Esta ainda existe no formato digital, mas a que me refiro aqui, claro, é sua saudosa versão física, que por incrível que pareça, resistiu bravamente aos tempos e encerrou com a número 344, no ano de 2016. Lançada em abril de 1987 pela editora Rio Gráfica (Editora Globo) -, teve em seus primeiros anos até comerciais televisivos. Uma novidade na época pré internet, pois era possível aprender inglês com cultura e lazer – trazendo matérias e entrevistas internacionais inéditas – acompanhadas inicialmente das fitas K7s e perdurado com os CD’s até a última edição na editora Rickdan. No editorial da 344, Karl Kepler, que durante 29 anos trabalhou como editor neste formato e permanece como Publisher da versão digital, fez agradecimentos e salientou a sobrevivência da revista que passou por quatro editoras diferentes. Mencionou a difícil situação do país em relação a economia e a necessidade de mudança. Ele assinou a matéria “Let’s Go Digital” e fez convite aos leitores para juntar-se a nova Speak Up. Fui entusiasta da revista e, os assuntos sobre cultura, música, cinema e outros eram de grande valia – tanto o próprio conteúdo quanto o aprendizado da língua inglesa. Gostava do Slogan “A Revista que Fala”, que além da leitura, tinha a opção de ouvir matérias e artigos com o então CD que acompanhava. Eu não era assinante, mas tenho várias que adquiri ao longo do tempo – e a última que comprei foi justamente a que se despediu das bancas. Entre muitas capas legais, a que escolhi para esse post foi a número 328, de dezembro de 2014, com a belíssima atriz Scarlett Johansson, que para mim é a musa do cinema. Na entrevista, Johansson e Morgan Freeman falam sobre Lucy (2014), filme dirigido por Luc Besson e que ambos estão excelentes como protagonistas. Enfim, a revista deixou saudade. Feliz Natal, ou como falava a Speak Up, Merry Christmas.
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