sábado, 12 de janeiro de 2013

Niti Sastra, La Ética Politíca de Canakya Pandita



 



Chanakya Pandita

Chanakya Pandita foi um brahmana erudito, perito nas artes da política e diplomacia e, por isso, foi também conhecido como Kautilya, que significa ‘diplomata’. Sua fama, seus pensamentos e máximas estão estabelecidos na herança cultural da Índia. Ele viveu no século III a.C., na Índia, totalmente dividida em pequenos reinos, inimigos entre si, e assim presa fácil para os  exércitos conquistadores da época.
Naquele tempo, Alexandre, o Grande, da Grécia, vinha conquistando todos os reinos desde a Turquia, o Irã e o Afeganistão. Ele penetrou no subcontinente indiano pelo noroeste, até as margens do Rio Ganges.
Tinha, então, ligações com a corte da dinastia dos Nandas que governavam o território de Magadha (o atual estado de Bihar). Ao perceber que tanto o rei quanto seus ministros eram corruptos, viciados e desqualificados, resolveu procurar um líder ideal que pudesse suceder o trono.  
E, na própria corte do rei Nanda, Chanakya Pandita encontrou alguém com tais qualificações. Chamava-se Chandra Gupta Maurya, filho do rei Nanda com uma de suas servas. Era inteligente, corajoso e fisicamente poderoso.  
Conta-se que, certa vez, o rei Nanda ofendeu Chanakya Pandita. Este prometeu, então, não mais amarrar sua longa sikha (tufo de cabelo que os brahmanas deixam crescer na parte de trás da cabeça), até que a família real degradada fosse destituída do poder. O que conseguiu com muita habilidade política. Os próprios membros da corte eliminaram-se uns aos outros por causa de intrigas. Por fim, o trono ficou vago, para que o jovem Chandra Gupta assumisse. 
Chanakya Pandita foi ministro do rei Chandra Gupta, mas ele não participava da vida palaciana. Optou por uma vida renunciada numa cabana, perto do palácio. E, quando o rei insistia em que aceitasse opulência material, ele ameaçava partir. 
Instruído por Chanakya Pandita, Chandra Gupta reunificou o reino e enfrentou, com sucesso, o poderoso invasor grego Alexandre, o Grande. Assim, estabeleceu o primeiro grande império da Índia, que se estendia desde a Pérsia até o sul do atual estado de Karnataka.  
Chanakya Pandita escreveu alguns livros. Um deles, o Artha Shastra, expõe as ciências política, social e econômica. Escreveu também o famoso Niti Shastra, que contém um código de ética, máximas sobre uma visão muito realista da vida e conselhos muito práticos. 
A seguir algumas das máximas do Niti Shastra
Um rei e um homem sábio nunca são iguais: um rei é adorado em sua própria pátria, mas um homem sábio é adorado em todos os lugares. 
Os parentes não podem dividi-lo, um ladrão não pode roubá-lo, presenteá-lo não o diminui. Certamente, a maior riqueza é a jóia do conhecimento.  
Ver a esposa de outrem como mãe, a propriedade de outrem como barro,
ver todos os seres como alguém vê a si mesmo, é essa a visão do sábio. 
Não fale muito apressadamente antes de pensar no que vai dizer, veja o lado bom de seu inimigo e não busque falhas no seu guru. 
Com perdão, misericórdia e amor, com verdade e com honestidade, com humildade e serviço, alguém pode governar o universo inteiro. 
Perda da riqueza, angústia mental, ocorrência horrível em casa, o fato de ter sido enganado e desrespeitado, o homem inteligente não revela nenhuma destas coisas. 
Os sentidos soltos são a senda do perigo, os sentidos controlados são a vereda da segurança. Siga o melhor caminho, para o seu próprio benefício. 
Se sua mãe não vive em sua casa e sua esposa fala palavras odiosas, então, saia e vá para a floresta, pois, sua casa não é melhor que uma floresta. 
A entonação é a beleza dos cucos, a fidelidade, a beleza das mulheres, o conhecimento é a beleza do feio, e o perdão, a beleza dos ascetas. 
Olhos nenhum se podem comparar ao conhecimento: austeridade nenhuma se equipara à honestidade; miséria nenhuma se iguala ao apego; e felicidade nenhuma se iguala ao desapego. 
Nunca confie em mulheres comuns, rios caudalosos, homens armados, políticos ou nos animais de chifres ou garras pontiagudas. 
Um homem sábio pode buscar conhecimento e riqueza, como se estivesse imune à velhice e à morte, mas ele deve executar deveres religiosos, como se a morte estivesse a sua espreita. 
Tire néctar, mesmo do veneno, ouro, mesmo de um lugar sujo, conhecimento, mesmo de um camponês, e uma boa esposa, mesmo de uma família comum. 
“Isto é meu, aquilo é para os outros”, assim pensam os homens de mentalidade medíocre. Os homens de índole nobre consideram a Terra inteira como uma família.  
Ouça agora a essência de toda a religião, e, ao ouvi-la, mantenha-a dentro do seu coração: não faça aos outros aquilo que você não gostaria que eles lhes fizessem. 

