quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

As raízes escolásticas da Escola Austríaca e o problema com Adam Smith por Jesús Huerta de Soto,

 JuanDeMariana.jpgApesar de existir acordo generalizado quanto ao fato de a Escola Austríaca ter nascido em 1871, com a publicação do livro de Carl Menger (1840-1921) intitulado Princípios de Economia Política, na realidade, o principal mérito deste autor consistiu em ter sabido recolher e impulsionar uma tradição do pensamento de origem católica e européia continental que se pode fazer remontar até ao nascimento do pensamento filosófico na Grécia e, de forma ainda mais intensa, até à tradição de pensamento jurídico, filosófico e político da Roma clássica. 
Efetivamente, na Roma clássica descobriu-se que o direito é basicamente consuetudinário e que as instituições jurídicas (assim como as linguísticas e as econômicas) surgem como resultado de um longo processo evolutivo, incorporando um enorme volume de informação e conhecimentos que supera, e muito, a capacidade mental de qualquer governante, por mais sábio e bem intencionado que ele possa ser. 
Assim, sabemos graças a Cícero (De republica, II, 1-2), a forma como, para Catão: "o motivo pelo qual o nosso sistema político foi superior ao de todos os outros países é este: os sistemas políticos dos países restantes foram criados introduzindo leis e instituições de acordo com o parecer pessoal de indivíduos específicos, tais como Minos em Creta e Licurgo em Esparta. De forma diferente, a nossa república romana não se deve à criação pessoal de um homem, mas de muitos.  Não foi fundada durante a vida de um indivíduo particular, mas sim durante uma sucessão de séculos e gerações.  Porque nunca houve no mundo um homem com inteligência suficiente para tudo prever, e porque mesmo se pudéssemos concentrar todos os cérebros na cabeça de um mesmo homem, lhe seria impossível considerar tudo ao mesmo tempo sem ter acumulado a experiência que deriva da prática ao longo de um largo período da história"
O núcleo desta ideia essencial constituirá o ponto fulcral do argumento de Ludwig von Mises sobre a impossibilidade teórica da planificação socialista, e será conservado e reforçado na Idade Média graças ao humanismo cristão e à filosofia tomista do direito natural, concebido como um corpo ético prévio e superior ao poder de cada governo terreno.  Pedro Juan de Olivi, São Bernardino de Sena e Santo António de Florença, entre outros, teorizaram sobre o papel protagonista que a capacidade empresarial e criativa do ser humano tem como impulsionadora da economia de mercado e da civilização.  No entanto, o testemunho principal desta linha de pensamento foi recolhido, divulgado e aperfeiçoado pelo conjunto de grandes teóricos constituído pelos escolásticos do Século de Ouro espanhol os quais, sem qualquer dúvida, deverão ser considerados como os principais precursores da Escola Austríaca de Economia. 
Os escolásticos do Século de Ouro espanhol como precursores da Escola Austríaca
Para Friedrich A. Hayek, os princípios teóricos da economia de mercado, assim como os elementos básicos do liberalismo econômico, não foram concebidos, como geralmente se acredita, pelos calvinistas e protestantes escoceses, sendo que, pelo contrário, são o resultado do esforço doutrinário empreendido pelos dominicanos e jesuítas membros da Escola de Salamanca durante o Século de Ouro espanhol.  Hayek chegou mesmo ao extremo de citar dois dos nossos escolásticos, Luís de Molina e Juan de Lugo, no seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel da Economia em 1974.  Este economista austríaco começou a convencer-se da origem católica e espanhola da análise econômica austríaca a partir dos anos de 1950, graças à influência do professor italiano Bruno Leoni.  Leoni convenceu Hayek de que as raízes da concepção dinâmica e subjetivista da economia eram de origem continental e de que, portanto, deveriam ser procuradas na Europa mediterrânica e na tradição grega, romana e tomista, mais do que na tradição dos filósofos escoceses do século XVIII.  Além disso, Hayek teve a sorte de, durante esses anos, ter uma das suas melhores alunas, Marjorie Grice-Hutchinson, que se especializara em latim e literatura espanhola, levando a cabo, sob a orientação de Hayek, um trabalho de investigação sobre as contribuições dos escolásticos espanhóis no âmbito da economia, trabalho esse que, com o tempo, se converteu num pequeno clássico.
Quem foram estes precursores intelectuais da moderna Escola Austríaca de Economia?  A maioria deles foram dominicanos e jesuítas, professores de moral e teologia em universidades que, como a de Salamanca e a de Coimbra, constituíram os focos mais importantes do pensamento durante o Século de Ouro espanhol.  Analisaremos em seguida, de forma sintética, quais foram as suas principais contribuições para o que mais tarde seriam os elementos básicos da análise econômica austríaca.
Talvez devamos começar fazendo menção a Diego de Covarrubias y Leyva.  Covarrubias (1512-1577), filho de um famoso arquiteto, chegou a bispo da cidade de Segóvia (em cuja catedral se encontra enterrado), sendo durante vários anos ministro do rei Filipe II.  Em 1555, Covarrubias expôs melhor do que ninguém até então a essência da teoria subjetiva do valor, em torno da qual gira todo o enquadramento da análise econômica da Escola Austríaca, ao afirmar que "o valor de uma coisa não depende da sua natureza objetiva, mas, antes, da estimação subjetiva dos homens, mesmo que tal estimação seja insensata"; aludindo para ilustrar a sua tese ao fato de que "nas Índias o trigo vale mais do que na Espanha porque ali os homens o estimam mais, e isso apesar de a natureza do trigo ser a mesma em ambos os lugares". 
Covarrubias escreveu também um estudo sobre a evolução histórica da diminuição do poder aquisitivo do maravedí, antecipando muitas das conclusões teóricas sobre a teoria quantitativa da moeda que posteriormente seriam expostas por Martín de Azpilcueta e Juan de Mariana, entre outros.  O estudo de Covarrubias incorpora um grande volume de dados estatísticos sobre a evolução dos preços no século precedente àquele em que viveu, e foi publicado em latim com o título de Veterum collatio numismatum.  Esta obra de Covarrubias é muito significativa, não apenas por ter sido citada de maneira laudatória em séculos posteriores pelos italianos Davanzati e Galiani, mas sobretudo por ser um dos livros citados por Carl Menger nos seus Princípios de Economia Política.
A tradição subjetivista iniciada por Covarrubias é continuada por outro notável escolástico, Luis Saravia de La Calle, que é o primeiro a tornar clara a verdadeira relação que existe entre preços e custos no mercado, no sentido de que, em todas as situações, são os custos que tendem a seguir os preços e não o contrário, antecipando-se assim na refutação dos erros da teoria objetiva do valor que seria posteriormente desenvolvida pelos teóricos da escola clássica anglo-saxônica, e que viria a se converter no fundamento da teoria da exploração de Karl Marx e dos seus sucessores socialistas. 
Assim, Saravia de la Calle, na sua obra Instrucción de mercaderes, publicada em castelhano em Medina del Campo em 1544, escreveu que "os que medem o preço justo de uma coisa segundo o trabalho, custos e riscos em que incorre quem produz a mercadoria cometem um grave erro; porque o preço justo nasce da abundância ou falta de mercadorias, de empresários e de moeda, e não dos custos, trabalhos e riscos".
Além disso, todo o livro de Saravia de la Calle está centrado na função do empresário, que ele denomina "mercader", seguindo assim a já mencionada tradição escolástica sobre o papel dinamizador do empresário que remonta a Pedro João de Olivi, Santo António de Florença e, principalmente, São Bernardino de Sena.
Outra notável contribuição dos nossos escolásticos foi a introdução do conceito dinâmico de concorrência (em latim, concurrentium), entendida como o processo empresarial de rivalidade que move o mercado e impulsiona o desenvolvimento da sociedade.  Esta ideia, que haverá de converter-se no coração da teoria do mercado da Escola Austríaca, contrasta radicalmente com os modelos de equilíbrio de concorrência perfeita, monopolística e de monopólio analisados pelos neoclássicos, e levou também os escolásticos a concluir que os preços do modelo de equilíbrio (que eles denominaram "preços matemáticos"), que os teóricos neoclássicos socialistas pretenderam utilizar para justificar o intervencionismo e a planificação do mercado, nunca poderiam chegar a ser conhecidos.  Assim, Raymond de Roover atribui a Luis de Molina o conceito dinâmico de concorrência entendida como "o processo de rivalidade entre compradores que tende a elevar o preço", e que nada tem a ver com o modelo estático de "concorrência perfeita" que, no século XX, os denominados "teóricos do socialismo de mercado" ingenuamente acreditaram poder ser simulado num regime sem propriedade privada.  Apesar disso, é Jerónimo Castillo de Bovadilla quem melhor expõe esta concepção dinâmica da livre concorrência entre empresários no seu livro Política para corregidores, publicado em Salamanca em 1585, onde ele afirma que a característica mais positiva da concorrência é conseguir "emular" o concorrente.  Castillo de Bovadilla enuncia ainda a seguinte lei econômica, base da defesa do mercado por parte de todo o economista austríaco: "os preços dos produtos baixarão com a abundância, emulação e concorrência de vendedores".
