quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Hinduismo / Budismo

De: moraesrac


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Leitura, Dislexia e Consciência Fonológica


Resumo

Objetivamos, com este texto, apontar a consciência fonológica como importante capacidade lingüística, a ser desenvolvida pelo leitor hábil, no reconhecimento de palavras não-familiares, como em pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, a maior palavra da língua portuguesa.

SUMÁRIO

1. O significado das palavras

2. O valor da consciência fonológica

3. O reconhecimento das palavras

4. Uma luz importante

5. Bibliografia básica compulsada


1. O significado das palavras

Observe estas duas palavras:

mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito

pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico

Agora, responda, se puder, as perguntas abaixo para avaliar sua consciência fonológica :

1) qual das duas palavras acima você pronuncia mais rapidamente?

2) qual delas você daria alguma noção ou aproximação de significado?

Se disser que encontrou dificuldade em pronunciar as duas palavras , você tem, realmente, razão. Ambas, é verdade, possuem 46 letras. Se encontrou dificuldade em encontrar algum grau de significação no item a, também tem razão: a palavra mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito não é palavra, não tem significado nenhum na língua portuguesa.

Em todo caso, como podemos analisar são duas palavras esdrúxulas, esquisitas, extravagantes, mas apenas uma delas, isto, pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico , opção b, realmente, é palavra e está registrada no novo dicionário houaiss da língua portuguesa, tendo por definição “estado de quem é acometido de uma doença rara provocada pela aspiração de cinzas vulcânicas “.

A outra palavra, isto é, mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito, a rigor, do ponto lingüístico, é uma palavra ad doc (nonce word), não significa nada, foi inventada por mim, no processo de elaboração deste texto, de tal modo que é uma palavra fictícia, ou tem forma ou aparência de palavra, que se assemelha, em configuração grafêmica ou fonêmica, a palavras da língua portuguesa.

Para a lingüística tradicional, palavra é um elemento lingüístico significativo, composto de um ou mais fonemas. No caso da palavra Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, ainda que chegue a Ter 46 letras. ela é uma unidade lingüística cujo significado está na cultura vigente, na compreensão oral, na fala e na escrita.

Pois bem. Para nós, investigadores dos processos de lectoescrita, psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psicolingüistas ou psicólogos cognitivos, pais, professores, enfim, podemos, a partir do caso acima, ilustrar como podemos descobrir indício de uma dificuldade de leitura ou dislexia.

Não obstante, você pode indagar: qual das palavras acima citadas, poderia ser a “ isca”, importante indício, no diagnóstico e processo de avaliação leitora?” Por incrível que pareça, para um diagnóstico preliminar ou básico, em sala de sala, feito por um educador, sem que o aluno precise ir a uma clínica psicopedagógica ou fonoaudiológica, a palavra que, surpreendentemente, nos é útil, e, portanto, serve-nos como parâmetro para diagnóstico, é mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito, a falsa palavra.

Uma criança ou um adulto pode ser considerado uma leitor hábil, competente na decodificação e compreensão leitoras, no processo de aquisição da linguagem, quando é capaz não apenas de ler palavras não-familiares como em pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, que já é registrada no dicionário brasileiro, mas é capaz de ler, também, palavras fictícias, criadas pelos examinadores, professores, pais ou reeducadores lingüistas clínicos, terapeutas da linguagem, fonoaudiólogos, quando submetido a um processo avaliativo de sua competência leitora.

Para Andrew W. Ellis, em seu livro Leitura, escrita e dislexia: uma analise cognitiva, a familiaridade é um fator que determina, influencia e afeta a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras na leitura hábil, isto é, a leitura em voz alta. (Artes Médicas, p.20)

2. O valor da consciência fonológica

A palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é esdrúxula, esquisita, excêntrica ou, numa expressão, é uma palavra não-familiar. Sem embargo, é uma palavra. Uma pessoa que tem consciência fonológica, ou seja, capaz de reconhecer as letras e discriminar os fonemas, será capaz de gerar o que chamo de lectogenia (o neologismo é meu), uma decodificação, manifesta na pronúncia corrente ou escorreita da palavra, seguida da compreensão, ou seja, da assimilação do significado que o signo encerra na sua forma lingüística.