  http://www.culturavedica.com.br/Page4066.htm


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Fundamentalismo ateu de Daniel Fraga



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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sociologia da Educação aula 1, 2 e 3 mp4



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Sociologia da Educação aula 1, 2 e 3 mp4



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Este é um mini dicionário ilustrado de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, elaborado pelo CAS (Centro de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez-FADERS), Rio Grande do Sul.


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A Importância da Sociologia da Educação no Curso de Pedagogia


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A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais





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Sócrates e os Sofistas

 Sócrates entre os Sofistas.

Questões sobre Sócrates e os sofistas
a) Quem foi Sócrates? Qual sua opinião sobre os Sofistas? Quais suas idéias fundamentais?
É relativamente pouco o que sabemos sobre Sócrates, o homem. Nascido em 470 a.C., foi executado em 399 a.C., quando Atenas perdeu a Guerra do Peloponeso contra Esparta.
Sócrates ensinou que o sistema filosófico é o valor do conhecimento humano. Antes de Sócrates questionava-se a natureza, depois de Sócrates, questiona-se o homem. O valor do conhecimento humano (Humanismo).
CONHEÇA-TE A TI MESMO”, frase escrita no portal do templo de Apolo; cuja frase era a recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos.
Sócrates percebeu que a sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância: “SÓ SEI QUE NADA SEI”; é, para Sócrates, o princípio da sabedoria.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos Sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber.
Usava dois métodos: IRONIA e MAIÊUTICA.
MAIÊUTICA: Dava alternativas, perguntas e respostas, ajudava a buscar a verdade. O nome Maiêutica foi uma homenagem a sua mãe que era parteira. Ele dava luz às idéias.
IRONIA: A ironia socrática tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências, perguntas e respostas, destruía o falso saber. Os discípulos, libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, podiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias idéias. Com isso, Sócrates acreditava num só Deus (Monoteísmo); a época era de Politeísmo. Por vários motivos ele foi perseguido. Foi condenado à morte em 399 a.c. por não aceitar mudar suas idéias (tomou Cicuta, um tipo de bebida que o carrasco deu-lhe para beber).
Para Sócrates o homem deveria conhecer a si mesmo, chegar à virtude através do conhecer a si mesmo. È a sabedoria que nos dá a virtude.

