domingo, 12 de julho de 2020

DIETA SATTVICA: ALIMENTAÇÃO SEM CARNES




O Ayurveda coloca que as qualidades ou características que influenciam nossa mente são chamadas de Mahagunas, são elas: Sattva (pureza, equilíbrio e espiritualidade), Rajas (paixões, desejos e apegos) e Tamas (embotamento, inercia e ignorância). Durante a abordagem terapêutica ayurvedica devemos gradualmente aumentar a qualidade Sattva (equilíbrio) e diminuir as características Rajas (paixões) e Tamas ( embotamento) na nossa mente. Com este objetivo o Charaka Samhita (principal texto de clínica médica ayurvedica) recomenda: estudo das escritures, autoconhecimento, coragem mental necessária para evitar hábitos deletérios a nossa saúde, memória para relembrar efeitos nocivos de experiências passadas e prática de concentração da mente através de Yoga e meditação.
    A recomendação geral do Ayurveda é dividir o estomago em 4 partes: dois quartos ou a metade de comida, um quarto de líquido morno ou temperatura ambiente, como chá de erva doce e um quarto vazio para a movimentação do suco gástrico. A mensagem aqui é nunca levantar-se da mesa empanturrado. A refeição deve ser realizada na mesa com consciência da importância do ato de alimentar-se. Sempre devemos mastigar adequadamente os alimentos e deixar um pequeno espaço no estomago no final da refeição. O uso moderadamente de condimentos é recomendado para estimular o poder digestório (agni). Somente devemos comer se a refeição anterior tiver sido adequadamente digerida, ou seja, sentirmos fome. Além disto devemos buscar alimentos que nós conseguimos imaginar crescendo na natureza, da mesma região e estação do ano, ou seja, a comida de verdade encontrada nas feiras.     
   A Bhagavad Gita, principal texto da filosofia indiana, divide os alimentos de acordo com a qualidade ou característica que eles trazem na mente das pessoas. Os alimentos sattvicos promovem longevidade, vitalidade, saúde, alegria e uma fome saudável: frutas, legumes, verduras, leite e derivados orgânicos, ghee, mel, tâmaras, castanhas e nozes (dieta vegetariana). Os alimentos rajasicos estimulam os sentidos e as paixões: alho, cebola, pimentas, gengibre, ovos, peixes, aves e cordeiro. Porem a comida tamásica gera embotamento mental. O mestre Yogananda, autor da “Autobiografia de um Iogue”, afirma nos seus comentários ao Bhagavad Gita: “Entre os alimentos mais tamásicos consumidos, comumente, na sociedade moderna são as carnes de formas elevadas de vida animal, especialmente a carne bovina e o porco e os produtos derivados deles”.
   No seu excelente livro “Alimentação Sem Carne” o dr Eric Slywitch questiona: “O  que é ser vegetariano ? Ser vegetariano significa ter como princípio não comer produtos que implicaram na morte de qualquer ser do reino animal. Se você parar de comer qualquer tipo de carne ( de boi, frango, peixe, porco, cabrito, molusco…) você receberá a denominação de vegetariano”. A palavra vegetariano vem do latim vegetus, que significa forte, robusto ou vigoroso. Mas por que nós optamos por uma dieta vegetariana? Basicamente existem 4 principais razões:
  1. A razão ética: algumas pessoas optam pelo vegetarianismo por considerar que os animais têm direito a vida e que o uso dos animais na alimentação gera, indubitavelmente, muito sofrimento desnecessário ao animal.
  2. A razão de saúde: algumas pessoas tornam-se vegetarianas por que acreditam que uma alimentação sem carne é mais saudável.
  3. A razão espiritual-religiosa: algumas religiões e também sendas espirituais recomendam o vegetarianismo como a melhor alimentação para o desenvolvimento espiritual do ser humano. Como exemplo citamos: religião  adventista, hinduísmo, budismo, seguidores de praticas Yoga e meditação.
  4. A razão ambiental: a criação de bovinos foi a principal causa da destruição da mata atlântica e é hoje a principal causa de destruição da Amazônia. Os especialista afirmam que a exportação da carne brasileira vem associado com o “ cheiro de floresta queimada”. Por isto é, considerado por muitos, o pior negócio do planeta pois a destruição da Amazônia e o impacto ambiental negativo não está incluído no preço da carne. Parar de comer carne protege a natureza.  
Um importante motivo para nos tornarmos vegetarianos foram os relevantes benefícios a saúde que foram confirmados em diversas pesquisas:
  1. Redução de mortes por infartos em vegetarianos: cerca de 31 % dos homens e 20 % das mulheres.
  2. Menor pressão arterial: com redução de 5 a 10 mmHg nos vegetarianos.
  3. Redução no risco de apresentar diverticulite: foi observado que as pessoas que não comem carne têm um risco 50 % menor de ter diverticulite.
  4. Risco de apresentar diabetes: em uma pesquisa os vegetarianos tiveram um risco de 50 % menor de apresentar diabetes.
  5. Risco de câncer: uma pesquisa demonstrou que os vegetarianos apresentam um risco menor de 40 % de ter uma morte por câncer.
  6. Câncer de intestino grosso: o consumo regular de carne está associado a um risco 88 % maior de desenvolver câncer de intestino grosso.
  7. Câncer de próstata: o consumo regular de carne, também, aumenta em 54 % o risco de se desenvolver câncer de próstata.
   Com todas estas importantes razões e evidencias deveríamos repensar a nossa alimentação e buscar uma dieta mais saudável para a nosso corpo, mente e espírito. Terminamos com a afirmação do mestre Yogananda no belíssimo livro “A Segunda Vinda de Cristo”: “É verdade que aqueles que estão, ainda, no estágio de desenvolvimento da disciplina espiritual deveriam preferir uma dieta vegetariana”.
Prof. Dr. Aderson Moreira da Rocha. Médico de família, reumatologista, especialista em acupuntura pela Associação Médica Brasileira e especialista em Ayurveda pela Associação Brasileira de Ayurveda. Tel: (21) 25373251. Visite: www.ayurveda.com.br                            

