domingo, 27 de julho de 2008

Civilizações Antigas 10. Roma Antiga.


Roma Antiga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Expansão do Império Romano ao longo do tempo.
Expansão do Império Romano ao longo do tempo.
História (ocidente)
Pré-História
Idade Antiga Antiguidade clássica
Antiguidade tardia
Idade Média Alta Idade Média
Baixa Idade Média
Idade Média Plena
Idade Média Tardia
século XV
Idade Moderna
século XVI
século XVII
século XVIII
Idade Contemporânea
século XIX
século XX
século XXI

Roma Antiga foi uma civilização que se desenvolveu a partir da cidade-estado de Roma, fundada na península itálica durante o século VIII a.C.. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma repúblicaoligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.

A civilização romana é tipicamente inserida no grupo "Antiguidade Clássica", juntamente com a Grécia Antiga que muito inspirou a cultura deste povo. Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no Mundo Ocidental de várias áreas de estudo, como o direito, teoria militar, arte, literatura, arquitetura, linguística, e a sua história persiste como uma grande influência mundial, mesmo nos dias de hoje.


História

Monarquia

Fórum Romano - epicentro do desenvolvimento de Roma.
Fórum Romano - epicentro do desenvolvimento de Roma.
Ver artigo principal: Reino de Roma

A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).

A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.

O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534 a.C.-509 a.C.) que, em razão de seu desejo de reduzir a importância do Senado na vida política romana, acabou sendo expulso da cidade. Este foi o fim da Monarquia.

Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo Senado, ou Conselho de Anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.

República

Ver artigo principal: República Romana

É o termo utilizado por convenção para definir o Estado romano e suas províncias509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.. desde o fim do Reino de Roma em

Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da Itália e mais tarde para a Gália e todo o mundo da orla do Mar Mediterrâneo.

Império romano

Ver artigo principal: Império Romano

Império Romano é a designação utilizada por convenção para referir o EstadoCésar Augusto. Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana. A diferença entre Império e República está sobretudo na forma como os corpos governativos são instituídos. Pode-se definir como República um sistema de governo que leva em consideração os interesses dos cidadãos, estes elegem os seus representantes que irão governar a nação por um determinado período de tempo. No Império o governante, neste caso o imperador, é legitimado muitas vezes através de um golpe militar, ou de uma "suposta" ascendência divina. Diferente da República, o cargo do governante do império é vitalício (só cessa com a morte do mesmo). romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efectuada pelo primeiro imperador,

Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da palavra latinaprinceps, que significa primeiro), a natureza autocrática do regime era velada por designações e conceitos da esfera republicana, manifestando os imperadores relutância em se assumir como poder imperial. No Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), pelo contrário, estes últimos exibiam claramente os sinais do seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos simbólicos do seu estatuto.

Sociedade

Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos.

  • Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.
  • Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da denominação política e militar dos patrícios.
  • Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas.
  • Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços.Muitos escravos também eram eventualmente libertados.

Terra e propriedade na Roma antiga

Gravura que mostra dois romanos fazendo a colheita na Roma Antiga: a agricultura era a atividade econômica fundamental da época.
Gravura que mostra dois romanos fazendo a colheita na Roma Antiga: a agricultura era a atividade econômica fundamental da época.

Na Roma antiga, a agricultura era a atividade econômica fundamental dos romanos, diferente de outros povos da época, que preferiam dar maior importância ao comércio e ao artesanato.

Mas isso se deve, em parte, à geografia favorável da península Itálica, que, ao contrário das terras da Grécia, por exemplo, permitia o trabalho agrícola em grande escala.

Alguns especialistas recentes acreditam que Roma se tenha formado a partir de uma aldeia de agricultores e pastores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens. Mas essa situação começara a mudar com a expansão de territórios e o crescimento econômico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuiam terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.

Num processo de ocupação de terras, os romanos chegaram numa situação em que, de um lado, havia os grandes latifundiários que concentravam todos os poderes políticos das regiões e, de outro, os pequenos proprietários que, sem direitos de manifestação e de representação, viam-se arruinados pela contínua perda de suas próprias terras. Isso causou desequilíbrios sociais e, durante vários séculos, conflitos.

A propriedade da terra em Roma

Um romano na colheita
Um romano na colheita

Quanto mais terras você possuía, mais prestígio social teria, no mundo romano antigo. Essas terras, porém, podiam ser públicas ou privadas. As terras privadas eram ocupadas por famílias romanas desde os primeiros tempos, e as terras públicas, por sua vez, geralmente eram as conquistadas de outros povos durante a expansão romana.

Normalmente, os pequenos proprietários não possuíam escravos, ao contrário das famílias mais abastadas, cuja produção era maior pelo uso da mão-de-obra escrava obtida nas guerras. As viúvas e os filhos dos pequenos agricultores, não encontrando meios de cultivar suas propriedades, acabavam por desfazer-se delas.

Para piorar essa situação, os produtos agrícolas importados das regiões conquistadas chegavam por baixo preço, levando os pequenos agricultores a enfrentar situações difíceis, culminando em dívidas e na perda de suas próprias terras.

A propriedade fundiária era vista, na Roma antiga, como algo sagrado. Entre os princípios religiosos originais dos romanos estava o de que a terra era confiada a um chefe de família pelos deuses e pelos antepassados, tornando-se inseparável dele.

Cultura

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.

Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano, romeno e espanhol (línguas neolatinas).

A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar o mito da Fundação de Roma, com Rômulo e Remo e o Rapto das Sabinas.

Língua

Ver artigo principal: Latim

Religião

Ver artigos principais: Religião na Roma Antiga, mitologia romana.

Desde os tempos da fundação de Roma, havia a crença em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos assimilaram numerosas influências religiosas. No princípio, as divindades eram cultuadas nos lares e, com a consolidação do Estado, os deuses passaram a ser cultuados publicamente, com sacerdotes presidindo as cerimônias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos se confundiram com os gregos, aos quais foram atribuídos nomes latinos.

A expansão territorial e o advento do Império levou à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. Os romanos cultuavam, por exemplo, o deus persa Mitra (mitologia), o que incluía a crença em um redentor que praticava o batismo e a comunhão pelo pão e pelo vinho.