Ao trabalhar com Os Sofistas, Sócrates observa e questiona:
a) Os Sofistas buscam o sucesso e ensinam as pessoas como conseguí-lo; Sócrates busca a verdade e incita seus discípulos a descobri-la.
b) Os Sofistas é necessário fazer carreiras, Sócrates quer chegar à verdade, desapegando dos prazeres e dos bens materiais.
c) Os Sofistas gabam-se de saberem tudo e fazer tudo; Sócrates tem a convicção de que ninguém pode ser mestre dos outros.
d) Para os Sofistas, aprender é coisa passiva e facílima, afirmam isso e tudo por um preço módico.
Sócrates defendia que a opinião é individual, mas a sabedoria é universal. A questão da felicidade e honestidade está na prática do agir. As riquezas não interessam aos homens.
A doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso. Derivam daí diversas conseqüências para a educação, como: o conhecimento tem por fim tornar possível a vida moral; o processo para adquirir o saber é o diálogo; nenhum conhecimento pode ser dogmaticamente, mas como condição para desenvolver a capacidade de pensar; toda a educação é essencialmente ativa, e por ser auto-educação leva ao conhecimento de si mesmo; a análise radical do conteúdo das discussões, retirado do cotidiano, leva ao questionamento do modo de vida de cada um e, em última instância, da própria cidade.

b) Quem foram os sofistas?
Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.
Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental, ou seja, tinham fácil oratória e eram astuciosos. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.
As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam a necessidade de aprender a arte de argumentar em público para, manipulando as assembléias, fazerem prevalecer seus interesses individuais e de classe.
Entre os sofistas, destacamos Protágoras e Górgias, que pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção, de uma forma geral. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza e, desta maneira, toda a linha filosófica existente até essa época.
Protágoras alegou que o homem é a medida de todas as coisas, tanto das coisas que são o que são como das coisas que não são, o que não são. Isto significa que tudo é como parece ao homem – não apenas aos homens em geral, mas a cada indivíduo em particular. Esta tese, leva a um relativismo total, sem possibilidade alguma de verdade absoluta.
Górgias foi ainda, mais radicalmente oposto à natureza e a seu estudo. Escreveu um livro no qual formulou uma tripla alegação: 1) nada há; 2) mesmo que houvesse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la; e 3) mesmo que pudéssemos conhecê-la não poderíamos comunicá-la aos demais. Poderíamos descrever isto como um argumento mediante “retirada estratégica”: caso a posição mais radical não seja julgada convincente, volta-se para outra, menos radical. Mas até mesmo esta última elimina a possibilidade de estudo da natureza.
Górgias ensinava retórica, enquanto que Pródico, especializava-se em linguagem e gramática em geral, ao passo que Hípias ensinava o treinamento da memória. Todas estas aquisições eram úteis em uma sociedade que tanto dependia da capacidade de influenciar a opinião pública na assembléia.
De qualquer modo, na opinião de Sócrates, eles fracassaram em ensinar excelência moral ou virtude. A alegação deles de ensinar arete (excelência) não apenas, na opinião de Sócrates, induzia em erro, mas corrompia também, porque sugeria que podiam produzir excelência moral, ao passo que nada faziam neste particular.

Diferenças entre Sócrates e os sofistas:
- O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade;
- O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”
- O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um.
- O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás.
- O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.

Referências bibliográficas:
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. SãoPaulo: Ed. Moderna, 1992;
• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SãoPaulo: Ed. Ática, 1995;
• COTRIM, Gilberto.Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Ed. Saraiva, 1997;
• Enciclopédia Abril/2004, Multimídia.
Autoria: Augusto Carvalho


 http://www.coladaweb.com/filosofia/socrates-e-os-sofistas

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

148 - A vida oculta de Jesus



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A retórica em Aristóteles : da orientação das paixões - IFRN




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ARISTÓTELES - Retórica by Lucas Moreira



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Olavo de Carvalho explica militancia esquerdista gay



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Academia em Debate / Liberdade / Ives Gandra



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Alain peyrefitte e a sociedade de confiança Resumo do livro (por Olavo de Carvalho)



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Amilde gb a_importancia_da_musica_na_educacao_infantil




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Mil-Exercícios Língua_Portuguesa



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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Caderno do Estudante Exercícios de lógica



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A lógica do abortismo por Olavo de Carvalho

