Pedagogia Magistério Educação Psicopedagogia Psicomotricidade, Religião, Vaishinavismo Iskcon (vulgo hinduísmo) Envie sua sugestão, crítica, dúvidas, perguntas para meu e-mail:joaomariaandarilhoutopico@gmail.com ou joaocarlosmaria@yahoo.com.br
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Por que as crianças francesas não têm Déficit de Atenção?
Como é que a epidemia do Déficit de Atenção, que tornou-se firmemente estabelecida em vários países do mundo, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre – que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.
Marilyn Wedge, em Psichology Today Tradução: Equilibrando
fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/deficit-de-atencao-nas-criancas-francesas.htmlObrigado pela visita, volte sempre.
D-20: Tratamento da Informação: gráficos e estatísticas
Gravado em escolas públicas de São Paulo, o programa mostra como as professoras ensinam as primeiras noções de estatística aos alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental. O tratamento da informação, ou seja, a interpretação de gráficos e tabelas desde os anos iniciais tem o objetivo de preparar as crianças para o mundo em que vivemos. Especialistas em educação matemática dão exemplos de como a estatística traduz a realidade e influencia as decisões das pessoas.
Obrigado pela visita, volte sempre.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
A Pós-Graduação habilita a atuar em uma área diferente da Graduação?
“Não sou formada em Pedagogia. Se eu fizer uma pós-graduação na área posso atuar como Pedagoga?“
(…)
“Sou graduando em administração. Posso fazer uma pós-graduação em psicologia?“
(…)
“Graduei-me em administração com ênfase em comércio exterior. Porém, quero saber se posso fazer algum curso de pós-graduação para atuar na área de educação física, ou até mesmo prestar concursos públicos na área de educação física“.
(…)
Existe ainda uma grande confusão sobre as finalidades e as habilitações dos cursos de graduação e pós-graduação. Em relação a pergunta-título deste texto, se “uma pós-graduação me habilita a atuar em uma área diferente da minha graduação“, a reposta curta seria “NÃO“.
A resposta longa exige que antes se tenha em mente alguns conceitos importantes:
Licenciatura: os cursos de licenciatura habilitam o profissional a atuar como professor na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio.
Bacharelado: o grau de bacharel ou o título específico referente à profissão habilitam o portador a exercer uma profissão de nível superior.
Pós-Graduação Lato sensu (especialização, MBA, etc): os cursos de aprimoramento ou especialização objetivam aprimorar, aperfeiçoar e melhorar conhecimentos e habilidades técnicas de trabalho em uma área específica do conhecimento. Ao final do curso o aluno receberá um certificado de conclusão e não um diploma.
Pós-Graduação Stricto sensu (mestrado/doutorado): os cursos de mestrado e doutorado são voltados para a formação de professores universitários e pesquisadores, são dedicados à vida acadêmica e oferecem um aprofundamento intenso em determinado campo do saber. Ao final do curso o aluno obterá diploma.
A IMPORTÂNCIA DA GRADUAÇÃO
O que determina a área de atuação é o curso de graduação/licenciatura. A pós-graduação não irá autorizar você a exercer funções ou profissões habilitadas através dos cursos de graduação.
O que determina a área de atuação é o curso de graduação/licenciatura. A pós-graduação não irá autorizar você a exercer funções ou profissões habilitadas através dos cursos de graduação.
Uma especialização na área de Pedagogia, por exemplo, dará a você maior compreensão do processo de ensino e aprendizagem, e esse conhecimento poderá ser aplicado em qualquer atividade que não exija um diploma em Pedagogia, mas não substitui um diploma de pedagogia caso o seu interesse seja trocar de área de atuação.
Isso se deve ao fato de que a especialização enfoca aspectos específicos da área profissional a que se destina, com maior profundidade, enquanto na graduação se procura dar uma formação ampla e completa.
