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terça-feira, 8 de outubro de 2019
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Escolha seu lado. Esta tudo escancarado. Só não vê quem não quer.
1 -.. Na minha modesta opinião, o que vem acontecendo no cenário da política brasileira é ótimo. Pq muitas pessoas nos recantos do Brasil, estão vendo surgir do submundo da politica, classe artística, empresarial, judiciária, jornalística, universitária, sindical, ... pic.twitter.com/kFPFiMC89q— João Carlos Maria (@joaomariamariah) October 7, 2019
2 -...policial e do crime organizado, um, um conluio de troca de favores, há muito tempo organizado. Que inocentes incautos não sabiam. Que escancara o Brasil. Ongs de fachada, etc não enganam mais. Isto não tem mais volta. Ou vc fica do lado certo, ou se vende para o errado. pic.twitter.com/PqH6wdBI1l— João Carlos Maria (@joaomariamariah) October 7, 2019
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sexta-feira, 4 de outubro de 2019
O que é desinformação Olavo de Carvalho
O que é desinformação
Olavo de Carvalho
O Globo, 17 de Março de 2001
Se o público brasileiro não adquirir rapidamente os conhecimentos básicos que o habilitem a reconhecer operações de desinformação pelo menos elementares, toda a nossa imprensa, toda a nossa classe política e até oficiais das Forças Armadas podem se transformar, a curtíssimo prazo, em inermes e tolos agentes desinformadores a serviço da revolução comunista na América Latina .
A maior parte das nossas classes letradas não sabe sequer o que é desinformação. Imagina que é apenas informação falsa para fins gerais de propaganda. Ignora por completo que se trata de ações perfeitamente calculadas em vista de um fim, e que em noventa por cento dos casos esse fim não é influenciar as multidões, mas atingir alvos muito determinados – governantes, grandes empresários, comandos militares – para induzi-los a decisões estratégicas prejudiciais a seus próprios interesses e aos de seu país. A desinformação-propaganda lida apenas com dados políticos ao alcance do povo. A desinformação de alto nível falseia informações especializadas e técnicas de relevância incomparavelmente maior.
O uso de informações falseadas é conhecido nas artes militares desde que o mundo é mundo. “A arte da guerra consiste substancialmente de engodo”, dizia Sun-Tzu no século V a. C. Exemplos de informação falsa usada fora do campo militar estrito aparecem, aqui e ali, na história mundial. Calúnias contra judeus e protestantes nos países católicos, contra os católicos e judeus nos países protestantes foram muitas vezes premeditadas para justificar perseguições. Os revolucionários de 1789 montaram uma verdadeira indústria de informações falsas para jogar a opinião pública contra o rei e, depois, para induzi-la a apoiar as medidas tirânicas do governo revolucionário. O exemplo mais célebre foi a “Grande Peur”, o “Grande Medo”: informações alarmistas espalhadas pelo governo, que, anunciando o iminente retorno das tropas reais – impossível, àquela altura – desencadeavam explosões de violência popular contra os suspeitos de monarquismo; explosões que em seguida o próprio governo mandava a polícia controlar, brilhando no fim com a auréola de pacificador. A história das revoluções é a história da mentira.
Mas tudo isso ainda não era desinformação. Invenção pessoal de Lenin, a desinformação (desinformátsya) consiste em estender sistematicamente o uso da técnica militar de informação falseada para o campo mais geral da estratégia política, cultural, educacional etc., ou seja, em fazer do engodo, que era a base da arte guerreira apenas, o fundamento de toda ação governamental e, portanto, um instrumento de engenharia social e política. Isso transformava a convivência humana inteira numa guerra – numa guerra integral e permanente. Quando Hitler usou pela primeira vez, em 1939, a expressão “guerra total” para designar um tipo moderno de guerra que não envolvia apenas os políticos e militares, mas toda a sociedade, a realidade da coisa já existia desde 1917 na Rússia, mesmo sem combates contra um inimigo externo: o socialismo é a guerra civil total e permanente.
No governo de Lenin, a desinformação era também a regra geral da política externa. A famosa abertura econômica, planejada como etapa dialética de uma iminente estatização total, foi anunciada como sinal de um promissor abrandamento do rigor revolucionário, não só para atrair os capitalistas, mas para dissuadir os governos ocidentais de apoiar qualquer esforço contra-revolucionário. Assim, muitos líderes exilados, desamparados pelos países que os abrigavam e iludidos pela falsa promessa de democratização na Rússia, voltaram à pátria conforme calculado e, obviamente, foram fuzilados no ato. Dos que não voltaram, muitos foram mortos no próprio local de exílio por agentes da Tcheka, a futura KGB.
O uso da informação traiçoeira nessa escala era uma novidade absoluta na política mundial. Para fazer idéia de quanto as potências ocidentais estavam despreparadas para isso, basta saber que os EUA não tiveram um serviço secreto regular para operar no exterior em tempo de paz senão às vésperas da II Guerra Mundial. Outro ponto de comparação: a “ofensiva cultural” soviética – sedução e compra de consciências nas altas esferas intelectuais e no show business – começou já nos anos 20. A CIA não reagiu com iniciativa semelhante senão na década de 50 – e foi logo barrada pela gritaria geral da mídia contra a “histeria anticomunista”.