Uma das tarefas dos psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, ou psicolingüistas, na avaliação da compreensão leitora, é comparar o reconhecimento de palavras familiares com o reconhecimento de palavras não-familiares.

Para uma criança, na educação infantil ou alfabetização ou ainda no primeiro ciclo do ensino fundamental, situando-se na etapa que os investigadores chamam de leitura inicial, pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é uma palavra não-familiar, esquisita, um palavrão; mas para um adulto, ou leitor competente, curioso, pode ser uma palavra familiar, isto é, uma palavra em que o bom leitor é capaz de decompor em seus morfemas (radicais, sufixos, por exemplo) e fonemas (vogais, consoantes ).

Quando o leitor principiante aprende que pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico traz, na sua estrutura lingüística, formas que estão presentes no mundo vocabular, o seu ou o revelado pela cultura do meio em que vive, encontrará níveis de contigüidade semântica da palavra não-familiar com outras palavras familiares como no caso pneumonia, ultramar , microscópio, vulcão, cone, ouvido, sulfúrico, de modo a fazer, também, a identificação rápida e fácil da forma, da pronúncia e do significado apropriado, viável, de uma palavra encontrada no texto escrito ou ouvido na mídia.

A aprendizagem da palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico ou de qualquer outra palavra esdrúxula ou não-familiar ou mesmo uma não-palavra requer da criança, durante o processo de leitura, pelo menos, três “representações internas” : a) aparência, b) significado e c) som, presentes na estrutura da palavra e a ligação dessas representações umas às outras. A aparência lingüística leva o leitor hábil ao reconhecimento da palavra. O significado e o som de uma palavra, por seu turno, são revelados pela consciência fonológica, alcançada no processo de aquisição da habilidade lectoescritora na escola.

3. O reconhecimento das palavras

Por fim, uma pergunta pode agora advir: quando a palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico tornar-se-á familiar para a comunidade brasileira ou lusófona? Responderei assim: uma palavra torna-se familiar para os educandos e para os já escolarizados, quando ela , a palavra, realmente, é percebida, isto é, a comunidade lingüística é capaz de fazer a identificação visual ou auditiva da palavra e pode lhe atribuir algum grau de significado.

Para as crianças que vêem e lêem palavras ou não-palavras, no mundo da leitura, fora ou dentro da escola, tendem, quase sempre, a ter facilidade de identificar as formas lingüísticas que são verdadeiramente palavras, isto é, signos lingüísticos, dotados de significado (conceito, idéia) e significante (estrutura fônica).

Quando estão diante de palavras fictícias ou pseudopalavras, não apenas encontram dificuldade de pronunciá-las mas de reconhecer sua estrutura lingüística, uma vez que as não-palavras são dotadas apenas de significantes da língua, mas que nada representam no mundo da leitura ou na fala das pessoas.

Por excelência, os fonemas são os significantes mais discretos de uma língua, as menores unidades sonoras distintivas da palavra, todavia, isoladas, são unidades abstratas, nada significam. Os morfemas, ao contrário, unidades significativas, como os radicais e sufixos que formam a palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, são elementos que ajudam na compreensão da mesma, ainda que a palavra tenha um processo de formação derivacional tão complexo ou ainda que tenha, na sua aparência ou representação grafêmica, 46 letras, sendo, definitivamente, a maior da língua portuguesa.

Pode-se, então, nessas alturas, fazer as seguintes indagações:

a) se uma criança ou adulto, após exercício de soletração, pode pronunciar, em voz alta, a palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico por que não encontraria a mesma “ facilidade” na falsa palavra mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito?

b) Como poderíamos justificar tal comportamento lingüístico?

c) A palavra escrita pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é uma combinação não familiar de letras?

d) A pseudopalavra “mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito" é uma combinação não familiar de fonemas e, por isso mesmo, mais difícil de pronunciar?