O cristianismo no Império Romano

Ver artigo principal: Cristianismo

Na Palestina, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais se degladiavam em fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, nacionalistas que articulavam a revolta contra os romanos, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Otávio, nasceu, em Belém, um judeu chamado Jesus.

Poucas fontes históricas não-cristãs mencionam Jesus ou os primeiros anos do Cristianismo. A principal fonte a respeito de sua vida são os Evangelhos, que relatam o nascimento e os primeiros anos no modesto lar de um artesão de Nazaré. Há um período sobre o qual praticamente não há informações, até que, aos trinta anos, recebe o batismo pelas mãos de João Batista, nas águas do Rio Jordão e começa a pregação de seu ideário. Jesus se apresenta como o messias esperado pelos judeus. No Sermão da Montanha, descrito nos evangelhos atribuídos a Mateus e Lucas, delineou os princípios básicos de seu pensamento: para Jesus, a moral, como a religião, era essencialmente individual e a virtude não era social, mas de consciência. Pregava a igualdade entre os homens, o perdão e o amor ao próximo.

Segundo os Evangelhos, as autoridades religiosas judaicas não aceitaram que aquele homem simples, que pregava aos humildes, pudesse ser o rei, o Messias que viria salvá-los. Consideraram-no um dissidente e o enquadraram na lei religiosa, condenando-o à morte por crucificação, a ser aplicada pelos romanos (do ponto de vista das autoridades romanas, Jesus era um rebelde político). Levadas pelos seus discípulos, os apóstolos, a diversas partes do império romano, as idéias de Jesus frutificaram. O apóstolo Paulo, judeu com cidadania romana, deu caráter universal à nova religião: segundo ele, a mensagem de Jesus, chamado de Cristo (o ungido) por seus seguidores, era dirigida não somente aos judeus, mas a todos os povos. Com Paulo, o Cristianismo deixou de ser uma seita do judaísmo para se tornar uma religião autônoma. Por não aceitarem a divindade imperial e por acreditarem que havia uma única verdade - a de Jesus -, os cristão foram perseguidos pelos romanos.

Por volta do ano 70, foram escritos os evangelhos atribuídos a Mateus e Marcos, em língua grega. Trinta anos depois, publicava-se o evangelho atribuído a João, e a doutrina da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) começava a tomar forma. O cristianismo pode, então, ser interpretado como uma síntese de crenças judaicas e persas.

Apegados ao monoteísmo, os cristãos não juravam aos deuses protetores da justiça e das legiões, provocando reações violentas. As perseguições se iniciaram sob o pretexto de que os cristão eram responsáveis por todos os problemas que se abatiam sobre o império. Muitos foram perseguidos, outros morreram nas arenas, devorados por feras. Ao mesmo tempo, cada vez mais pessoas se convertiam ao cristianismo, especialmente pobres e escravos, que se voltavam para a Igreja por acreditarem na promessa de vida eterna no Paraíso.

O Imperador Constantino
O Imperador Constantino

O poder do cristianismo não podia mais ser ignorado. A partir do momento em que cidadãos ricos do Império Romano se converteram à nova religião, a doutrina, que pregava a igualdade e a liberdade, deixava de representar um perigo social. Aos poucos, a Igreja Católica se institucionalizava e o clero se organizava, com o surgimento dos bispos e presbíteros. O território sob o domínio romano foi dividido em províncias eclesiásticas. Os Patriarcas, bispos dos grandes centros urbanos - como Roma, Constantinopla e Alexandria -, ampliaram seu poder, controlando as províncias. O bispado de Roma procurou se sobrepor aos demais, alegando que o bispo de Roma era o herdeiro do apóstolo Pedro, que teria recebido de Jesus a incumbência de propagar a fé cristã entre os povos.

Em 313, Constantino fez publicar o Édito de Milão, que instituía a tolerância religiosa no império, beneficiando principalmente os cristãos. Com isso, recebeu apoio em sua luta para se tornar o único imperador e extinguir a tetrarquia. Em 361, assumiu o trono Juliano, o Apóstata, que tentou reerguer o paganismo, dando-lhe consistência ético-filosófica e reabrindo os templos. Três anos depois o imperador morreu e, com ele, as tentativas de retomar a antiga religião romana.

Em 391, Teodósio I (379-395) oficializou o cristianismo nos territórios romanos e perseguiu os dissidentes. No último ano de seu reinado, decretou que o império fosse dividido em duas partes e o trono se tornasse hereditário. Os filhos de Teodósio assumiram o poder: Arcádio herdou o Império Romano do Oriente, cujo centro político era Constantinopla (antiga Bizâncio, rebatizada em homenagem ao imperador Constantino, localizava-se onde hoje é a cidade turca de Istambul); a Onório coube o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.

Arte

Ver artigo principal: Arte da Roma Antiga
Estátua de Otávio Augusto, influência grega
Estátua de Otávio Augusto, influência grega

Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etruscagrega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo". (na técnica), a

A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os romanos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos mencionados). Desenvolvendo novas concepções de espaço, os arquitetos romanos souberam solucionar problemas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e argamassas e mármore nos revestimentos.

A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o que provavelmente explica os poucos exemplares restantes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam símbolos nas paredes das catacumbas.

Engenharia e Arquitetura

Ver artigo principal: Arquitetura da Roma Antiga
Ponte do Gard - Porção de um aqueduto Romano situado no sul da França
Ponte do Gard - Porção de um aqueduto Romano situado no sul da França

A engenharia civil romana merece um parágrafo à parte. Além de construir caminhos que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.

A arquitetura romana sofreu uma enorme influência da arquitetura grega, porém, adquiriu algumas características próprias. Os romanos, por exemplo, modificaram a linguagem arquitetônica que receberam dos gregos, uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, jônico e coríntio) duas novas formas de construção: os estilos toscano e compósito. As características que abrangiam os traços arquitetônicos gregos e romanos foram chamadas de Arquitetura Clássica por muitos escritores. Alguns exemplos característicos deste estilo expandiram-se por toda a Europa, devido ao expansionismo do Império Romano, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o Panteão, o arco do triunfo, o anfiteatro, termas e edifícios comemorativos.

