segunda-feira, 18 de outubro de 2021

História do xadrez. Chaturanga [Xadrez]

História do xadrez

O xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem.

A primeira história que é contada mundialmente se passa na Índia. Havia uma pequena cidade chamada Taligana, e o único filho do poderoso rajá foi morto em uma sangrenta batalha.

O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. O grande problema era que o rajá não só estava morrendo aos poucos, como também estava se descuidando em relação ao seu reino. Era uma questão de tempo até que o reino caísse totalmente.

Xadrez
Várias histórias foram associadas à origem do xadrez

Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.

O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho.

Era inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o responsável por tirar a tristeza do rajá. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. Logo de primeira, ele recusou tal oferta, pois achava que não fosse merecedor de tal proposta, mas mediante insistência do rajá, ele fez um simples pedido. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido.

Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Após fazerem vários cálculos de quanto trigo eles teriam que dar para ele, descobriram que seria necessário toda a safra do reino por incríveis dois mil anos para atender ao pedido do sacerdote. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo.

Na verdade, o que o brâmane apresentou para o rajá não foi o jogo de xadrez, foi a chaturanga, uma das principais variantes do jogo de xadrez moderno.

Outra grande possibilidade que se apresenta em diversas histórias sobre a origem do xadrez, é que Ares, o deus da guerra, teria criado um tabuleiro para testar suas táticas de guerra (que eram bem limitadas, pois Ares nunca foi conhecido por ter tática nas suas batalhas, ele era simplesmente agressivo, atacando sem precisão alguma na maioria das vezes). Entretanto, cada peça do tabuleiro representava uma parte do seu exército, e assim foi, até que Ares teve um filho com uma mortal, e passou para ele os fundamentos do jogo. A partir de então, o jogo teria chegado ao conhecimento dos mortais.

É sabido que entre 1450 e 1850, o xadrez começou a ter mudanças visíveis em relação ao que conhecemos hoje em dia. Foi nesse período que diversas peças ganharam movimentos que conhecemos atualmente, claro, todos esses movimentos e peças tendo como origem a Chaturanga.

O elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais. O vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais. Os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir, que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.

As regras do xadrez que conhecemos hoje começaram a ser feitas em 1475, só não se sabe ao certo onde ocorreu esse início. Alguns historiadores divergem entre Espanha e Itália.

Foi neste período que os peões ganharam a mobilidade que conhecemos hoje em dia, que se resume em mover-se duas casas no seu primeiro movimento e tomar outros peões en passant. Nessa época também foram definido os novos movimentos dos bispos e da rainha e, o mais importante, a rainha tornou-se a peça mais importante do jogo, sendo a única capaz de se movimentar para qualquer lado e avançar ou recuar quantas casas quiser.

Os movimentos das demais peças, juntamente com o resto das regras que englobam todo o xadrez, só foram formalmente modificadas no meio do século XIX, e tais regras ainda se mantêm até hoje.

 "História do xadrez" em Só Xadrez. Virtuous Tecnologia da Informação, 2013-2021. Consultado em 18/10/2021 às 10:54. Disponível na Internet em http://www.soxadrez.com.br/conteudos/historia_xadrez/

Chaturanga [Xadrez]

Chaturanga é certamente uma das mais antigas, senão a mais antiga, variantes do xadrez. Estima-se que tenha aparecido na Índia no século VII a.C. No que diz respeito ao tabuleiro e ao posicionamento das peças, podemos dizer que o Chataranga é muito semelhante ao que temos hoje.

Ao contrário do tabuleiro de xadrez, o tabuleiro de Chaturanga não muda de cor, é apenas uma cor, a cor branca.

Chaturanga é um antigo jogo de tabuleiro indiano que se acredita ter a origem do xadrez, Shogi e Makruk, e que está relacionado com o Xiang Qi (ou Janggi). Provavelmente surgiu no século VI e foi considerado o antecessor de Xatranje, que por sua vez fundou o xadrez moderno.

Tal como nos jogos de tabuleiro atuais, o Chaturanga é jogado com dois jogadores, mas existe também uma versão para quatro jogadores, Chaturaji.

Não é possível fazer uma comparação entre o Chaturanga e jogos de tabuleiro mais antigos. O conhecimento sobre jogos de tabuleiro indianos mais antigos é vago porque a literatura brâmane e sutras era religiosa e quase exclusivamente poética. Só mais tarde é que a literatura incluiu objetos seculares. Embora os termos referentes a jogos de tabuleiro sejam vagos em termos de regras, os termos Ashtāpada (8×8) e dasapada (10×10) são úteis porque usam o mesmo tabuleiro monocromático que outras antigas variantes de xadrez. O significado da palavra Ashtāpada é definido por Patandjáli no livro Mahābhāshya no segundo século como um quadro no qual cada linha tem oito casas monocromáticas, sendo o termo um objeto familiar.

