segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Balarama Purnima aparecimento transcendental do Senhor Balarama 19/08/2024 jejum até o por do sol.



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Balaram Purnima aparecimento transcedental de Sri Balarama 19/08/2024 jejum até o por do sol


Narração do Srimad Bhagavatam sobre a aparição do Senhor Balarama

Lord Balarama é o  adi-guru , o mestre espiritual original. Em Chaitanya Lila, o Senhor Balarama aparece como o Senhor Nityananda, o concessor de misericórdia até mesmo para a alma condicionada mais caída. Portanto, Sua aparição como filho de Rohini e Vasudeva é celebrada pelos devotos com grande júbilo.

Na véspera de Balarama-purnima, uma cerimônia adhivasa é realizada à noite para invocar auspiciosidade.No dia de Balarama-purnima, os devotos jejuam até o meio-dia. Murtis de Krishna-Balarama são lindamente decorados e mantidos na plataforma do altar. Por volta das 11h, é realizado um abhisheka e são oferecidos bhoga com variedades de doces, salgados, chutneys, arroz, sabjis, bolos e pastéis. Flores são oferecidas aos Seus pés de lótus e um maha-arati é realizado. , e um grande banquete é servido às 14hÀ noite, os devotos comemoram a quebra de um pote de mel pelo Senhor Balarama. Um enorme pote contendo mel e um pouco de maha-prasada é colocado em potes e amarrado em um poste. Alguns devotos estão vendados e tentam quebrar o pote com um pedaço de pau. O pote se move para cima e para baixo. É um momento divertido para os devotos assistirem e participarem. Embora todos estejam ansiosos para provar o mel, quase ninguém consegue acertar a panela. Quando o pote é quebrado, os devotos saboreiam o mel e a maha-prasada. Tal evento nos dá um vislumbre da bem-aventurança que os gopas poderiam ter desfrutado na companhia do Senhor enquanto quebravam os potes em Vraja.Balarama-purnima também marca o fim do Jhulana-yatra e o primeiro mês de chaturmasya.

Shri Balarama Purnima também é conhecido como Dia da Aparição de Shri Balarama ou Senhor Balarama Jayanti, celebra o nascimento do Senhor Balarama. Marca a aparição sagrada de Shri Balarama. Além de ser o irmão mais velho de Sri Krishna, Lord Balarama é o símbolo de força, conhecimento espiritual e compaixão. Este dia espiritualmente significativo é dedicado à adoração do Senhor Balarama, que é o irmão mais velho do Senhor Krishna. Senhor Balarama desempenha um papel muito especial na vida de Sri Krishna. Ele o auxilia e protege em várias fases de sua vida.

Esta ocasião auspiciosa tem um profundo significado espiritual. Os devotos demonstram sua devoção, realizam rituais e buscam bênçãos para prosperidade, saúde e riqueza.

Quando Shri Balarama Purnima é comemorado?

data Balaram Jayanti cai em 19 de agosto de 2024.

Sri Balarama Purnima é celebrado no Purnima Tithi (dia de lua cheia) do Shukla Paksha (a fase crescente da lua) no mês hindu de Shravana. Isso normalmente cai em julho ou agosto.

Qual é a data de Balram Jayanti?

Shri Balarama Purnima 2024 chega no dia 19 de agosto, segunda-feira. A Tithi, ou fase lunar, começa no dia 18 de agosto às 12h10 e termina no dia 19 de agosto às 14h15.

Significado de Shri Balarama Purnima

O significado de Shri Balarama Purnima reside na conexão divina entre o Senhor Balarama e o Senhor Krishna. Como irmão mais velho, Balarama expressa a força que sustenta e nutre a missão de Shri Krishna na Terra. Os devotos acreditam que adorar Balarama neste dia lhes confere força, coragem e proteção contra influências negativas. O dia também é um lembrete da importância dos laços entre irmãos e das virtudes da lealdade e do apoio na fraternidade.