O Coliseu, em Roma, é o anfiteatro de formato circular mais famoso, com capacidade para 80 mil pessoas.
O Coliseu, em Roma, é o anfiteatro de formato circular mais famoso, com capacidade para 80 mil pessoas.

A evolução da arquitetura Romana reflete-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, etc) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades.

As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia, se desenvolveram em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com uma decoração deslumbrante e distribuídas em torno de um jardim.

A plebe vivia em construções de insulae, muito parecidos com nossos atuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XXI.

História Militar

Ver artigo principal: História militar da Roma Antiga

Roma foi um estado totalmente militarista cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os 13 séculos que o estado romano existiu. Então, o tema central a ser falado quando se discute a História Militar da Roma Antiga é o mérito, conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da Itália às batalhas finais contra os Hunos.

Balista - Arma Romana muito usada nas grandes conquistas
Balista - Arma Romana muito usada nas grandes conquistas

A maior prova do grande potencial militar que o Império Romano teve foi sua surpreendente expansão territorial, através da qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte de onde hoje é a Europa Ocidental, boa parte do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes conquistas militares do Império Romano se deram pelo avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas que envolviam tática e força, como o Corvo, o Gládio, o Pilo, a Espada, a Catapulta, e etc. Mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas se deram pela grande organização e empenho dos exércitos.

Escultura de um Soldado Romano com a cabeça de um inimigo Daco
Escultura de um Soldado Romano com a cabeça de um inimigo Daco

Podemos citar algumas guerras onde os Romanos tiveram grande êxito, como: As Guerras Samnitas, as Guerras Púnicas, a Guerra Lusitânica, as Guerras da Macedônia, a Guerra Jugurtina, as Guerras Mitridáticas, as Guerras da Gália, as Guerras Cantábricas, as Guerras Germânicas de Augusto, as invasões romanas das ilhas britânicas, as Campanhas de Trajano na Dácia e as Campanhas de Trajano na Pártia. Mas os romanos não tiveram apenas guerras expansionistas, isto é, fora de seu território, também tiveram, assim como todos os impérios, revoltas e rebeliões internas. Dentre as quais, podemos citar: as revoltas do Ano dos quatro imperadores, as Guerras civis Romanas (várias), A Guerra Social, os Motins de Nika, a Revolta Batávica, as revoltas dos judeus (várias) e a Revolta dos Escravos. E no contexto de guerras expansionistas, revoltas e rebeliões romanas, não poderíamos deixar de destacar alguns dos grandes líderes militares de Roma, os grandes generais: Júlio César; Pompeu, o Grande; Lucius Cornelius Sulla; Gaius Marius; Publius Cornelios Scipio Africanus, Quintus Fabius Maximus Verrucosus, etc.

Fontes

  • MONTELLATO, Andrea Rodrigues Dias. História temática: terra e propriedade. 2ª Edição. Editora Scipione, 2002. ISBN: 85-262-4567-8=AL

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Abaixo vídeos relacionados ao tema.
Este documentário dramatizado conta a história da ascensão e queda da Antiga Roma através de 6 momentos decisivos. Baseado em fatos acurados e extensa pesquisa histórica, ele revela como a avidez, luxúria e ambição de homens como César, Nero e Constantino moldaram o Império Romano. Ele descreve como Roma destruiu Cartago, como foi dominada por César, como sufocou a revolta judia e como foi convertida ao Cristianismo. Animações gráficas, atuações convincentes e espetaculares batalhas ao vivo foram utilizadas para contar a definitiva história de como o Império se formou, como atingiu seu máximo apogeu e porque finalmente decaiu.


thanateros
Queda do Império Romano - Constantino Legendado [7PARTES] PT

Episódio 5 em 7 partes: Constantino
O episódio conta a história de como o Imperador Constantino trouxe o Cristianismo para o mundo Ocidental. Em 312 D.C., Roma estava em crise. O Império fora dividivo em 4 partes, cada uma com seu próprio Imperador que lutavam entre si. Constantino interveio e unificou Roma, usando meios militares e uma nova religião - o Cristianismo.

De: thanateros
Queda do Império Romano -- Nero Legendado [7 PARTEs ] PT-BR

Episódio 2 em 7 partes: Nero
Este programa focaliza Nero, acompanha sua obsessão em se tornar um deus, como seus planos de transformar Roma numa cidade gloriosa arruinou o Império, como se casou com seu escravo e matou sua amada esposa num frenezi e como finalmente foi derrubado.

De: thanateros
Queda do império romano -- Julio César Legendado [7 PARTEs] PT

Episódio 1, em 7 partes.: César;
Este episódio se concentra no Romano mais famoso de todos - Caesar. Charmoso, selvagem, obcecado pelo poder, oportunista e brilhante, ele derrubou 500 anos da antiga república e deu início à Era dos Imperadores


Queda do Império Romano - Rebelião Legendado [7 PARTEs] PT-BR
thanateros

Episódio 3 em 7 partes: Rebelião
Este episódio conta a história da Revolta Judia que varreu a Judéia em 66 D.C. e ameaçou desestabilizar todo o Império. Roma recorreu ao General Vespasiano e seu filho Titus para enfrentar os rebeldes. Repleto de ataques espetaculares e enormes cenas de ação, o filme contrapõe a disciplina e a ingenuidade do exército Romano contra a paixão e comprometimento dos rebeldes.


thanateros
Queda do império romano - Revolução Legendado [7 PARTEs] PT-B

Episódio 4 em 7 partes: Revolução
Roma foi outrora uma grande sociedade democrática, com eleições regulares. Esta República durou 500 anos até a chegada de Tiberius Gracchus. Ele acreditava nos ideais da República - justiça, decência e lealdade - mas ficou horrorizado com o tratamento que os aristocratas dispensavam ao povo. Então ele liberou o poder da turba sobre as ruas de Roma, com consequências devastadoras.