Chaturanga é um adjetivo que consiste em duas palavras, chatur significa “quatro” e hip significa “membro” e tem o significado literal de “quatro partes”. No seu sentido original, aparece no Rigveda em relação às quatro partes do corpo humano e no Shatapatha Brahmana. O termo também apareceu em Mahābhārata, que existe desde o século V, Ramahiana (século V AC), Nitisara (Kamandaki) da era cristã primitiva e em Parsistas Atarvaveda (~250) ou com a palavra bata (exército) ou como um substantivo neutro ou feminino no sentido de “exército de quatro membros” e “exército” em geral, pelo que o uso da palavra como um nome de exército é claro em Sânscrito.

O significado destas quatro partes é claro a partir da associação da palavra Chaturanga com carros, elefantes, cavalaria e infantaria em Ramahiana, Mahābhārata e Amarakosa, em que o exército é explicitamente referido como o apressado Ashwa-ratha-Padatam, que foi a composição do exército desde o século IV aC de acordo com relatórios gregos da invasão do noroeste indiano por Alexandre o Grande. O historiador grego Megastenes passou algum tempo na corte de Pataliputra no terceiro século a.C. e afirmou que havia seis divisões no exército: Elefantes, Bigas, Cavalaria, Soldados, suprimentos e barcos. (hasty-aswa-ratha-padati-senepati-karmakara)

origem do chaturanga tem sido um mistério há séculos. A primeira referência clara data do sexto século da era comum e do noroeste da Índia. O primeiro argumento substancial de que o chaturanga é muito mais velho do que isso é o fato de que a carruagem é, de longe, a peça mais poderosa no tabuleiro, embora os tanques parecem ter sido obsoleto na guerra por pelo menos cinco ou seis séculos.

O contra-argumento é que eles permaneceram proeminentes na literatura. Vários estudiosos mais recentes têm proposto uma evolução gradual ao longo dos séculos aC nas regiões de fronteira norte ou noroeste da cultura indiana, onde estava em contato com a cultura grega trazida pelo exército macedônio-grego, e onde alguns líderes emitiram moedas com imagens greco-indígenas derretidas.

Myron Samsin afirma que a chaturanga nasceu no reino de Bactria, por volta de 255-55 AC, numa fusão dos muitos homens do jogo grego petteia, ou poleis, com homens dos diferentes movimentos de um jogo de raça indiana, talvez Seega ou Chaupur, na ashtapada, no tabuleiro de outro jogo racial[3] Gerhard Josten propõe que a fusão ocorra sob o Império Kushan Ca. 50 AC. -200 AD e é inspirado não só pelos jogos indianos, mas também pelo jogo chinês de Liubo e pelas técnicas de adivinhação chinesas e babilônicas.

Quais são as Regras do Chaturanga?

O jogo começa de acordo com a figura abaixo:

Peças pretas, da esquerda para a direita (como visto pelo jogador com figuras pretas): Ratha (Torre), Ashva (Cavalo), Gaja (Elefante), Mantri(Conselheiro), Ràja (Rei), GajaAshva e Ratha na fileira de trás, e os oito Padàti/Bhata (Peões) na fileira da frente.

Peças brancas, da esquerda para a direita (do ponto de vista do jogador com as peças brancas) RathaAshvaGajaMantriRàjaGajaAshva e Ratha na fileira de trás, e os oito Padàti/Bhata (Peões) na primeira fila.

Ràja pode mover uma casa para qualquer lugar e também pode fazer um único movimento de Ashva durante o jogo, desde que não seja ameaçado (colocado sob controle) de antemão;

  • Ràja pode mover-se de uma casa para qualquer lado, podendo também fazer um único movimento de Ashva durante a partida desde que não tenha sido ameaçado (posto sob cheque) antes;
  • Mantri move uma casa na diagonal;
  • Gaja move duas casas na diagonal, podendo saltar uma peça que esteja no caminho.
  • Ashva se move em “L”, fazendo um movimento equivalente à diagonal de um retângulo de 3×2 casas;
  • Ratha move para frente, para trás ou para os lados, quantas casas o jogador quiser;
  • Padàti/Bhata move uma casa para frente, e captura em uma casa para a diagonal (para frente e para a direita, ou para frente e para a esquerda, nunca para trás).

Os Bhata podem promover quando eles chegam na última fileira do tabuleiro, mas somente para o mesmo tipo de peça que estava no início da partida na casa ao qual ele chegou. Exemplo: quando um Bhatabranco move para a casa onde inicialmente estava um Ashva, ele é promovido a Ashva. Todavia, a promoção só é possível se o jogador já tenha perdido a peça a ser promovida.