Quanto à impossibilidade de os governantes ou os analistas chegarem a conhecer os preços de equilíbrio e os demais dados de que necessitam para intervir no mercado ou para elaborar os seus modelos, destacam-se as contribuições dos cardeais jesuítas espanhóis Juan de Lugo e Juan de Salas.  O primeiro, Juan de Lugo (1583-1660), questionando-se sobre a determinação do preço de equilíbrio, já em 1643 havia concluído que depende de uma tão grande quantidade de circunstâncias específicas que apenas Deus o pode conhecer ("pretium iustum mathematicum licet soli Deo notum").  O segundo, Juan de Salas, em 1617, referindo-se à possibilidade de que um governante possa chegar a conhecer a informação específica que dinamicamente se cria, descobre e usa no mercado, afirma que "quas exate comprehendere et ponderare Dei est non hominum", ou seja, que apenas Deus, e não os homens, pode compreender e ponderar exatamente toda a informação e o conhecimento que são usados no processo de mercado pelos agentes econômicos com todas as suas circunstâncias particulares de tempo e de espaço (Salas, 1617: 4, nº 6, 9).  Como veremos, tanto Juan de Lugo como Juan de Salas antecipam, em mais de três séculos, as mais refinadas contribuições dos mais destacados pensadores austríacos (especialmente Mises e Hayek).
Outro dos elementos essenciais do que depois se converterá na análise econômica da Escola Austríaca é o princípio da preferência temporal, segundo o qual, tudo o resto constante, os bens presentes são sempre mais valorizados do que os bens futuros.  Esta doutrina foi redescoberta por Martín de Azpilcurta (o famoso doutor Navarro) em 1556, que por sua vez a tomou de um dos melhores discípulos de São Tomás de Aquino, Giles de Lessines que, já em 1285, havia afirmado que "os bens futuros não são tão valorizados como os mesmos bens disponíveis de imediato, nem têm a mesma utilidade para os seus proprietários.  Por esta razão, o seu valor de acordo com a justiça há de ser mais reduzido".
Os efeitos distorcivos da inflação, entendida como toda a política estatal de crescimento da oferta monetária, foram também estudados analiticamente pelos escolásticos.  Neste âmbito, destaca-se o trabalho do padre Juan de Mariana intitulado De monetae mutatione, traduzido para castelhano posteriormente pelo autor com o título de Tratado y discurso sobre la moneda de vellón que al presente se labra en castilla y de algunos desórdenes y abusos (Mariana, 1987).  Neste livro, publicado pela primeira vez em 1605, Mariana critica a política seguida pelos governantes da sua época de baixar de forma deliberada o valor da moeda, embora não utilize o termo "inflação", desconhecido na época, explica a forma como os efeitos da mesma são o incremento dos preços e a desorganização geral da economia real. 
Mariana critica também a política de estabelecimento de preços máximos para lutar contra os efeitos da inflação, política que ele considera não só incapaz de produzir efeitos positivos, mas também altamente danosa para o processo produtivo.  Melhora-se assim a análise muito mais simplista, por ser exclusivamente macroeconômica, efetuada anteriormente por Martín de Azpilcueta em 1556, e antes dele por Copérnico no seu livro Monetae cudendae ratio, onde foi exposta pela primeira vez a típica versão, muito simplificada e mecanicista, da teoria quantitativa da moeda hoje tão divulgada.  São também importantes as contribuições dos nossos escolásticos para a teoria bancária. 
Assim, por exemplo, é claríssima a crítica do Doutor Saravia de la Calle ao exercício do sistema bancário com reserva fracionária, no sentido de que a utilização em benefício próprio mediante concessão de empréstimos a terceiros, de dinheiro que é depositado à vista nos bancos é ilegítima e implica um pecado grave, doutrina que coincide plenamente com a que foi estabelecida pelos autores clássicos do direito romano, e que surge naturalmente da própria essência, causa e natureza jurídica do contrato de depósito irregular de dinheiro. 
Também Martín de Azpilcueta e Tomás de Mercado desenvolveram uma análise rigorosa e muito exigente sobre a atividade bancária que, embora não chegue aos níveis críticos de Saravia de la Calle, inclui um excelente tratamento das exigências que a justiça impõe que se observem no contrato de depósito bancário de dinheiro.  Uns e outros, portanto, exigem implicitamente que a atividade bancária se exerça com um coeficiente de caixa de cem por cento, proposta esta que haverá de converter-se num dos elementos fundamentais da análise austríaca relativa à teoria do crédito e dos ciclos econômicos. 
Menos rigorosa e, portanto, mais compreensiva com o exercício do sistema bancário de reserva fracionária, é a análise de Luis de Molina e Juan de Lugo, ainda que, de acordo com Dempsey, se estes autores tivessem conhecido detalhadamente o funcionamento e as implicações teóricas do sistema bancário com reserva fracionária, tal como os mesmos foram desenvolvidos por Mises, Hayek e o resto dos teóricos da Escola Austríaca, o processo de expansão do crédito e inflação fiduciária originado pelo sistema bancário com reserva fracionária teria sido considerado, pelos próprios Molina, Lesio e Lugo como um vasto e ilegítimo processo de usura institucional
Interessa, não obstante, ressaltar como Luis de Molina foi o primeiro teórico a salientar que os depósitos e o dinheiro bancário em geral, que ele denomina em latim chirographis pecuniarum, é parte integrante, da mesma forma que o dinheiro em espécie, da oferta monetária.  De fato, Molina expressou em 1597, muito antes de Pennington em 1826, a ideia essencial de que o volume total de transações monetárias que se efetua numa feira não poderia ser pago com a quantidade de dinheiro metálico que na mesma muda de mãos, se não fosse pela utilização do dinheiro que os bancos geram através do registro dos seus depósitos e da emissão de cheques sobre os mesmos por parte dos depositantes.  De tal forma que, como resultado da atividade financeira dos bancos, se cria a partir do nada uma nova quantidade de dinheiro sob a forma de depósitos que é utilizada nas transações. 
Finalmente, o padre Juan de Mariana escreveu outro livro intitulado Discurso sobre las enfermedades de La compañia, publicado com caráter póstumo em 1625.  Neste livro, Mariana realiza uma análise puramente austríaca relativa à impossibilidade de um governo poder organizar a sociedade civil com base em ordens coercivas, e isto devido à falta de informação.  De fato, é impossível ao Estado obter a informação de que necessita para dar um conteúdo coordenador às suas ordens, pelo que a sua intervenção tende a criar desordem e caos.  Assim, Mariana, referindo-se ao governo, disse que "é um grande desatino que o cego queira guiar aquele que vê", frisando que os governantes "não conhecem as pessoas, nem os fatos, pelo menos, com todas as circunstâncias que os envolvem, de que depende uma decisão acertada.  É forçoso que se caia em muitos e graves erros, e que isso cause descontentamento às pessoas e as leve a menosprezar um governo tão cego"; conclui Mariana que "é louco o poder e o mando", e que quando "as leis são muitas e em demasia, como não se podem preservar todas, nem sequer saber, a todas se perde o respeito".
Em suma, os escolásticos espanhóis do nosso Século de Ouro foram já capazes de articular o que depois viriam a ser os princípios mais importantes da Escola Austríaca de Economia e, em concreto, os seguintes: primeiro, a teoria subjetiva do valor (Diego de Covarrubias y Leyva); segundo, a descoberta da relação correta que existe entre os preços e os custos (Luis Saravia de la Calle); terceiro, a natureza dinâmica do mercado e a impossibilidade de alcançar o modelo de equilíbrio (Juan de Lugo e Juan de Salas); quarto, o conceito dinâmico de concorrência entendida como um processo de rivalidade entre os vendedores (Castillo de Bovadilla e Luis de Molina), quinto, a redescoberta do princípio da preferência temporal (Martín de Azpilcueta); sexto, o efeito profundamente distorcivo que a inflação tem sobre a economia real (Juan de Mariana, Diego de Covarrubias e Martín de Azpilcueta); sétimo, a análise crítica do sistema bancário exercido com reserva fracionária (Luis Saravia de la Calle e Martín de Azpilcueta); oitavo, a descoberta de que os depósitos bancários são parte da oferta monetária (Luis de Molina e Juan de Lugo); nono, a impossibilidade de organizar a sociedade através de ordens compulsivas, por falta da informação necessária para dar um conteúdo coordenador às mesmas (Juan de Mariana), e décimo, a tradição liberal de que toda a intervenção injustificada no mercado constitui uma violação do direito natural (Juan de Mariana).
Existem, portanto, razões fundadas para concluir que a concepção subjetivista e dinâmica do mercado, ainda que tenha sido retomada e definitivamente impulsionada por Menger em 1871, teve início na Espanha.  A tradição do pensamento econômico da Escola Austríaca tem, pois, a sua origem intelectual na Espanha e mais concretamente numa escola, a de Salamanca, que, da mesma forma que a moderna Escola Austríaca, e em profundo contraste com o paradigma neoclássico, se caracteriza sobretudo pelo grande realismo e rigor dos seus pressupostos analíticos.