Aderson Moreira Da Rocha

Médico de família, reumatologista, acupunturista e especialista em Ayurveda pelo Arya Vaidya Phramacy, tradicional escola de Ayurveda do sul da Índia. Mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ, presidente da Associação Brasileira de Ayurveda e autor do livro “ A Tradição do Ayurveda” pela editora Águia Dourada.




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sábado, 11 de julho de 2020

Dicionário de Filosofia da Educação. Auto estima respeito #12 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Pés No Chão | Corredores Na Contramão Da Modernidade



Este documentário foi produzido pelas jornalistas Ana Beatriz Alencar, Bárbara Martins, Clara Rios e Marília Sisti, como projeto experimental de conclusão do curso de jornalismo da PUC-Campinas. | Abaixo a descrição do DOC feita pelas autoras. “Pés no chão: corredores na contramão da modernidade” Correr sempre fez parte da natureza humana. Durante milhões de anos de evolução, a corrida foi usada como estratégia de caça, fuga, migração e, logo, sobrevivência. Após a invenção dos calçados, o exercício passou a ter treinamento especializado, ganhou lugar em provas de desempenho físico e se tornou rapidamente modalidade esportiva. Tênis cada vez mais caros e com a promessa de facilitar a corrida foram ganhando espaço. Aliás, você, corredor, conseguiria viver sem esse aparato? Já se imaginou correndo descalço? Pois há pessoas que optam por correr sem tênis e se sentem melhor dessa forma. A corrida natural procura resgatar a prática feita nos seus primórdios, quando ainda não havia tênis ou outras tecnologias criadas nos últimos 40 anos. Conheça mais sobre essa corrida, sobre seus adeptos, seus malefícios e benefícios. Será possível, de fato, correr dessa maneira? ____ #CursoFBA #EvoluçãoeMovimentação #PabloSanturbano

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Dicionário de Filosofia da Educação. Autoridade #11 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Dicionário de Filosofia da Educação. Autonomia #10 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião

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Dicionário de Filosofia da Educação. Atenção #9 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião

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Dicionário de Filosofia da Educação. Argumentos Transcendentais #8 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião

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Dicionário de Filosofia da Educação. Argumentos de Casos Paradigmáticos #7 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Dicionário de Filosofia da Educação. Aprendizagem por Descoberta #6 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Dicionário de Filosofia da Educação. Aprendizagem Aberta #5 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião


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Dicionário de Filosofia da Educação. Aprendizagem (learning).#4 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião


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Dicionário de Filosofia da Educação: Aprendizado (apprenticeship). #3 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Dicionário de Filosofia da Educação: Alfabetização. #2 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Lei do Estágio n¤ 11.788. Uma escola pode recusar estágio. O que fazer? ...




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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Autonomia na educação infantil e anos inicias. Questões de nosso tempo #1



Palavra autonomia







significado

Palavras: autonomia , bulimia
o que significado do sufixo mia nas palavras como autonomia, bulimia. heronomia

Resposta:

Opa! Nessas palavras o final não é o mesmo. Olhe:
1) Do Grego AUTÓS, reflexivo, mais NOMOS, “lei, regra”.
2) Do G. BOULIMIA, “fome intensa”, de BOU-, aqui com função de intensivo, mais LIMOS, “fome”.
3) Não conhecemos essa palavra tal como foi escrita.


Fatos sociais
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem.




José Martins Filho, presidente da Academia Brasileira de Pediatria e autor de diversos livros, fala sobre um dos seus títulos mai lidos: A Criança Terceirizada. José Martins Filho, graduado em Medicina na USP (FMRPUSP) em 1967. Doutorado em Medicina na UNICAMP em 1972. Livre docente em neonatologia (pediatria) na UNICAMP em 1982. Diretor da Faculdade de Medicina da UNICAMP (1988/1990). Vice Reitor da UNICAMP (1990/1994) e Reitor daquela Universidade de 1994 a 1998. Desempenha atualmente, como professor titular de pediatria (aposentado), as funções docentes na Pós graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Atuou ainda como Pro Reitor Acadêmico e posteriormente de graduação na Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo. Atualmente é Assessor Acadêmico da Reitoria do Centro Universitário FIEO UNIFIEO, em Osasco SP. A Criança Terceirizada. Os Descaminhos das Relações Familiares no Mundo Contemporâneo (Português) Capa Comum – 30 nov 2007 por José Martins Filho (Autor) Cuidado, Afeto e Limites. Uma Combinação Possível (Português) Capa Comum – 1 jan 2009 por José Martins Filho (Autor), Ivan Capelatto (Autor) O Nascimento e a Família. Alegrias, Surpresas e Preocupações (Português) Capa Comum – 21 out 2014 por José Martins Filho (Autor) LUGAR DA CRIANÇA NA ESCOLA E NA FAMÍLIA: A PARTICIPAÇÃO E O PROTAGONISMO INFANTIL por ALTINO JOSÉ MARTINS FILHO e LENI VIERA DORNELLES | 5 fev 2019 O Nascimento e a Família. Alegrias, Surpresas e Preocupações por José Martins Filho | 21 out 2014











Este documentário foi produzido pelas jornalistas Ana Beatriz Alencar, Bárbara Martins, Clara Rios e Marília Sisti, como projeto experimental de conclusão do curso de jornalismo da PUC-Campinas. | Abaixo a descrição do DOC feita pelas autoras. “Pés no chão: corredores na contramão da modernidade” Correr sempre fez parte da natureza humana. Durante milhões de anos de evolução, a corrida foi usada como estratégia de caça, fuga, migração e, logo, sobrevivência. Após a invenção dos calçados, o exercício passou a ter treinamento especializado, ganhou lugar em provas de desempenho físico e se tornou rapidamente modalidade esportiva. Tênis cada vez mais caros e com a promessa de facilitar a corrida foram ganhando espaço. Aliás, você, corredor, conseguiria viver sem esse aparato? Já se imaginou correndo descalço? Pois há pessoas que optam por correr sem tênis e se sentem melhor dessa forma. A corrida natural procura resgatar a prática feita nos seus primórdios, quando ainda não havia tênis ou outras tecnologias criadas nos últimos 40 anos. Conheça mais sobre essa corrida, sobre seus adeptos, seus malefícios e benefícios. Será possível, de fato, correr dessa maneira? ____ #CursoFBA #EvoluçãoeMovimentação #PabloSanturbano