De: thanateros
Queda do Império Romano - A queda - Legendado [7 PARTEs] PTBR

Episódio 6 em 7 partes: A Queda de Roma
Em 410 D.C., os Godos saquearam a cidade. Este evento simboliza o colapso de Roma. Em 70 anos, o Império Ocidental - o que entendemos como Roma Antiga - desapareceu. Mas não para sempre.


E no próximo Civilizações Antigas 11. Falaremos sobre Vikings. Esperamos por você até lá. E tenham um ótimo domingo.

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sábado, 26 de julho de 2008

Civilizações Antigas 9. Grécia Antiga.

Grécia Antiga.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Série História da Grécia

Civilização Egéia antes de 1600 a.C.
Grécia Micênica c. 1600-1200 a.C.
Idade das Trevas c. 1200-800 a.C.
Grécia Antiga 776-323 a.C.
Período Helenístico 323 a.C.-146 a.C.
Período Greco-Romano 146 a.C.-330 AD
Império Bizantino 330 AD-1453 AD
Período Otomano 1453-1832
Grécia Moderna depois de 1832
Tópicos
Língua Grega Literatura Grega
História militar O grego em termos


Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever, em seu período clássico antigo, o mundo grego e áreas próximas (como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países —; como o Egipto.

Não existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao período em que se iniciou e terminou a Grécia Antiga. O uso comum situa toda história grega anterior ao império romano como pertencente a esse período, mas os historiadores[carece de fontes?] usam o termo Grécia Antiga de modo mais preciso. Alguns escritores[carece de fontes?] incluem o período minóico e o período micênico (entre 1600 e 1100 a.C.) dentro da Grécia Antiga, enquanto que outros[carece de fontes?] argumentam que essas civilizações eram tão diferentes das culturas gregas posteriores que, mesmo falando grego, devem ser classificadas à parte.

Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 a.C. (alguns historiadores estendem o começo para 1000 a.C.) até à morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C. O período seguinte é o do helenismo.

Estas datas são convenções dos historiadores e alguns autores[carece de fontes?] chegam mesmo a considerar a Grécia Antiga como um período presente até o advento do cristianismo, no terceiro século da era cristã. Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade[carece de fontes?]. Nunca chamaram a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.


Geografia

O antigo mundo grego, por volta de 550 a.C..
O antigo mundo grego, por volta de 550 a.C..

A área ocupada pela antiga civilização grega não se identifica completamente com a área da Grécia contemporânea. Além disso, não existiu um estado politicamente unificado entre os Gregos antigos.

Situada na porção sul da Península Balcânica, o território da Grécia continental caracteriza-se pelo seu relevo montanhoso. A cordilheira dominante é a dos Montes Pindo que separa a costa oriental, banhada pelo Mar Egeu da costa ocidental, banhada pelo Mar Adriático.

Na Grécia central, entre o Golfo de Corinto e o Mar da Eubéia, situa-se a Beócia, cuja principal cidade na antiguidade era Tebas. Os Montes Citéron separavam a Beócia da península da Ática, onde se encontram as cadeias do Himeto, do Pentélico e do Parnes.

No Peloponeso distinguiam-se também várias regiões. Ao centro, situa-se a Arcádia, uma planície rodeada por montanhas. A Lacônia situa-se na região sudeste, compreendendo o vale do Rio Eurotas, delimitado a oeste pelo Monte Taígeto e a oriente pelo Monte Párnon. No sudoeste do Peloponeso está a Messénia.

Grécia insular

No Mar Egeu encontram-se várias ilhas, que recebem o nome genérico de Espórades. As Espórades compreendem dois grupos, o das ilhas do norte e as ilhas do sul. As Cíclades, que receberam esta designação por se disporem em círculo em torno da ilha de Delos, são ilhas de pequena dimensão. Do grupo de ilhas do Dodecaneso (Dhodhekánisos, "doze ilhas", apesar de serem cerca de 160), destaca-se a ilha de Rodes.

História

Ver artigo principal: História da Grécia

Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península balcânica em diversas ondas, com início no terceiro milénio a.C.. Entre os invasores, merecem destaque os pioneiros: os aqueus, os jônicos, os dóricos e os eólios —; todos indo-arianos provenientes da Europa Oriental. As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs fundamentava-se, no que concerne à mística, na crença de que descendiam do deus Heleno, filho de Deucalião e Pirra. A última das invasões foi a dos dóricos, já em fins do segundo milénio a.C..

Períodos

  • Pré-Homérico (1900-1100 a.C) — Período antes da formação do homem grego e da chegada cretense e fenícia. Nessa época, estavam se desenvolvendo as civilizações Cretense ou Minóica (ilha de Creta) e a Micênica (continental).
  • Homérico (1100-700 a.C) — Quando acontece a chegada de Homero, que foi considerado marco na história por suas obras, Odisséia e Ilíada. Período que iniciou a ruralização e comunidade gentílica (comunidade na qual um ajuda o outro na produção e colheita). Só plantavam o que iriam consumir (quando a terra não estava fértil saíam em busca de terra).
  • Obscuro (1150-800 a.C.) — Chegada dos aqueus, dóricos, eólios e jônicos; formação dos génos; ausência da escrita.
  • Arcaico (800-500 a.C.) — Formação da pólis; colonização grega; aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho do comércio, da indústria e processo de urbanização. É neste período onde os vários modelos das pólis vão se constituindo, definindo assim a estrutura interna de cada cidade-Estado.
  • Clássico (500-338 a.C.) — O período de esplendor da civilização grega, ainda que discutível. As duas cidades consideradas mais importantes desse período foram Esparta e Atenas, além disso outras cidades muito importantes foram Tebas, Corinto e Siracusa. Neste momento a História da Grécia é marcada por uma série de conflitos externos (Guerras Médicas) e interno (Guerra do Peloponeso).
  • Helenístico (338-146 a.C.) — Crise da pólis grega, invasão macedônica, expansão militar e cultural helenística, a civilização grega se espalha pelo Mediterrâneo e se funde a outras culturas.

Civilização minóica

Ver artigo principal: Civilização minóica
Pintura mural em Cnossos.
Pintura mural em Cnossos.

