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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Idiota útil
No jargão político, idiota útil é um termo pejorativo usado para descrever simpatizantes soviéticos em países ocidentais. A implicação é que, embora a pessoa em questão ingenuamente pensa ser um aliado dos soviéticos ou de outras ideologias, eles são realmente desprezados pelos soviéticos e estavam sendo cinicamente usados.
Ligações externas
- Descrição do termo feita pela BBC (em inglês)
- Descrição do termo feita pelo jornalista William Safire (em inglês)
http://overdadeirocheguevara.blogspot.com.br/2011/03/carta-carlos-idiota-util-santana.html
http://claudiomafra.com.br/jane-fonda-a-idiota-util-e-outros-idiotas-sean-penn-oliver-stone-julia-roberts-etc-carta-de-um-sargento-americano-com-fotos-de-jane-e-os-soldados-norte-vietnamitas/
Outras fontes.
http://es.wikipedia.org/wiki/Idiota_%C3%BAtil
http://en.wikipedia.org/wiki/Useful_idiot
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
TÉCNICAS DE ESTUDO (UNICAMP)
TÉCNICAS DE ESTUDO
Introdução
No presente documento relacionamos alguns itens que julgamos relevantes
serem mencionados aos ingressantes no sistema universitário, no
que diz respeito à metodologia de estudo a ser adotada, para um
bom acompanhamento das disciplinas a serem cursadas.
Achamos importante apresentar-lhes um documento neste sentido, tendo
em vista a diferença das exigências de estudo do aluno
universitário comparadas àquelas feitas ao aluno secundarista.
É claro que são somente linhas gerais que esperamos
sirvam para auxiliá-los no curso que escolheram e para o qual foram
selecionados entre muitos. A importância de cada item
irá variar de acordo com a personalidade do estudante e a natureza
do assunto a ser estudado.
O aspecto básico é que o estudo na universidade é um empreendimento
extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar
regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que um estudante
universitário dedique parte significativa de seu tempo e energia
aos estudos e atividades diretamente relacionadas a eles.
As aulas não costumam esgotar todos os assuntos
exaustivamente, mas pretendem expor os alunos a conceitos
fundamentais, com o objetivo de facilitar o estudo individual posterior.
Desta forma, o comparecimento às aulas deve necessariamente ser
complementado por estudo individual.
Embora o estudante tenha
responsabilidade sobre seu estudo, sempre haverá ajuda para
aqueles que tenham maiores dificuldades. Os professores do curso
estão à disposição para discutir
dificuldades com relação a qualquer aspecto da vida acadêmica.
Alocação de Tempo
Quando entra na universidade, o aluno passa a ser responsável por
organizar o próprio estudo. Na escola secundária, atribuições
de trabalho são feitas a curto prazo, uma semana no máximo e,
desta maneira, os professores ajudam o estudante a distribuir seu
tempo de estudo adequadamente. Na universidade, muitos dos trabalhos
são solicitados a longo prazo. Freqüentemente os trabalhos
são extensos e raramente podem ser concluídos em menos de
um semestre. Se o aluno não gerenciar adequadamente o seu tempo,
corre o risco de não conseguir terminar suas tarefas nos
prazos estabelecidos. Um semestre
é menor (metade) que o ano letivo ao qual o estudante secundarista está
acostumado e passa rapidamente.
Geralmente, existe muito a ser feito em pouco tempo. Portanto,
qualquer falha nos métodos de estudo deve ser retificada o mais breve
possível. Não é suficiente somente colocar o estudo em
horas regulares previamente definidas. É preciso ter certeza de que
o tempo está sendo bem utilizado.
Organização do Estudo
- Analise quanto do tempo de estudo é realmente produtivo. Pergunte a si mesmo: Estou realmente aprendendo ou pensando, ou somente esperando o tempo passar? Estou desperdiçando tempo fazendo uma interminável lista do que deve ser estudado em ocasiões futuras, ou "passando a limpo" notas de aula sem pensar no que escrevo? Tome cuidado em não ficar satisfazendo a consciência fazendo uma série de atividades desnecessárias, que preenchem o tempo e livram-nos do esforço de pensar.
- Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas para estudo durante a semana, o mês e o semestre de modo a estar certo de que foi alocado o tempo necessário para cada disciplina. Dê prioridade às atividades mais importantes ou mais difíceis. O tempo de estudo deve ser arranjado de modo que os assuntos que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma atenção especial sejam feitos em primeiro lugar, quando ainda se está com a "cabeça fria".
- Reserve tempo adequado para um intervalo de descanso. Estudar quando se está cansado é "anti-econômico": uns poucos minutos de descanso possibilitam aproveitar muito melhor as próximas horas de estudo. Outro perigo é o inverso, ou seja, períodos freqüentes de descanso para pouco tempo de estudo. Procure descansar quando estiver fatigado e não quando estiver aborrecido. Tarefas tediosas geralmente se tornam mais tediosas ainda depois de um intervalo de descanso.
- Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi aprendido. Se um tópico não foi bem entendido é aconselhável consultar um livro da bibliografia recomendada, ou então discutir com um colega de classe. Principalmente, não tenha receio em procurar o professor para esclarecer qualquer ponto que não esteja bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou de partes de um livro não é suficiente para efetivar o aprendizado.
- Muitas vezes o estudo é desperdiçado porque os alunos entendem incorretamente o que é requerido. Em todos os tópicos de estudo aparecerão fatos, técnicas ou habilidades a serem dominados. Também existirão princípios fundamentais que vão nortear e fundamentar tudo que está sendo aprendido. É importante estar sempre atento de forma a não se fixar apenas nos detalhes.
- O aprendizado de qualquer tópico de estudo somente é eficaz quando, durante o processo de fazer, ocorre também o processo de pensar o que se faz. Em todos os cursos, os professores geralmente procurarão relacionar a teoria apresentada a uma série de exemplos ou exercícios. É importante que durante o tempo de estudo se refaçam os exemplos apresentados pelo professor, procurando novos exemplos e resolvendo todos os exercícios propostos, mesmo que já tenham sido resolvidos em aula.
- Faça os exerciçios das listas propostas pelo professor. Em muitas disciplinas são entregues listas de exercícios que não precisam ser devolvidos ao professor para correção. O ideal é que todos os exercícios propostos sejam resolvidos. Quando isto não for possível, por questão de tempo disponível, solicite ao professor que recomende os exercícios fundamentais. Caso não sejam entregues listas, procure na bibliografia recomendada, e peça opinião do professor sobre os exercícios a serem feitos. Discuta as soluções encontradas com o professor ou com outros colegas pois, muitas vezes, elas podem estar incorretas.
- No caso específico do aprendizado de programação de computadores, o computador deve ser incluído como material indispensável de estudo. Organize o tempo de estudo de forma a prever o uso do computador. Faça uma analogia com o aprendizado em uma auto-escola, que nunca será eficaz se o estudante não "estudar ao volante".
Assistência à Aula
- Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo presente em sala. Na universidade se passa uma parte significativa do dia dentro de uma sala de aula. Deve-se aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e tirando dúvidas.
- Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros colegas. Tenha em mente que o bom andamento de uma disciplina é co-responsabilidade do professor e alunos.
- Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido, pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.
Anotações em Aula
- Aprenda a tomar notas de aulas. Não é suficiente anotar o que o professor escreve no quadro, anote também pontos relevantes do que o professor diz. É aconselhável deixar bastante espaço livre em suas notas para depois colocar suas próprias observações e dúvidas. Use e abuse de letras maiúsculas, cores e grifos para destacar pontos importantes. Não tente tomar nota de tudo o que é dito em uma aula. Faça distinção entre meros detalhes e pontos chave. Muitos dos detalhes podem ser rapidamente recuperados em livros-texto. É importante saber que tomar notas corretamente implica em acompanhar a aula e sumarizar pontos. O ato de tomar notas não substitui o raciocínio.
- Ficar apavorado por sentir que informações importantes estão sendo perdidas ao anotar, é sinal de que se está anotando em excesso. Concentre-se nos pontos principais, resumindo-os ao máximo. Deixe muito espaço em branco e então, assim que for possível, complete-os com os exemplos e detalhes para ampliar a idéia geral.
- Procure ler as notas de aula sempre que possível depois de cada aula (e não somente em véspera de provas), marque pontos importantes e faça resumos. Este é um bom modo de começar seu tempo de estudo de cada dia. Ao reescrever suas notas de aula trabalhe, pense e verifique pontos. Não vale a pena simplesmente recopiá-los de forma mecânica e caprichosa.
Leitura
- Antes de começar a ler um livro ou o capítulo de um livro, é interessante dar-lhe uma lida "em diagonal", ou seja, olhar rapidamente todo o texto. Isto dará uma idéia geral do assunto do livro ou capítulo e do investimento de tempo que será preciso para a leitura total.
- Durante a leitura, pare periodicamente e reveja mentalmente os pontos principais do que acaba de ser lido. Ao final, olhe novamente o texto "em diagonal" para uma rápida revisão.
- Ajuste a velocidade de leitura para adaptá-la ao nível de dificuldade do texto a ser lido.
- Ao encontrar dificuldades em partes importantes de um texto, volte a elas sistematicamente. Não perca tempo simplesmente relendo inúmeras vezes o mesmo trecho. Uma boa estratégia costuma ser uma mudança de tópico de estudo e um posterior retorno aos trechos mais difíceis.
- Tome notas do essencial do que está lendo. Tomar notas não significa copiar simplesmente o texto que está sendo lido. Geralmente não se tem muito tempo de reler novamente os textos originais, e portanto, tomar notas é extremamente importante.