Fonte: https://revistazunai.com.br/chaturanga-xadrez/

domingo, 17 de outubro de 2021

Autorização para Lecionar. Carga horária dos cursos de licenciatura. E a métrica do YouTube.


Autorização para Lecionar


Autorização para Lecionar é uma autorização concedida pelo Grupo de Supervisão Educacional (GSE), para que o docente não habilitado ministre aulas em caráter excepcional por tempo determinado. A Direção da Etec poderá solicitá-la quando não há docentes habilitados para ministrar as aulas disponíveis. A Autorização para Lecionar é temporária. A prioridade é sempre do professor habilitado, que por sua vez, poderá requerer a aulas a qualquer momento. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A História do Vrata Pashankusha Ekadashi, dia 16/10/2021 Sábado.


História do Vrata Pashankusha Ekadashi ou Papankusha

Yudhisthira Maharaja disse: “Ó Madhusudana qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena luminosa do mês de Ashvina, (setembro/outubro)? Por favor, seja misericordioso e conte-me algo sobre isso”.

O Senhor Supremo, Sri Krishna respondeu: “O rei, por favor, escute enquanto te explico as glórias desse Ekadashi – Pashankusha Ekadashi que remove todos os pecados. Nesse dia deve-se adorar a Deidade de Padmanabha, o Senhor de umbigo de lótus, segundo as regras e regulações. Assim fazendo, se consegue quaisquer prazeres celestiais que se desejem nesse mundo e afinal se obtém liberação. Simplesmente por oferecer humildes reverências ao Senhor Vishnu, que cavalga Garuda, se pode obter o mesmo mérito que se consegue por realizar grandes penitências durante longo tempo com os sentidos completamente controlados. Embora uma pessoa possa ter cometido ilimitados pecados, ainda assim poderá escapar do inferno apenas por prestar suas reverências ao Senhor Hari, que remove todos os pecados”.

“Os méritos obtidos por realizar peregrinação a tirthas desse planeta terráqueo também podem ser obtidos simplesmente por cantar os santos nomes do Senhor Visnu (1). Quem cantar esses sagrados nomes – como Rama, Vishnu, Janardana ou Krishna – especialmente no Ekadashi, nunca vê a morada de Yamaraja. Tampouco aquele que jejua no Pashankusha, que Me é muito querido, verá essa morada”.

“Tanto o Vaishnava que critica o Senhor Shiva quanto o Shivaista que Me critica certamente vão para o inferno. O mérito obtido por realizar mil sacrifícios de cavalo e cem sacrifícios Rajasuya não se iguala nem mesmo a décima sexta parte do mérito que uma pessoa obtém por jejuar no Ekadashi. Não existe mérito superior que se possa alcançar, que esse obtido por jejuar no Ekadashi. De fato, nada nos três mundos é tão agradável ou tão capaz de purificar-nos do pecado como o Ekadashi, o dia do Senhor do umbigo de lótus Padmanabha”.

“Ó rei, até que a pessoa observe um jejum do dia do Senhor Padmanabha, (chamado de Papankusha Ekadashi), ela permanece pecaminosa, e as reações de suas atividades pecaminosas passadas nunca a deixam. Não há mérito nos três mundos que se iguale ao mérito obtido por observar jejum nesse Ekadashi. Quem quer que o observe fielmente, nunca tem de ver a morte personificada, o Senhor Yamaraja. Quem deseja liberação, o paraíso, boa saúde, lindas mulheres, fortuna e grãos alimentícios deve simplesmente jejuar nesse Ekadashi. Ó rei nem o Ganges, Gaya, Kashi, nem Pushkara, nem mesmo o sagrado local de Kurukshetra, podem conceder tanto mérito como Papankusha Ekadashi”.

“Ó Yudhisthira, protetor da terra, após observar Ekadashi durante o dia, o devoto deve permanecer acordado pela noite adentro, pois assim fazendo facilmente obtém a morada do Senhor Supremo, Sri Vishnu. Dez gerações de antepassados por parte da mãe, dez por parte do pai e dez por parte da esposa são todos liberados por uma só vez observar o jejum neste Ekadashi. Todos esses antepassados obtém suas formas originais transcendentais, de quatro braços. Portanto vestes amarelas e lindas guirlandas cavalgam ao mundo espiritual no dorso de Garuda, o inimigo das serpentes. Essa é a benção que meu devoto recebe simplesmente por observar um Papankusha Ekadashi devidamente”.

“Ó melhor dos reis, que sejamos crianças, jovens ou velhos, jejuar no Papankusha Ekadashi livra de pecados e torna imune ao sofrimento de renascer infernalmente. Quem observa um jejum neste Ekadashi se torna livre de todos seus pecados e retorna a morada do Senhor Hari. Quem doar ouro, sementes de gergelim, terra fértil, vacas, grãos, água potável, um guarda-chuva ou par de calçados nesse mais santificado dos dias nunca terá de visitar a morada de Yamaraja, que sempre pune pecadores. Porém se um habitante da terra deixa de realizar atos espirituais, especialmente observar um jejum em dias sagrados como Ekadashi, é dito que sua respiração não é melhor que o bafo do fole do ferreiro”.