 

A lógica do abortismo 

Categoria: OPINIÃO

O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito.
A existência da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite.
Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta pode aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem 50% de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra  ou, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, abster-se de praticá-lo.
À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o ônus da prova cabe aos defensores da segunda alternativa.
Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o dever, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio. Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também manifesto que  a quase totalidade dos abortistas  hoje em dia não logra perceber o seu alcance, pela  razão de que a opção pelo aborto supõe a incapacidade ou, em certos casos, a má vontade criminosa de apreender a noção de "espécie".
Espécie é um conjunto de traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é difícil compreender que os gatos do século 23, quando nascerem, serão gatos e não tomates.
A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a condição de "ser humano" não é  qualidade inata definidora dos membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso social, não a natureza das coisas.
O grau de confusão mental necessário para acreditar nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos do momento, pareça inconveniente.
Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de
ser humano, de bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.
Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral comum, como o dever que um político tem de prestar contas dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido.
É com insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um partido que ama  o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha à idéia, saem ostentando inocência de cumplicidade com a proposta abortista.
Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.
Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para enaltecer as virtudes sociais  do aborto legalizado. Eram milhões, baixaram para milhares e depois viraram  centenas. Agora parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria indiferente à exatidão das quantidades? 
Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo, eles serem humanos ou não é coisa que não interfere na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade intrínseca, vivem de parecer que não o são.    
 
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

 Criado em 13 Outubro 2010, No Jornal Diário do Comércio.

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como identificar a mentalidade revolucionária.mp4 por Olavo de Carvalho



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Para entender a Mentalidade Revolucionária