História de Shri Balarama Purnima

A história de Shri Balarama Purnima está profundamente enraizada nas escrituras antigas. De acordo com as lendas, o Senhor Balarama nasceu, filho de Vasudeva e Devaki, os mesmos pais do Senhor Krishna. Porém, devido ao governo cruel de Kansa, Balarama foi transferido para o ventre de Rohini, outra esposa de Vasudeva, para sua proteção. Esta intervenção divina salvou Balarama e permitiu-lhe crescer em Gokul com Sri Krishna. Juntos, eles realizaram muitos passatempos divinos (Leelas) que ainda hoje são celebrados pelos devotos.

Como celebrar Shri Balarama Purnima?

A celebração de Shri Balarama Purnima envolve vários rituais que mostram devoção e respeito. Os devotos começam o dia tomando um banho sagrado em Brahma Muhurta (entre 4h30 e 5h30). Eles seguem jejuando até o final do Purnima Tithi. Os templos dedicados exclusivamente ao Senhor Balarama são lindamente decorados. Os devotos realizam orações especiais e kirtans (canções devocionais). Os devotos também recitam o Bhagavad Gita e outras escrituras que destacam as virtudes e ensinamentos do Senhor Balarama. Oferecer frutas, flores e doces à divindade é uma prática comum, que simboliza pureza e devoção.

O que fazer em Balarama Purnima?

Em Shri Balarama Purnima , os devotos se envolvem em diversas atividades espirituais que os aproximam do divino. Aqui estão algumas práticas principais:

1) Jejum : Observar um jejum é considerado uma das formas mais poderosas de homenagear o Senhor Balarama. Os devotos geralmente jejuam do nascer ao pôr do sol e consomem apenas frutas e leite. Este ato de penitência purifica a mente e o corpo. Também prepara sua alma para a conexão divina.

2) Caridade e Doações : Doar aos necessitados é uma parte importante de Shri Balarama Purnima. Os devotos acreditam que ofertas como doação de alimentos , roupas e dinheiro para caridade neste dia trazem imensas bênçãos e ajudam a purificar o Karma.

A importância das doações em Shri Balarama Purnima é apoiada por várias referências bíblicas, especialmente pelos ensinamentos do Senhor Krishna.

(Bhagavad Gita 17.20)

सत्त्विकं यत्तु दानं दीयतेऽनुपकारिणे 
देशे काले च पात्रे च तद्दानं सात्त्विकं स्मृतम्‌ 

Transliteração:

Sāttvikaṁ yat tu dānaṁ dīyate'nupakāriṇe,
Deśhe kāle cha pātre cha tad dānaṁ sāttvikaṁ smṛitam.

Significado:

Aquela caridade que é dada sem qualquer expectativa de retorno, no lugar e hora apropriados, e a uma pessoa digna, é considerada no modo da bondade.

O Senhor Krishna enfatiza a importância da caridade como meio de alcançar o crescimento espiritual.

Neste dia, oferecer aos necessitados é considerado um ato de respeito ao Senhor Balarama. Ele incorpora as virtudes da generosidade e da compaixão.

(Anna Daan) Acredita-se que doar alimentos seja a forma mais elevada de caridade. Porque nutre o corpo e a alma de quem o recebe. Você pode facilmente pesquisar no Google “ orfanato perto de mim para doar alimentos ” e doar online ou visitá-lo para doar. Ao realizar atos de caridade, os devotos agradam ao Senhor Balarama e contribuem para sua elevação espiritual.

3) Visitas e rituais ao templo : Os devotos visitam templos dedicados exclusivamente a Shri Balarama como parte da celebração. Os devotos participam de Poojas especiais, oferecem frutas, flores e doces para ele. A recitação de Balarama Ashtakam (uma oração dedicada ao Senhor Balarama) é uma prática comum.

4) Meditação e Recitação : Os devotos passam algum tempo meditando, concentrando-se nas virtudes do Senhor Balarama. Ler escrituras como o Bhagavad Gita e o Srimad Bhagavatam nos ajuda a compreender os aspectos profundos de sua personalidade divina.