São muitas as perguntas, longas e complexas, mas todas têm uma resposta curta e simples. É a velocidade de leitura de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, palavra que tem a mesmas letras e praticamente os mesmos fonemas da falsa palavra , que indica sua familiaridade na pronúncia corrente a partir de sua forma escrita. Depois de alguns minutos alguém pode, com certa dose de brincadeira ou ludicidade, guardar, em sua memória de longo prazo, a palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, como uma nova e esdrúxula palavra no seu universo semântico ou vocabulário individual. Não encontraremos a mesma destreza lingüística para as palavras falsas.

4. Uma luz importante

Em substância, diria o seguinte: quem adquire consciência fonológica no decorrer da aquisição de linguagem pode não apenas ler palavras esdrúxulas, familiares ou “não-palavras, como mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito, que nada diz, que nada revela, nem na sua forma nem sua configuração lingüística. O leitor hábil decodifica e compreende palavras que têm significado e desconfia de palavras que, mesmo podendo ser decodificadas, não têm significado nenhum no seu mundo cultural.

Uma criança com dislexia fonológica, com deficiência na sua consciência fonológica, por exemplo, pode lentamente pronunciar pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, e no decorrer do tempo, ganhar destreza na decodificação, mas sua pronúncia será sofrível quando tentar pronunciar mneupotruramiscolcopicosislicoculvanonociócito. Surpreendente e inesperadamente não fará, à guisa dos leitores hábeis, o reconhecimento instantâneo da falsa palavra. Falta aos disléxicos fonológicos um background de conhecimentos fonológicos da língua materna além de habilidades lingüísticas orais presentes na habilidade leitora.

A aprendizagem da leitura, tendo, por base, o método fônico, levará à aprendizagem da pronúncia de palavra pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico ou anticonstitucionalissimamente, de modo que deixa de ser estranha e sem sentido quando realmente lida(decodificada e compreendida) e torna-se algo que parece familiar, dela se extraindo um significado e levando o emissor ou receptor a uma emissão viável ou a recepção produtiva.

Esta reflexão metalingüística, a partir da maior palavra da língua brasileira, é uma verdadeira epifania para os que atuam na Psicopedagogia e Psicolingüística e um achado excêntrico, mas luz importante, para os estudiosos dos processos de aquisição de leitura e escrita da comunidade lusófona.

5. Bibliografia básica compulsada:

1. ALLIENDE, Felipe, CONDEMARÍN, Mabel. (1987). Leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. Tradução de José Cláudio de Almeida Abreu. Porto Alegre: Artes Médicas.

2. DUBOIS, Jean et ali. (1993). Dicionário de lingüística. Direção e coordenação geral da tradução de Izidoro Blinstein. SP: Cultrix.

3. ELLIS, Andrew W. (1995).Leitura, escrita e dislexia: uma analise cognitiva. 2ª edição. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.

4. HARRIS, Theodore L, HODGES, Richard. (1999). Dicionário de alfabetização: vocabulário de leitura e escrita. Tradução de Beatriz Viégas-Faria. Porto Alegre: Artes Médicas

5. MONTEIRO, José Lemos. (2002). Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes.

6. RODRIGUES, Norberto. (1999). Neurolingüística dos distúrbios da fala.. São Paulo: Cortez: EDUC (Fala viva; v.1)

7. YAVAS, Mehmet, HERNANDOREMA, Carmen L. Matzenauer. LAMPRECHT, Regina Ritter. (1991). Avaliação fonológica da criação: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artes Médicas.


Vicente Martins é professor de Lingüística e Educação Especial da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), de Sobral, Estado do Ceará. E-mail: vicente.martins@uol.com.br


Fonte: http://www.malhatlantica.pt/ecae-cm/VicenteMartins2.htm


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Alfabetização e Consciência Fonológica


Alfabetização e Consciência Fonológica

Autora *Thalita Araujo
A consciência fonológica é a percepção do som da fala. É uma capacidade cognitiva a ser desenvolvida, a qual contribui no processo de aquisição da leitura e da escrita. Sua importância está ligada a compreensão do principio alfabético e ao desenvolvimento de habilidades como o reconhecimento de sílabas e fonemas numa palavra.
Diversas formas lingüísticas que uma criança tem contato estando inserida numa cultura contribuem para a formação de sua consciência fonológica, dentre elas pode-se destacar as músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos orais e a fala, propriamente dita. (NASCIMENTO, 2006)