Mao Tse-Tung o grande assassino impostor

  
Que A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão com o Espírito Santo esteja com todos vocês.
Dando continuidade a nossa abordagem do movimento revolucionário, vamos procurar elucidar o motor desse movimento e como fazer para livrar nossa mente deste mal, mediante a identificação dos sintomas e um profundo exercício de autoconhecimento.
Utilizaremos aqui os conceitos do Filósofo Olavo de Carvalho, os quais não procuram estabelecer as origens ideológicas das revoluções, mas seus sistema prático e seu modo de orquestrar as ações a serem executadas pelos membros da revolução.
Recordando o artigo anterior, o movimento revolucionário pode ser definido por “Todo e qualquer projeto de futuro auto-adiável e/ou reforma social profunda de curto prazo a ser realizado mediante a concentração de poder”. Baseando-se nesta afirmação, o Filósofo Olavo de Carvalho estudou a fundo a maneira pela qual se poderia alcançar tal objetivo, construindo as estruturas de poder para que o “sonho revolucionário” podem ser alcançado.
livroPaulSerieuxDurante os estudos, Olavo identificou que todas as ações partilhavam da mesma estrutura de pensamento, de maneira a ligar movimentos revolucionários distintos e em alguns pontos simetricamente opostos, como o nazismo e o comunismo soviético, uma forma de agir muito semelhante. Esta estrutura pode ser configurada em uma patologia mental chamada Delírio de Interpretação.
O Delírio de Interpretação foi definido primeiramente pelo grande psicólogo francês Paul Serieux no seu célere livro “Les Folies Raisonantes”.
Trata-se, segundo ele, de uma psicose delirante crônica, sistematizada, de caráter não alucinatório que se caracteriza por:
1) multiplicidade e organização de interpretações delirantes;
2) ausência ou penúria de alucinações (contingentes);
3) persistência da lucidez e da atividade psíquica;
4) evolução através da extensão progressiva das interpretações;
5) incurabilidade, sem demência terminal. (Sérieux & Capgras, p. 4-5).
O elemento de fato que há nessa doença é são as múltiplas interpretações delirantes, ou seja, “um raciocínio falso que tem como ponto de partida uma sensação real, um fato exato, o qual em virtude de associações de ideias ligadas às tendências e à afetividade e através de induções ou deduções erradas, acaba por adquirir para o doente uma significação pessoal, pela qual tudo se coloca invencivelmente a ele relacionado”.
Trocando em miúdos, esta psicopatologia (doença psíquica) não afeta os sentidos do doente, ou seja, sua percepção sensorial do mundo é perfeitamente normal, não sendo acometido de visões ou delírios esquisofrênicos (ouvir vozes, transes auto-induzidos, etc.). Ao contrário, todas as informações recebidas são exatas e verdadeiras. O modo pelo qual o portador desta doença as interpreta é que caracteriza a moléstia.
A pessoa afetada por este mal é capaz de interpretar as informações da maneira que a mais lhe convém, abstendo-se por completo de compreender a realidade na qual os fatos devem ser entendidos. Porem, esta estrutura lógica perversa não é feita de maneira sagaz ou propositada. De fato, o portador desta patologia acredita que a sua interpretação é realmente a interpretação real e qualquer coisa que venha contra deve ser radicalmente combatida, impugnada e até mesmo silenciada.
Exemplos claros não faltam em nossa história recente e antiga de pessoas que sofriam desta moléstia e o mal que fizeram. Hitler em sua “fé sega na raça superior”, Stalin em sua “confiança na revolução operaria”, Mao Tse Tung e a “promessa de futuro glorioso para a nação chinesa”, Chê Guevara, Lula e muito e muitos outros que vivem de interpretações pessoais da realidade que muitas vezes culminam na morte de muitos.
Estudando profundamente os acontecimentos das revoluções que ocorreram entre os séculos XVIII e XX, Olavo de Carvalho identificou três inversões básicas que denotam o processo degenerativo que o delírio de interpretação é capaz de causar nas mentes revolucionárias. São Elas:
  • Inversão do Tempo:
    O revolucionário toma como premissa justificadora a acontecimento futuro pelo qual ele luta para justificar suas ações no presente e legitimar-las contra um passado opressor. Partindo dessa premissa, qualquer ação criminosa empregada hoje em nome deste “futuro”, deve não ser julgada pelas leis atuais, mas pelas leis vindouras. Como este futuro não tem uma data determinada, o revolucionário acaba tendo um “aval” para fazer o que bem entender desde que seja em nome de sua causa, pois ela em si o justifica. Lembremos como exemplo o caso dos paredões de fuzilamento de Fidel Castro. Anos após nenhum crime cometido nesses locais malditos puderam ser averiguados pois, segundo Castro, a revolução inda não aconteceu. Quantos mais terão que morrer ou serem presos para a revolução realmente começar…
  • Inversão de Sujeito e Objeto.
    Em consequência do primeiro ponto, ocorre um outro fenômeno que é a inversão de sujeito e objeto, ou se preferirem, inversão de causa e efeito, ação e reação. Como o futuro desejado justifica todos os atos realizados pelos revolucionários, todos os atos que depõem contra a proposta revolucionária acaba por comprometerem a realização deste “futuro certo”, tendo então que ser combatidos. Assim, reações a ataques dos revolucionários acabam sendo motivo para justificar suas ações violentas e arbitrarias, patrulhamento ideológico, perseguição, protestos e demais ações de retaliação.
    Um bom exemplo ocorreu durante a parada Gay de São Paulo de 2011. A organização do evento pendurou 170 cartazes com santos católicos seminus, com dizeres fazendo apologia ao sexo livre, denegrindo a mensagem das Sagradas Escrituras e uma série de outros delitos. Mesmo a resposta muito comedida e covarde do cardeal de São Paulo foi o suficiente para vários grupos GLBTABCDRHE acusarem a Igreja de intolerante e nazista.
    Veja, eles agrediram a Igreja, pendurando cartazes de santos seminus com dizeres maliciosos (Ação ou Sujeito). O cardeal respondeu as ofensas (Reação ou objeto). Na mente dos revolucionários o que aconteceu foi o seguinte: O cardeal de São Paulo Criticou os Gays (Sujeito ou ação) que por isso colocaram os cartazes de maneira prévia (Objeto ou reação), pois sabiam que isso iria acontecer.
  • Inversão da responsabilidade moral
    Consequência direta do item 2, os revolucionários enfim chegam ao derradeiro ponto da inversão moral. Neste ponto, a pessoa está tão imbuída de que aquilo pelo qual ela luta é o certo que sua mente não consegue mais diferenciar o certo do errado, transformando assim toda sua cadeira moral em um perverso e macaqueado código de ética autodeclarado. Heinrich Himmler, notório comandante nazista e comandante das tropas SS era constantemente visto chorando pelo campos de concentração lamentando a consigo “por que esses malditos judeus insistem e me fazer matar-los”, ou ainda Che Guevara que fuzilava chorando os cubanos que teimavam em não abraçar sua causa.
Mais ainda, o discurso revolucionário penetrou tão profundamente em nosso cotidiano, mediante a incorporação do vocabulário revolucionário e da contracultura em nossa sociedade, que somos induzidos diariamente a tomar posturas delirantes e revolucionarias sem ao menos nos dar conta disso. Você pode não perceber, mas um breve exercício mental irá mostrar a você como esta mentalidade absurda esta abundantemente difundida em nosso meio.
Locuções como “viver por um mundo melhor”, “lutar por uma vida mais digna”, “Eu sou da paz: Por um futuro sem violência” camuflam uma iniciativa cruel e sagaz do demônio e seus servos terrestres a intenção de incutir em nosso pensamento a verdadeira intenção de  incutir em nosso pensamento esses termos de maneira a aumentar nossa tolerância a eles, fazendo assim uma espécie de “AIDS Mental”.
É preciso estar atento para não cair nas ciladas do inimigo. A mentalidade revolucionária deve ser banida do mundo e quão mais rápido isso acontecer, menos sofrimento teremos. Deus criou o mundo com ordem e decência, portanto, qualquer tentativa de destruir esta ordem tais padrões deve ser combatida de maneira firme e verdadeira por aqueles que se dizem servos de Cristo e que querem um dia encontrar com Nosso Senhor no céu e assim poder feliz dizer “Combati um bom combate, guardei a fé”.
Fonte:
http://advhaereses.blogspot.com/2009/11/dr-paul-serieux-mente-revolucionaria-e.html

