ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NAS SÉRIES INICIAIS. (meus artigos)

Trabalho apresentado ao Curso (pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Funamentos da alfabetização e fundamentos do ensino de ciências].

Orientadoras: professoras Ana Paula Silveira e Andréia de F. Zômpero.
Campinas
2008
autor: João Carlos Maria.

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NAS SÉRIES INICIAIS

Dando continuidade ao trabalho proposto pela professora Ana Paula Silveira, vamos fazer uma resenha do artigo “Alfabetização Científica nas Séries Iniciais”, mostrando os pontos principais do texto, suas contribuições e seu tipo de público, finalizando com uma apreciação da obra.

Referência Bibliográfica

LORENZETTI, L. DELIZOICOV, D. Alfabetização cientifica no contexto das séries iniciais Ensaio : Pesquisa em educação em ciências - Vol 3, n 1., junho 2001.17 p. Disponível em: http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n1/leonir.PDF

Texto disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785396D9 . Acesso em 01 out. 2008.

Leonir Lorenzetti: possui graduação em Ciências Habilitação Em Biologia pela Universidade do Contestado (1989) , especialização em Metodologia e Avaliação de Ensino pela Universidade do Contestado (1995), especialização em Biologia pela Universidade do Contestado (1990) , mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atualmente é professor titular da Universidade do Contestado e Coordenador Pedagógico Regional da GRÁFICA E EDITORA POSIGRAF. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

Última atualização do currículo em 18/07/2008
Endereço para acessar este CV:
http://lattes.cnpq.br/3543012935264915

Texto disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785428E6 . Acesso em 01 out. 2008.

Demetrio Delizoicov Neto: possui graduação em Licenciatura Em Física pela Universidade de São Paulo (1973) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1991) . Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

Última atualização do currículo em 25/09/2008
Endereço para acessar este CV:
http://lattes.cnpq.br/9060725690210755

A Obra

Os atores desta obra fazem um trabalho de pesquisa usando a revisão bibliográfica, tendo pesquisado obras dos anos 80 até os dias atuais. Eles apontam duas características analisadas nesta pesquisa, sendo a primeira a formação dos professores e a segunda os materiais e métodos do ensino de ciências nos anos iniciais. Neste sentido eles também abordam a importância das ciências.
Eles analisam esta temática com base no trabalho de outros autores e possuem uma característica especial: entendem a ciência como forma de desenvolvimento do educando e ao mesmo tempo de capacitação dos docentes que trabalham com esta faixa etária.
O conceito de alfabetização científica ao longo de duas décadas pôde ser abordado de forma concisa e clara para quem pertence à área educacional, mas para o público leigo torna-se necessário o conhecimento conceitual e técnico de algumas palavras.A obra se norteia pela pedagogia construtivista e sócio-histórico-crítica, possuindo pesquisa bibliografia bem abalizada e sistematizada.

Os autores concluem dizendo,

Defendemos a premissa de que a alfabetização científica pode e deve ser desenvolvida desde o início do processo de escolarização, mesmo antes que a criança saiba ler e escrever. Nesta perspectiva o ensino de ciências pode se constituir num potente aliado para o desenvolvimento da leitura e da escrita, uma vez que contribuí para atribuir sentidos e significados às palavras e aos discursos. (LORENZETTI ; DELIZOICOV, 2001).

Apreciação da Obra

Esta obra é um subsídio muito importante para professores/as das séries iniciais, principalmente para os acadêmicos de pedagogia e normal superior, pois mostra a evolução do termo “alfabetização científica nos anos inicias” vista de uma maneira abalizada, pautada em autores que também pesquisaram sobre esta temática. Aborda a educação como um instrumento de transformação social e intelectual, acresce

ntando um outro olhar à escola e ao seu entorno, bem como ao professor e ao aluno, num estilo claro, objetivo e sistematizado, onde as colocações vão sendo feitas obedecendo à lógica própria dos cientistas.
Trata-se de uma abordagem singular sobre um antigo tema, enumerando aspectos da educação que para implementação eficaz necessitam de uma ação política e participativa de todos os envolvidos no processo educativo: administradores, educandos, professores, comunidade, pais e todo o entorno escolar.
Portanto, esta obra se dirige em especial aos professores, futuros professores e formadores de professores, chegando à parte administrativa e política. A leitura deste artigo amplia a visão do espaço escolar e da missão do educador, que não pode se limitar apenas a ensinar os pequeninos a ler e escrever, codificar e decodificar palavras. Sugere ainda um melhor aproveitamento do espaço físico escolar, mostrando como este deve ser sistematizado para o ensino de ciências, usando o teatro, salas, ambientes externos etc.
A obra ressalta ainda que num momento do processo de alfabetização o aluno está aprendendo ler, e em um outro momento passa a ler para aprender, e esses momentos vão repercutir no desenvolvimento biopsicossocial das crianças.
Para Soares (1985), a alfabetização é um processo permanente, que se estende por toda a vida, e que não se esgota na aprendizagem da leitura e escrita. Confirmando essa abordagem os PCNs dizem,

[...] faz-se necessária uma proposta educacional que tenha em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes. O ensino de qualidade que a sociedade demanda atualmente expressa-se aqui como a possibilidade de o sistema educacional vir a propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira, que considere os interesses e as motivações dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem [...] (Brasil, 1997).

Este é nosso desejo o compromisso com a educação de qualidade.

Referências

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução, V. 1. Brasília: MEC/SEF, 1997.

LORENZETTI, L. DELIZOICOV, D. Alfabetização cientifica no contexto das séries iniciais Ensaio : Pesquisa em educação em ciências - Vol 3, n 1., junho 2001.17 p. Disponível em: http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n1/leonir.PDF. Texto disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785396D9 . Acesso em 01 out. 2008.

SOARES, M. B. (1985). As muitas facetas da alfabetização. In: Cadernos de Pesquisa., São

Paulo, n. 52, p. 19 - 24.

autor: *João Carlos Maria.








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Como surgiu o Dia da Criança.

Como surgiu o Dia da Criança

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920. Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos. Em outros países Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem! Dia Universal da Criança Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. Fonte: site Shopping b - www.shoppingb.com.br

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