“Ó melhor dos reis, especialmente no Papankusha Ekadashi, mesmo os pobres devem primeiro tomar banho e depois dar alguma caridade e realizar outras atividades auspiciosas de acordo com sua habilidade”.

“Quem quer que realize sacrifícios ou construa lagoas públicas, locais de descanso, jardins ou casas não sofrem as punições de Yamaraja. De fato deve-se compreender que tal pessoa deve ter realizado tais atividades piedosas assim, em sua vida passada, caso tenha vida longa, saúde, riqueza, nascimento elevado ou esteja livre de todas as doenças. Mas uma pessoa que observa Papankusha Ekadashi vai para a morada do Senhor Supremo”.
O Senhor Krishna concluiu: “Portanto, ó santo Yudhishthira, narrei-lhes as glórias de Papankusha Ekadashi. Por favor, questione-Me mais se deseja ouvir ainda mais sobre Ekadashi”.

Assim terminam as glórias de Papankusha Ekadashi ou Ashvina-sukla Ekadashi, do Brahma Vaivarta Purana.

Nota 1 – Segundo o Srimad-Bhagavatam, Vishnu é uma encarnação purusha da expansão quádrupla do Senhor Sri Krishna

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Feliz dia Dos Professores. (feito com Spreaker)

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Ekadasi Papankusha dia 16/10/21 lendo a História Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

As duas narrativas contra Olavo de Carvalho.



Tudo que a esquerda quer é que Olavo de Carvalho seja reduzido a estas duas caricaturas; entenda

Existem hoje duas narrativas principais que circulam entre opositores de Bolsonaro que “procuram entender” o fenômeno Olavo de Carvalho com a justificativa de entender o bolsonarismo. São as narrativas criadas por Benjamin Teitelbaum e João Cézar de Castro Rocha, ambos buscam reduzir o papel do filósofo às consequências meramente políticas do seu papel na cultura brasileira. De maneira geral, elas embasam a justificativa de grandes jornais e da esquerda para uma espécie de demonização dos conservadores, vistos como fenômenos perigosos. Para chegar às suas conclusões, utilizam um método de associação usual também entre agências de checadores que veem no conservadorismo uma das condições sociais e psicológicas do que classificam como “fake news”.

A observação é de um amigo que me chamou a atenção para duas referências importantes do meio acadêmico quando o assunto é o fenômeno conservador que aparentemente pegou a esquerda e seus patrões globalistas de surpresa. Aparentemente, eles esperavam que a centralização totalitária de todos os aspectos da vida ocorreria sem que ninguém percebesse ou resistisse.

O primeiro é o livro Guerra pela Eternidade, de Benjamin Teitelbaum, que foi publicado pela Unicamp e é usado nas universidades como uma referência para entender o Olavismo. Este livro basicamente descreve Olavo como um tradicionalista e o põe junto do russo Alexander Duguin e do americano Steve Bannon como representantes de um “movimento tradicionalista” que deseja derrubar as “conquistas do progressismo”.

Os erros dessa associação são óbvios para quem conhece o trabalho de Olavo, mas nem sempre para quem o conheça apenas pela mídia, a quem o livro é aparentemente escrito. Afinal, Olavo debateu contra Dugin e foi um dos primeiros a denunciar os perigos da ideologia eurasianista, como um dos projetos globalistas cujo disfarce de conservadorismo engana à primeira vista. Sem contar as suas inúmeras críticas ao tradicionalismo guenoniano, ao orientalismo, que Teitelbaum classifica como parte integrante desse “tradicionalismo” que atuaria no mundo como um espécie de conspiração secreta e esotérica para abalar as bases do “progressismo ocidental” ou o que Guenon chamou de “mundo moderno”.

O site da Agência Pública, que é mantido por globalistas como George Soros, publicou recentemente uma entrevista com Teitelbaum, na qual ele reforça essa teoria. Importante lembrarmos que a Pública é também uma agência de checagem.

O relevante do livro de Teitelbaum são os capítulos 12, 13, 14 e o 20, sobre Olavo e as conclusões nos capítulos finais.