O uso da consciência fonológica por professores alfabetizadores é de grande importância, visto que esta ajuda no desenvolvimento de habilidades pelo aprendente, essas habilidades estão relacionadas à correspondência grafonemica, onde “o sistema alfabético de escrita associa um componente auditivo fonêmico a um componente visual gráfico” (GUIMARÃES, 2006). E para se compreender o sistema alfabético são necessárias algumas habilidades como “a consciência de que é possível segmentar a língua falada em unidades distintas e a consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas” (GUIMARÃES, 2006), isso corresponde a consciência de sílabas e a consciência de palavras. Podendo-se então utilizar recursos da consciência fonológica para obter esses resultados, ou seja, para se ter “o conhecimento geral dos segmentos que compõe a fala (rimas, aliterações, sílabas e fonemas).” (GUIMARÃES, 2006)

Rimas e aliterações
“A rima representa a correspondência fonêmica entre duas palavras a partir da vogal da sílaba tônica” (NASCIMENTO, 2006). E aliteração é uma figura de linguagem na qual existe a “repetição de um ou mais fonemas no começo, no meio ou no fim de palavras próximas ou simetricamente dispostas”. (www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/glossario.htm).
É notada a importância do trabalho de consciência fonológica por meio de identificação de rimas e aliterações, pois estes contribuem no desenvolvimento de habilidades nas crianças no início da instrução formal em leitura (mais ou menos aos seis anos de idade)“ (GUIMARÃES, 2006), como, p.ex., a habilidade de identificação da sílaba inicial e de identificação de fonema inicial revelando-se capaz de prever significativamente a capacidade de leitura e de escrita .
Esta pode ser trabalhada pelos professores alfabetizadores com propostas como as sugeridas no Protocolo de Tarefas de Consciência Fonológica baseado em Cielo (in Paes e Pessoa, 2005), como por exemplo:
Detecção de rimas: eu vou dizer três palavras, duas rimam e uma não. Qual não rima?
- LATA / DEDO / MEDO
- CHUPETA / BIGODE / ROLETA

Consciência de Palavras
É a capacidade de dividir uma frase em palavras e organizá-las de uma forma que haja significado. “Esta habilidade tem influência mais precisa na produção de textos e não no processo inicial de aquisição de escrita. Ela permite focalizar as palavras enquanto categorias gramaticais e sua posição na frase”. (NASCIMENTO, 2006)
“Como exemplo de atividade de consciência de palavras e segmentação de frases, o aplicador deve falar uma frase e depois a repete sem a última palavra, a criança deve dizer, então, a palavra que faltou, por exemplo, /Eu passeio de bicicleta. Eu passeio de ____/ “ (LOPES, 2004).

Consciência de Sílaba
A consciência silábica se define na capacidade de segmentação das palavras em sílabas, ela contribui, entre outros benefícios, para que a criança identifique as partes de que a palavra é formada, que esta consiga perceber que sílabas utilizadas numa palavra podem também ser utilizadas em outras, ou ainda que retirando ou acrescentando uma sílaba numa palavra esta terá outro significado. Exemplos de propostas a serem trabalhadas: Eu vou falar como um robô, adivinhe a palavra que o robô diz: CO-PO / SA-PA-TO. (PAES e PESSOA, 2006)
“A consciência de sílaba pode ser trabalhada também em atividades que apresentem a síntese silábica. Como exemplo pode-se usar um jogo com fantoches em que esses dizem palavras separando as sílabas, sendo que as crianças devem dizer a palavra inteira, unindo as sílabas faladas pelo fantoche”.(LOPES, 2004)

Consciência Fonêmica
É a capacidade de identificar, analisar e refletir sobre os fonemas que compõe uma palavra. “Segundo as pesquisas de Cardoso-Martins(1995) a consciência fonêmica representa o nível de consciência fonológica que tem o papel mais importante na aquisição da leitura e da escrita em Português.” (GUIMARÃES, 2006)