 

Como identificar a mentalidade revolucionária por Olavo de Carvalho



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Conheça cinco métodos para anotar com precisão durante as aulas



Simone Harnik
Em São Paulo

Você já pegou o caderno para estudar e ficou sem entender o que tinha escrito? Muitas vezes, o sentido das anotações desaparece pouco depois das aulas, principalmente se o dono do caderno não for dos mais organizados. Por isso, o UOL Educação traz cinco sugestões de métodos para registrar o que o professor diz na classe.

Veja o álbum de fotos com os exemplos de anotações em cada um dos


 Flávio Florido/UOL
  
Entre as técnicas, estão procedimentos simples, como numerar as frases, e outros mais complexos, como o método Cornell, que exige a divisão do papel em três partes e dedicação do estudante. As cinco formas de organização são oferecidas aos alunos da Universidade de Stanford, pelo Centro de Ensino e Aprendizado da instituição. (Veja na tabela abaixo cada um dos métodos detalhadamente).

"Aprender a se organizar é fundamental para o aprendizado, porque, se o estudante não se organiza, não vai conseguir pesquisar, ter autonomia", afirma Noely Weffort de Almeida, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

O processo de ensinar a organização na escola pode começar desde cedo, de acordo com Noely. As crianças devem ser estimuladas pelos pais a registrarem no caderno o que aprendem na sala de aula. Sempre respeitando as diferenças individuais: "É fundamental fazer anotação, mas a forma depende de cada um. A mesma aula pode ser anotada de formas diferentes", diz.

