marido. Que ato piedoso poderei fazer para libertá-lo de sua forma demoníaca, ó melhor dos brahmanas?”
O sábio respondeu: “ó donzela celestial, existe um Ekadashi chamado Kamada que ocorre na quinzena luminosa do mês de Caitra. Está chegando em breve. Se observares este jejum de Ekadashi de acordo com suas regras e regulaçöes e deres o mérito que assim acumulares a teu marido, ele será liberto da maldição de imediato.” Lalitã ficou muito contente ao ouvir estas palavras do sábio.
Lalitã observou fielmente o jejum de Kamada Ekadashi segundo as instruçöes do sábio Shringi, e no Dvadashi el lo cantor celestial adornado com muitos ornamentos lindos. Agora, com sua esposa Lalitã, ele podia desfrutar de mais opulência que antes. Tudo isso se dera pelo poder e glória do Kamada Ekadashi. Afinal o casal Gandharva embarcou num aeroplano celestial e ascendeu ao céu.”
O Senhor Sri Krishna continuou: “ó Yudhishthira, melhor dos reis, quem quer que ouça esta maravilhosa narrativa deve certamente observar o sagrado Kamada Ekadashi ao melhor de sua capacidade, por conceder mérito tão grande ao devoto fiel. Portanto descrevi suas glórias para ti em benefício de toda humanidade. Não há Ekadashi melhor que Kamada Ekadashi. Ele pode erradicar até mesmo o pecado de matar um brahmana, e também nulifica maldiçöes demoníacas e limpa a consciência. Em todos três mundos, entre as entidades móveis e imóveis, não existe dia melhor.”
Assim termina a narrativa das glórias de Caitra-sukla Ekadasi, ou Kamada Ekadasi, conforme aparece no Varaha Purana.
Kamada, Kāmada, Kāmada, Kama-da: 23 definições
Introdução:
Kamada significa algo em budismo , páli, hinduísmo , sânscrito, biologia. Se você quiser saber o significado exato, história, etimologia ou tradução para o inglês deste termo, verifique as descrições nesta página. Adicione seu comentário ou referência a um livro se quiser contribuir para este artigo de resumo.
No hinduísmo
Shaivismo (filosofia Shaiva)
Fonte : Biblioteca da Sabedoria: ŚaivismKamada (कमद) é a região sagrada ( pīṭha ) associada a Varadeva, que foi um dos doze príncipes nascidos de Kuṃkumā, consorte de Mīnanātha, que é a encarnação de Siddhanātha no quarto yuga , pertencente ao Pūrvāmnāya ('doutrina oriental' ) tradição do Kula Śaivismo, de acordo com o Ciñcinīmatasārasamuccaya. Siddhanātha encarna como um mestre Kaula em cada um dos quatro yugas . Varadeva foi um dos seis príncipes com autoridade para ensinar.
Shaiva (शैव, śaiva) ou Shaivismo (śaivismo) representa uma tradição do hinduísmo que adora Shiva como o ser supremo. Intimamente relacionada ao Shaktismo, a literatura Shaiva inclui uma variedade de escrituras, incluindo Tantras, enquanto a raiz dessa tradição pode ser rastreada até os antigos Vedas.
Vaishnavismo (Vaishava dharma)
Fonte : Devotos Vaishnavas: Śrī Garga SaṃhitāKāmadā (कामदा) refere-se ao décimo de vinte e seis ekādaśīs de acordo com o Garga-saṃhitā 4.8.9. Assim, “para obter a misericórdia do Senhor Kṛṣṇa, você deve seguir o voto de jejuar em ekādaśī . Dessa forma, Você fará do Senhor Kṛṣṇa seu servo submisso. Disso não há dúvida”. Uma pessoa que canta os nomes desses vinte e seis ekādaśīs (por exemplo, Kāmadā) obtém o resultado de seguir ekādaśī por um ano.