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Dicionário de Filosofia da Educação: Ação Afirmativa. #1 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião


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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Como desenvolver o hábito do estudo, da leitura, e da escrita: para concursos públicos.






Alguns links.
Benefícios da Atividade Física para o cérebro
Atividades físicas

Os 4 tipos de leituras que existem BY FRANKLIN ALEXANDRE 14 DE NOVEMBRO DE 2015

Os recursos audiovisuais têm sido mais utilizados do que nunca, graças aos avanços tecnológicos recentes da comunicação. Quanto à sua utilização em sala de aula, no entanto, cabem algumas considerações didáticas. O ser humano toma conhecimento do mundo exterior através dos cinco sentidos. Pesquisas revelam que aprendemos: • 1% através do paladar; • 1,5% através do tato; • 3,5% através do olfato; • 11% através da audição; • 83% através da visão.
Daquilo que aprendemos, em média, conseguimos reter: • 10% do que lemos; • 20% do que ouvimos; • 30% do que vemos; • 50% do que vemos e ouvimos; • 70% do que ouvimos e logo discutimos; • 90% do que ouvimos e logo realizamos. Esses dados nos permitem concluir que os cinco sentidos não têm a mesma importância para a aprendizagem. Notamos, também, que a percepção através de um sentido isolado é menos eficaz do que a percepção através de dois ou mais sentidos conjugados. Por isso, sugerimos a você, na sua atuação profissional futura, que procure utilizar simultaneamente recursos orais e visuais. O quadro 1, a seguir, ajuda a reforçar essa ideia.

Quadro 1 – Fixação da aprendizagem 
Método aplicado  Retido após 3 horas - Retido após 3 dias 
 Somente oral                 70%                          10%
Somente visual               72%                          20% 
Visual e oral simultaneamente 85%                65% 
fonte: PILETTI, C. Didática geral. 24 ed. São Paulo: Ática, 2010.


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terça-feira, 7 de julho de 2020

Indicações de leituras 39. Como se faz uma tese, Umberto Eco.

Sou licenciado em história. Quantas segundas licenciaturas eu posso fazer. R2 97 vale. Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião etc. • Just now



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APP Caixa Tem comprar e pagar com QR cold ou cartão virtual nos Superme...




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Fraudes Engôdos e Mentiras na Educação pública particular E isto tb acon...




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Servidores confessam fraude em esquema na Educação
Escrito por Cadu Freitas - Repórter, 01:00 / 10 de Maio de 2018. Atualizado às $editedDateHour / 11 de Maio de 2018
O secretário Municipal de Educação de Itapajé, Vilemar Braga Marinho, já foi notificado para depor na Delegacia: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/servidores-confessam-fraude-em-esquema-na-educacao-1.1936130

Escola de fraudes: universidades manipularam resultados do Enade
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/educacao/escola-de-fraudes-universidades-manipularam-resultados-do-enade/

Escolas particulares são sempre melhores do que as públicas?
Dados do Ideb e Pisa mostram que, mesmo com notas maiores, instituições privadas podem não atingir metas de ensino
https://novaescola.org.br/conteudo/12600/escolas-particulares-sao-sempre-melhores-do-que-as-publicas

Inep investiga faculdades particulares suspeitas de fraudar o Enade no Mato Grosso
Denúncias dizem que direção de três faculdades antecipou formaturas de alunos com notas baixas para que só os bons alunos fizessem a prova. Objetivo do Enade é avaliar as instituições
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/06/17/inep-investiga-faculdades-particulares-suspeitas-de-fraudar-o-enade-no-mato-grosso.ghtml

