Mao Tse-Tung o grande assassino impostor |
Que A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão com o Espírito Santo esteja com todos vocês.
Dando continuidade a nossa abordagem do movimento revolucionário, vamos procurar elucidar o motor desse movimento e como fazer para livrar nossa mente deste mal, mediante a identificação dos sintomas e um profundo exercício de autoconhecimento.
Utilizaremos aqui os conceitos do Filósofo Olavo de Carvalho, os quais não procuram estabelecer as origens ideológicas das revoluções, mas seus sistema prático e seu modo de orquestrar as ações a serem executadas pelos membros da revolução.
Recordando o artigo anterior, o movimento revolucionário pode ser definido por “Todo e qualquer projeto de futuro auto-adiável e/ou reforma social profunda de curto prazo a ser realizado mediante a concentração de poder”. Baseando-se nesta afirmação, o Filósofo Olavo de Carvalho estudou a fundo a maneira pela qual se poderia alcançar tal objetivo, construindo as estruturas de poder para que o “sonho revolucionário” podem ser alcançado.
Durante os estudos, Olavo identificou que todas as ações partilhavam da mesma estrutura de pensamento, de maneira a ligar movimentos revolucionários distintos e em alguns pontos simetricamente opostos, como o nazismo e o comunismo soviético, uma forma de agir muito semelhante. Esta estrutura pode ser configurada em uma patologia mental chamada Delírio de Interpretação.
O Delírio de Interpretação foi definido primeiramente pelo grande psicólogo francês Paul Serieux no seu célere livro “Les Folies Raisonantes”.
Trata-se, segundo ele, de uma psicose delirante crônica, sistematizada, de caráter não alucinatório que se caracteriza por:
1) multiplicidade e organização de interpretações delirantes;
2) ausência ou penúria de alucinações (contingentes);
3) persistência da lucidez e da atividade psíquica;
4) evolução através da extensão progressiva das interpretações;
5) incurabilidade, sem demência terminal. (Sérieux & Capgras, p. 4-5).
2) ausência ou penúria de alucinações (contingentes);
3) persistência da lucidez e da atividade psíquica;
4) evolução através da extensão progressiva das interpretações;
5) incurabilidade, sem demência terminal. (Sérieux & Capgras, p. 4-5).
O elemento de fato que há nessa doença é são as múltiplas interpretações delirantes, ou seja, “um raciocínio falso que tem como ponto de partida uma sensação real, um fato exato, o qual em virtude de associações de ideias ligadas às tendências e à afetividade e através de induções ou deduções erradas, acaba por adquirir para o doente uma significação pessoal, pela qual tudo se coloca invencivelmente a ele relacionado”.
Trocando em miúdos, esta psicopatologia (doença psíquica) não afeta os sentidos do doente, ou seja, sua percepção sensorial do mundo é perfeitamente normal, não sendo acometido de visões ou delírios esquisofrênicos (ouvir vozes, transes auto-induzidos, etc.). Ao contrário, todas as informações recebidas são exatas e verdadeiras. O modo pelo qual o portador desta doença as interpreta é que caracteriza a moléstia.
A pessoa afetada por este mal é capaz de interpretar as informações da maneira que a mais lhe convém, abstendo-se por completo de compreender a realidade na qual os fatos devem ser entendidos. Porem, esta estrutura lógica perversa não é feita de maneira sagaz ou propositada. De fato, o portador desta patologia acredita que a sua interpretação é realmente a interpretação real e qualquer coisa que venha contra deve ser radicalmente combatida, impugnada e até mesmo silenciada.
Exemplos claros não faltam em nossa história recente e antiga de pessoas que sofriam desta moléstia e o mal que fizeram. Hitler em sua “fé sega na raça superior”, Stalin em sua “confiança na revolução operaria”, Mao Tse Tung e a “promessa de futuro glorioso para a nação chinesa”, Chê Guevara, Lula e muito e muitos outros que vivem de interpretações pessoais da realidade que muitas vezes culminam na morte de muitos.