Já o segundo, João Cézar de Castro Rocha, lançou o livro Guerra cultural e retórica do ódio, que busca descrever o pensamento de Olavo como uma continuação da Doutrina de Segurança Nacional da ditadura militar. É isso mesmo. Segundo esta narrativa, o que Olavo de Carvalho ensina sobre gramscismo, Escola de Frankfurt e outros temas da New-Left, não está baseado no seu estudo das bases assumidas pela esquerda brasileira, mas teria sido copiada do livro ORVIL, publicado pelos militares. Isso seria suficiente para o autor concluir que a guerra cultural de que fala Olavo e apoiadores de Bolsonaro seria, na verdade, uma mera continuação da Doutrina de Segurança Nacional do regime militar. Por meio desse reducionismo aparentemente inconsciente (fruto do foco de interesse do próprio autor), conseguem dar uma interpretação política à obra filosófica de Olavo e mobilizar os ideólogos e ativistas para o atacarem nessa base e associá-lo, assim, diretamente ao bolsonarismo.

Nessa narrativa, a contribuição filosófica de Olavo de Carvalho é reduzida à de criador de uma “retórica do ódio”, uma linguagem que teria a função de justificar uma “nova Doutrina de Segurança Nacional”. Como se não bastasse, Castro afirma ainda que o trabalho de Olavo seria do de essencialmente dominar seus alunos pela utilização de técnicas de “lavagem cerebral”. Para justificar este último ponto, o autor simplesmente se vale de passagens em que Olavo fala sobre técnicas de manipulação psicológica, apresentando isso como prova de que Olavo usaria estas técnicas em seus alunos.

O autor do livro possivelmente finge ignorar o fato de que a efetividade dessas técnicas, quando usadas, se deve ao fato de poucas pessoas não saberem sobre elas e que a revelação delas constitui, ao contrário, de um antídoto para as mesmas.

Este expediente de livre associação é o mesmo utilizado por agências de checagem, que antes de pretender refutar dados ou algum ponto supostamente falso, lançam mão de um histórico de por quais lugares ou pessoas aquele argumento, história ou ideia, passou ou teria se originado. Com base nisso, e sem mencionar a veracidade do fato, o suposto investigador já induz o leitor a “localizar” a narrativa dentro de supostas redes de interesse implícitas, ou explícitas, na mera associação entre pessoas, ideias e imagens públicas associadas. Ora, se tanto Olavo quanto os militares do Orvil denunciaram o gramscismo, seria mais lógico supor que eles se referiam ao mesmo fenômeno concreto ao invés de sugerir uma relação entre os dois.

Respostas e refutação das narrativas

Olavo de Carvalho chegou a publicar vídeos rebatendo essas duas narrativas, mas isto não as impediu de se disseminarem entre os intelectuais do meio acadêmico que influenciam jornalistas, políticos e opinadores. O livro de João Cézar de Castro Rocha chega a ser ridículo em sua argumentação. Ele vai citando a esmo vários títulos de livros do Olavo que com certeza ele não leu. Mas isto não impediu o autor de ser chamado para dar entrevistas para vários jornais e palestras nas universidades para falar sobre o fenômeno do olavismo.

Tudo que a esquerda brasileira deseja é que Olavo de Carvalho seja reduzido a estas duas caricaturas, que devem ser conhecidas e compreendidas como um processo de construção de narrativa baseada no evidente objetivo da perseguição para a criminalização de conservadores, únicos obstáculos à satisfação de suas agendas totalitárias globais.

Cristian Derosa

Cristian Derosa

Jornalista e escritor. Mestre em Fundamentos do Jornalismo pela UFSC e autor dos livros: "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda"(2016), "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo"(2019) e "Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além da pandemia" (2020). Cofundador e editor-chefe do site Estudos Nacionais e editor adjunto do jornal Brasil Sem Medo. Aluno de Olavo de Carvalho desde 2009.

Fonte: https://www.estudosnacionais.com/34502/as-duas-narrativas-contra-olavo-de-carvalho/

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Qual a diferença entre 5g | 4g ?



Já disponível em alguns países a tecnologia 5G já é uma realidade próxima para os brasileiros. A pergunta a se fazer é : Qual a diferença entre 5g | 4g ? Os conceitos de frequência e comprimento de onda abordados para ajudar no entendimento da diferenciação das duas tecnologias. 0:00 Abertura 0:29 funções do 5G 1:19 Comprimento de onda 2:30 Frequência 3:55 Velocidade da onda 4:33 Relação entre frequência e comprimento de onda 5:02 Aplicações do 5G 6:12 Ondas Curtas 7:58 Conclusão

Boa explicação parabéns, uma nota: quando se trata de velocidade o certo é Gigabit por segundo e não GigaByte por segundo, byte está para capacidade armazenamento e bit para velocidade.

Prêmio nobel de medicina fala sobre vacinas e variantes do covid




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COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL


Fonte do vídeo acima https://www.portuguessensacional.com







Adjunto adnominal e Complemento nominal

Equipe Flávia Rita



Uma das maiores dúvidas que candidatos de provas de concurso público e de exames vestibulares tem é como diferenciar, adequadamente, o complemento nominal do adjunto adnominal. Com certeza não é algo tão simples como muitos podem pensar, contudo, também não é um bicho de sete cabeças. Para esclarecer essa questão, separamos as principais características de cada um desses elementos sintáticos. Esperamos que, com isso, você não erre mais nenhuma questão do gênero nas suas provas. No final, você poderá treinar com dez questões comentadas sobre o assunto!