Vaishnava (वैष्णव, vaiṣṇava) ou vaisnavismo (vaiṣṇavismo) representa uma tradição do hinduísmo que adora Vishnu como o Senhor supremo. Semelhante às tradições do Shaktismo e do Shaivismo, o Vaishnavismo também se desenvolveu como um movimento individual, famoso por sua exposição do dashavatara ('dez avatares de Vishnu').
Purana e Itihasa (história épica)
Fonte : archive.org: Shiva Purana - Tradução em inglêsKāmadā (कामदा) é outro nome para Śivā : a Deusa-contraparte de Śiva que encarnou primeiro como Satī e depois como Pārvatī , de acordo com o Śivapurāṇa 2.1.16 :—“[...] a grande deusa Śivā é das três naturezas. Śivā se tornou Satī e Śiva se casou com ela. Com o sacrifício de seu pai, ela abandonou seu corpo, que ela não tomou novamente, e voltou para sua própria região. Śivā encarnou como Pārvatī a pedido dos Devas. Foi depois de realizar uma penitência severa que ela pôde alcançar Śiva novamente. Śivā passou a ser chamado por vários nomes [como Kāmadā,...]. Esses vários nomes conferem prazeres mundanos e salvação de acordo com qualidades e ações. O nome Pārvatī é muito comum.
Fonte : archive.org: Enciclopédia PurânicaKāmadā (कामदा).—Outra seguidora de Skandadeva. (Mahābhārata Śalya Parva, Capítulo 46, Versículo 27).
Fonte : JatLand: Lista de pessoas e lugares do MahabharataKāmadā (कामदा) refere-se ao nome de uma Senhora mencionada no Mahābhārata ( cf. IX.45.27). Nota: O Mahābhārata (mencionando Kāmadā) é um poema épico sânscrito que consiste em 100.000 ślokas (versos métricos) e tem mais de 2.000 anos.
O Purana (पुराण, purāṇas) refere-se à literatura sânscrita que preserva a vasta história cultural da Índia antiga, incluindo lendas históricas, cerimônias religiosas, várias artes e ciências. Os dezoito mahapuranas totalizam mais de 400.000 shlokas (dísticos métricos) e datam de pelo menos vários séculos aC.
Shaktismo (filosofia Shakta)
Fonte : Google Books: Manthanabhairavatantram1) Kāmadā (कामदा) refere-se a “aquela que dá paixão”, de acordo com o Lalitāsahasranāma.—Os mil nomes de Lalitā são elogiados no Lalitāsahasranāma, descrevendo a beleza espiritual da deusa na analogia da beleza física e sensual. [...] Em suma, os ritos Kula - sexuais, mas castos - compartilham a mesma ambigüidade da deusa que os preside. Uma maneira de resolver a aparente contradição é acomodar as duas condições nos dois aspectos da divindade. Tripurā em sua forma manifesta imanente 'com qualidades' ( saguṇa ) é apaixonada, enquanto sua forma não manifestada 'desprovida de qualidades' ( nirguṇa ) é sem paixão. Para indicar essa ambigüidade em sua natureza, ela é chamada de 'Desprovida de Qualidades' ( nirguṇā) (130), que é, portanto, o mesmo que chamá-la de 'Desprovida de Desejo' ( niṣkāmā ) (142) e 'Desprovida de Paixão' ( nīrāgā ) (156). Então, embora de um ponto de vista ela seja altamente apaixonada, ela permanece livre de desejo. Embora ela dê paixão ( kāmadā ) e desperte o apego ( rāga-mathanī ) (157), ela também a liberta.
2) Kāmada (कामद) é o nome de um Pīṭha ('assento sagrado') associado a Varadeva e Vidyānanda, de acordo com o Kulakriḍāvatāra, um texto parafraseado por Abhinavagupta em seu Tāntrāloka.—A linhagem (ovalli) Prabhu está associada ao seguinte :—Príncipe: Varadeva; Mestre: Vidyānanda; Pīṭha: Kāmada; Ghara (casa): Karabilla; Pallī (aldeia): Kumbhārika; Cidade: Kuṇḍī; Direção: oeste; Arvoredo: ?; Hora do voto: ?; Mudrā: índice correto; Chummā: Kuṇḍalinī.
