sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Palestra: Os princípios que levam a vitória através da Lei do Karma: 03/02/2013 (18:30 - 20:00)

 

03/02/2013 (18:30 - 20:00)
Palestra: Os princípios que levam a vitória através da Lei do Karma

03/02 - Os princípios que levam a vitória através da
Lei do Karma - Madalena Neves
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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A historiadora francesa Régine Pernoud, em seu liv...: Luzdaidademedia from joão maria Obrigado pela visita, e volte sempre.

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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A Idade Média existiu?

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A Idade Média existiu?: Publicado em 06/01/2013 Ricardo da Costa  Conferência no evento "O mito da Idade Média", organizado pelo Instituto VERA FIDES e ...

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A Idade Média existiu?

Publicado em 06/01/2013

 Conferência no evento "O mito da Idade Média", organizado pelo Instituto VERA FIDES e ocorrido na Igreja de Sant'Anna (Rio de Janeiro-Centro) no dia 22 de dezembro de 2012.





"Idade das trevas" ou "época de obscurantismo" são alguns dos slogans que mais ouvimos nas escolas quando o tema é sobre a Idade Média. A historiadora francesa Régine Pernoud, em seu livro Luz sobre a Idade Média, mostra um panorama muito diferente do que aprendemos desse período de coragem, Fé, aventuras, castelos, reis, nobres e camponeses que, embora a legenda negra, tanto fascinaram a imaginação em nossa infância. Quantas vezes peguei minha irmã caçula brincando de princesa no quarto com suas bonecas.
Este livro revela toda a riqueza do período medieval e aspectos menos conhecidos nossos como o interesse às ciências e à medicina que tiveram grande desenvolvimento nesse período.



Revolução Industrial da Idade Média (A) - Ampliar Imagem

Sinopse





 No espírito dos nossos contemporâneos, a revolução industrial anda invariavelmente associada aos séculos XVIII - XIX. É neles que situam a renovação das fontes de energia, o progresso tecnológico e os fenómenos sociais a que então se assistiu, desde a proletarização dos trab...






A Idade Média, uma impostura 


A Idade Média  - uma Impostura
Jacques Heers dá-nos no seu livro “A Idade Média, uma impostura” a chave para a compreensão de uma época, no seu contexto histórico, evidenciando e desmontando os estereótipos e lugares comuns que sobre a IM se criaram durante a segunda metade do séc. XVIII e a primeira metade do séc. XIX, que ainda hoje perduram na cultura – eventualmente pouco culta e utópica – e nos manuais escolares, enviesados pelas falsas convicções de que:

1. do séc. XVIII para cá os homens são bons por natureza e que antes disso eram quase todos burros e perversos

2. as estruturas sociais anteriores aos séc. XVIII e XIX eram perversas e pervertiam os homens, enquanto as estruturas modernas são imaculadas e se destinam a fabricar o “homem novo”, como se isso pudesse existir na actual condição humana.

Posto isto, eis alguns aspectos a reter deste livro, que respondem de forma cabal e fundamentada às questões formuladas e a outras mais que se levantem no espírito do leitor:

a) a IM nasceu na segunda metade do séc. XVIII. De facto, foram os escritores – digamos publicistas, do famoso “romance histórico” – maioritariamente franceses, da época, que mais se lançaram a escrever sobre a IM e assim estabeleceram chamar e assim a limitaram no tempo entre o fim dos Impérios Romanos do Ocidente e do Oriente, e que criaram a imagem negativa e estereotipada que ainda hoje circula nos media e manuais escolares.

b) o Renascimento nasceu no séc. XIX, na medida em que nesta época muito foi escrito sobre os séc. XIV, XV e XVI europeus, e particularmente italianos, seus artistas e escritores. No Renascimento não se falava de Renascimento. O sentir artístico, poético e intelectual de Dante, Petrarca e Bocaccio não era generalizado – não existia uma “consciência colectiva” de renascimento –, desenvolveu-se em escolas artísticas, literárias, de pensamento, de argumentação política, como havia outras em Itália e no resto da Europa, muitas vezes junto da Corte. De resto, a cultura na IM sempre esteve nutrida pela referência aos Gregos e aos Romanos.

c) as origens das ideias estereotipadas e dos lugares comuns de hoje sobre a IM ficam assim bem claras.

d) Feudalismo e senhorialismo não eram a mesma coisa. O feudalismo correspondia a uma organização política, muito mais descentralizada – diríamos hoje – que o Estado de direito democrático, enquanto o senhorialismo, da Inglaterra à Itália, nas suas variantes, consistia num sistema económico, distinto e independente do feudalismo, com regras próprias.