Na construção oracional, podem ocorrer quatro tipos de termos ligados ao nome, a depender ou não da presença de pontuação.Se não o houver, poderá ser um caso de adjunto adnominal ou de complemento nominal. Contudo, se existir pontuação, será um uma hipótese de aposto ou de vocativo. Aqui vamos tratar apenas dos termos sem pontuação, ou seja, do adjunto adnominal e do complemento nominal.

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ADJUNTO ADNOMINAL

Os adjuntos adnominais são os termos de natureza ativa que acompanham determinado substantivo, tanto concreto quanto abstrato. Os adjuntos serão representados por artigos, adjetivos, pronomes, numerais ou locuções e, ocasionalmente, poderão ocorrer precedidos de preposição. Por exemplo:

As duas últimas semanas de aula foram produtivas.

  • As duas últimas semanas de aula: sujeito
  • As: ajunto adnominal
  • duas: ajunto adnominal
  • ultimas: ajunto adnominal
  • semanas: substantivo concreto
  • de aula: ajunto adnominal precedido da preposição “de”.

Obs: Para lembrar, substantivos abstratos são aqueles que exprimem sentimento, ação, qualidade ou estado (SAQE), ao passo que os substantivos concretos expressam seres de existência independente.

COMPLEMENTO NOMINAL

Os complementos nominais, tal como os adjuntos adnominais, acompanharão os nomes da oração, entretanto, ocorrerão, nos substantivo, apenas na modalidade abstrata. Além desses, poderão referenciar também os adjetivos e os advérbios do trecho.

Esses complementos serão obrigatoriamente preposicionados e terão natureza passiva sempre que se referirem aos substantivos abstratos. Veja o seguinte exemplo:

Agiu contrariamente a seus princípios.

  • contrariamente a seus princípios: adjunto adverbial
  • contrariamente: advérbio
  • a seus princípios: complemento nominal

Amor de mãe é tão importante quanto amor à mãe.

  • Amor de mãe: sujeito
  • é: verbo de ligação
  • tão importante: predicativo do sujeito
  • quanto amor à mãe: adjunto adverbial de comparação
  • Amor: substantivo abstrato
  • de mãe: agente – adjunto adnominal
  • amor: substantivo abstrato
  • à mãe: paciente – complemento nominal

ADJUNTO ADNOMINAL ≠ COMPLEMENTO NOMINAL

Entretanto, a diferenciação entre um termo e o outro pode se mostrar difícil, fazendo com que diversos candidatos errem na hora da prova. Então, como você deverá identificar se determinado termo é um adjunto adnominal ou um complemento nominal?

Para fixar, observe as principais diferenças entre os termos em questão:

  • O complemento nominal ocorre sempre precedido de preposição, ao passo que o adjunto adnominal pode ou não vir preposicionado.
  • O complemento nominal tem natureza passiva, ao passo que o adjunto adnominal apresenta natureza ativa.
  • O complemento nominal ocorre sempre com adjetivos, advérbios e com substantivos abstratos. O adjunto adnominal, por sua vez, dá-se apenas com substantivos concretos e abstratos.

Confira nossa aula sobre o assunto e não deixe nenhuma dúvida te levar a erro!




Como analisar os termos ligados ao nome para identificar se trata de um adjunto adnominal ou de um complemento nominal?

Para identificar a correta natureza sintática de determinado termo, deve-se fazer uma série de perguntas a fim de eliminar, gradativamente as qualidades diferenciadoras de cada categoria. Para isso, deve-se perguntar:

  1. Há preposição? Se não houver, será, necessariamente, um adjunto adnominal, já que os complementos nominais são obrigatoriamente preposicionados.
  2. Se houver preposição, deve-se, então, identificar a classe do termo vizinho, se substantivo concreto, substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
  3. Se o termo vizinho for substantivo concreto, então a palavra em análise será um adjunto adnominal. Se, por outro lado, for um advérbio ou adjetivo, será ela um complemento nominal.
  4. Contudo, caso se trate de um substantivo abstrato, poderá ser tanto um adjunto adnominal quanto um complemento nominal e, nesse caso, deve ser analisada a natureza do termo.
  5. Caso se trate de um termo agente, ele será um adjunto adnominal. Contudo, se apresentar natureza paciente, será classificado como um adjunto adnominal.
Como identificar qual a natureza sintática dos termos ligados ao nome

 

Analise as seguintes frases e identifique a função sintática dos termos destacados:

O uso de medicamentos sem receita é prejudicial à saúde.