Shakta (शाक्त, śākta) ou Shaktismo (śāktism) representa uma tradição do hinduísmo onde a Deusa (Devi) é reverenciada e adorada. A literatura Shakta inclui uma variedade de escrituras, incluindo vários Agamas e Tantras, embora suas raízes possam ser rastreadas até os Vedas.
Vastushastra (arquitetura)
Fonte : Brill: Śaivism and the Tantric Traditions (arquitetura)Kāmada (कामद) refere-se a "aquilo que dá aos homens (todo) desejo", que é especificado como (um dos) a consequência de uma entrada ( dvāraphala ) em Bhalvāṭa (um dos padas periféricos do mapa de 9 por 9 divindades), de acordo com ao Devyāmata (capítulo 105).—Conseqüentemente, [enquanto descrevia as consequências de uma entrada]—“[...] O terceiro conjunto de portas foi declarado, no lado oeste. E no lado norte, a entrada governada por Mukhya traz um aumento em riqueza, filhos e propriedades para os chefes de família. O quarto, chamado Bhalvāṭa, dá aos homens todos os desejos ( sarva-kāmada — tu gṛhiṇāṃ sarvakāmadam ). [...]”.
Fonte : Shodhganga: Elementos de Arte e Arquitetura no Trtiyakhanda do Visnudharmottarapurana (vastu)Kāmada (कामद) refere-se a um dos cem tipos de templos (na arquitetura indiana antiga), de acordo com o Viṣṇudharmottarapurāṇa, um antigo texto sânscrito que (sendo enciclopédico por natureza) trata de uma variedade de tópicos culturais, como artes, arquitetura, música , gramática e astronomia.—É bastante difícil dizer sobre um número definido de variedades de templos hindus, mas no Viṣṇudharmottarapurāṇa foram enumeradas centenas de variedades de templos. Por exemplo, Kamada. Esses templos são classificados de acordo com a forma particular, quantidade de andares e outros elementos comuns, como número de pavilhões, portas e telhados.
Vastushastra (वास्तुशास्त्र, vāstuśāstra) refere-se à antiga ciência indiana (shastra) da arquitetura (vastu), lidando com tópicos como arquitetura, escultura, construção de cidades, construção de fortes e várias outras construções. Vastu também lida com a filosofia da relação arquitetônica com o universo cósmico.
no budismo
Theravada (principal ramo do budismo)
Fonte : Pali Kanon: nomes próprios PaliUm devaputta que visitou o Buda e disse a ele que o caminho dos discípulos Ariyan era difícil de seguir e seu objetivo difícil de alcançar. O Buda apontou para ele que a coisa difícil havia sido e estava sendo realizada (Si48).
O Comentário (SA.i.83) explica que Kamada foi um yogavacara na terra, mas morreu antes que pudesse obter quaisquer Frutos do Caminho e que aqui ele lamenta sua decepção.
Theravāda é um ramo importante do budismo tendo o cânone Pali ( tipitaka ) como sua literatura canônica, que inclui o vinaya-pitaka (regras monásticas), o sutta-pitaka (sermões budistas) e o abhidhamma-pitaka (filosofia e psicologia).
Mahayana (principal ramo do budismo)
Fonte : archive.org: Boletim da Escola Francesa do Extremo Oriente (volume 5)Kāmada (कामद) é o nome de um Gandharva apontado como uma das divindades protetoras Divinas de Surāṣṭra , de acordo com o capítulo 17 do Candragarbha: a 55ª seção do Mahāsaṃnipāta-sūtra, uma grande compilação de Sūtras (textos) no Budismo Mahāyāna parcialmente disponível em sânscrito, tibetano e chinês.—No Candragarbhasūtra, o Bhagavat convida todas as classes de Deuses e Deidades a proteger a Lei [ dharma ?] e os fiéis em seus respectivos reinos de Jambudvīpa [por exemplo, o Gandharva Kāmada em Surāṣṭra], semelhante o tempo dos Budas passados.