INVESTIGAÇÃO
40 escolas particulares são investigadas por supostas irregularidades
O MPPE começou a investigar também uma escola em Jaboatão dos Guararapes, que foi alvo de denúncias
https://tvjornal.ne10.uol.com.br/noticias-da-manha-pe/2020/01/14/40-escolas-particulares-sao-investigadas-por-supostas-irregularidades-182438

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. As regras têm como objetivo proteger o investimento feito pelo Estadão na qualidade constante de seu jornalismo. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link: https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,mec-investiga-fraude-em-cursos-de-mestrado-e-doutorado,20030514p58249

Neste vídeo, eu falarei um pouco sobre a farsa das notas altas em algumas escolas particulares
https://www.youtube.com/watch?v=Cyjvg3tOJf0

Marshall Rosenberg E A Revolução Linguística Do Politicamente Correto



Marshall Rosenberg | Diálogo entre uma Girafa e um Chacal: Você me ...

Há quase um século, a interação humana tem sido o foco de interesse e atuação dos engenheiros sociais.

 

Tolerância, diálogo, empatia, encontro. Palavras que o leitor já deve estar enjoado de ouvir na mídia, ou sendo ditas por ativistas LGBT, de movimentos de minorias étnicas, raciais, enfim, todo o mosaico de abstrações associadas a certos perfis inseridos no simbolismo marxista de classe, já esvaziado pela realidade da sua insuficiência política.

Ernesto Laclau aprofundou a reflexão de outros teóricos marxistas, como os insights de Rosa Luxemburgo, por exemplo, sobre as possibilidades de ação revolucionária no âmbito cultural e político em relação às classes e grupos sociais, por meio de uma intensa “conscientização” (propaganda) que se daria na adequação linguística. Voltando no tempo, podemos traçar uma cronologia invertida dos estudos que originaram a vigilância ou até censura linguística que hoje chamamos de politicamente correto.

Prestou-se bem a tais objetivos os estudos de Antonio Gramsci, que propuseram um foco maior na construção de um imperativo categórico inserido na própria cultura burguesa. Mais tarde, na década de 1970, coube à diversidade de propostas revolucionárias ligadas aos costumes, como o caso do psicanalista David Cooper, em ‘A morte da família’, que propunha mudanças linguísticas e o esvaziamento das palavras, a começar pela família como estrutura de poder da burguesia. Ele se baseava na tese de que as palavras continham apenas duas dimensões: a histórica (história do uso das expressões) e intenção do interlocutor. Sendo assim, a dimensão histórica seria apenas o percurso das intenções de quem desejava subjugar o próximo.

Mas Cooper não tirou do nada a sua revolução linguística. Tampouco a feminista contemporânea Judith Butler, em seus manuais de “performances” de gênero, retirou da cartola ou da própria cabeça a ideia de revolucionar a linguagem através da ressignificação das palavras. Pouco antes de Cooper, durante a década de 1960, o psicólogo americano Marshall Rosenberg (1934-2015) criou a Comunicação Não-Violenta (CNV), estrutura de sugestões linguísticas para arbitrar conflitos diplomáticos. Seu objetivo era unir a ética filosófica à linguagem interpessoal em busca de um ponto em comum para iniciar debates e aproximações sociais ou pessoais. A ideia da CNV era desarmar as pessoas de suas convicções, atenuando os choques de opinião, principalmente na área da política, em uma época marcada pela polarização e conflitos geopolíticos. O princípio da união, base da ideologia pacifista que ganhou reforço após a Segunda Guerra Mundial, tinha como alicerce a construção de uma verdadeira “cultura do encontro” ou “cultura de paz” que serviria de base para uma necessária cooperação internacional.