Não obstante a abjeta inermidade das potências ocidentais ante a Revolução Russa, o governo leninista mantinha o povo em sobressalto, alardeando que milhares de agentes secretos estrangeiros estavam em solo russo armando a contra-revolução. Um dos raros agentes que comprovadamente estavam lá era o inglês Sidney Reilly, um informante mitômano que o Foreign Office considerava pouquíssimo confiável, e do qual a propaganda soviética fez o mentor supremo da iminente invasão estrangeira que, evidentemente, nunca aconteceu. Para avaliar o alcance dos efeitos da desinformação soviética, basta notar que até a década de 70 o livro de Michael Sayers e Albert E. Kahn, “A grande conspiração”, inspirado no alarmismo leninista de 1917, ainda circulava em tradução brasileira como obra séria, com a chancela de uma grande editora. Diante de casos como esse, de autodesinformação residual espontânea, não espanta que os soviéticos tivessem em baixíssima conta a inteligência dos brasileiros, principalmente comunistas.
Operações de desinformação em larga escala só são possíveis para um regime totalitário, com o controle estatal dos meios de difusão, ou para um partido clandestino com poder de vida e morte sobre seus militantes. Qualquer tentativa similar em ambiente democrático esbarra na fiscalização da imprensa e do Legislativo. Não há, pois, equivalente ocidental da desinformação soviética. Um governo pode, é claro, fazer propaganda enganosa, mas não pode fazer desinformação porque lhe faltam os meios para o domínio calculado dos efeitos, que é precisamente o que distingue a técnica leninista. Inversa e complementarmente, a liberdade de informação nos países democráticos sempre foi de uma utilidade formidável para a desinformação soviética, não só pelo contínuo vazamento de informações secretas do governo para a imprensa, mas também pela facilidade de divulgar informações falsas pela mídia ávida de denúncias e escândalos. O célebre general armênio Ivan I. Agayants, por muitas décadas chefe do departamento de desinformação da KGB, chegava a ficar espantado ante a facilidade de plantar mentiras na imprensa norte-americana. Espantado e grato. Ele dizia: “Se os americanos não tivessem a liberdade de imprensa, eu a inventaria para eles.”
NB: Este assunto continua no artigo da semana que vem. Por enquanto, vão apenas tratando de conjeturar, se quiserem, o seguinte: quantos técnicos em desinformação, que aprenderam em Cuba sob a orientação da KGB, são hoje “formadores de opinião” no Brasil?
fonte:ffonter http://olavodecarvalho.org/o-que-e-desinformacao/
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Niilismo político
Niilismo
político
Antes
mesmo das eleições presidenciais ocorrerem no ano passado, a crise econômica já
estava desenhada, ou melhor, ela já existia, porém o governo camuflava
(“pedalava”), com o claro propósito da reeleição. Quando me refiro ao governo,
não é só o PT, é também o PMDB que há décadas nos governa. A crise econômica
foi represada e veio como um enxurrada. Inflação, restrição de crédito,
disparada do dólar, desaceleração, desemprego e perda do grau de investimento,
que é o mesmo que ser reconhecido como caloteiro, são aspectos de economia sem
uma gestão responsável e competente. É de chorar, como se chora quando nosso
time cai para a segunda divisão e tem que ficar no mínimo um ano sofrendo para subir
novamente . Como se não bastasse, e um mal nunca vem sozinho, como diz o
ditado, junto da crise econômica, temos uma grave crise política. O governo
perdeu toda a credibilidade. Os petistas mais conceituados e menos doentes,
reconhecem a fragilidade. Isso poderia significar uma oportunidade de mudança,
que não deve ocorrer pelo simples fato da oposição ser dotada da mesma
fragilidade. Resta saber em quem confiar? Neste momento, o niilismo político
impera. Um nada que governa e um nada que tenta fazer oposição. Neste vazio do
niilismo poderia se reestabelecer novos princípios que serviriam de base para
criar um novo projeto de nação. Projeto de um novo modelo político e de um novo
modelo econômico. Modelo político em que a discussão sobre a forma de governo,
presidencialismo ou parlamentarismo, é menos importante do que discutir
mudanças na Constituição. Primeiro é preciso redefinir as novas regras do jogo.
Rever a quantidade de representantes, rever o papel e até a necessidade do
Senado, rever os financiamentos das campanhas eleitorais, rever as garantias de
imunidade, enfim, todos os elementos necessários para que tenhamos uma política
eficiente e decente, que não seja facilmente dominada pela tentação da
corrupção. Não precisa ser especialista, nem tão pouco pessimista, para prever
que a situação pode ainda piorar. É bem provável que virão mais duas avalições
de rebaixamento do nosso grau de investimento, o que determinará menos dinheiro
investido no Brasil. A solução dizem que é cortar gastos e aumentar impostos.
De que jeito cortar gastos se grande parte dos gastos do governo estão
carimbados, ou seja, são obrigações determinadas na Constituição? De que jeito
aumentar impostos se já temos uma tributação maior que os países do primeiro
mundo, comprometendo a competitividade do setor produtivo? Mudar as leis parece
simples, quando se tem legisladores com conhecimento em gestão e desprendimento
pelo interesse particular da reeleição. A grande maioria não tem. Quem sabe
pensar uma nova constituinte apartidária, com duração por prazo indeterminado,
constituída por representantes da sociedade civil? Sem remuneração, é claro, só
para medir quantos ainda tem amor pelo Brasil. Algo fora do comum, precisa ser
feito pelos brasileiros, caso contrário, só mesmo com a ajuda de uma
interferência divina. Quem sabe, afinal, dizem que Deus é brasileiro!
Marcos
Kayser
fonte: https://www.tca.com.br/blogdomarcos/2015/09/16/niilismo-politico/Obrigado pela visita, volte sempre.
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Cursos de extensão Universitária que acontecem na UNICAMP: Faculdade de Educação Mês de outubro 2019
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segunda-feira, 30 de setembro de 2019
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