A decadência da tradição escolástica e a influência negativa de Adam Smith
Para compreender a influência dos escolásticos espanhóis sobre o posterior desenvolvimento da Escola Austríaca de Economia é preciso recordar, antes de tudo, que no século XVI, o imperador e rei de Espanha Carlos V enviou o seu irmão Fernando I para ser rei da Áustria.  "Áustria" significa, etimologicamente, "parte este do Império", Império que nessa altura compreendia praticamente a totalidade da Europa continental, com a única exceção importante da França, que permanecia isolada e rodeada por forças espanholas.  É assim fácil compreender a origem da influência intelectual dos escolásticos espanhóis sobre a Escola Austríaca, e que não foi uma simples coincidência ou um mero capricho da história, mas que foi o produto de íntimas relações históricas, políticas e culturais que se desenvolveram entre a Espanha e a Áustria a partir do século XVI.  Estas relações haveriam de manter-se durante vários séculos e nas mesmas também teve um papel importantíssimo a Itália, como ponte cultural através da qual fluíram as relações intelectuais entre ambos os extremos do Império (Espanha e Áustria).  Por tudo isto, existem importantes argumentos para defender a tese de que, pelo menos nas suas origens, a Escola Austríaca é, em última instância, uma escola de tradição espanhola. 
De fato, pode-se afirmar que o principal mérito de Carl Menger consistiu em redescobrir e impulsionar esta tradição católica continental de origem espanhola que, praticamente, estava esquecida e havia caído em decadência como consequência, por um lado, do triunfo da reforma protestante e da lenda negra contra tudo o que fosse espanhol e, por outro lado e, sobretudo, devido à muito negativa influência que as teorias de Adam Smith e do resto dos seus seguidores da Escola Clássica da Economia tiveram na história do pensamento econômico.  Com efeito, como indica Murray N. Rothbard, Adam Smith abandonou as contribuições anteriores centradas na teoria subjetiva do valor, a função empresarial e o interesse em explicar os preços que se verificam no mercado real, substituindo a todas pela teoria do valor trabalho, sobre a qual Marx construirá, como conclusão natural, toda a teoria socialista da exploração. 
Além disso, Adam Smith concentra-se preferencialmente na explicação do "preço natural" de equilíbrio no longo prazo, um modelo de equilíbrio em que a função empresarial prima pela sua ausência e se supõe que toda a informação necessária já está disponível, o que virá depois a ser utilizado pelos teóricos neoclássicos do equilíbrio para criticar supostas "falhas de mercado" e para justificar o socialismo e a intervenção do estado sobre a economia e a sociedade civil. 
Por outro lado, Adam Smith impregnou a ciência econômica de calvinismo, por exemplo, ao apoiar a proibição da usura e ao distinguir entre ocupações "produtivas" e "improdutivas".  Finalmente, Adam Smith rompeu com o laissez-faire radical dos seus antecessores jusnaturalistas do continente (espanhóis, franceses e italianos) introduzindo na história do pensamento um "liberalismo" muito tíbio e tão empestado de exceções e relativizações que muitos teóricos "social-democratas" de hoje poderiam inclusivamente aceitar. A influência negativa que, do ponto de vista da Escola Austríaca, teve o pensamento da escola clássica anglo-saxônica sobre a Ciência Econômica acentua-se com os sucessores de Adam Smith e, em especial, com Jeremy Bentham, que inoculou o bacilo do mais estreito utilitarismo na nossa disciplina, impulsionando com ele o desenvolvimento de toda uma análise pseudocientífica de custos e benefícios (que se acredita que possam ser conhecidos), e o surgimento de toda uma tradição de "engenheiros sociais" que pretendem moldar a sociedade à sua vontade utilizando o poder coercivo do estado. 
Na Inglaterra, Stuart Mill culmina esta tendência com o seu abandono do laissez-faire e as suas numerosas concessões ao socialismo, e na França, o triunfo do racionalismo construtivista de origem cartesiana explica o domínio dos intervencionistas da École Polytechnique e do socialismo cientifista de Saint-Simon e Comte.  Afortunadamente, e apesar do obscurecedor imperialismo intelectual que os teóricos da escola clássica anglo-saxônica exerceram sobre a evolução da nossa disciplina, a tradição continental de origem católica impulsionada pelos nossos escolásticos do Século de Ouro espanhol nunca foi totalmente esquecida.  Assim, esta corrente doutrinal influenciou dois notáveis economistas, um irlandês, Cantillon, e outro francês, Turgot, que podem em grande medida ser considerados os verdadeiros fundadores da Ciência Econômica. 
De fato, Cantillon, por volta do ano de 1730, escreve o seu Ensaio sobre a natureza do comércio em geral, que, segundo Jevons, é o primeiro tratado sistemático de economia.  Neste livro, Cantillon realça a figura do empresário como motor do processo de mercado e explica ainda que o aumento da quantidade de dinheiro não afeta de imediato o nível geral de preços, uma vez que o seu impacto na economia real se dá por etapas, ou seja, sucessivamente e através de um processo que inevitavelmente afeta e distorce os preços relativos que surgem no mercado.  Trata-se do famoso efeito Cantillon, logo copiado por Hume, e que foi depois retomado por Mises e Hayek na sua análise sobre a teoria do capital e dos ciclos.
Posteriormente, o marquês D'Argenson em 1751 e, sobretudo, Turgot, muito antes que Adam Smith, já haviam articulado perfeitamente o caráter disperso do conhecimento incorporado nas instituições sociais entendidas como ordens espontâneas, e cuja análise se haveria de converter num dos elementos essenciais do programa de investigação hayekiano.  Assim, Turgot, no seu Elogio de Gournay, já em 1759, concluiu que "não é preciso provar que cada indivíduo é o único que pode julgar com conhecimento de causa o uso mais vantajoso das suas terras e do seu esforço.  Somente ele possui o conhecimento específico sem o qual até o homem mais sábio se encontraria às cegas.  Aprende com os seus intentos repetidos, com os seus êxitos e com os seus fracassos, e assim vai adquirindo um sentido especial para os negócios que é muito mais engenhoso do que o conhecimento teórico que pode ser adquirido por um observador indiferente, porque é impelido pela necessidade".  Refere-se igualmente Turgot, e neste aspecto segue o padre Juan de Mariana, à "completa impossibilidade de dirigir através de regras rígidas e de um controlo contínuo a multiplicidade de transações que, além de nunca poderem chegar a ser plenamente conhecidas devido à sua imensidade, também dependem continuamente de uma multiplicidade de circunstâncias em constante mudança que não podem controlar-se nem sequer prever-se". 
Mesmo na Espanha, e durante a longa decadência dos séculos XVIII e XIX, a tradição dos nossos escolásticos não desapareceu completamente, e isto apesar do enorme complexo de inferioridade face ao universo intelectual anglo-saxônico típico daquela época.  Prova disso é que outro autor espanhol de tradição católica foi capaz de resolver o paradoxo do valor e de enunciar com toda a clareza a lei da utilidade marginal vinte e sete anos antes de Carl Menger publicar os seus Princípios de Economia Política.  Trata-se do catalão Jaime Balmes (1810-1848), que durante a sua curta vida se tornou o mais importante filósofo tomista na Espanha do seu tempo.  Assim, em 1844, publicou um artigo intitulado "Verdadeira ideia do valor ou reflexões sobre a origem, natureza e variedade dos preços", em que ele não só resolveu o paradoxo do valor, como também expôs com toda a clareza a lei da utilidade marginal. 
Balmes questiona-se "Como é que uma pedra preciosa vale mais do que um pedaço de pão, do que um cômodo vestido, e talvez até do que uma saudável e grata vivenda?"; e responde: "não é difícil explicá-lo; sendo o valor de uma coisa a sua utilidade, ou aptidão para satisfazer as nossas necessidades, quanto mais precisa for para a satisfação delas maior será o seu valor; deve-se considerar também que se o número de meios aumenta, diminui a necessidade de cada um deles em particular, porque podendo-se escolher entre muitos, nenhum é indispensável.  Aqui está por que razão há uma dependência necessária entre o aumento e diminuição do valor e a escassez e abundância de uma coisa.  Um pedaço de pão tem pouco valor, mas é porque tem relação necessária com a satisfação das nossas necessidades, porque há muita abundância de pão.  Porém, diminuam a sua abundância, e o seu valor rapidamente crescerá, até atingir um nível qualquer, fenômeno que se verifica em tempo de escassez, e que se torna mais palpável em todos os gêneros durante as calamidades da guerra numa praça acossada por um muito prolongado assédio". 
Desta forma, Balmes foi capaz de fechar o círculo da tradição continental e deixá-lo preparado para que a mesma fosse completada, aperfeiçoada e impulsionada, poucas décadas depois, por Carl Menger, e pelo resto dos seus discípulos da Escola Austríaca de Economia.