Após ter trabalhado e ser requisitado por diplomatas e chefes de estado para a intermediação de conflitos, Rosenberg migrou da política para as relações humanas em seus estudos, o que ficou evidente em seu livro Comunicação Não Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. Rosenberg fez um enorme sucesso e foi elogiado por gurus da nova era como o indiano Deepak Chopra, que considerou seu livro uma verdadeira operação de abertura da consciência para o encontro entre as pessoas. Ainda hoje, Rosenberg é citado entre ativistas pela “diversidade” e “tolerância”, além de representar forte influência para projetos das comunidades LGBT. No Brasil devem também ao psicólogo o uso de termos como “empatia” e “abordagem empática”, além de “tolerância”. O livro de Rosenberg começa com um agradecimento a um de seus mentores, o também psicólogo Carl Rogers, inspirador do CVV (Centro de Valorização da Vida) e herdeiro da chamada “abordagem centrada na pessoa”.

O personalismo
Descontentes com as correntes psicológicas praticadas na primeira metade do século XX, consideradas reducionistas, funcionalistas e mecanicistas, como o behaviorismo, Carl Rogers e os psicólogos personalistas criaram grupos de encontro psicoterapêuticos, utilizados como modelo até hoje pelos CVV. Seu estudo foi o resultado e aprofundamento de estudos anteriores, que começaram a perceber a insuficiência dos modelos anteriores de psicologia social.

A corrente personalista, que pode ser representada por autores como Max Scheller e Emmanuel Mounier, influenciou profundamente o pensamento cristão, a partir de abordagens influenciadas por ela como o humanismo integral, de Jacques Maritain. Essa linha foi uma das inspirações da corrente política Democracia Cristã e teve grande influência no pensamento do Papa São João Paulo II, bem como no Concílio Vaticano II.

Dinâmicas de grupo e a psicologia social
Retrocedendo ainda mais no tempo, vemos que a origem das abordagens interpessoais e linguísticas está na psicologia social, campo de estudo destinado a compreender a sociedade para controlá-la.

Todas essas propostas de interação pessoal e grupos psicoterapêuticos vieram da década de 1940, após os estudos de um dos mais renomados psicólogos quando o assunto era dinâmica de grupos: Kurt Lewin. Antes de Rogers, que centrava no autoconhecimento e autoanálise, Lewin já compreendia a influência da interação entre as pessoas, em seus estudos de psicologia social. Compreender essa interação era essencial para, de maneira técnica, influenciar nas mudanças culturais e políticas em longo prazo.

A psicologia social, até então, era vista de maneira muito simples, como uma questão de reação psicológica a sentimentos de ameaça. Lewin percebeu que a interação entre as pessoas pesava muito e começou a estudá-la. Para isso, criou grupos de controle e pesquisa, que se chamaram “Dinâmicas de Grupo” e serviam tanto para compreender a estrutura das relações humanas como para determiná-las. As dinâmicas passaram a ser usadas por empresas e governos que desejassem estabelecer um nível de controle e compreensão do processo social que envolvia aquelas relações.

Uma solução para o problema moral
Com a crescente secularização da sociedade, a idéia de pecado ou de freio às paixões e sentimentos ruins, cujas exigências se punham como condição para a vida eterna, migraram para o campo da ética instrumental e da sua necessidade para a boa convivência social. A sobrevivência e manutenção da sociedade passou a ser o maior e único problema a ser resolvido.

O que vemos hoje em matéria de reengenharia linguística faz parte de um longo processo de tentativa de controle e determinação do pensamento. Os sociólogos e filósofos que viam o crescimento da sociedade de massas como algo perigoso e incontrolável, desejaram reunir os meios para um controle seguro das paixões massivas. A psicologia social é resultado desse temor. O politicamente correto, a “linguagem empática” e a “tolerância”, cujo principal inimigo é o chamado “discurso de ódio”, são instrumentos de domesticação das opiniões e controle das paixões humanas após a aparente derrocada do poder social das religiões.

 

Cristian Derosa é mestre em jornalismo pela UFSC e autor dos livros “A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda” e “Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo”. Editor do site Estudos Nacionais e autor do blog ‘A transformação social’. Aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho.

A Transformação Social

Fake News - Quando os jornais fingem fazer jornalismo



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segunda-feira, 6 de julho de 2020

A farsa das notas




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Progressão Continuada. Escolas Particulares e os anos iniciais. QUESTÕE...