  • Análise: O uso (substantivo abstrato) de medicamentos sem receita (adj. adnominal) é prejudicial (adjetivo) à saúde (complemento nominal).

A crítica atual à corrupção tem fundamento.

  • Análise: A crítica atual (adj. adnominal) à corrupção (complemento nominal) tem fundamento.

Nosso potencial é compatível com o nosso esforço.

  • Análise: Nosso (adjunto adnominal) potencial é compatível (adjetivo) com o nosso esforço (complemento nominal).

O homem moderno é capaz de tudo.

  • Análise: O homem moderno (adj. adnominal) é capaz de tudo (complemento nominal).

A experiência dos mais velhos pode auxiliar os jovens de hoje.

  • Análise: A experiência (substantivo abstrato) dos mais velhos (adj. adnominal) pode auxiliar os jovens (adj. adnominal-substantivo concreto) de hoje (adj. adnominal).

Questões de Adjunto Adnominal e Complemento nominal

Treinando questões de complemento nominal e adjunto adnominal
Resolvendo questões

Questão 01. (IBADE) Talvez porque o nosso temperamento seja realmente mais sujeito à melancolia do que à jovialidade?” A análise dos termos está correta em:

  • A) talvez – é um adjunto adverbial de negação.
  • B) à jovialidade – é adjunto adnominal.
  • C) seja – núcleo do predicado.
  • D) à melancolia – complemento nominal.
  • E) temperamento – é objeto direto.

Gabarito. Letra D. Comentário. Incorreta a letra A, uma vez que talvez se classifica como adjunto adverbial de dúvida e não de negação. A letra B está errada, pois a expressão destacada apresenta natureza passiva, referenciando um adjetivo, de maneira que somente poderia ser um complemento nominal. A letra C está incorreta, já que o verbo de ligação não pode ser núcleo de predicado verbal. A letra D está correta, sendo o gabarito da questão, dado ser à melancolia um complemento nominal, que acompanha o adjetivo sujeito. A letra E, por fim, está errada, porque temperamento é classificado como o sujeito do verbo de ligação.

Questão 02. (FCC) Analise as afirmativas abaixo sobre o enunciado a seguir: “A vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria orgânica falível na passagem do eterno”.

I. O vocábulo “singular” funciona como predicativo do sujeito.

II. Há a presença de predicados nominais em todas as orações do período composto.

III. O vocábulo “humana” funciona como complemento nominal.

IV. As palavras “orgânica” e “falível” funcionam como adjuntos adnominais.

Assinale a alternativa correta.

  • A) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
  • B) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
  • C) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
  • D) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.

Gabarito. Letra B. Comentário. Correto o item I, uma vez que singular atua como predicativo do sujeito a vida. O item II também está correto, pois todos os predicados do período são nominais – compostos por verbos de ligação, seguidos de predicativos do sujeito. O item III está errado, já que humana é termo não preposicionado, de modo que não atende aos requisitos para ser complemento nominal. O item IV é verdadeiro porque ambas as palavras, orgânica falível, funcionam como adjuntos adnominais dos respectivos substantivos que acompanham. Portanto, correta a letra B por identificar todos os itens verdadeiros.

Questão 03. (INSTITUTO AOCP) Assinale a alternativa que analisa corretamente a função sintática da expressão em destaque no seguinte período “Compreender as necessidades do consumidor […]”

  • A) Objeto indireto, pois complementa o sentido do verbo “compreender”.
  • B) Objeto direto, complementando o sentido do verbo “compreender”.
  • C) Sujeito do verbo compreender.
  • D) Agente da voz passiva.
  • E) Complemento do nome “as necessidades”.

Gabarito. Letra E. Comentário. A expressão do consumidor classifica-se como complemento do nome necessidades, o qual, por ser preposicionado, apresentar natureza passiva, não poderia ser um adjunto adnominal. Portanto, correta a letra E.

Questão 04. (INSTITUTO AOCP) Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA.

  • A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (…)” (complemento nominal).
  • B) “(…) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações(…)” (adjunto adnominal).
  • C) “Este cenário de disseminação de ideias(…)”. (complemento nominal).
  • D) “(…) criticavam o técnico do seu time(…)” (adjunto adnominal).

Gabarito. Letra B. Comentário. Identificação adequada da letra A, uma vez que a expressão referencia substantivo abstrato e apresenta natureza passiva. A letra B está errada, sendo o gabarito da questão, uma vez que

Questão 05. (PREFEITURA DO RJ)Em “Seu garçom, faça o favor”, a palavra em destaque exerce função idêntica e tem o mesmo significado que se verifica em:

  • A) Seu poeta predileto é Fernando Pessoa.
  • B) Seu moço, preste atenção e procure compreender.
  • C) Seu feriado, impeça que algo ou alguém o estrague!
  • D) Seu filho, caçula querido, não lhe daria tal desgosto.