Mahayana (महायान, mahāyāna) é um ramo importante do budismo com foco no caminho de um Bodhisattva (aspirantes espirituais/seres iluminados). A literatura existente é vasta e composta principalmente na língua sânscrita. Existem muitos sutras dos quais alguns dos primeiros são os vários sutras Prajñāpāramitā.
Línguas da Índia e do exterior
Dicionário páli-inglês
Fonte : BuddhaSasana: Concise Pali-English Dictionarykāmada : (adj.) dando o que é desejo.
Fonte : Sutta: The Pali Text Society's Pali-English DictionaryKāmada refere-se a: conceder desejos, conceder objetos de prazer e deleite; Ep. de Yakkhas e de Vessantara (cp. a boa fada) J. VI, 498, 525; Mvs 19, 9; como sabba° Pv. II, 13 8 ;
Nota: kāmada é um composto Pali que consiste nas palavras kāma e da .
Pali é a língua do Tipiṭaka, que é o cânone sagrado do budismo Theravāda e contém muito do discurso do Buda. Closeley relacionado ao sânscrito, ambas as línguas são usadas de forma intercambiável entre as religiões.
dicionário sânscrito
Fonte : DDSA: O dicionário prático Sânscrito-InglêsKāmada (कामद).— a. satisfazer um desejo, conceder um pedido ou desejo.
- daḥ um epíteto de Skanda e de Śiva.
Kāmada é um composto sânscrito que consiste nos termos kāma e da (द).
--- OU ---
Kāmadā (कामदा).—= कामधेनु ( kāmadhenu ) qv
Kāmadā é um composto sânscrito que consiste nos termos kāma e dā (दा).
Fonte : Dicionários Digitais de Sânscrito de Colônia: Dicionário de Sânscrito Híbrido Budista EdgertonKāmada (कामद).— m. ou n. , nome de uma localidade: Mahā-Māyūrī 93.
Fonte : Dicionários Digitais de Sânscrito de Colônia: Shabda-Sagara Dicionário Sânscrito-InglêsKāmada (कामद).—mfn.
( -daḥ-dā-daṃ ) Dar o que se deseja, conceder os desejos de alguém. f.
( -dā ) Uma vaca fabulosa, a vaca da abundância E. kāma desejo e da o que dá.
Fonte : Dicionários Digitais de Sânscrito de Colônia: Dicionário Cappeller Sânscrito-InglêsKāmada (कामद).—[adjetivo] concedendo desejos, [abstrato] tva [neutro]
Fonte : Dicionários Digitais de Sânscrito de Colônia: Aufrecht Catalogus CatalogorumKāmadā (कामदा) conforme mencionado no Catalogus Catalogorum de Aufrecht:—Amaruśatakaṭīkā de Ravicandra.
Fonte : Cologne Digital Sanskrit Dictionaries: Monier-Williams Sanskrit-English Dictionary1) Kāmada (कामद):—[= kāma-da ] [de kāma ] mf( ā ) n. dando o que se deseja, concedendo desejos, [Rāmāyaṇa; Kathāsaritsāgara] etc.
2) [ vs ...] Nome do sol, [Mahābhārata iii, 154]
3) [ vs ...] de Skanda, [Mahābhārata iii, 14631]
4) Kāmadā (कामदा):—[= kāma-dā ] [de kāma-da > kāma ] f. = -dhenu , [Rāmāyaṇa i, 53, 20]
5) [ vs ...] pimenta-de-bétel, [Nighaṇṭuprakāśa]
6) [ vs ...] o Myrobalan amarelo, [Nighaṇṭuprakāśa]
7) [ vs ...] a Sanseviera, [Nighaṇṭuprakāśa]
8) [ vs ...] Nome de uma das mães presentes em Skanda, [Mahābhārata ix, 2645]
9) [ vs ...] de uma filha de Śata-dhanvan
10) Kāmada (कामद):—[= kāma-da ] [de kāma ] m. 'gracioso senhor', [Jātakamālā]
Fonte : Cologne Digital Sanskrit Dictionaries: Yates Sanskrit-English DictionaryKāmada (कामद):—[ kāma-da ] (daḥ-dā-daṃ) a. Dar o que se deseja. ( dā ) f. Uma vaca.