Tradução de André Azevedo Alves
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Esse artigo foi extraído do capítulo 3 do livro A Escola Austríaca, disponível em nossa biblioteca virtual.



Jesús Huerta de Soto , professor de economia da Universidade Rey Juan Carlos, em Madri, é o principal economista austríaco da Espanha. Autor, tradutor, editor e professor, ele também é um dos mais ativos embaixadores do capitalismo libertário ao redor do mundo. Ele é o autor da monumental obra Money, Bank Credit, and Economic Cycles.


fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=688 

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Como Fazer a Justificativa de Projeto de Pesquisa, TCC, e Monografia





Em um projeto de pesquisa, a justificativa é parte onde o acadêmico irá expor as razões para a realização da investigação. É o momento de mostrar a relevância da pesquisa, explicando em detalhes todas as razões para a realização do trabalho acadêmico. Em uma linguagem bem simples, a justificativa "justifica" a pesquisa.


O texto da justificativa deve se constituir a partir de três grandes eixos: pessoal, teórico e político. O acadêmico deve falar sobre seu envolvimento com o tema, falar sobre os motivos do interesse pelo assunto, e as experiências anteriores na área, falando de si, mas sempre no impessoal. É importante ainda, na justificativa, informar quais as contribuições teóricas que a pesquisa trará.

Algumas perguntas norteadoras deverão ser feitas antes da construção da justificativa: este assunto já foi muito abordado? O que já se sabe? O que ainda precisa ser investigado neste tema? A pesquisa irá contribuir na discussão de divergências teóricas? De maneira geral, qual a contribuição trazida pela pesquisa? Além destes dois pontos principais, na perspectiva política, é necessário falar sobre as contribuições que o trabalho trará para a comunidade, mostrando como a população será beneficiada com os resultados do trabalho acadêmico.

Uma justifica de qualquer projeto deve estar bem fundamentada pessoal, teórica e politicamente, agregando valor e dando peso ao trabalho, fazendo com que este seja visto como útil e necessário, que deve ser o objetivo de todo trabalho acadêmico.


fonte  http://comofazertrabalhosacademicos.blogspot.com.br/2010/09/como-fazer-justificativa-de-projeto-de.html
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Exemplos.