Gabarito. Letra B. Comentário. O pronome Seu foi empregado como pronome de tratamento em vocativo, de maneira que a letra B é a alternativa correta por apresentar sentido sintático equivalente do termo destacado.

Questão 06. (FEPESE) Assinale a alternativa que apresenta a função sintática correta do termo sublinhado, considerando o texto 1.

  • A) Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza (1° parágrafo) – objeto indireto.
  • B) O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra (2° parágrafo) – complemento nominal.
  • C) Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços (3° parágrafo) – complemento nominal.
  • D) A ação é a atividade mais especificamente humana (3° parágrafo) – objeto direto.
  • E) A ação diz respeito à convivência entre seres humanos (3° parágrafo) – objeto indireto.

Gabarito. Letra A. Comentário. Correta a letra A, uma vez que a expressão sublinhada desempenha função sintática de objeto indireto, por completar o sentido do verbo transitivo direto e indireto garantir. A letra B está errada, já que também destaca um objeto indireto. A letra C erra ao considerar a expressão sublinhada como complemento nominal, uma vez que se trata de um adjunto adnominal. A letra D erra ao considerar objeto direto o trecho destacado, já que inexiste objeto direto em verbos de ligação. A letra E, por fim, está errada já que a locução destacada não completa o sentido do verbo.

Questão 07. (UFBR) Assinale a alternativa em que a expressão destacada tenha a mesma função sintática que a expressão em destaque no seguinte trecho “Reina uma ideia de que temos o direito de ser “livres”…”.

  • A) As pessoas possuem o dever de cuidar uma das outras.
  • B) A vontade de crescer é o caminho para o sucesso.
  • C) A liberdade de expressão é assegurada pela Lei.
  • D) Os indivíduos precisam de liberdade.

Gabarito. Letra A. Comentário. O segmento destacado no enunciado corresponde ao complemento nominal do substantivo direito. Dessa forma, está correta a letra A por trazer segmento sintaticamente equivalente. A letra B está errada por sublinhar o sujeito do verbo ser. A letra C erra por sublinhar a locução adverbial com função sintática de adjunto adnominal do substantivo liberdade. A letra D, por fiz, destaca o objeto indireto do verbo precisar, de forma que não se equivale à função sintática presente no segmento do enunciado.

Questão 08. (IBADE) Na oração “O agito DAS PALAVRAS traduz as mudanças do mundo” a função sintática do termo destacado é:

  • A) aposto.
  • B) objeto indireto.
  • C) adjunto adnominal.
  • D) Objeto direto.
  • E) complemento nominal.

Gabarito. Letra C. Comentário: A expressão destacada exerce função sintática de adjunto adnominal, uma vez que acompanha o substantivo agito, possuindo natureza ativa. Destaca-se que adjuntos adnominais poderão ocorrer preposicionados.

Questão 9. (IBADE)

 “…tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude.”

“— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.”

As palavras “quietude”, “filho” e “calado”, retiradas dos trechos em destaque, têm, respectivamente, as seguintes funções sintáticas:

  • A) núcleo do sujeito – núcleo do vocativo – predicativo.
  • B) objeto direto – núcleo do vocativo – predicativo.
  • C) objeto direto – aposto – adjunto adverbial
  • D) núcleo do sujeito – adjunto adnominal – predicativo.
  • E) predicativo – aposto – adjunto adverbial

Gabarito. Letra A. Comentário: A palavra quietude possui a função sintática de núcleo do sujeito, uma vez que sofre a ação do verbo apassivado se fabrica, a qual equivale, na forma analítica, a ser fabricado. Filho, por sua vez, é um vocativo, já que traz um chamamento. A palavra calado desempenha a função de predicativo. Portanto, correta a letra A.

Questão 10. (IBFC) Analise os versos a seguir: “Já raiou a liberdade / No horizonte do Brasil” e assinale a alternativa correta.

  • A) O núcleo do sujeito determinado simples é a palavra liberdade.
  • B) O verbo “raiou” é transitivo indireto e “a liberdade” é o objeto indireto.
  • C) “No horizonte do Brasil”é um adjunto adnominal.
  • D) O complemento nominal do verbo “raiou” é “a liberdade”.

Gabarito. Letra A. Comentário: A letra A está correta, já que liberdade é o núcleo do sujeito. O verbo raiar classifica-se como intransitivo, de forma que não há complementos de seu sentido. Portanto, incorreta a letra B. A letra C está errada, pois a expressão no horizonte do Brasil é um adjunto adverbial, não nominal. A letra D erra ao considerar a liberdade o complemento do verbo raiou, uma vez que, como dito, o substantivo é o sujeito do verbo.


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