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Yoga É Sinônimo de Asana?

Yoga É Sinônimo de Asana?

 


Satyaraja Dasa


Hoje em dia, todo mundo sabe o que é yoga. Será?


No Ocidente, o yoga é mais popular do que nunca. Apenas nos Estados Unidos, pesquisas mostram que a adesão a essa prática mais que dobrou nos últimos 5 anos, com mais de 40 milhões de pessoas praticando yoga em 2017, segundo a National Institutes of Health. Outros países ocidentais seguem logo atrás.

Se você perguntar a um praticante de yoga comum no Ocidente a que se destina o yoga, provavelmente ouvirá respostas como: “É uma prática que me faz me sentir bem”, “É estimulante”, “É relaxante”, “É um exercício e tanto” ou “O yoga me mantém em forma.”

Quase toda resposta se refere ao aspecto físico da prática de yoga. Alguém poderia pensar que o yoga é simplesmente outra prática de exercícios ou, na melhor das hipóteses, uma maneira de manter o corpo, a mente e a alma em algum tipo de harmonia integrada.

O fato é que esse foco centrado no corpo é algo novo. Tradicionalmente, o yoga é uma disciplina espiritual. Até a antiga autoridade Patanjali dava pouca importância às partes práticas de asana (posturas) e pranayama (controle de respiração), tão populares para os yogis de hoje. Os Yoga-sutras de Patanjali definem o yoga mais em um sentido espiritual do que como os exercícios físicos populares hoje em dia, como o hatha-yoga. Ele destaca e enfatiza a meditação, e não os exercícios posturais. Asana e pranayama não são fins em si mesmos, mas técnicas essenciais para acalmar a mente a fim de se alcançar a iluminação espiritual. O segundo sutra do trabalho de Patanjali define (de forma resumida) yoga como yogas citta vritti nirodhah: “Yoga é o controle dos padrões de pensamento da mente”. Em outras palavras, o yoga é a porta pela qual podemos ir além dos processos mentais mundanos; é um método para controlar as flutuações atormentadas ​​da mente. De fato, toda a prática se destina a ganhar domínio do corpo e da mente. Para qual propósito? Os grandes yogis da antiguidade queriam domínio do corpo e da mente para buscar o espírito. Essa foi a verdadeira motivação do yoga.

yogi moderno Swami Satchidananda confirma essa questão em seu comentário sobre os Yoga-sutras de Patanjali: “Quando a palavra yoga é mencionada, a maioria das pessoas pensa imediatamente em algumas práticas físicas para alongamento e redução do estresse. Esse é um aspecto da ciência yogi, mas, na verdade, é apenas uma parte muito pequena em desenvolvimento relativamente recente. O yoga físico, ou hatha-yoga, foi projetado a princípio para facilitar a prática real do yoga, a saber, a compreensão e o domínio completo da mente... É assim que se alcança o espírito.”

 

Progredindo para Bhakti

A palavra yoga significa “união”, dando implicações muito além da união saudável de corpo, mente e espírito buscada por muitos praticantes modernos. Não é que o corpo esteja condenado, mas precisa ser visto como um instrumento para servir essencialmente ao divino. Portanto, é preciso afiná-lo e usá-lo como uma ferramenta preciosa para se alcançar a transcendência.


Originalmente, o yoga visava a união com Deus. E não em um sentido abstrato e frio: “Eu sou um com Deus”. Não. Significava desenvolver uma atitude de serviço para com Deus. Significava tornar-se um com Deus em propósito, o que significa que qualquer yoga deve progredir para bhakti-yoga, ou o yoga da devoção. De fato, o Senhor Krishna diz na Bhagavad-gita (6.47): “E de todos os yogis, aquele com grande fé, que sempre habita em Mim, pensa em Mim em seu coração e presta serviço amoroso transcendental a Mim, ele é o mais intimamente ligado a Mim no yoga e é o mais elevado de todos. Essa é a Minha opinião.”