3. Justificativa

Justifica-se esse projeto porque se observa que entre educadores falar sobrea importância das brincadeiras e jogos no processo ensino aprendizagem ainda éum pouco complexo.Um dos motivos da realizão desse estudo é comprovar que/com autilização de jogos e brincadeiras em sala de aula, haverá uma contribuição àformação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social einteração, auxiliando na construção do conhecimento.Esse estudo é muito importante tanto para alunos, professores e acadêmicos,pois com a troca de experiências, teorias e práticas, todos terão crescimento



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COMO FAZER CITAÇÕES


COMO FAZER CITAÇÕES
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Suponha que você esteja fazendo um trabalho literário, e necessite do trecho de uma obra pesquisada para comprovar, dar credibilidade a sua afirmação, ou melhor, ao seu trabalho. Neste caso você terá de recorrer à citação. Portanto, a citação seria: trechos de textos consultados, considerados relevantes para a elaboração de um trabalho textual, e que colaboram com as idéias do pesquisador.
Segundo a ABNT (2002), as citações são classificadas em três tipos: Citação Direta; Citação Indireta e Citação de Citação.
1. CITAÇÃO DIRETA - é a transcrição ou a cópia, no corpo do seu trabalho, de um texto, um parágrafo, uma frase ou uma expressão, usando exatamente as mesmas palavras usadas pelo autor da obra pesquisada.
1.1. Citação Direta de Até Três Linhas – deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas. Há duas maneiras possíveis:
1ª. Trazemos o autor para o corpo do trabalho, empregando termos como: segundo, de acordo com, afirma, relata, conceitua, descreve etc., seguido do nome e sobrenome do autor, e, entre parênteses a data da obra consultada, vírgula, e o número da página consultada:
O rondel compõe-se de duas quadras e de uma quintilha. Segundo Manoel do Carmo (1919, p.215), "presta-se o rondel aos conceitos galantes e madrigalescos, às gentilezas amorosas e aos sentimentos delicados".
► Lá na bibliografia:
CARMO, Manoel do. Consolidação das Leis do Verso, São Paulo Duprat, 1919, p.215.
2ª. Trazemos a citação para o corpo do trabalho, e informamos ao final da citação (entre parênteses) o autor, a data e a página, estes virgulados. Veja o exemplo:
"Presta-se o rondel aos conceitos galantes e madrigalescos, às gentilezas amorosas e aos sentimentos delicados." (Manoel do Carmo, 1919, p.215).
► Na bibliografia idem a 1ª.
Observações:
1ª. Havendo mais de um autor, observam-se os mesmos procedimentos, apenas ressaltando o nome dos autores na ordem em que aparecem na obra consultada.
2ª. Não precisamos atribuir crédito a informações contidas em enciclopédias, dicionários e informações históricas de conhecimento comum.
1.2. Citação até Três Linhas pelo Sistema Numérico - nesse sistema, a fonte da qual foi extraída a citação é indicada em nota de rodapé, no final da página, ou do artigo. A numeração no texto da citação deve ser feita de maneira única e consecutiva para todo o trabalho ou para cada capítulo. Deve ser feita, de preferência, com os números situados um pouco acima da linha de texto (sobrescrito) e ao final da citação. As outras opções são: colocar o número entre parênteses (1) ou entre colchetes [1].
A indicação dos dados, no rodapé, deverá estar situada na margem inferior da página, separadas do texto por um traço contínuo (3 cm, no máximo) a partir da margem esquerda. As notas devem ser digitadas dentro das margens do texto, com a mesma fonte, porém em tamanho menor:
Sobre a oração principal, ratificamos as palavras do professor Celso Cunha: "Tal classificação tem o inconveniente de se basear em dois critérios; ou melhor, de fazer predominar o critério semântico sobre o sintático”¹. ou: sintático" (1) [1].
Lá no rodapé:
_________________
¹ CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo, São Paulo, Cultrix, 1970, p. 401.
Quando várias notas de rodapé se referem a uma mesma obra e mesmo autor, a partir da segunda nota, deve ser usada a expressão [idem], ou sua abreviação [id.] (= mesmo autor) e [ibidem] (= mesma obra). A expressão [idem] substitui só o autor e não as diferentes obras. Outra maneira de não repetir a referência da obra é usar [op.cit.], que é abreviação de opus citatum, (= obra citada).
_______________
2 Idem, Ibidem, p. 190.
3 Idem, op. cit., p. 190.
A utilização desse sistema não dispensa a apresentação da lista de referências bibliográficas ao final do trabalho.
1.3. Citação com mais de Três Linhas – deve ser destacada, pulando-se uma linha para iniciar a transcrição da citação, com recuo maior da margem esquerda, com tamanho da fonte menor que a utilizada no texto, sem aspas e crédito(s) do(s) autor(res) ao final da citação. Para reiniciar o texto normal, pula-se outra linha:
É assim que podemos acompanhar Henry Edmond ao longo de toda a sua vida e que Hamlet poucas horas passará conosco. Em um dia de leitura podemos viver anos e anos da existência das personagens de uma ficção. Nas poucas horas que dura uma tragédia, pouco mais viveremos que os derradeiros momentos do herói. (SIMÕES, João Gaspar. Ensaio sobre a Criação no Romance, Rio, 1944, p.14)
1.4. Citação com Trechos Omitidos - trechos dispensáveis ao entendimento da citação podem ser omitidos, desde que não alterem o argumento do autor; para isso utilizamos colchetes e reticências [...] a fim de indicar a omissão. Do mesmo modo, se a supressão ocorrer no início ou no final da citação:
"Em suma, constituem diversos momentos do movimento dramático [...] fases de ação, são eles mesmos ações". (SIMÕES, João Gaspar. Ensaio sobre a Criação no Romance, Rio, 1944, p. 393)
2. CITAÇÃO INDIRETA - É a transcrição livre do texto, isto é, usamos nossas próprias palavras para expor a idéia do autor. Podemos, ainda, se o trecho for muito longo, interpretar a idéia do autor e fazermos uma síntese.
Nesse tipo de citação, não se utiliza as aspas; mas o autor, a fonte e a data de publicação devem ser citados. Não é obrigatório colocar o número de páginas, mas se o fizer deve repetir em todas as outras citações:
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização.
3. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
1ª. No caso de citações de periódicos informamos o sobrenome e o nome do autor. O título do artigo e o subtítulo (se houver). O nome da revista ou jornal, local, volume, número páginas, mês abreviado e ano:
MURICI, Andrade. Letras e Artes, Suplemento Literário de A Manhã, Rio, p. 6, 20-7-1952.
2ª. Acréscimos e/ou comentários, quando necessários à compreensão de algo dentro da citação, aparecem entre colchetes [*]:
 "Enok [considerado o rei do besteirol] divulgou sua mais recente obra [de humor] na livraria..."
3ª. Para se destacar palavra, frases, em uma citação, usa-se o grifo em negrito ou itálico; havendo, porém, a necessidade se colocar ao final da citação, a expressão (grifo nosso), [grifo nosso] ou (grifo do autor), [grifo do autor]:
Ela diz que contraiu o vírus através de uma transfusão, em uma entrevista coletiva. [grifo meu]
4ª. Quando se tratar de dados obtidos através de informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão "informação verbal", mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé:
No texto: A Biblioteca Setorial de Educação informa que está revisando as orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos (informação verbal).1
Em rodapé:
_____________
1 Informe repassado pela bibliotecária responsável aos usuários da biblioteca... ®Sérgio.
Tópicos Relacionados: (clique no link)
_____________________________
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Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), Informação e Documentação, Citações em Documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.
Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário.
Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Ricardo Sérgio

Enviado por Ricardo Sérgio em 04/09/2007
Reeditado em 15/09/2010
Código do texto: T638805

 fonte http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/638805

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Blog do João Maria andarilho utópico mensagem de ano novo



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Van helsin - dublado filme completo



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Teoria do Medalhão

Teoria do Medalhão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Machado de Assis: marco da Literatura Brasileira
Teoria do Medalhão é um conto criado pelo escritor realista Machado de Assis, originalmente publicado na Gazeta de Notícias, no ano de 1881, e posteriormente integrado ao livro Papéis Avulsos.
Neste texto o autor, por meio de um discurso bivocal, apresenta conselhos inescrupulosos de um pai para um filho visando à alcançar prestígio em uma sociedade de aparências. Edificado sobre as bases da ironia, a obra aponta para a valorização do parecer acima do ser, analisando o comportamento medíocre por meio do qual se pode ascender socialmente sem grandes esforços.