e) As cidades, ao contrário do que afirma o estereótipo, não eram mais lugares de liberdade que os campos, supostamente lugares de cativeiro. A liberdade de movimentos do campo para a cidade e vice-versa é documentada de forma irrefutável. As cidades eram, frequentemente, palco de violentas convulsões entre facções políticas rivais, a que não escaparam as comunas italianas, como atesta o tipo de construção urbana da época.

f) São abordados também os estereótipos em relação à Igreja: o obscurantismo do clero – e só do clero, repare-se –, a acção da Inquisição, a suposta proibição de discutir ideias – quando foi no seio da Igreja que surgiram as primeiras universidades –, a papisa Joana, a usura…

As leis anti-usura não eram, na prática, anti- lucro, antes procuravam estabelecer um limite razoável à cobrança de juros pelos prestamistas, e evitar, por um lado, extorsões, e por outro, revoltas entre devedores e credores em épocas de más colheitas e de recessão económica. Neste particular, há interessantes referências às relações entre judeus e cristãos que, mais uma vez, contrariam o estereótipo.

“A Idade Média, uma impostura”, Jacques Heers, Edições ASA (1994)

Manuel Brás
Quando começou a Idade Média (IM)? De um ano para o outro? Quando terminou?

Quando começou o chamado Renascimento? Os milhões de homens e mulheres que viveram nessa época sabiam que estavam na IM? Poder-se-á resumir a História de 1000 anos, numa dúzia de páginas dos manuais escolares, ao imobilismo, ao obscurantismo, à exploração e a outros estereótipos conhecidos?

Como eram as relações, de poder e não só, entre pessoas e entre grupos sociais na IM? Como variaram ao longo do tempo? Foram as estruturas sociais e políticas medievais imóveis e iguais em toda a Europa? Feudalismo e senhorialismo foram a mesma coisa?

De onde procede a visão que hoje domina os media e os manuais escolares sobre a IM?

Basta de perguntas. Comecemos pela última.

manuelbras@portugalmail.pt
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A historiadora francesa Régine Pernoud, em seu livro Luz sobre a Idade Média, mostra um panorama muito diferente do que aprendemos desse período de coragem, Fé, aventuras, castelos, reis, nobres e camponeses que, embora a legenda negra, tanto fascinaram a imaginação em nossa infância.




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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Descartes - Filme Completo



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Santo Agostinho.(1972)



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CAMINHOS DA ESCOLA - EDUCAÇÃO INFANTIL - Ep 31



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Educação Infantil de qualidade na primeira infância (Anna Lucia Campos) ...



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Construção do Currículo na Educação Infantil



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Referênciais curriculares nacionais para a educação infantil



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RESUMO: RCNEI – REFERENCIAL CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

  Fotos de Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Caruaru

A formação inicial e em serviço do professor/educador para uma Educação Infantil de qualidade.

O processo de construção de um projeto educacional de qualidade para a criança de 0 a 6 anos tem de ser contínuo. A formação inicial básica em nível superior, como proposto pela nova LDB, ou o retorno dos educadores para escola através de programas supletivos especiais, embora essenciais, não bastam. Uma educação de qualidade exige formação em serviço dos profissionais envolvidos, assegurando e instrumentando sua efetiva colaboração enquanto agentes centrais do processo. Essa formação deve estar relacionada ao saber, ao saber fazer e ao saber explicar e planejar o fazer.
 
Para isso é preciso formar o professor/educador através de observações, discussões e reflexões sobre suas ações cotidianas no interior da creche ou pré-escola. Nesse processo, é necessário dar especial atenção às concepções, crenças, valores e projetos de vida desse profissional, a sua própria identidade pessoal que, intimamente associada a sua identidade profissional, influencia a qualidade geral de seu trabalho. O que ele pensa a respeito da sociedade, da função social da creche, da escola e da educação? Quais as suas idéias sobre o que é um bom ou mau professor? Não lhe basta apenas obter conhecimentos e técnicas, dominar conteúdos e metodologias de ensino. É necessário que ele construa uma visão ética e política da sua prática profissional. Aliás, é enganosa a idéia de que existe uma proposta psicopedagógica completamente pronta e organizada a ser executada. Essa proposta muda conforme as possibilidades da instituição, o momento histórico, a população atendida e a dinâmica das relações que ali ocorrem.
 