- A maioria dos textos e livros indicados não estarão em Português. É importante ter uma técnica para ler textos em línguas das quais não se tem completo domínio. Em princípio, não tente traduzir todas as palavras desconhecidas. Tente abstrair a idéia geral a partir do entendimento de algumas palavras chave.
As técnicas acima são sugestões de caráter geral, mas é bem
provável que, dependendo do estudante, algumas delas sejam mais
eficazes que outras.
Cada pessoa deve criar sua própria técnica
de estudo. É muito importante que se pense sobre isso e reconsidere
técnicas que não estão sendo adeqüadas.
Uma técnica eficiente de estudo desenvolvida durante os anos em que
estiver na universidade irá ser extremamente proveitosa durante toda
sua vida profissional.
fonte http://www.dcc.unicamp.br/~hans/mc111/textos/tecest.html
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O monumental erro em comum entre Marx e Smith - erro que mudou o mundo para sempre
O que esses dois pensadores, tidos como opostos, poderiam ter em comum? Ocorre que Karl Marx herdou de Adam Smith um erro extremamente básico, um erro que possui monumentais consequências e que mudou o mundo para sempre.
Em seu famoso tratado sobre a riqueza das nações, Adam Smith nos diz que, em condições primitivas ou em cidades pequenas, aqueles indivíduos que vão ao mercado para vender seus produtos (sejam eles produtos agrícolas, parte do seu rebanho ou mesmo produtos manufaturados) ganham, nesse processo de venda, um salário. Isto é, a renda auferida por esses indivíduos que vendem bens no mercado é o seu salário.Salário? Grave erro. Aquilo que é obtido por alguém que sai da autossuficiência agrícola para vender seus produtos no mercado não é um salário, mas, sim, um lucro. Ou um prejuízo. Lucros ou prejuízos são obtidos apenas por empreendedores. Por definição, portanto, essa pessoa poderia ser um agricultor ou um profissional liberal qualquer em alguma cidade.
O salário é uma forma de pagamento que surge apenas quando um capitalista entra em cena. O capitalista é a pessoa que irá fazer uso de bens previamente produzidos, colocando-os em empreendimentos arriscados. Ele é aquele que compra ou paga por um bem ou serviço para, apenas mais tarde, vender algo cujo valor total é maior do que a soma das partes utilizadas nesse processo. E isso poderá ser determinado somente se o produto for vendido: este é o único sinal — um sinal ausente em economias socialistas — de que a sociedade está criando valor agregado.
Smith erra sobejamente quando chama de salários aquilo que empreendedores obtêm quando comercializam bens nas cidades. Um salário só passa a existir quando uma pessoa contrata uma outra, pagando-lhe regularmente uma quantia fixa. Podemos chamar isso de 'o pacto do capitalismo', pois significa que o empregado agora faz parte do risco empreendedorial assumido pelo capitalista. Em troca, o empregado recebe uma renda fixa (diária, mensal etc.) — ou seja, um salário.
Empregados assalariados não têm possibilidade de auferir lucros, porém — e ainda mais importante — estão livres de prejuízos. Com efeito, os empregados têm mais chance de receber renda do que o capitalista. O fazendeiro, por exemplo, deve pagar os salários de seus empregados mesmo que tenha havido uma geada no dia anterior à colheita. Os empregados, por sua vez, estão isentos do ônus do prejuízo. Tampouco pode o fazendeiro, para sermos justos, compartilhar com eles seus lucros. Uma empresa farmacêutica irá vender seus produtos somente quatro ou cinco anos após a ideia inicial de se criar esses novos produtos. Nesse meio tempo, ela terá de pagar salários para centenas, talvez milhares, de pessoas. O salário é pago hoje independentemente de como serão as vendas futuras.
Assim, o problema — brilhantemente ensinado pelo professor George Reisman — é que o erro compartilhado por Smith e Marx gerou a ideia de que, para obter lucros — a famosa "mais-valia" exploradora —, os capitalistas tinham de manter para si parte do salário de cada empregado. A realidade é outra. A realidade é que a riqueza é criada por aquele indivíduo que sabe como transmitir suas visões, arriscar recursos e reconhecer oportunidades — tudo isso ao mesmo tempo em que ele cria uma renda regular para terceiros durante esse processo.
O capitalismo cria uma classe média mundial. Antes dos capitalistas, todos tinham de assumir por completo todo o risco de uma dada atividade. Já hoje, podemos delegar os riscos para aqueles que são mais ambiciosos e mais capacitados para atividades empreendedoras, já sabendo que, no final do mês, receberemos nossos contracheques. Tal arranjo é infinitamente mais produtivo e eficaz. Em última instância, é ele quem elimina a pobreza.
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Artigo relacionado:
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As raízes escolásticas da Escola Austríaca e o problema com Adam Smith
Juan Fernando Carpio mora em Quito, Equador, possui mestrado em Economia Empreendedorial pela Universidad Francisco Marroquin, da Guatemala e é o presidente do Instituto para la Libertad, um think tank libertário equatoriano.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=909
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
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