Estudando profundamente os acontecimentos das revoluções que ocorreram entre os séculos XVIII e XX, Olavo de Carvalho identificou três inversões básicas que denotam o processo degenerativo que o delírio de interpretação é capaz de causar nas mentes revolucionárias. São Elas:
- Inversão do Tempo:
O revolucionário toma como premissa justificadora a acontecimento futuro pelo qual ele luta para justificar suas ações no presente e legitimar-las contra um passado opressor. Partindo dessa premissa, qualquer ação criminosa empregada hoje em nome deste “futuro”, deve não ser julgada pelas leis atuais, mas pelas leis vindouras. Como este futuro não tem uma data determinada, o revolucionário acaba tendo um “aval” para fazer o que bem entender desde que seja em nome de sua causa, pois ela em si o justifica. Lembremos como exemplo o caso dos paredões de fuzilamento de Fidel Castro. Anos após nenhum crime cometido nesses locais malditos puderam ser averiguados pois, segundo Castro, a revolução inda não aconteceu. Quantos mais terão que morrer ou serem presos para a revolução realmente começar… - Inversão de Sujeito e Objeto.
Em consequência do primeiro ponto, ocorre um outro fenômeno que é a inversão de sujeito e objeto, ou se preferirem, inversão de causa e efeito, ação e reação. Como o futuro desejado justifica todos os atos realizados pelos revolucionários, todos os atos que depõem contra a proposta revolucionária acaba por comprometerem a realização deste “futuro certo”, tendo então que ser combatidos. Assim, reações a ataques dos revolucionários acabam sendo motivo para justificar suas ações violentas e arbitrarias, patrulhamento ideológico, perseguição, protestos e demais ações de retaliação.
Um bom exemplo ocorreu durante a parada Gay de São Paulo de 2011. A organização do evento pendurou 170 cartazes com santos católicos seminus, com dizeres fazendo apologia ao sexo livre, denegrindo a mensagem das Sagradas Escrituras e uma série de outros delitos. Mesmo a resposta muito comedida e covarde do cardeal de São Paulo foi o suficiente para vários grupos GLBTABCDRHE acusarem a Igreja de intolerante e nazista.
Veja, eles agrediram a Igreja, pendurando cartazes de santos seminus com dizeres maliciosos (Ação ou Sujeito). O cardeal respondeu as ofensas (Reação ou objeto). Na mente dos revolucionários o que aconteceu foi o seguinte: O cardeal de São Paulo Criticou os Gays (Sujeito ou ação) que por isso colocaram os cartazes de maneira prévia (Objeto ou reação), pois sabiam que isso iria acontecer. - Inversão da responsabilidade moral
Consequência direta do item 2, os revolucionários enfim chegam ao derradeiro ponto da inversão moral. Neste ponto, a pessoa está tão imbuída de que aquilo pelo qual ela luta é o certo que sua mente não consegue mais diferenciar o certo do errado, transformando assim toda sua cadeira moral em um perverso e macaqueado código de ética autodeclarado. Heinrich Himmler, notório comandante nazista e comandante das tropas SS era constantemente visto chorando pelo campos de concentração lamentando a consigo “por que esses malditos judeus insistem e me fazer matar-los”, ou ainda Che Guevara que fuzilava chorando os cubanos que teimavam em não abraçar sua causa.
Mais ainda, o discurso revolucionário penetrou tão profundamente em nosso cotidiano, mediante a incorporação do vocabulário revolucionário e da contracultura em nossa sociedade, que somos induzidos diariamente a tomar posturas delirantes e revolucionarias sem ao menos nos dar conta disso. Você pode não perceber, mas um breve exercício mental irá mostrar a você como esta mentalidade absurda esta abundantemente difundida em nosso meio.
Locuções como “viver por um mundo melhor”, “lutar por uma vida mais digna”, “Eu sou da paz: Por um futuro sem violência” camuflam uma iniciativa cruel e sagaz do demônio e seus servos terrestres a intenção de incutir em nosso pensamento a verdadeira intenção de incutir em nosso pensamento esses termos de maneira a aumentar nossa tolerância a eles, fazendo assim uma espécie de “AIDS Mental”.
É preciso estar atento para não cair nas ciladas do inimigo. A mentalidade revolucionária deve ser banida do mundo e quão mais rápido isso acontecer, menos sofrimento teremos. Deus criou o mundo com ordem e decência, portanto, qualquer tentativa de destruir esta ordem tais padrões deve ser combatida de maneira firme e verdadeira por aqueles que se dizem servos de Cristo e que querem um dia encontrar com Nosso Senhor no céu e assim poder feliz dizer “Combati um bom combate, guardei a fé”.
Fonte:http://advhaereses.blogspot.com/2009/11/dr-paul-serieux-mente-revolucionaria-e.html
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