Segundo Ocimar Munhoz Alavarse, docente da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), registrar o que se ouve em aulas e palestras facilita o aprendizado. "O importante é fazer as anotações. Depois, cada um aperfeiçoa o seu método: pode ser no laptop, no papel, no livro", afirma.

Para Alavarse, adotar técnicas de anotações é um passo para quem já está habituado a pôr no papel o que o professor diz. Se você não está acostumado a escrever durante a aula, o primeiro desafio é preencher as folhas do caderno.

E vale ficar atento para não deixar que os métodos "engessem" sua criatividade. Eles podem ser combinados, utilizados conforme a disciplina, a aula, o professor e o gosto pessoal.














http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/14/ult105u8023.jhtm













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Cristianismo: objeto de ódio do ateísmo e do esquerdismo militante.



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Review Honda Lead 110 ( muito boa opção de custo beneficío a vc meu amigo-a professor-a)



Não tem que trocar marcha,  além de ter um amplo  bagageiro interno, como mostrado no review.
Veja quanto você gasta de  condução por mês, de  ônibus para ir à escola. Já imaginou com menos que isto você investe numa  scotter. Usada ou nova não importa vai facilitar sua vida.


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UTPL PRESUPUESTO DE INSTITUCIONES EDUCATIVAS [(MAESTRÍA EN GERENCIA Y LI...



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Psicología Social



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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O Testamento do dr. Mabuse























Um famoso criminoso (Rudolf Klein-Rogge, fenomenal como o enigmático vilão Dr. Mabuse), encerrado numa clínica psiquiátrica, é suspeito de uma série de falsificações. Na cela, ele escreve uma "Bíblia do Crime" (alusão ao livro nazista de Hitler) e domina mentalmente o doutor que cuida do seu caso, terminando por influenciar para o mal uma série de pessoas. Tendo como base sua ampla influência sobre um grupo de criminosos sob seu domínio, o Dr. Mabuse passa a agir para construção de seu "Império do Crime".
Clássico de Fritz Lang, "O Testamento do Dr. Mabuse" é uma obra-prima que serve de referência até os nossos dias. Aos que já o assistiram, é uma oportunidade de conferir novamente numa versão de qualidade superior, e aos que ainda não o conhecem, é a chance de admirar, mais de 70 anos depois, uma jóia cinematográfica restaurada, completa e inédita.

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Globalismo e Socialismo Fabiano -





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Entrevista com o fundador acarya de Iskcon e BBT. Srila Prabhupada

 Srila Prabhupada Playing Kartals Rectangle Magnet

Yes, prescribed course of study, these two, three books, thatâs all. Anyone can read. Bhagavad-gÄ«tÄ and ÅrÄ«mad-BhÄgavatam or Caitanya-caritÄmá¹ta. Youâll learn everything. You havenât got to learn so many huge volumes of books. Because Bhagavad-gÄ«tÄ is such nice book, if you can understand one line, you advance hundred years. You see? So, I mean to say, meaningful and so solid. Therefore we have published this Bhagavad-gÄ«tÄ As It Is. Let your people read it, let them question, and try to understand what is this movement.


-Sim, há um curso de estudo prescrito, esses dois, três livros, isso é tudo. Qualquer um pode lê-los. Bhagavad-gita, Srimad-Bhagavatam ou Caitanya-caritamrta. Você aprenderá tudo. Nâo há a necessidade de aprender imensos volumes de livros. Sendo o Bhagavad-gita tão maravilhoso, se pudermos entender uma linha, avança-se cem anos.
Entende? O que eu quero dizer: significativo e muito sólido. Portanto, nós publicamos o Bhagavad-gita Como Ele É. Que as pessoas leiam, questionem, e tentem entender o que é esse movimento.

J. B. Das , Recife  - PE 



 



 
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Os Irmãos Karamazov



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Batman 2 - cena do interrogatório



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A História do Brasil por Bóris Fausto



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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...