A civilização minóica foi uma civilização existente nas ilhas do Mar Egeu entre 2200 a.C. e 1400 a.C.. Esta civilização foi descoberta pelo arqueólogo inglês Arthur Evans, tendo o seu foco principal na ilha de Creta.

A civilização minóica teria surgido a partir de uma fusão dos habitantes de Creta com populações que se fixaram nesta ilha vindas da Ásia Menor[carece de fontes?]. Os Minóicos tiveram como principal actividade económica o comércio e criaram uma civilização que tinha em grandes palácios os seus centros administrativos. Em torno dos palácios existiam casas, não sendo os palácios amuralhados. Os palácios apresentavam sistemas de iluminação e esgotos e estavam decorados com belas pinturas[carece de fontes?].

Os Minóicos já conheciam a escrita (Linear A e Linear B) e destacaram-se pelo trabalho do ouro e das gemas, bem como por uma cerâmica decorada com motivos marítimos e geométricos.

Suas terras mais férteis estavam na parte esquerda da ilha, onde se encontravam as principais cidades como Cnossos (capital) e Kato-Zacros. Apesar dos seus palácios terem sofrido com os terremotos que atingiam a região, os Minóicos prosperaram até 1400 a.C. A decadência desta civilização parece ter sido o resultado de ataques de inimigos, entre os quais se encontrariam os Micénicos.

Vale a pena destacar o papel da mulher na sociedade minóica. Ao contrário das futuras cidades, como Atenas e Esparta, onde a mulher não tinha direitos políticos e era vista apenas como uma reprodutora, a mulher Minóica era livre, podia adquirir propriedades e ser independente.

Civilização micénica

Ver artigo principal: Civilização micênica
Máscara funerária da civilização micénica (Máscara de Agamemnon).
Máscara funerária da civilização micénica (Máscara de Agamemnon).

Os Minóicos viriam a influenciar a história da Grécia através dos Micénicos, que adoptam aspectos da cultura minóica. O nome "micénico" foi criado por Heinrich Schliemann com base nos estudos que fez no sítio de Micenas, no nordeste do Peloponeso, onde outrora se erguia um grande palácio e uma das principais cidades além de Tirinto, Tebas e Esparta. Julga-se que os Micénicos se chamariam a si próprios Aqueus. A sua civilização floresceu entre 1600 e 1200 a.C.

Os Micénicos já falavam grego. Não tinham uma unidade política, existindo vários reinos micénicos. À semelhança dos Minóicos o centro político encontrava-se no palácio, cujas paredes também estavam decoradas com frescos[carece de fontes?].

Para além de praticarem o comércio, os Micénicos eram amantes da guerra e da caça. Por volta de 1400 a.C. os Micénicos teriam ocupado Cnossos, centro da cultura minóica.

Por volta de 1250 a.C. o mundo micénico entra em declínio, o que estaria relacionado com a decadência do reino hitita no Próximo Oriente[carece de fontes?], que teria provocado a queda das rotas comerciais. Sua decadência envolveu também guerras internas[carece de fontes?]. É provável que a destruição da cidade de Tróia, facto que se teria verificado entre 1230 a.C. e 1180 a.C., possa estar relacionado com o relato literário de Homero na Ilíada, escrita séculos depois.

Idade das Trevas

Ver artigo principal: Idade das Trevas

Dá-se o nome de Idade das Trevas ao período que se seguiu ao fim da civilização micénica e que se situa entre 1100 a.C e 750 a.C. Durante este período perdeu-se o conhecimento da escrita, que só seria readquirido no século VIII a.C. Os objectos de luxo produzidos durante a era micénica não são mais fabricados neste período. A designação atribuída ao período encontra-se relacionada não apenas com a decadência civilizacional, mas também com as escassas fontes para o conhecimento da época.

Outro dos fenómenos que se verificou durante este período foi o da diminuição populacional, não sendo conhecidas as razões exactas que o possam explicar. Para além disso, as populações também se movimentam, abandonando antigos povoados para se fixarem em locais que ofereciam melhores condições de segurança.

Período Arcaico

Ver artigo principal: Período Arcaico

O Período Arcaico tem como balizas temporais tradicionais a data de 776 a.C., ano da realização dos primeiros Jogos Olímpicos, e 480 a.C., data da Batalha de Salamina. A Grécia era ainda dividida em pequenas províncias com autonomia, em razão das condições topográficas da região: cada planície, vale ou ilha é isolada de outra por cadeias de montanhas ou pelo oceano.

A origem das cidades gregas remonta à própria organização dos invasores, especialmente dos aqueus, que se agrupavam nos chamados ghené (ghenos, no singular). Os ghené eram essencialmente comunidades tribais que cultuavam seus deuses na acrópole (local elevado). A vida econômica dessas grandes famílias era, a princípio, baseada em laços de parentesco e cooperação social. A terra, a colheita e o rebanho pertenciam à comunidade. Havia uma liderança política na figura do pater, um membro mais velho e respeitado. Diversos ghené agrupavam-se em fratarias, e diversas fratarias em tribos.

Com a recuperação econômica após o interlúdio dórico, a população grega cresceu além da capacidade de produção das terras cultiváveis[carece de fontes?]. Diante desse desequilíbrio, e procurando garantir melhores condições de vida, alguns grupos teriam se destacado, passando a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. Esses grupos acumularam riqueza, poder e propriedade como resultado da divisão desigual das terras do ghené, considerando-se os melhores — aristoi, em grego. Assim, foram diferenciando-se da maioria da população e dissolvendo a vida comunitária do ghené. Essas transformações sociais estavam na origem da formação da pólis, a cidade grega. A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expansão, firmando colônias em várias regiões, como Sicília e sul da Itália, no sul da França, na costa da Península Ibérica, no norte de África e nas costas do Mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C fundaram aí novas cidades, as colônias, as quais chamavam de apoíkias—; palavra que pode ser traduzida por nova casa.

São muitas as causas apontadas pelos historiadores para explicar essa expansão colonizadora grega. Grande parte dessas causas relaciona-se a questões sociais originadas por problemas de posse de terra e dificuldades na agricultura[carece de fontes?].