“A consciência fonêmica pode também ser trabalhada com a síntese de fonemas em jogos nos quais o aplicador deve apresentar palavras ou pseudopalavras em que cada fonema é representado por uma forma geométrica. Adicionam-se, então, formas geométricas no início, fim e meio dos itens para formar diferentes palavras. O aplicador deverá apresentar os cartões para as crianças e informar que cada um dos cartões irá representar um fonema distinto. Essa atividade possui como principal objetivo mostrar que, pela modificação na arrumação dos fonemas nas palavras pode-se formar outras palavras distintas”.(LOPES, 2004)

Conclusão
Com o estudo acerca da consciência fonológica podemos perceber a sua importância no processo de aquisição da língua escrita. Diversas pesquisas revelam que “a consciência fonêmica é o melhor preditor para a aquisição da leitura e escrita, devendo, durante a alfabetização, ser treinada, uma vez que não surge espontaneamente nas crianças” (JARDINI E SOUZA, 2006). De acordo com pesquisas de GOMES, CAMPOS, NASCIMENTO e NOGUEIRA (2006) seguindo-se as realizações de atividades de consciência fonológica foi constatado que as “crianças evoluíram na escrita, produções de texto e leituras, demonstrando um melhor desempenho na leitura e compreensão de histórias ou enunciados de atividades”. Certificando que o trabalho com consciência fonológica contribui de forma significativa no aprendizado dos educandos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- CARDOSO-MARTINS, Cláudia and PENNINGTON, Bruce F. What is the Contribution of Rapid Serial Naming to Reading and Spelling Ability?: Evidence from Children and Adolescents with and without Reading Difficulties. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2001, vol.14, no.2 [cited 20 June 2006], p.387-397. Available from World Wide Web: . ISSN 0102-7972.

- CARNIO, Maria Sílvia y SANTOS, Daniele dos. Phonological awareness improvement in primary school students. Pró-Fono R. Atual. Cient. [online]. mayo/ago. 2005, vol.17, no.2 [citado 18 Junio 2006], p.195-200. Disponible en la World Wide Web: . ISSN 0104-5687.

- CARVALHO, L. A.; COSTA, S. N. S.; RABELO, P. S. T.; RANGEL, S. B. O. P. Consciência fonológica e Alfabetização. Disponível em: Acesso dia: 18 de Junho de 2006.

- DEUSCHLE, Vanessa Panda; DONICHT, Gabriele e PAULA, Giovana Romero. Distúrbios de Aprendizagem: Conceituação, Etiologia e Tratamento. Disponível em: Acesso dia: 18 de junho de 2006.

- GUIMARAES, Sandra Regina Kirchner. Dificuldades no desenvolvimento da lectoescrita: o papel das habilidades metalinguísticas. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. jan./abr. 2003, vol.19, no.1 [citado 18 Junho 2006], p.33-45. Disponível na World Wide Web: . ISSN 0102-3772.

- MARTINS, Vicente. Leitura, Dislexia e Consciência Fonológica. Disponível em: Acesso dia: 18de Junho de 2006.

- REGO, Lúcia Lins Browne y BUARQUE, Lair Levi. Syntactic awareness, phonological awareness and the acquisition of spelling rules. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 1997, vol.10, no.2 [citado 18 Junio 2006], p.199-217. Disponible en la World Wide Web: . ISSN 0102-7972.

- PAES, Cristiane T. de Siqueira; PESSOA, Ana Cláudia Rodrigues G. Habilidades Fonológicas em crianças não alfabetizadas. Disponível em: Acesso em: 18 de Junho de 2006.


A autora deste artigo diz,
Mais um trabalho da Faculdade. Esse foi para a disciplina Alfabetização, com a profª Iara Farias, que não posso deixar de comentar, é uma das melhores (se não a melhor) professora que já tive nessa Faculdade (UFBA - curso Pedagogia). Fala sobre Consciência fonológia e ficou bem ineteressante, espero que seja proveitoso a muitos!

A autora deste artigo que gentilmente nos cedeu é:
*Thalita Araujo que é pedagoga formada pela UFBA. O endereço de seu Blog que contém este artigo é http://thalitacsa.blogspot.com/2006/06/alfabetizao-e-conscincia-fonolgica.html.

Valeu Thalita obrigado



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