Ela acontece através de planejamento – ação – avaliação -replanejamento, em um processo em que devem estar envolvidos todos os profissionais da equipe. Para isso, no entanto, todos precisam ser respeitados enquanto profissionais, com direitos e deveres. O que pressupõe condições adequadas de trabalho e remuneração.
 
Pressupõe também tempo disponível na rotina para planejamento, registro e reflexões. Como prevê, agora, a LDB. O apoio e parceria dos colegas e supervisores nessa tarefa é fundamental para que haja um aprimoramento na qualidade do trabalho realizado por todo o grupo. Favorece também a criação de um espírito de equipe, onde cada um se percebe como peça fundamental na construção do conhecimento pessoal e coletivo, do conhecimento das crianças, da proposta pedagógica da instituição, de sua identidade profissional e da qualidade do serviço prestado à comunidade como um todo. Só assim será possível atender à necessidade de conquistar qualidade nas ações educativas, para propiciar o melhor desenvolvimento possível às crianças.
 
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil deve ser entendido como uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, que visa a estruturação de propostas educacionais adequadas á especificidade de cada região do país. Sua primeira versão foi analisada por mais de 500 especialistas em âmbito nacional. O documento mostra as conquistas políticas documentais (Constituição, LDB..) e denota a incorporação, pelo MEC, da “Educação Infantil no sistema educacional regular.” O documento aponta a especificação legal da Educação Infantil e sua importância ao ser reconhecida e apoiada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o que por, si só, já é uma grande vitória, mas a qualidade da ação é ainda um caminho muito difícil a conquistar. Define uma perspectiva teórica norteadora, a qual é apontada, pelos educadores, como psicologizante. Será este o problema do documento ? A ênfase no modelo construtivista ?
Por que se outro fosse tudo se enquadraria dentro de um único referencial teórico ou Existe aqui a necessidade de flexibilizar tal orientação ? – será que em todo Brasil, no trabalho com Educação Infantil, há condições de adotar ou mesmo o desejo de adotar um único referencial teórico ?; – podemos impingir uma única modalidade de pensamento e/ou aport discursivo à uma Nação tão grande e com tantas especificidades regionais ?

Há que se pensar em tais questões porque no RCNEI é dito que ” estas orientações devem subsidiar e instrumentalizar os diferentes profissionais…de “função técnica até…os que trabalham diretamente com as crianças; além de apresentar objetivos claros de – estabelecer parâmetros…estaduais e municipais das políticas de E.I.; – subsidiar a produção e a avaliação de material didático; – fornecer critérios de qualidade. Acredito ser mais interessante manter o caráter de suporte à ação pedagógica e não coordenação da mesma ação. Assim estava sendo feito nos documentos produzidos de 1994 a 1996, pela Coordenação Geral de Educação Infantil (COEDI), do Departamento de Políticas Educacionais, do MEC, que refletiam o esforço de documentar a realidade enfrentada no país Um outro problema a ser enfrentado é a coincidência de fala de uma única região do país. Essa “fala” hegemônica regional pode ser obstáculo a um dos objetivos centrais do documento: – o respeito e valorização da pluralidade e multiculturalidade de nossa sociedade.
 
Referencial curricular nacional para a educação infantil: 
 
Comentário

O texto em questão é analisado em termos de sua consistência com a perspectiva socio-construtivista, com a concepção da criança como agente ativo e auto-determinado de seu próprio desenvolvimento e com a concepcão sobre o brincar como sistema autônomo e intrinsecamente motivado. São contrastados os modelos mecanicista e organísmico em Psicologia, e as teorias motivacionais decorrentes deles. Discutem-se as implicações do conceito de motivação intrínseca termos cognitivos e afetivos, em geral e sobre o comportamento lúdico em particular. Comenta-se o texto de referência com relação à coerência e rigor de seus fundamentos teóricos e a suas potencialidades como orientação para profissionais envolvidos na prática da educação pré-escolar.
 
A Linguagem dos Números: Ingresso na Arte da Matemática

Renata Lefevre


Desde muito pequenas, as crianças participam de uma série de situações que envolvem números, relações entre quantidades e noção de espaço, devido as necessidades práticas da vida diária. O profissional de educação infantil deve instrumentalizar seus alunos para que descubram o que significam, como funcionam os números e possam operar com eles, avançando cada vez mais em suas hipóteses sobre esse sistema de representação.