 

Dessa maneira, surge uma imagem clara dos métodos e objetivos da prática do yoga: começa-se controlando o corpo e a mente, tornando-os um instrumento afinado. Mas esse é apenas o passo inicial. Depois disso, usa-se esse instrumento no serviço ao Senhor. Essa é a perfeição do yoga, tecnicamente chamada bhakti-yoga. No final, então, é melhor usar um instrumento mal afinado (um corpo sem a melhora proporcionada pelo hatha-yoga) no serviço de Krishna do que usar um instrumento perfeitamente afinado (corpo de um yogi) para outras coisas.

Uma das grandes desgraças da prática moderna de yoga é que, desenvolvendo demais o corpo, é provável que se caia do caminho espiritual, apaixonando-se pelas recompensas físicas da disciplina regular, que são muitas. Patanjali adverte contra tais valores do yoga e outros mais metafísicos, porque eles podem distrair uma pessoa do caminho espiritual. “É preciso estar desapegado desses poderes sobrenaturais, ou não poderemos assimilar o Supremo. De fato, esses mesmos poderes podem se tornar sementes de escravidão e fracasso.” (Yoga-sutras 3.51)

 

Cuidado com o Bom

yoga tende a elevar seus praticantes a um estado de sattva-guna (bondade), que pode ser vantajoso – mas também prejudicial. As vantagens são óbvias: consciência aprimorada, inclinação a atividades piedosas, um ambiente adequado para maiores avanços no caminho. Mas o yoga também pode atrapalhar os praticantes, porque sattva-guna pode causar apego à visão e ao estilo de vida do yogi. Confortáveis ​​com suas concepções de espiritualidade, os yogis podem sentir que já têm conhecimento e não precisam de mais progresso. Se eles se consideram felizes, têm dificuldade em acreditar que poderiam estar ainda mais felizes.

Mas existem os reinos mais elevados. Os textos antigos de yoga descrevem a felicidade derivada da prática comum de yoga como sendo a água na pegada de um bezerro quando comparada com o oceano de felicidade encontrado na prática de bhakti-yoga. Ou seja, se alguém pratica ou não hatha-yoga, é bom caminhar gradualmente para o reino de bhakti e, num clima de amor, prestar serviço espiritual, desenvolvendo uma atitude altruísta sob a direção de um mestre espiritual idôneo.

 

Como Começar


Como funciona bhakti-yoga? E como alguém pode se envolver em suas práticas de maneira simples e direta, mesmo estando envolvido no yoga comum? Primeiro, aprenda a meditação dos mantras, a prática de cantar os nomes sagrados de Krishna, de alguém que conhece alguém que recebeu esses nomes transcendentais de um mestre cuja linhagem é respeitada por conferir o som sagrado. Cantar rega a planta de bhakti, que cresce a partir da semente dada pelo mestre espiritual.

kirtana, ou canto em que alguém lidera e outros repetem, é agora algo cada vez mais popular nos estúdios de yoga em todo o mundo, mas é preciso aprender a cantar corretamente para que se alcance a força total e se produzam os verdadeiros frutos de bhakti-yoga. Ao cantar adequadamente, a pessoa se torna capaz de estabelecer o sentido da autorrealização na era atual, conhecida como Kali-yuga. Como diz o Srimad-Bhagavatam (12.3.52), “qualquer resultado obtido em Satya-yuga meditando em Vishnu, em Treta-yuga realizando sacrifícios, e em Dvapara-yuga servindo os pés de lótus do Senhor podem ser obtidos em Kali-yuga simplesmente cantando o maha-mantra Hare Krishna.”

Esse canto é a essência de bhakti-yoga, que é a essência do yoga em geral. Assim, cantar é a essência da essência. Isso é assim porque, cantando, aprendemos a dar o coração a Krishna, a alma de todas as almas. Aprende-se como realmente se unir ao divino. Patanjali também recomenda isvara-pranidhana, ou dar a vida a Deus com uma postura de total devoção. Embora muitos yogis hoje em dia não saibam, é disso que se trata o yoga.

 

Tradução de Simone Queiroga. Revisão de Bhagavan Dasa.

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