Análise da trama

Às onze horas da noite, findado o jantar que comemorava os vinte e um anos do jovem Janjão, este senta-se com seu pretensioso pai para conversarem um pouco. A figura do pai é caracterizada pelo intenso desejo de realizar-se em seu filho, a quem trata com respeito e, sobretudo, com orgulho. Após demonstrar a Janjão as incontáveis possibilidades profissionais das quais este pode se servir em razão de sua juventude, o pai revela-lhe que caminho a ser percorrido doravante é longo e de muitos desgostos. Desse modo, convém reservar um “ofício” de estabilidade superior ante qualquer outro: o de “medalhão”. A figura do medalhão é empregada analogamente, ou seja, assim como o medalhão trata-se distintivo – aquilo que se mostra para ser distinguido – a pessoa que assume essa posição se comporta de tal modo que é diferenciada das demais.
O pai conta que alcançar o sucesso como um medalhão sempre foi o sonho de sua vida que não pôde ser realizado e que para tanto é exigido bastante tempo.
Segundo o discurso paterno, para se tornar um genuíno medalhão, Janjão deve renunciar à possibilidade de ter idéias próprias evitando qualquer sorte de atividade que propicie o movimento independente do intelecto. Este que, limitado à disciplina e à sobriedade, deve sucumbir ao peso da tradição e ao saber já consolidado: o aspirante a medalhão insere sempre em sua oratória sentenças, versos e máximas célebres. Trata-se da submissão aos pensamentos alheios e anteriores a ele – pérolas de sabedoria popular conhecidas como frases feitas. A sistemática utilização dessas inúmeras “convenções consagradas pelo tempo despreza a originalidade duvidosa dos tempos modernos. Aquilo que deve ser valorizado não é a crítica ou refutação daquilo que existe hoje (resultado da tradição) mas, pelo contrário, é importante contribuir para a permanência do antigo aproveitando-se dele para ser reconhecido em uma sociedade que aprecia a estabilidade. Diz o pai ao filho que, além de cansativo, a busca pela interrogação frutifica novas idéias que serão tidas como falsas pelo meio e, portanto, desvalorizadas. Seguir este percurso significa avançar em direção contrária ao cobiçado posto de medalhão.
Outra marca contundente de um medalhão é a substituição da teoria complexa, que exige esforço e gera pouco prazer pela ação prática, simples e prazerosa. Sobre isso, Machado escreve:
“Longe de inventar um ‘Tratado científico da criação dos carneiros’, compra um carneiro e dá-o aos amigos sob a forma de um jantar, cuja notícia não pode ser indiferente aos seus concidadãos.”
A notícia que se gera a partir dessa ação capaz de agradar muitos é difundida amplamente – eis no que consiste usar a publicidade para a aquisição de status. Explica o pai que divulgar sucessos ou acontecimentos, mesmo de pouca relevância, que envolvam o filho, é de extrema importância unicamente pelo simples fato de fazer com que os outros se lembrem da figura do medalhão. Posteriormente as ações tornam-se insignificantes mediante as aparências: a discussão não se ocupa se , de fato, mérito ou não em um ato, mas se parece existi-lo. Artifícios como se aproximar de importantes personalidades, freqüentar ambientes de conhecimento (sem, obviamente, envolvê-lo) também são estratégias valorosas. Uma vez que maior verdade, de acordo com o discurso, depende do maior número de adeptos, as pessoas, assumindo a postura de espectadores, voltar-se-ão para Janjão convictas de seu sucesso devido às suas impressões manipuladas pelo medalhão.
Por fim, os parentes tratam da questão política, novamente ressaltando o desprezo ao racionalismo e ao pensar por si: diante de um fato, um discurso político bem articulado, romantizado e comovente muito mais vale do que uma explicação lógica e rápida para fornecer uma causa. O primeiro inibe o pensamento (envolvendo emoções) e, subseqüentemente, cala indagações futuras ao mesmo tempo em que traz a lume a pessoa que o pratica. Na voz do pai:
”Nesse ramo dos conhecimentos humanos tudo está achado, formulado, rotulado, encaixotado; é só prover os alforjes da memória.
(...) proíbo-te que chegues a outras conclusões que não sejam as já achadas por outros. Foge a tudo que possa cheirar a reflexão, originalidade, etc., etc.”
A conversa noturna é concluída com a censura, pelo pai, da ironia, considerando-a desabusada, implícita e misteriosa, algo muito pouco acessível e que estimula a construção imaginativa. Contrariamente a isso, é sugerido um tipo de humor mais explícito, tácito e direto que não necessita grande esforço intelectual. Precisamente à meia-noite, o pai convida o filho para o dormir admitindo a semelhança de suas palavras com a obra o Príncipe de Nicolau Maquiavel.

Para conhecer mais

Ligações externas

Wikisource
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Teoria do Medalhão- Conto




http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_Medalh%C3%A3o

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Endgame - Plano para Escravidão Global - Legendado (Alex Jones)



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O que é a Nova Ordem Mundial?

O que é a Nova Ordem Mundial?

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento
(Oséas 4:6)
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Introdução
O Termo New World Order (NWO) tem sido utilizado por muitos políticos através dos tempos, e é o termo genérico utilizado para nos referimos à conspiração global que está a ser orquestrada por indivíduos extremamente poderosos e influentes, geneticamente relacionados (pelo menos nos níveis mais altos) que inclui algumas das pessoas mais ricas do mundo, líderes políticos de topo e elite das corporações assim também como os membros da chamada “família real europeia” (dominada pela coroa Britânica) e a sua meta é criar um governo fascista mundial, acabando com as fronteiras nacionais e regionais e controlar tudo e todos.
            Escutem o banqueiro Sionista*, Paul Warburg: "Teremos um governo mundial quer queiram quer não. A única questão é se esse governo será conseguido por conquista ou com consentimento. (17 de Fevereiro de 1950, tal como foi testemunhado no Senado Americano).

NWO_Camp.jpg
      
A intenção deles é ter total e completo controlo sobre qualquer ser humano existente no planeta e reduzir dramaticamente a população mundial em 2/3. Enquanto que o nome “Nova Ordem Mundial” é o termo mais frequentemente utilizado para nos referirmos vagamente a alguém envolvido nesta conspiração, o estudo de exactamente quem faz parte de este grupo é complexo e intrigante.
            Em 1992, o Dr. John Coleman publicou o livro Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300 (Hierarquia dos Conspiradores: A História do Comité dos 300). Com uma boa bolsa de estudo e uma pesquisa meticulosa, Dr Coleman identifica os jogadores e cuidadosamente demonstra os planos da Nova Ordem Mundial para um domínio e controlo mundial. Na página 161 do livro Conspirators Hierarchy, Dr Coleman sumariza com precisão as intenções e propósitos dos Comité dos 300:
            “Um Governo Mundial e um sistema único monetário, numa permanente hierarquia sem eleições que se auto nomeiam entre si na forma de um sistema feudal como era feito na Idade Média. Nesta entidade de “Um Mundo”, a população estará limitada por restrições no número de crianças por família, doenças, guerras, fome, até que 1 bilião de pessoas que são inúteis para a classe administradora, em áreas que serão claramente e estritamente definidas, sejam o total da população mundial.
            Não existirá classe média, apenas governantes e escravos. Todas as leis serão uniformes de acordo com um sistema legal de tribunais mundiais que praticam o mesmo código legal unificado, reforçados por uma força policial e militar para impor as leis nos países formados onde não existirão fronteiras. O sistema estará na base dum estado de bem-estar, aqueles que forem obedientes e subservientes para o Governo serão recompensados com os meios para sobreviver; os rebeldes irão simplesmente morrer a fome ou serão considerados fora-da-lei e serão um alvo para qualquer pessoa que os queira matar. Possuir armas de fogo ou qualquer tipo de arma serão proibidas entre o povo.
Porquê que a conspiração é desconhecida?