Quais são os conteúdos a serem trabalhados na área da matemática ?
Acredito ser importante o educador conhecer a distinção estabelecida por Piaget entre três tipos de conhecimento, considerando suas fontes básicas e seu modo de estruturação: conhecimento físico, conhecimento lógico-matemático e conhecimento social.
Conhecimento físico – é o conhecimento dos objetos da realidade externa. A cor e o peso são exemplos de propriedades físicas e podem ser conhecidas pela observação (a fonte do conhecimento é parcialmente externa ao indivíduo).

Conhecimento lógico-matemático – coordenação de relações criada mentalmente por cada indivíduo entre os objetos (fonte do conhecimento lógico-matemático é interna).
Conhecimento social – possui natureza amplamente arbitrária, ou seja, não existe uma relação lógica ou física entre o objeto e o conhecimento deste objeto (fonte do conhecimento parcialmente externa ao indivíduo). É construído no meio social que a criança vive.

Tendo uma visão clara destes três tipos de conhecimento, o educador pode perceber a qual deles pertence o conteúdo que pretende trabalhar e estabelecer os objetivos, encaminhamentos e ou intervenções coerentes com a fonte do mesmo. Para o conhecimento social, deve propor atividades que promovam o contato com o conteúdo ou a troca de informações sobre o mesmo, não pretendendo que o aluno construa este conhecimento só pela lógica. Para os conhecimentos físico e lógico-matemático deve criar situações que possibilitem a descoberta das características dos objetos e a construção de relações entre os mesmos.
Dificilmente um conteúdo pode ser considerado como pertencente a somente um dos tipos de conhecimento. Cito como exemplo a construção do número; as palavras um, dois, três, são exemplos de conhecimento social, portanto ensináveis diretamente. Contudo, a idéia subjacente de número pertence ao conhecimento lógico-matemático que é construído internamente. Analisando o conteúdo que pretende trabalhar e percebendo estas diferenças, o professor saberá distinguir o momento de responder (dar uma devolução) ou instigar o aluno a pensar mais sobre o conhecimento em questão e criar uma nova resposta para ele mesmo (utilizar uma intervenção).

Como trabalhar estes conteúdos ?

Estes conteúdos podem ser organizados em três eixos:

1-Aprender resolvendo problemas

Entende-se como problema qualquer situação para a qual os conhecimentos imediatos que a criança possui não são suficientes e que a coloca diante de um desafio, que exigirá busca de procedimentos e a construção de novos saberes.
Fazer matemática é expor idéias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar o seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas. Nesta perspectiva, a criança está sempre tomando decisões, sendo produtora de conhecimento e não apenas executora de instruções. O ensino da matemática tem um enorme potencial de iniciar a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria.
Reconhecer a adequação de uma dada situação para a aprendizagem, tecer comentários, formular perguntas, suscitar desafios, incentivar a verbalização pela criança, são atitudes indispensáveis ao educador. Representam vias a partir das quais o conhecimento matemático vai sendo elaborado por ela.
Situações problema do cotidiano, espontâneas ou planejadas, servem para incentivar o raciocínio lógico que não é diretamente ensinável (fonte interna). Estas situações tem como principal objetivo encorajar constantemente a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações.

Situações espontâneas – momentos nos quais as crianças sentem necessidade ou interesse de resolver um problema que surgiu ao acaso, como: divisão do lanche, situações de conflito, arrumação de objetos para uma brincadeira ou quando são desordenados acidentalmente, organização da sala e outras.
Situações planejadas (inclusive a criança ou grupo que irá executar a tarefa) – distribuição de materiais, divisão de objetos, coleta, manutenção de quadros de registro, arrumação da sala, votação e outros.
Problemas planejados pela professora e colocados para as crianças resolverem (Roland Charnay) – a atividade de resolução de problemas está intimamente ligada a ciência matemática.” Fazer matemática é resolver problemas !”. O professor propõe e organiza uma série de situações com diferentes obstáculos (variedades didáticas dentro destas situações) e organiza as diferentes fases – investigação, formulação, validação e institucionalização. Propõe o momento adequado para cada uma destas fases e elementos convencionais do saber (notações, terminologia). O aluno ensaia, busca, propõe soluções, confronta-as com a de seus colegas, defende-as e as discute.
Os problemas devem ser vistos como instrumento de elaboração do saber. É principalmente através da resolução de uma série de problemas escolhidos pelo professor que o aluno constrói seu saber, em interação com os outros alunos. O que dá sentido aos conceitos ou teorias são os problemas que estes ou estas permitem resolver.