Que as bênçãos do Senhor Balarama estejam com você, guiando-o em direção a um caminho de retidão e devoção!

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Resenha do Livro a Criança e o Número – Constance Kamii

Resenha do Livro a Criança e o Número - Constance Kamii

Resenha do Livro a Criança e o Número – Constance Kamii

Ficha Técnica

Sumário:
1. A natureza do número
2. Objetivos para ‘ensinar’ número
3. Princípios de ensino
4. Situações escolares que o professor pode usar para ‘ensinar’ número
Apêndice: A autonomia como finalidade da  educação: implicações da Teoria de Piaget

Descrição: 

A autora apresenta uma análise lúcida, bem informada e fundamentada na teoria de Piaget sobre as relações da criança com o número. Nesse livro estão colocadas algumas das questões cruciais que desafiam especialistas, professores e pais em relação à aquisição e ao uso do conceito de número pelas crianças de 4 a 7 anos. Livro essencial para os que gravitam na área educacional.

Resenha do Livro

“a finalidade da educação deve ser a de desenvolver a autonomia da criança, que é indissociavelmente social, moral e intelectual” (p.33).

Capítulo 1- A criança e o número

I. De acordo com Piaget, o conhecimento se dá em três níveis:

  • o conhecimento físico (ligado ao mundo concreto, ou observável dos objetos, por isso o professor deve explorar as atividades  matemáticas que trabalham com as propriedades físicas como o peso e a cor),
  • o conhecimento lógico-matemático ( se desenvolve através das relações mentais com o objeto. As noções de igualdade, comparação, quantidade, classificação são exemplos de conhecimento lógico matemático. Assim começa a criança começa a construir individualmente a noção de número, a partir dos tipos de relações dela com os objetos.)
  • O terceiro é o conhecimento social que é o mesmo conhecimento cultural.

II. Piaget afirma que a construção do conhecimento se dá através de fontes externas e internas. Enquanto o conhecimento físico e o conhecimento social se processam fora do sujeito, o conhecimento lógico-matemático se dá no interior do individuo, ou seja, na mente.

III. Os números são aprendidos pela abstração reflexiva, á medida que a criança constrói relações, mas anteriormente a construção do conceito de numero, a criança necessita desenvolver algumas estruturas mentais:

  • a ordem, que se refere à capacidade que a criança desenvolve em arranjar, ordenar e contar objetos,
  • e a inclusão hierárquica, que se dá depois do desenvolvimento da relação de ordem. Esta última estrutura permite que aos poucos a criança vá percebendo a sequência dos numerais.

IV. A estruturas lógico-matemático só estarão bem estruturadas por volta dos setes anos ou oito e a partir desta idade, o pensamento das crianças se tornam reversíveis, ou seja, capaz de realizar mentalmente ações de duas coisas opostas simultaneamente.

V. É preciso que o professor tenha em mente que os conceitos de número não podem ser ensinados, mas construídos pela própria criança, por partes, ao invés de tudo de uma vez. Deve se também propiciar as crianças o contato com os materiais concretos como encorajar as crianças a colocar os objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas.

Capítulo 2-  Objetivos para “ensinar” número

I. O conhecimento de número  implica no desenvolvimento da autonomia intelectual. Para a visão construtivista, a autonomia é a finalidade da educação desse modo, uma criança não deve ser ensinada através de métodos tradicionais, como memorização, sinais de aprovação ou desaprovação do professor, pois tais instruções reforçam a heteronomia que significa o ato de ser governado pelos outros, que por sua vez é o contrário da autonomia, que significa o ato de ser governado por si mesmo. A autonomia é indissociavelmente social, moral e intelectual, isso significa levar em consideração o pensar autônomo e critico, e o papel do professor deve ser de desenvolver na criança a atitude consciente e não deve inserir no educando a dependência, de seguir normas sem contestá-las, uma ação sistematizada coordenada pelo adulto á repressão.