As melhores terras eram dominadas por famílias ricas (os aristoi, também conhecidos por eupátridas - bem nascidos). A maioria dos camponeses (georgoi) cultivava solos pobres cuja produção de alimentos era insuficiente para atender às necessidades de uma população em crescimento. Uma terceira classe, que não possuía terras, dedicar-se-íam, mais tarde, ao comécio; eram chamados de thetas, marginais. Para fugir à miséria, muitos gregos migravam em busca de terras para plantar e de melhores condições de vida, fundando novas cidades. Assim, no primeiro momento, a principal atividade econômica das colônias gregas foi a agricultura. Posteriormente, muitas colônias transformaram-se em centros comerciais, dispondo de portos estratégicos para as rotas de navegação.

A Hélade começa a dominar lingüística e culturalmente uma área maior do que o limite geográfico da Grécia. As colônias não eram controladas politicamente pelas cidades que as fundavam, apesar de manterem vínculos religiosos e comerciais com aquelas. Predominava entre os gregos sempre a organização de comunidades independentes, e a cidade (cada uma desenvolveu seu próprio sistema de governo, leis, calendário e moeda) tornou-se a unidade básica do governo grego.

Consequências da colonização

Socialmente, a colonização do Mar Mediterrâneo pelos gregos resultou no desenvolvimento de uma classe rica formada por mercadores (o comércio internacional desenvolvera-se a partir de então) e de uma grande classe média de trabalhadores assalariados, artesãos e armadores. Culturalmente, os gregos realizaram intercâmbios com outros povos.

Na economia, a indústria naval se desenvolveu, obviamente, passando a consumir crescente quantidade de madeira das florestas gregas. O padrão de vida na Grécia melhorou acentuadamente (o tamanho médio das residências encontradas por arqueólogos aumentou 5 vezes)[carece de fontes?]. A expectativa de vida aumentou em vários anos (assim como a altura média, o que indica um melhor padrão de vida)[carece de fontes?]. A população aumentou de 600.000 no século VIII a.C. para em torno de 9 milhões, no século IV a.C.[carece de fontes?]. E tudo isso fez com que no século IV, a Grécia já possuísse a economia mais avançada do mundo[carece de fontes?] e com um nível de desenvolvimento extremamente raro para uma economia pré-industrial. Apesar disso, houve concentração fundiária, em algumas cidades essa concentração levou a revoltas e tiranias, em outras a aristocracia manteve o controle graças a legisladores inclementes.

Período Clássico

Guerras Medo-Persas

História (ocidente)
Pré-História
Idade Antiga Antiguidade clássica
Antiguidade tardia
Idade Média Alta Idade Média
Baixa Idade Média
Idade Média Plena
Idade Média Tardia
século XV
Idade Moderna
século XVI
século XVII
século XVIII
Idade Contemporânea
século XIX
século XX
século XXI

O Período Clássico estende-se entre 480 a.C. e 359 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas pólis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas).

Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Persa Aqueménida quando Ciro II conquista o reino dos Medos. O Império Aqueménida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os Jónios são derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos Jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.).

Em 490 a.C. a Ática é invadida pelas forças persas de Dario I, que já tinham passado por Erétria, destruindo esta cidade. O encontro entre Atenienses e Persas ocorre em Maratona, saldando-se na vitória dos Atenienses, apesar de estarem em desvantagem numérica.

Dario prepara a desforra, mas falece em 485, deixando a tarefa ao seu filho Xerxes I que invadiu a Grécia em 480 a.C. Perante a invasão, os Gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar. As forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os Persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direcção desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os Persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Platéias. A frota persa foge para o Mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.

[editar] Guerra do Peloponeso

Mapa do Império ateniense por volta de 450 a.C.
Mapa do Império ateniense por volta de 450 a.C.

Com o fim das Guerras Médicas, e em resultado da sua participação decisiva no conflito, Atenas torna-se uma cidade poderosa, que passa a intervir nos assuntos do mundo grego. Esparta e Atenas distanciam-se e entram em rivalidade, encabeçando cada um delas uma aliança política e militar: no caso de Esparta era a Liga do Peloponeso e no caso de Atenas a Liga de Delos. Esta última foi fundada em 477 a.C. e era composta essencialmente por estados marítimos que encontravam-se próximos do Mar Egeu, que temiam uma nova investida persa. O centro administrativo da liga era a ilha de Delos.

Para poder atingir o seus objectivos a Liga precisava possuir uma frota. Os seus membros poderiam contribuir para a formação desta com navios ou dinheiro, tendo muitos estados optado pela última opção. Com o tempo Atenas afirma-se como o estado mais forte da Liga, facto simbolizado com a transferência do tesouro de Delos para Atenas em 454 a.C.. Os Atenienses passam a considerar qualquer secessão da Liga como um acto de traição e punem os estados que tentam fazê-lo. Esparta aproveita este clima para realizar a sua propaganda.

As relações entre as duas póleis atingem o grau de saturação em 431 a.C., ano em que se inicia a guerra. As causas para esta guerra, cuja principal fonte para o seu conhecimento é o historiador Tucídides, são essencialmente três. Antes do conflito Atenas prestara ajuda a Córcira, ilha do Mar Jónio fundada por Corinto (aliada de Esparta), mas que era completamente independente. Atenas também decretara sanções económicas contra Mégara, justificadas com base em uma alegada transgressão de solo sagrado entre Mégara e Atenas. Para além disso, Atenas realiza um bloqueio naval à cidade de Potideia, no norte da Grécia, sua antiga aliada que se revoltara e pedira ajuda a Corinto[carece de fontes?].