As atividades de resolução de problemas devem ser criteriosamente planejadas, a fim de que estejam contextualizadas, remetam a conhecimentos prévios, exijam ampliação de repertório e se mostrem como uma necessidade que justifique a busca de novas informações.
Nestas ocasiões espontâneas ou planejadas, o objetivo do professor não é ensinar a criança a raciocinar acertadamente, e, sim, intervir de acordo com aquilo que parece estar sucedendo na cabeça da criança. É através do pensamento que a criança constrói as estruturas mentais que garantem o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático.
As intervenções podem acontecer no ato da resolução do problema ou através de novas atividades a serem definidas no planejamento.

2-Aprender as informações sobre a linguagem matemática e sua utilização no meio social (fonte parcialmente externa).

O conhecimento social deve ser transmitido, socializado. O educador deve garantir o contato com o sistema de numeração nas suas diversas formas e funções sociais, através da linguagem oral (ex:: contagem), do calendário, do número de sapato, da residência, do uso de dinheiro, das medidas , gráficos e outros.

3-Aprender através do jogo – o jogo proporciona um contexto excelente para o pensamento em geral e para comparação de quantidades.

O jogo tem uma amplitude que vai para além dos conteúdos de matemática ou qualquer outra área de conhecimento. Cumpre uma dupla função: a lúdica e a educativa, aliando à finalidade do divertimento e prazer outras, como desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e moral, manifestadas em um grande número de competências: tomada de decisões; representações mentais e simbólicas; escolha de estratégias; ações sensório motoras; interações; observação e respeito às regras.

O que é um jogo? Para Kamii o jogo é uma atividade que implica uma interação entre os elementos do grupo de acordo com uma regra estabelecida que especifique: um clímax preestabelecido (objetivo) e o que cada jogador deve tentar fazer em papéis que são interdependentes, opostos e cooperativos.

Ex: Esconde-esconde:
Clímax – achar/ser achado, não achar/ não ser achado.
Papéis – de quem esconde, quem procura.
São papéis interdependentes, porque um não existe sem o outro.
São papéis opostos, porque um impede que o outro alcance seu objetivo.
São papéis de colaboração, porque o jogo não pode acontecer sem que os jogadores concordem mutuamente e cooperem seguindo às regras estabelecidas e aceitando suas conseqüências.

O bom jogo não é aquele que necessariamente a criança pode dominar “corretamente”. O importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, com condições de confrontar pontos de vista, refletir sobre sua ação e pensar como jogar de outras maneiras.
É uma prática que auxilia a construção ou potencialização dos conhecimentos e oferece condições para a aprendizagem matemática e outras áreas de conhecimento. Mas, a dimensão lúdica do jogo jamais deve ser excluída ou posta em segundo plano, sendo preservadas a disposição e intencionalidade da criança brincar.
Como o professor pode escolher um bom jogo para o seu grupo ?

Para responder a esta questão, resgato a sugestão de Kamii. Para avaliar se o jogo é interessante e desafiador o professor deve se colocar as seguintes questões:

1- Quais os conteúdos necessários para compreender a essência de um determinado jogo ?
2- Quais os conhecimentos prévios dos meus alunos em relação a estes conteúdos ?
3- O que já sabem está próximo do que precisam saber para disputar o jogo plenamente ?
4- Será o jogo suficientemente interessante e difícil para desafiá-los ?
5- Quais jogos os meus alunos já sabem ?
6- O jogo novo tem algo de parecido com os jogos que já conhecem para que possam estabelecer relações ?

Estas questões fazem com que o professor tome a perspectiva da criança, podendo avaliar o grau de interesse que cada jogo provavelmente terá para cada aluno ou grupo de alunos.
Numa segunda etapa, será preciso apresentar o jogo escolhido para as crianças e observar, para constatar se realmente é adequado ou não.

Após algum tempo de uso, as crianças devem ser capazes de realizar as jogadas sozinhas, sem a intervenção constante da professora.
Outro ponto a ser observado é se o jogo permite que a própria criança possa avaliar seu desempenho. Quando a criança tenta obter um resultado, está naturalmente interessada no sucesso de sua ação. O resultado deve ser claro a ponto de possibilitar que a criança avalie seu sucesso sem margem de dúvida. É preciso evitar qualquer situação de ambivalência para que face a um resultado falho, a criança possa julgar onde errou e exercitar sua inteligência para superar suas faltas. A resposta correta não deve ser imposta pela professora. Deve ser constatada pela própria criança, que busca esta resposta de maneira ativa.
Finalmente, o último ponto implica observar a participação ativa de todos os jogadores e perceber a capacidade de envolvimento decorrente do nível de desenvolvimento de cada um. Esta participação tem que ser contínua, agindo, observando ou pensando.
A participação ativa está relacionada à atividade mental e envolvimento do ponto de vista da criança. Para uma criança pequena, a participação ativa geralmente significa atividade física. Posteriormente, tendem a se preocupar apenas com o que elas mesmas fazem, a sua jogada. Na fase seguinte, começam a observar e se envolver na ação dos outros colegas e podem ficar na roda com interesse, pois estão mentalmente envolvidas e criando estratégias para alcançar o objetivo do jogo.