II. O sucesso escolar depende muito da habilidade de pensar autônomo e criticamente da perspectiva de vida em grupo. Assim, o objetivo para ensinar o número é o da construção que a criança faz á sua maneira, incluindo a quantificação de objetos e inevitavelmente ela consegue construir o número. O meio ambiente pode indiretamente facilitar o desenvolvimento do raciocínio-lógico, ou pode retardar, isso se dá nas diferenças interculturais e socioeconômicas.

III. Para Piaget, há uma diferença entre os símbolos e os signos. Os símbolos são criados pela criança e mantêm uma semelhança figurativa dos objetos e os signos parti do conhecimento social. É um erro acreditar que ensinando as crianças a contar e a escrever os numerais estarão ensinando conceitos numéricos, o que é um equívoco, pois na verdade está apenas fazendo com que ela decore os números ao invés de construir a estrutura mental do número. Não que não seja bom para a criança aprender a contar e escrever numerais se isto lhe for de seu interesse, mas só isto não basta.

IV.  O professor deve conhecer a diferença entre conta de memória e contar com significado numérico, este último só pode ser proveniente da estrutura lógico  matemático, construída pela criança em sua cabeça. A tarefa do professor é encorajar a criança a pensar ativamente e de forma autônoma em todos os tipos de situações, em todos os tipos de relação, pois as crianças não constroem o número isoladamente.

Capítulo 3- Princípios de Ensino

I. O professor deve priorizar o ato de encorajar as crianças a pensar sobre os números, relacionar e interagir com autonomia utilizando os conceitos já trazidos da sua vida para dentro do ambiente escolar e fazendo novas relações.

II. Kamii escreve sobre os princípios de ensino, que são apresentados em três títulos:

1)A criação de todos os tipos de relações – a criança que pensa na sua vida cotidiana, consegue raciocinar sobre muitos outros assuntos ao mesmo tempo. (o professor têm um papel crucial de indiretamente encorajar a autonomia de pensamento, principalmente quando há uma situação de conflitos, onde a criança pode desenvolver a mobilidade e coerência do pensamento, ou seja, raciocinar logicamente, inventar argumentos que façam sentido e sejam convincentes, no entanto existem crianças que não são de alguma forma envolvidas em situação com enorme quantidade de relações ou situações, agem passivamente, pois são forçadas á se submeterem a obediência, mas com a intervenção do professor ele pode assim promover ou impedir o pensamento da criança)

2) A quantificação de objetos – deve-se apoiar a criança a pensar sobre número e quantidade de objetos, quantificando-os com conhecimento lógico, comparando conjuntos móveis. (Quando a professora encoraja a criança a quantificar logicamente, a fazer conjuntos com objetos móveis, há uma diferença em ter a contagem mecânica e a contagem escolhida pela criança para resolver um problema real na sua própria maneira, uma vez que a criança constrói a lógica da correspondência um-a-um por abstração reflexiva, dessa forma as atividades ou exercícios tradicionais como as cartilhas, são completamente supérfluas.)

3) Interação social com os colegas e os professores – apoiar a criança a conversar com seus colegas e imaginar como está desenvolvendo o raciocínio em sua cabeça. Afirma que o choque de opiniões que surgem e os esforços para resolver certas situações entre eles envolve a autonomia, a confiança e habilidades  matemáticas.

Capítulo 4- Situações escolares que o professor pode usar para “ensinar” número

I. O conhecimento matemático é construído pelas crianças dentro do contexto da criança, então não adianta “ensinar” o conceito matemático se não for através de situações que conduzam á quantificação de objetos, de forma lúdica, como os jogos em grupo e a vida diária.

II. Para se ensinar quantificação, é necessário ligá-la à vivência da criança, distribuindo os materiais, dividindo os objetos em partes iguais, coleta dos objetos, registro de dados e arrumação da sala de aula e votação. Os jogos também proporcionam condições de desenvolver o pensamento lógico-matemático e começa a fazer representações, desenvolve as estruturas mentais indispensáveis para a construção e conservação de números.