A IMPORTÂNCIA DA PÓS-GRADUAÇÃO
A escolha por um curso de pós-graduação precisa fazer parte de uma estratégia traçada com o intuito de alcançar um objetivo profissional. Um curso de pós-graduação em psicologia pode ser interessante para um administrador se esse curso for ajudá-lo a desempenhar melhor suas funções como administrador. Uma pós-graduação em psicologia jamais possibilitará a um administrador abrir um consultório, por exemplo.
A escolha por um curso de pós-graduação precisa fazer parte de uma estratégia traçada com o intuito de alcançar um objetivo profissional. Um curso de pós-graduação em psicologia pode ser interessante para um administrador se esse curso for ajudá-lo a desempenhar melhor suas funções como administrador. Uma pós-graduação em psicologia jamais possibilitará a um administrador abrir um consultório, por exemplo.
E mesmo que um curso de pós-graduação em uma área diferente seja interessante no desempenho das atividades na sua área de formação, é preciso ainda ser aceito pelos cursos de pós-graduação. Cursos de pós-graduação sctrito ou lato sensu de instituições sérias costumam selecionar candidatos com a área de formação específica daquele curso.
AS EXCEÇÕES
Algumas poucas pós-graduações habilitam os profissionais a atuarem em competências que não possuíam apenas com a graduação. Essa habilitação por um curso de pós-graduação geralmente acontece em duas situações: em cursos de graduação com formações muito semelhantes, que possuem apenas uma ou duas disciplinas diferentes que habilitam determinada função; ou em casos em que uma habilitação não está relacionada (ainda) especificamente a nenhum curso de graduação, ou seja, que ainda não seja atribuição de nenhuma profissão.
Algumas poucas pós-graduações habilitam os profissionais a atuarem em competências que não possuíam apenas com a graduação. Essa habilitação por um curso de pós-graduação geralmente acontece em duas situações: em cursos de graduação com formações muito semelhantes, que possuem apenas uma ou duas disciplinas diferentes que habilitam determinada função; ou em casos em que uma habilitação não está relacionada (ainda) especificamente a nenhum curso de graduação, ou seja, que ainda não seja atribuição de nenhuma profissão.
Por Pós-Graduando
http://posgraduando.com/blog/a-pos-graduacao-habilita-a-atuar-em-uma-area-diferente-da-graduacao
Obrigado pela visita, volte sempre.
domingo, 11 de janeiro de 2015
A verdade que a mídia não mostra: O que é um infiel para o muçulmano?
A verdade que a mídia não mostra: O que é um infiel para o muçulmano?: Mensagem do advogado francês Gilbert Collard (foto). Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciênci...
Obrigado pela visita, e volte sempre.
Obrigado pela visita, e volte sempre.
Faculdade internacional RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
Obrigado pela visita, volte sempre.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Administração De Marketing A Edição Do Novo Milênio (Philip Kotler ; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística ; revisão técnica Arão Sapiro. ...
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.
-
O Kali-Santarana Upanishad (sânscrito: कलिसन्तरणोपनिषद्, IAST: Kali-Saṇṭāraṇa Upaniṣad), também chamado de Kalisantaraṇopaniṣad , é u...
-
TDAH - Entrevista completa com Dr. Paulo Mattos - Programa do Jô - 18/08/03 Vamos entender um pouco mais deste, problema que atinge de 3 ...
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou Slideshare está com erro entre em contato.
-
Bhagavad-gītā 2.23 nainaṁ chindanti śastrāṇi nainaṁ dahati pāvakaḥ na cainaṁ kledayanty āpo na śoṣayati mārutaḥ Sinônimos na — nunca; e...
-
Professor, o que é Emotologia? LUIZ MACHADO: Emotologia é uma neurociência. O “E” da palavra vem da preposição latina “Ex” que significa “fo...
-
Visão psíquica de Ramatís Segundo informações que nos foram trazidas, RAMATÍS é entidade de princípios universalistas, filiado ao grupo ...