O objetivo final em relação ao trabalho com o jogo é que a criança perceba a interdependência, oposição, colaboração de papéis e que desenvolva sua capacidade de colaboração.

Como avaliar o desempenho das crianças em relação a matemática ?

Os instrumentos de avaliação na área da matemática na educação infantil são o diálogo e a observação. As respostas das crianças para explicar seus pontos de vista e as condutas escolhidas por elas para resolverem seus problemas são indícios que auxiliam a compreender como estão pensando, o que já sabem e que significados atribuiriam aos conteúdos trabalhados pelo professor. As informações colhidas durante esse processo contínuo de avaliação servem para orientar o professor a planejar sua ação educativa de uma forma que atenda às necessidades de um determinado grupo de alunos em um determinado momento.
O educador deve manter o olhar atento ao desenvolvimento individual e do grupo que está trabalhando no momento, pois as crianças percorrem caminhos parecidos, mas em velocidades diferentes, de acordo com o meio em que vivem e principalmente dos estímulos que recebem dos adultos que as cercam. O desenvolvimento infantil não é linear, as crianças avançam, aparentemente param ou recuam, conforme seu estado emocional ou pela necessidade de rever uma hipótese para aprimorá-la. É conhecendo bem o seu grupo que o professor saberá se determinado conteúdo é adequado ou não.

REFERÊNCIAS:

KAMII, Constance. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Trajetória Cultural.
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Papirus.
PARRA, Cecília. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre:
Artes Médicas.
MACEDO, Lino de. A importância dos jogos de regras para a construção do conhecimento na escola. Universidade de São Paulo/Instituto de Psicologia/Laboratório de Psicopedagogia.
Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil – MATEMÁTICA.

CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/rcnei-referencial-curricular-para-educacao-infantil/

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Requisitos nutricionais na idade escolar


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Apresentação obesidade infantil slides.



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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Blog do João Maria Andarilho utópico responde: faço educação artística, ...



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O que é Humildade?

 

O que é Humildade:

Humildade significa  terra fértil, vem  da palavra húmus que significa : solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que procuram se manter no nível dos outros, ninguem é pior ou melhor do que os outros, todos estamos no mesmo nivel de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade
Humildade é assumir, seus direitos e obrigações, erros e culpas  sem resistir,agir diferente disto, é uma arrogância e uma negação da sua origem. A humildade é uma virtude humilde, porque quem se vangloria da sua, na realidade pode ter falta dela. É um sentimento adquirido lentamente pelo trabalho interior ou provocado pelo conhecimento, que existe um ser superior ao mesmo.
A humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações, tem modéstia e ausencia de orgulho. A humildade consta em praticamente todos os textos da Biblia, onde diz-se que "quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado”.
Exemplos de pessoas humildes na história: Jesus Cristo, Ghandi, Madre Paulina,Rei Davi, Madre Tereza de Calcutá. fonte http://www.significados.com.br/humildade/

Humildade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Um vitral em Rochdale (Clover Street) da Igreja Unitária representando a "humildade". Projetado por Edward Burne-Jones e fabricado pela Morris & Co, Inglaterra.
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Humildade
Humildade vem do latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser humilde.
Muito confundida com Modéstia, pode ser exatamente o contrário, o modesto tem falta de ambição, a humildade pode estar no ato de reconhecer que em determinado momento estamos sendo ambiciosos ao invés de gananciosos.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Por humilde também se pode entender a personalidade que assume seus deveres, obrigações, erros, culpas e limitações sem resistência. Assim, se pode dizer que a pessoa ou indivíduo "assume humildemente".


fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Humildade

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Teorias da Aprendizagem


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Resumo e Resenha dos 20 Pensadores: educacionais para concurso, para vaga de professor


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O trabalho pedagógico na educação infantil- artigo científico



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Conta da Luz diminuição (Dona Dilma) , abra o seu olho: João Maria andar...



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Conta da Luz diminuição (Dona Dilma) , abra o seu olho: João Maria andar...



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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...