III.  O jogo com alvos, como bolinhas de gude e o de boliche, são bons para a contagem de objetos e a comparação de quantidades, o jogo de esconder envolve divisão de conjuntos, adição e subtração, as corridas e brincadeiras de pegar, envolve quantificação e ordenação de objetos, os jogos de tabuleiros, são usados para trabalhar também a construção de quantificação, os jogos de baralho, desenvolve o pensamento lógico e numérico. Trabalhar com jogos precisa também de atenção do professor sobre os alunos para identificar os objetivos a ser trabalhado e escolher o jogo certo para cada conceito  matemático.

IV. Há inúmeras maneiras naturais e indiretas para o professor estimular a criação de todos os tipos de relações em ter espécies e eventos, e dentro de um quadro de referência piagetiana, que pela abstração reflexiva se dá a construção de uma estrutura numérica pela criança. O ponto central e essencial da teoria de Piaget é a da abstração reflexiva e da construção de uma estrutura numérica pela criança, através da abstração reflexiva.

No apêndice:

Texto de Piaget, onde o teórico fala sobre a importância da moralidade na autonomia. E esclarece a compreensão, em três partes:

a) A Autonomia Moral; b)  Autonomia Intelectual; c) Autonomia como finalidade de educação

a) A AUTONOMIA MORAL onde as crianças adquirem os valores morais, internalizando-os através do contato com o meio ambiente. Segundo Kamii, a punição acarreta três tipos de consequências: 

1. Cálculo de riscos: a criança repetirá o mesmo ato que ocasionou a punição, só que dessa vez tomará cuidado para não ser descoberta. Ou pode decidir que, mesmo sendo descoberta, o prazer de cometer o ato infracionário compensa a punição. 

2. Conformidade cega: as crianças decidem que é melhor obedecer os adultos sempre para garantir a sua segurança e respeitabilidade. 

3. Revolta:  Algumas crianças, que antes se comportavam bem, decidem parar de obedecer e começar a viver por si próprias. Contudo, existe uma grande diferença entre autonomia e revolta. O não-conformismo ou a revolta não tornam, necessariamente, a pessoa mais autônoma.

As recompensas reforçam a heteronomia. Para que as crianças desenvolvam a autonomia moral, os adultos devem incentivá-las a construir por si próprias, os seus valores morais. Entretanto, é preciso ser realista, não há como evitar totalmente as punições. 

É possível, porém trocar as punições pelo que Piaget chamou de sanções por reciprocidade. 
Kamii aborda quatro exemplos de sanção por reciprocidade: 1. Exclusão temporária ou permanente do grupo: Quando uma criança perturba a leitura de uma história, por exemplo, a professora pode dizer. – “Você pode ficar aqui sem nos aborrecer, ou terei que lhe pedir que vá para o canto dos livros ler sozinha.” 2. Apelar para a consequência direta e material do ato: A criança que conta uma mentira pode ser confrontada com o fato de que as pessoas podem não acreditar mais nelas. 3. Privar a criança de uma coisa que ela usou mal: A criança que usa mal um brinquedo pode ser impedida de usá-lo até que aprenda a utilizá-lo corretamente. 4. Reparação: A criança que estraga um trabalho de um colega pode ser convidada a ajudar a consertá-lo. Contudo, para que essas sanções por reciprocidade não se transformem em punição, é preciso que haja uma relação de afeto e respeito mútuo entre a criança e o adulto. Enfim, a autora destaca que os valores morais não são internalizados ou absorvidos de fora para dentro, mas construídos interiormente, através da interação da criança com o meio.