Esparta lança um ultimato a Atenas: deve levantar as sanções a Mégara e suspender o bloqueio a Potideia. Péricles consegue convencer a Assembleia a rejeitar o ultimato e a guerra começa. Os Atenienses adoptam a estratégia proposta por Péricles, que advogava que a população dos campos se concentrasse no interior das muralhas de Atenas; os alimentos e os recursos chegariam através do porto do Pireu. Contudo, a estratégia teve um resultado imprevisível: a concentração da população, aliada a condições de baixa higiene provocou a peste que atingiu ricos e pobres e o próprio Péricles. A guerra continuou até 422 a.C. ano em que Atenas é derrotada em Anfípolis. Na batalha morrem o general espartano Brásidas e o ateniense Cléon, ficando o ateniense Nícias em condições de estabelecer a paz (Paz de Nícias, 421 a.C.). Apesar do suposto cessar das hostilidades, entre 421 e 414 as duas póleis continuam a combater, não directamente entre si, mas através do seus aliados, como demonstra a ajuda secreta dada a Argos por Atenas. Em 415 a.C. Alcibíades convenceu a Assembleia de Atenas a lançar um ataque contra Siracusa, uma aliada de Esparta, em expedição que se revelou um fracasso. Com a ajuda monetária dos Persas, Esparta construiu uma frota, que foi decisiva para vencer a guerra. Na Primavera de 404 a.C. Atenas rende-se.

Esse foi um tempo em que o mundo grego prosperou, com o fortalecimento das cidades-Estado e a produção de obras que marcariam profundamente a cultura e a mentalidade ocidental.

Mas foi também o período em que o mundo grego viu-se envolvido em longas e prolongadas guerras.

Ascensão da Macedónia

O reino da Macedónia, situado a norte da Grécia, emerge em meados do século IV a.C. como nova potência. Os macedónios que não falavam o grego e não adoptaram o modelo político dos gregos, eram vistos por estes como bárbaros. Apesar disso, muitos nobres macedónios aderiram à cultura grega, tendo a Macedónia sido responsável pela difusão da cultura grega em novos territórios.

Durante o reinado de Filipe II da Macedónia o exército macedónio adopta técnicas militares superiores, que aliadas à diplomacia e à corrupção, vão permitir-lhe a dominar as cidades da Grécia[carece de fontes?]. Nestas formam-se partidos favoráveis a Filipe, mas igualmente partidos que se opõem aos Macedónios. Em 338 a.C. Filipe e o seu filho, Alexandre, o Grande, derrotam uma coligação grega em Queroneia, desta forma colocando a Grécia continental sob domínio macedónio. Filipe organiza então a Grécia em uma confederação, a Assembleia de Corinto, procurando unir os gregos com um objectivo comum: conquistar o Império Persa como forma de vingar pela invasão de 480 a.C[carece de fontes?]. Contudo, Filipe viria a ser assassinado por um nobre macedónio em Julho de 336 a.C., tendo sido sucedido pelo seu filho Alexandre.

Alexandre concretizou o objectivo do pai, através da vitória nas batalhas de Granico, Isso e Gaugamela, marchando até à Índia. No regresso, Alexandre era senhor de um vasto império que ia da Ásia Menor ao Afeganistão, passando pelo Egipto. Alexandre faleceu de forma prematura (possivelmente de malária[carece de fontes?]) na Babilónia em 323 a.C.

Período Helenístico

Ver artigo principal: Helenismo

Após a morte de Alexandre, os seus generais lutaram entre si pela posse do império. As cidades gregas aproveitam a situação para se livrarem do domínio macedónio, mas foram subjugadas por Antípatro na Guerra Lamíaca (323-322).

Nenhum dos generais de Alexandre conseguiu reunir o império sob o seu poder. Em vez disso, nasceram vários reinos que seguiriam percursos diferentes: Antígono fundou um reino que compreendia a Macedónia, a Grécia e partes da Ásia Menor; Seleuco, estabeleceu um vasto reino que ia da Babilónia ao Afeganistão e Ptolemeu torna-se rei do Egipto.

Sociedade e organização política

São inúmeras as diferenças entre a Grécia moderna e a Grécia Antiga. O mundo grego antigo estendia-se por uma área muito maior do que o território grego atual. Além disso, há outra diferença básica. Hoje, a Grécia constitui um país, cujo nome oficial é República Helênica. Já a Grécia Antiga nunca foi um estado unificado com governo único. Era um conjunto de cidades-estado independentes entre si, com características próprias embora a maioria das cidades-estado tivessem seus sistemas econômicos parecidos, excluindo-se de Esparta.

A cidade-estado grega

Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia Antiga diversas cidades independentes. Em razão disso, cada uma delas desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seu calendário, sua moeda. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costuma ser traduzida por cidade-estado.

De modo geral, a pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extensão geralmente variava entre 1.000 e 10.000 km²[carece de fontes?]. Compreendia uma área urbana e outra rural. Atenas, por exemplo, tinha 2.500 km², Siracusa tinha 5.500 km² e Esparta se estendia por 7.500 km²[carece de fontes?]. A área urbana freqüentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole (do grego akrós, alta e pólis, cidade). Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura. Ali, muitos artesãos e operários produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, ferramentas, artigos em cerâmica e vidro. Na área rural a população dedicava-se às atividades agropastoris: cultivo de oliveiras, videiras, trigo, cevada e criação de rebanhos de cabras, ovelhas, porcos e cavalos. Este agrupamento visava atingir e manter uma completa autonomia política e social para com as outras poleis gregas, embora existisse muito comércio e divisão de trabalho entre as cidade gregas. Atenas por exemplo, importava 80%[carece de fontes?] de seus alimentos, incluindo 100%[carece de fontes?] de seus cereais e exportava azeite, chumbo, prata, bronze, cerâmica e vinho. No mundo grego encontramos diversas pólis, como, por exemplo, Messênia, Tebas, Mégara e Erétria.

A maioria das cidades-estado gregas era pequena, com populações de aproximadamente 20 mil habitantes[carece de fontes?] ou menos na sua área urbana. Mas as principais cidades eram bem maiores, no século IV a.C., essas cidades eram Atenas, com estimados 170 mil habitantes[carece de fontes?] em sua área urbana, Siracusa, com aproximadamente 150 mil habitantes[carece de fontes?], e Corinto, com mais de 100 mil habitantes[carece de fontes?]. Esparta tinha apenas 40 mil habitantes[carece de fontes?] em sua área urbana, sendo uma cidade-estado pouco urbanizada em relação às outras.