[do sânscrito para o alemão]
O sânscrito, também escrito संस्कृतम् ( saṃskṛtam ), é uma língua antiga da Índia comumente vista como a avó da família de línguas indo-européias (até mesmo o inglês!). Intimamente aliado ao prakrit e ao páli, o sânscrito é mais exaustivo tanto em gramática quanto em termos e possui a mais extensa coleção de literatura do mundo, superando em muito suas línguas irmãs, o grego e o latim.
Dicionário Kannada-Inglês
Fonte : Alar: Kannada-English corpusKāmada (ಕಾಮದ):—[adjetivo] dando o que se deseja; realização de um desejo; realização de desejos.
--- OU ---
Kamada (ಕಾಮದ):—
1) [substantivo] Skanda, o filho de Shiva.
2) [substantivo] Śiva.
3) [substantivo] o sol.
Kannada é uma língua dravidiana (em oposição à família de línguas indo-européias) falada principalmente na região sudoeste da Índia.
Veja também (Definições relevantes)
Correspondências parciais: Da , Kama .
Começa com: Kamada Sutta , Kamadada , Kamadagdha , Kamadahana , Kamadahanasana , Kamadambhaka , Kamadamini , Kamadana , Kamadani , Kamadantika , Kamadara , Kamadarshana , Kamadasta , Kamadatantra , Kamadatta , Kamadattika , Kamadatva , Kamadayini .
Termina com: Jashkamada , Kasturikamada , Sangitakamada , Sarvakamada , Sukamada .
Texto completo ( +15 ): Sarvakamada , Kamadatva , Varadeva , Kamadugha , Kamadarshana , Kamadamini , Kamadaduh , Kamada Sutta , Kamadambhaka , Sukamada , Pradyumna , Kundi , Kumbharika , Karabilla , Sangitakamada , Kamadahana , Lalita , Kshaudra , Ambilla , Kaulasimhamuni .
texto relevante
A pesquisa encontrou 19 livros e histórias contendo Kamada, Kāmada, Kāmadā, Kama-da, Kāma-da, Kāma-dā; (os plurais incluem: Kamadas, Kāmadas, Kāmadas, das, dās). Você também pode clicar para ver a visão geral completa contendo trechos de texto em inglês. Abaixo estão os links diretos para os artigos mais relevantes:
Garga Samhita (Inglês) (por Danavir Goswami)
Verso 4.8.14 < [Capítulo 8 - Na História dos Yajña-sītās, as Glórias de Ekādaśī]
Verso 2.16.11 < [Capítulo 16 - A adoração de Tulasi]
Verso 4.8.1 < [Capítulo 8 - Na História dos Yajña-sītās, as Glórias de Ekādaśī]
O Padma Purana (por NA Deshpande)
Capítulo 47 - Kāmadā Ekādaśī < [Seção 6 - Uttara-Khaṇḍa (Seção Final)]
Capítulo 63 - Kāmadā Ekādaśī < [Seção 6 - Uttara-Khaṇḍa (Seção Final)]
O Shiva Purana (por JL Shastri)
Capítulo 3 - A penitência de Anasūyā e Atri < [Seção 4 - Koṭirudra-Saṃhitā]
Capítulo 16 - Descrição da Criação < [Seção 2.1 - Rudra-saṃhitā (1): Sṛśṭi-khaṇḍa]
O Brihaddharma Purana (resumido) (por Syama Charan Banerji)
O Skanda Purana (por GV Tagare)
Capítulo 106 - A Grandeza de Kāmada Tīrtha < [Seção 3 - Revā-khaṇḍa]
Capítulo 279 - Grandeza de Cyavanāditya (Cyavana-āditya) < [Seção 1 - Prabhāsa-kṣetra-māhātmya]
Capítulo 7 - Adoração do Liṅga < [Seção 1 - Kedāra-khaṇḍa]
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