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A complexa rede enganosa que rodeia os indivíduos e organizações envolvidas nesta conspiração fazem “limpezas cerebrais”, mesmo aos mais astutos entre nós. Muitas pessoas reagem com cepticismo e não acreditam, desconhecendo que foram condicionados a reagir com cepticismo por influência de instituições e mass-media. O autor do livro “The Top 13 Illuminati Bloodlines” (As 13 grandes linhagens dos Illuminati) diz que a maioria das pessoas têm barreiras mentais que impedem o cérebro de fazer uma examinação crítica a certos tópicos sensíveis. As “barreiras mentais” são um termo usado na CIA para um tipo de resposta condicionada que bloqueia o pensamento de uma pessoa e acaba com ele. Por exemplo, à menção da palavra “conspiração”, muitas pessoas reagem como se se tratasse de algo inventado por alguém saído dum hospital psiquiátrico, não querem sequer ouvir falar porque acham invenção, e é essa resposta que os Illuminati esperam que tenhamos quando ouvimos falar de conspirações, para continuarmos a ser ignorantes em relação ao que querem fazer connosco.
            O que muitas pessoas acreditam que seja a “Opinião Pública” está na realidade a ser cuidadosamente manipulada por propaganda encriptada, feita para incitar uma resposta comportamental desejada pelos manipuladores. As votações de opinião pública são feitas com a intenção de calibrar a aceitação do público aos programas planeados da Nova Ordem Mundial. Uma exibição forte nas votações diz-lhes que a programação "está a ser feita", enquanto que uma exibição pobre diz aos manipuladores da Nova Ordem Mundial que têm que refazer ou modificar a programação até que a resposta desejada seja conseguida.
A NWO Modus Operandi
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Os conspiradores globais da Nova Ordem Mundial manifestam os seus planos através da manipulação das emoções humanas, especialmente medo. Nos séculos passados, eles têm repetidamente utilizado a técnica de propaganda que o pesquisador e autor David Icke tem caracterizado no seu novo livro, The Biggest Secret, Problema, Reacção, e Solução.
            A técnica e a seguinte: estrategistas da Nova ordem Mundial criam o Problema - financiando, montando, e treinando um grupo de oposição para estimular o conflito num poder politico estabelecido (pais soberano, região, continente, etc...). Em décadas recentes, os chamados grupos opositores são normalmente identificados nos media como 'freedom fighters' ou 'libertadores'.
            Ao mesmo tempo, os líderes do poder politico onde o conflito está a acontecer e demonizado, e por isso, referido como um “novo Hitler” (faça a sua escolha: Saddam Hussein, Milosevic, Kadaffi, etc.). Os 'freedom fighters' não e de todo anormal montarem a partir de elementos locais criminosos (trafico de drogas). No espírito de maldade, os mesmos estrategistas da NWO estão igualmente envolvidos em operações de armar e dar apoio a líderes de países estabelecidos (a NWO lucra sempre com qualquer conflito armado, emprestando dinheiro, armando, e apoiando as partes envolvidas no conflito).
            O conflito é elevado para o palco mundial dos media com grandes quantidades de fotos e vídeos. Reportagens de atrocidades horríficas e sangrentas sofridas por civis inocentes. Assim e pedida ajuda "Algo tem de ser feito!" e ai esta a desejada reacção.
            Os fantoches da NWO proporcionam a Solução enviando as tropas da UN 'Peace Keepers' (Bósnia) ou a UN 'Coalition Force' (guerra do Golfo) ou bombardeiros da NATO e depois tropas no solo (Kosovo), ou por causa de armas de destruição maciça, Que claro nunca serão encontradas. Uma vez instalados os soldados de paz, os 'peace keepers' nunca mais saem. A ideia é ter tropas controladas pela NWO em todos os países grandes e em áreas estratégicas onde resistência a NWO possa ser grande.
O que é a Nova Ordem Mundial?
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A parte corporativa da Nova Ordem Mundial é dominada pelos banqueiros internacionais, barões do petróleo e carteis farmacêuticos, também como outras corporações multinacionais. A família real inglesa, principalmente a Rainha Elizabeth II e a casa de Windsor, (que são na realidade, de facto, descendentes da realeza Europeia alemã – a família Saxe-Coburg-Gotha – mudou o nome para Windsor em 1914), são jogadores muito altos nos poucos governantes que controlam o topo da NWO. O centro das decisões e em Londres (especialmente a cidade de Londres), Basel Suiça, e Bruxelas (Sede da NATO).
            As Nações Unidas, juntamente com todas as agencias a trabalhar para a NU, tais como Organização Mundial de Saúde, são jogadores a tempo inteiro no esquema. E a NATO e uma ferramenta militar da NWO.

G8_meeting.jpg
        
Os Lideres dos maiores países industrializados como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia, etc. (membros do "G7/G8") estão activos e plenamente cooperativos nesta conspiração. Neste século, o grau de controlo exercido pela NWO tem avançado até o ponto que apenas certos indivíduos escolhidos a dedo, que são seleccionados e manipulados tem a possibilidade de se tornarem o primeiro-ministro ou presidente de países como Inglaterra, Alemanha, ou os Estados Unidos. Não interessou se ganhava Bill Clinton ou Bob Dole nas presidenciais em 1996, os resultados teriam sido os mesmos. Ambos estão a lutar na mesma equipa. Qualquer um que não jogue na equipa e retirado: Alguém se lembra do Presidente Kennedy, Ali Bhutto (Paquistão) e Aldo Moro (Italia). Mais recentemente, Admiras Borda e William Colby foram também assassinados porque ou não queriam fazer parte da conspiração para destruir a América, não colaboravam, ou tentavam expor os planos da NWO.
Adam_Weishaupt.jpg


O papel da Nova Ordem Mundial em moldar a história
French_Revolution_Louis_XVI_Execution_1.jpg
Maior parte das grandes guerras, golpes de estado, e depleções/redenções económicas dos últimos 100 anos (e antes) foram cuidadosamente planeadas e iniciadas pelas manipulações dessas elites. Elas incluem a guerra Espanha – América (1898), primeira guerra mundial e a segunda guerra mundial; a grande depressão; a revolução Bolshevik de 1917; o aparecimento da Alemanha Nazi; a guerra coreana; a guerra do Vietname; 1989-91 "queda" do comunismo Soviético; 1991 guerra do golfo; guerra no Kosovo. Até a revolução Francesa foi orquestrada pelos elementos da Nova Ordem Mundial.
            [...] A aquisição e consolidação de ainda maior riqueza, recursos naturais, poder politico total, e controlo sobre outros são as forças motivadoras que fazem as decisões dos lideres da NWO. O sofrimento humano e o número de vidas inocentes não são um problema para estes indivíduos. (http://babylon.blogs.sapo.pt/arquivo/269874.html)



Um livro esclarecedor e vividamente recomendado, que serve de complemento a esta informação: Pike, Theodore Winston.  1986. Israel, Our Duty, Our Dilemma. Big Sky Press, EUA, 345 pp

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O MILAGRE GERSON (2004) (Legendas Pt)