b) AUTONOMIA INTELECTUAL, as crianças adquirem o conhecimento criando e organizando relações. Uma pessoa intelectualmente autônoma necessita estar realmente convencida do seu erro para aceitar a correção de outras pessoas, enquanto as heterônomas acreditam em tudo o que lhe dizem, sem questionar. A criança não adquire conhecimentos internalizando-os diretamente do seu meio ambiente. Em vez disso, as crianças constroem o conhecimento criando e coordenando relações entre objetos, fatos, etc. Se o professor simplesmente marca como erro uma resposta do tipo “4 + 2 = 5”, sem tentar reconstituir o raciocínio da criança e convencê-la do seu erro, a tendência é que essa criança acredite que a verdade advém somente da cabeça do professor. “Quando uma criança diz que 4 + 2 = 5, a melhor forma de reagir, ao invés de corrigi-la é perguntar-lhe – ‘Como foi que você conseguiu 5?’ Assim, ao tentar coordenar seu ponto de vista com o do outro, frequentemente ela se dá conta do seu próprio erro.” (p.115)

c) AUTONOMIA COMO FINALIDADE DE  EDUCAÇÃO, conceituando novos objetivos.


Constance Kamii - Wikipédia

Visão geral

Constance Kamii nasceu em Genebra, na Suíça, e frequentou escolas primárias lá e no Japão. Ela terminou o ensino médio em Los Angeles, frequentou o Pomona College , recebendo um bacharelado em sociologia em 1955. Ela continuou seus estudos na Universidade de Michigan e recebeu um mestrado em educação em 1957 e um doutorado. em educação e psicologia em 1965. Em 1966-67 ela foi pesquisadora de pós-doutorado com Jean Piaget , Bärbel Inhelder e Hermina Sinclair na Universidade de Genebra . [ 1 ]

Ela foi professora de educação infantil na Universidade do Alabama, em Birmingham. [ 1 ] Uma grande preocupação dela desde o seu trabalho no Perry Preschool Project na década de 1960 foi a conceituação de metas e objetivos para a educação infantil com base em uma teoria científica que explica o desenvolvimento sociológico e intelectual das crianças. Convencida de que a única teoria existente que explica esse desenvolvimento desde o primeiro dia de vida até a adolescência era a de Jean Piaget , ela estudou com ele intermitentemente por 15 anos.

Quando não estava a estudar com Piaget em Genebra, trabalhou em estreita colaboração com professores nos Estados Unidos para desenvolver formas práticas de usar a sua teoria nas salas de aula. O resultado desta pesquisa em sala de aula pode ser visto em Conhecimento Físico na Educação Pré-escolar e Jogos em Grupo na Educação Infantil, que ela escreveu com Rheta DeVries . Desde 1980, ela estendeu essa pesquisa curricular às séries primárias e escreveu Crianças pequenas reinventam a aritmética (sobre a primeira série), Crianças pequenas continuam a reinventar a aritmética, 2ª série, e Crianças pequenas continuam a reinventar a aritmética, 3ª série. Em todos esses livros, ela enfatizou o objetivo geral e de longo alcance da educação imaginado por Piaget, que é o desenvolvimento da autonomia sociológica e intelectual das crianças.

Kamii estudou com Jean Piaget para desenvolver um currículo para a primeira infância baseado em sua teoria. Este trabalho pode ser visto em Conhecimento Físico na Educação Pré-escolar (1978) e Jogos de Grupo na Educação Infantil (1980) (que ela escreveu com Rheta DeVries), e Número na Pré-escola e no Jardim de Infância (1982). De 1980 a 2000, ela desenvolveu um programa de aritmética primária baseado na teoria de Piaget. Ela abandonou esse esforço em 2000 porque muitos pais de alunos da quarta série ensinavam “carregar” e “pegar emprestado” em casa.



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Como já falamos aqui inúmeras vezes no TV Injustiça, a mídia já estava em processo de soltar a mão de Alexandre há muito tempo, e quem tinha olhos de ver, via. Os sinais estavam ali. Ele já vinha sendo cozido em banho-maria, e agora parece que o establishment o soltou de vez. Glenn Greenwald solta áudios comprometedores dos assessores de Moraes, especialmente Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro, confessando a participação ativa em um esquema de lavagem de decisões judiciais, no contexto de uma ABIN paralela que funciona dentro do gabinete de Moraes. Quer criar transmissões ao vivo como esta? Confira o StreamYard: https://streamyard.com/pal/d/63129283...

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