Atenas era a maior e mais rica cidade da Grécia Antiga durante os séculos V e IV a.C. Existem relatos da época que reportam um volume comercial externo (soma das importações e exportações das cidades do império ateniense) da ordem de 180 milhões de dracmas[carece de fontes?] áticos, valor duas vezes superior ao orçamento do Império Persa na mesma época[carece de fontes?].

Esparta

Ver artigo principal: Esparta

Cultura da Grécia Antiga

Ver artigo principal: Cultura da Grécia Antiga

Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao mundo grego (Hélade).

Educação em Atenas

Em Atenas, apesar das mulheres também serem educadas para as tarefas de mãe e esposa, a educação era tratada de outra forma, pois até mesmo nas classes mais pobres da sociedade ateniense encontrava-se homens alfabetizados. Eles eram instruídos para cuidarem não só da mente como também do corpo, o que lhes dava vantagem na hora da guerra, pois eram tão bons guerreiros quanto eram estrategistas.

Ver também: Paidéia

Jogos Olímpicos

Reconstrução de Olímpia na Antiguidade.
Reconstrução de Olímpia na Antiguidade.

Um exemplo de atividade cultural comum entre os gregos foram os Jogos Olímpicos. A partir de 776 a.C., de quatro em quatro anos, os gregos das mais diversas cidades reuniam-se em Olímpia para a realização de um festival de competições. Esse festival ficou conhecido como Jogos Olímpicos. Os jogos olímpicos eram realizados em honra a Zeus (o mais importante deus grego) e incluíam provas de diversas modalidades esportivas: corridas, saltos, arremesso de disco, lutas corporais. Além do esporte havia também competições musicais e poéticas.

Os Jogos Olímpicos eram anunciados por todo o mundo grego dez meses antes de sua realização. Os gregos atribuíam tamanha importância a essas competições que chegavam a interromper guerras entre cidades (trégua sagrada) para não prejudicar a realização dos jogos. Pessoas dos lugares mais distantes iam a Olímpia a fim de assistir aos jogos. Havia, entretanto, proibição à participação das mulheres, seja como esportistas, seja como espectadoras.

Os atletas que participavam das competições eram respeitados pelos gregos em geral. O prêmio para os vencedores era apenas uma coroa feita com ramos de oliveira colhidos num bosque consagrado a Zeus. Mas a sua glória era imensa. As cidades recepcionavam os vitoriosos com festas e homenagens[carece de fontes?]. Poetas, como Píndaro, faziam poemas em sua homenagem, e o governo erguia-lhes estátuas.

Os Jogos Olímpicos da Idade Antiga foram celebrados até 393 d.C., quando o imperador romano Teodósio, que era cristão, mandou fechar o templo de Zeus em Olímpia, para combater cultos não-cristãos. Quinze séculos depois o educador francês Pierre de Fredy, o barão de Coubertin (1836-1937), empreendeu esforços para restaurar os Jogos Olímpicos. Sua "causa" obteve simpatia e adesão internacionais. Em 1896, foram realizados em Atenas os primeiros Jogos Olímpicos da época contemporânea. As atuais Olimpíadas, também realizadas de quatro em quatro anos, reunindo atletas de diversos países do mundo, procuram preservar o ideal de unir os povos por meio do esporte.

Arte da Grécia Antiga

Ver artigo principal: Arte da Grécia Antiga
Estátua de Zeus.
Estátua de Zeus.

Um dos mais expressivos monumentos do período antigo é o Partenon, templo com colunas dóricas, construído entre 447 e 438 a.C. na acrópole de Atenas, e dedicado à padroeira da cidade, Athenea Párthenos. A construção foi projetada pelos arquitetos Calícrates e Ictinos, e é comandada por Fídias. Suas linhas arquitetônicas serviram de inspiração para a construção de muitos outros edifícios em todo o mundo.

Legado da Grécia Antiga

Ver artigo principal: Legado Grego

A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental. A cultura grega exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa. A civilização grega antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitectura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e durante os diversos reviveres neoclássicos dos séculos XVIII e XIX, na Europa e Américas.

Conceitos como cidadania e democracia são gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento na mão dos gregos. Qualquer história da Grécia Antiga requer cautela na consulta a fontes. Os historiadores e escritores políticos cujos trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua maioria, atenienses ou pró-atenienses, e todos conservadores[carece de fontes?]. Por isso se conhece melhor a história de Atenas do que a história das outras cidades; além disso, esses homens concentraram seus trabalhos mais em aspectos políticos (e militares e diplomáticos, desdobramentos daqueles), ignorando o que veio a se conhecer modernamente por história econômica e social. Toda a história da Grécia antiga precisa dar atenção à condução parcial pelas fontes.

Ver também

Ligações externas

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Bibliografia

  • DURAND, Matthieu de - História Abreviada da Grécia Antiga. Lisboa: Editorial Notícias. ISBN 9724606031
  • MARTIN, Thomas R. - Breve História da Grécia Clássica. Lisboa: Editorial Presença, 1998. ISBN 9722323326

Par um melhor fixamento deste tema.
Veja abaixo um vídeo documentário do The History Channel dublado em português. Que está dividido em 5 partes de 10 minutos cada. Para acessá-los basta clicar no menu, em forma de seta desta tela virtual. Além destes 5 vídeos tem mais 10 vídeos relacionados, ao tema.
Bom sábado.

De:
thanateros
Construindo um Império - Grécia Antiga [ 5 Partes].


A civilização ocidental foi influenciada por muitas culturas, mas seu nascimento teve lugar na antiga Grécia. Além de filósofos como Aristóteles e Sócrates, os deuses olímpicos, o início da democracia e conquistadores como Alexandre Magno, a Grécia trouxe como contribuição para a humanidade idéias geniais, que enriqueceram a arte da arquitetura e da construção. A Grécia pertence aos DEUSES!
E no próximo Civilizações Antigas 10 postaremos, artigos, imagens, mapas, fotos, vídeos sobre a Roma Antiga. Até lá.

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