O Milagre de Gerson / The Miracle of Gerson


"The Gerson Miracle (2004)"

(Canadá, 2004, Direção: Stephan H. Kroschel)

Imperdível!
Se você tem ou conhece alguém que tenha Câncer ou outra doença crônica não vai poder perder esse filme!
A "Terapia de Gerson" é considerada por muitos o tratamento mais efetivo contra o Câncer até hoje proposto pela medicina. Ataca o câncer baseando-se apenas na NUTRIÇÃO, desintoxicação e suplementação, tendo uma enorme porcentagem de seus pacientes totalmente curados, sem quimioterapia, sem radiação, sem cirurgia, ...sem náuseas...
Além disso o filme mostra com detalhes, os processos de se extrair dos alimentos os nutrientes necessários para o tratamento bem como os procedimentos de se fazer a desintoxicação dos elementos químicos nocivos acumulados durante a nossa vida.
O documentário também é um manual prático das coisas principais que devemos comer e aquelas que devemos evitar.
Apesar de não ser divulgada pela mídia comercial, a Terapia de Gerson curou dezenas de milhares de pacientes de Câncer, bem como diabetes, artrites, doenças cardíacas, e muitas outras doenças. Para os que já não acreditam nessa mídia e nessa medicina capitalista a que estamos submetidos, torna-se muito mais fácil acreditar nesse tratamento e tentá-lo.

fonte  http://www.documentarioscensurados.com/

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

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ALBERT EINSTEIN: O FARSANTE


ALBERT EINSTEIN: O FARSANTE

Hoje em dia não há quem pense duas vezes quando se pergunta quem foi o maior físico da história, é unânime, Albert Einstein. Mas será que realmente conhecemos este indivíduo que tinha notas abaixo da média na escola, não sabia dirigir e sequer conseguia dar algumas pedaladas de bicicleta? Seria este o responsável por grandes descobertas tal como a teoria da relatividade e um dos maiores vencedores do prêmio Nobel? César Lattes, físico brasileiro que esteve prestes a ganhar, por duas vezes, o Prêmio Nobel de Física, por ter descoberto o méson pi, contesta firmemente este judeu-alemão que se tornou um ícone e até objeto de estudo por parte de cientistas que chegaram a analisar parte de seu cérebro. Em entrevista a um jornal, César Lattes afirma que Einstein plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Jules Henri Poincaré, em 1905. Alega que a Teoria da Relatividade não é invenção dele, que já existia há séculos, "Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno".
Jules Henri Poincaré (Nancy, França, 29 de abril de 1854 - 17 de julho de 1912, Paris) foi um matemático, físico e filósofo da ciência francês, também o criador da Teoria da Relatividade (E=mc²) plagiada por Albert Einstein. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Poincar%C3%A9)
Fotografia de Jules Henry Poincaré quando ainda jovem, com um futuro promissor, mas sem imaginar que um dia teria seus cálculos plagiados por um oportunista.
César Lattes revela que o primeiro a realizar os cálculos corretos para a relatividade foi Jules Henri Poincaré. Lattes alega que a fama de Einstein é mais fruto de seu "lobby" do que de seus méritos como cientista, acusando-o de ter plagiado a Teoria da Relatividade. Nas palavras de Lattes: "Se você pegar o livro de história da física de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hawdrik Lawrence. Na primeira edição da Teoria da Relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem. Einstein sempre foi uma pessoa dúbia. Ele foi o pacifista que discretamente influenciara Roosevelt a fazer a bomba atômica...".O farsante alegava possuir distúrbios, provavelmente para fugir das enormes responsabilidades de grande físico. “Os familiares até acreditavam que ele poderia ter algum tipo de dislexia” - viria a afirmar o diretor da escola onde Einstein estudou.
A prova da incapacidade de Einstein veio quando este recebeu o convite do presidente americano Roosevelt para que ajudasse no desenvolvimento do Projeto Manhattan (bomba atômica). No entanto, jamais veio a fazer parte da equipe do projeto, segundo Lattes, não por ser um "pacifista", como ele mesmo tentava se auto declarar, mas sim, por não possuir a mínima capacidade. Einstein nunca inventou nada, sempre foi um homem medíocre. Em 1900, aos 21 anos de idade, foi reprovado em um concurso para professor de segundo grau, além do mais, seu conhecimento em física elementar era inferior ao dos próprios alunos daquele nível, tendo obtido apenas a nota "5" nesta matéria. De tão incapaz que era, nunca conseguiu aprender a dirigir um automóvel e mal conseguia andar numa bicicleta. Em 1905, Einstein, funcionário de terceira-classe do Escritório Suíço de Patentes, roubou a "Teoria da Relatividade" desenvolvida pelo físico e matemático francês Henri Poincaré, e a publicou como se dele fosse! Ainda em relação a teoria, foi em 1906 que Poincaré a expôs, num congresso de cientistas, mais precisamente, Sur la dynamique de l’électron, publicado pelo Circolo Matematico di Palermo, t. 21, p. 129-176, em 1906. Se tal publicação é de 1906, segundo Lattes, o trabalho de Poincaré é do ano anterior, portanto, de 1905. Se em 1906, a fórmula já era E= mc², por que em 1911 E= mc² passou a ser diferente nas mãos de Einstein? Se Einstein não era fraudador, era, então, um plagiador? Por que a imprensa endeusa Einstein e ignora quase que totalmente nomes como Henri Poincaré e outros grandes físicos? Lattes acredita que a ex-esposa de Einstein (Mileva Maric) era quem fazia os cálculos matemáticos para ele, sendo justamente após a separação do casal que nada mais foi produzido por Einstein.
Abaixo a entrevista concedida por César Lattes ao jornal Diário do Povo, Campinas, 5 de julho de 1996.
César Lattes — Einstein é uma fraude. Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza. Uma falha elementar.

D.P. — E onde exatamente ele cometeu a falha da qual o senhor está falando?

César Lattes — Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1.905.

A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Quem realizou os cálculos corretos para a Relatividade foi Poincaré.

A fama de Einstein é mais fruto do seu lobby do que do seu mérito como cientista.

Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de História da Física, de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hendrik Lorentz.

Na primeira edição da teoria da relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem.

D.P. — Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação E=MC² está errada?

César Lattes — A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista.

D.P. — Mas professor, periodicamente lemos que "mais uma teoria de Einstein foi comprovada"...

César Lattes — É a turma dele, o lobby, que continua a alimentar essa lenda. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.

D.P. — Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1.921?

César Lattes — Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
Cesare Mansueto Giulio Lattes, filho de imigrantes judeus italianos, mais conhecido simplesmente como César Lattes, (Curitiba, 11 de julho de 1924Campinas, 8 de março de 2005) foi um físico brasileiro, co-descobridor do méson pi. (http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sar_Lattes)
(....)

NOTA:

Em 1948, a Universidade do Brasil, atual UFRJ, recebeu uma carta da Real Academia Sueca de Ciências dirigida a César Lattes. Essa correspondência era sobre a pesquisa da produção artificial de mésons que o físico desenvolvia em parceria com Eugene Gardner, e pela qual a Comissão do Prêmio Nobel de Física vinha demonstrando interesse. A carta só foi entregue ao seu destinatário um ano depois... ficou "esquecida" em certas gavetas e em certos escaninhos das secretarias dos Departamentos e Institutos da Universidade...

"Nesse período, o meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade..."
César Lattes, na mesma entrevista.
César Lattes morreu de parada cardiorespiratória no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2005.

http://verdade1945.blogspot.com.br/2008/09/albert-einstein-o-farsante.html

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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...