terça-feira, 5 de agosto de 2014

As contribuições da Psicopedagogia para a educação - 04/11/2010 Luciane Nogueira Pinto


As contribuições da Psicopedagogia para a educação - 04/11/2010
Luciane Nogueira Pinto

Introdução


A escola necessita acompanhar as transformações que acontecem no mundo. As informações são constantes na vida social e escolar, novos conhecimentos, novas formas de pensar e ver o mundo estão sendo colocadas em prática e abandonadas diariamente. O que se sabia antigamente, que se considerava como verdade absoluta, agora, ganha uma perspectiva diferente, pode ser que não seja como acreditávamos que fosse, sendo necessário rever e (re) analisarmos nossos pensamentos, convicções, conceitos e crenças nos mais variados segmentos.
Assim, é com a escola, as formas de ensinar, a visão que a mesma tem da educação e da sociedade de uma forma geral. Do tipo de cidadão que ela quer formar, se é para transformar a sua realidade, ou para somente reproduzir a que já existe. Se a visão da escola e dos educadores for transformadora e inclusiva, todos perceberam os alunos como seres diferentes e com problemas e dificuldades que com a ajuda e apoio especializado poderão solucionar ou amenizar os obstáculos que encontram nos seus caminhos educativos.
Nesse caminho de inclusão e respeito, aqueles que apresentam alguma dificuldade para aprender vêm à psicopedagogia, que oferece subsídios e recursos para que se tenha um estudo e uma leitura minuciosa dos processos cognitivos e dos mecanismos psicológicos que estão apresentando algum problema ou sintoma na situação de aprendizagem.
Estar descoberto de preconceitos, tendo um olhar voltado para o aluno global, nos seus aspectos cognitivos e afetivos, desenvolvendo a construção e a sistematização de metodologias que visam à construção de conhecimento vinculado à realidade do educando sem deixar de oferecer as novas tecnologias e possibilitando a sua formação ampla, que não exclui, nem segrega aqueles que possuem dificuldade de aprendizagem.
O fundamental nessa proposta é o trabalho interdisciplinar que vem oferecer auxílio para a educação, respeitando as características individuais de cada aluno, de cada um dos envolvidos no processo educativo. Tendo um olhar imparcial, humano, que humaniza , que agrega, que acolhe , que trata, que desvenda o que muitos querem ou desejam esconder ou que até mesmo desconhecem por falta de interesse, comprometimento,vontade ou informação.
Resumo:
A escola é o principal local em que se manifestam os sintomas, as queixas do não aprender, dos problemas e as dificuldades de aprendizagem. É nesse contexto que surge a Psicopedagogia para colaborar e contribuir com todos os sujeitos que fazem parte da educação.
Palavras-chave: Educação, Psicopedagogo, Dificuldades de aprendizagem.
Na vida cotidiana, constantemente se é bombardeado por uma imensa quantidade de informações, novas tecnologias, descobertas nas diversas áreas, inovações que contribuem e afetam a vida de milhares de pessoas. Muitas vezes não se tem tempo de analisar e refletir sobre todos esses acontecimentos. Mas, na educação se faz necessário essa reflexão, pois, todas essas novidades, teorias e concepções influenciam a vida escolar.
Na educação, analisar e refletir são de suma importância, pois se está trabalhando com seres humanos, que sentem, desejam, aprendem, vêem de lugares e possuem histórias de vida e bagagem cultural, socioeconômica diferente uns dos outros. Refletir é colocar o pensamento diante de si mesmo, tal qual uma pessoa diante do seu espelho. O ato de reflexão leva aos detalhes do próprio pensamento aos porquês que permitem reconhecê-lo como seu efetivamente e, finalmente, dizer se combina com o seu pensar ou se é simplesmente repetidor de discursos e teorias sobre as quais não se tem domínio e certeza.
Não ser repetidor de teorias e sim construtor do seu próprio conhecimento e ser mediador na construção de um novo conhecimento por parte dos alunos, é o que faz com que os educadores estejam preparados para a prática pedagógica. Nessas mudanças constantes que o mundo vem passando, a escola e os alunos não ficaram para trás. Para Libâneo. 1998; p. 07 a escola é:
“aquela que assegura a todos a formação cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura promovida pela ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como a cultura paralela (meios de comunicação) e pela cultura cotidiana.”
Logo, a escola necessita estar conectada com as ciências e a tecnologia, com tudo isso que vem acontecendo diariamente. Mas, sabe-se que não é isso que acontece em muitas escolas. Algumas ainda são repetidoras de ideologias, não respeitam a individualidade e o ritmo dos alunos, ainda não perceberam que as turmas não são homogêneas e que os educadores não são os donos do saber e sim mediadores da aprendizagem, da construção de conhecimento. De acordo com Freire, 1996, P23:
“... nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber ensinado, em que o objeto ensinado é aprendido na sua razão de ser, é, aprendido pelos educandos.”
Assim, a forma de trabalho do educador influencia na aprendizagem, em que o mesmo deve oportunizar aulas significativas, interessantes, incorporando as tecnologias existentes como ferramentas e instrumentos para favorecer o ensino aprendizagem. Utilizar-se das novidades e informações trazidas pelos alunos para modificar e contribuir com o tema e os conteúdos, proporcionam aulas mais dinâmicas e interligadas com a realidade, despertando o interesse em aprender e coletar novidades, para o cotidiano escolar. Propostas elaboradas dessa forma só favorecem as práticas dos educadores. Dessa forma, o professor estará colaborando para que seus alunos possam resolver e até mesmo solucionar problemas do presente e do futuro.
Sabe-se que nem sempre é dessa forma que acontece o ensino nas instituições escolares, que se tornam para muitos alunos um local em que seus medos, angústias, problemas e dificuldades de aprendizagem se manifestam. Surge nesse cenário a Psicopedagogia que tem:
“Por objetivo compreender, estudar e pesquisar a aprendizagem nos aspectos relacionados com o desenvolvimento e ou problemas de aprendizagem. A aprendizagem é entendida aqui como decorrente de uma construção, de um processo o qual implica em questionamentos, hipóteses, reformulações, enfim, implica um dinamismo. A psicopedagogia tem como meta compreender a complexidade dos múltiplos fatores envolvidos neste processo.” (Rubenstein apud Fermino, 1996 p. 127).
Portanto, a psicopedagogia vem colaborar com todos aqueles que têm dificuldades de aprendizagem, que reprovam, que não conseguem acompanhar os seus colegas e que muitas vezes são “deixados” para trás no processo de aprendizagem. A insatisfação e a inquietação dos profissionais que trabalham com as dificuldades de aprendizagem fizeram com que surgisse a psicopedagogia, permitindo que diversas áreas do conhecimento como Psicologia Cognitiva, Psicanálise, Sociologia, Linguística, Antropologia, Filosofia, entre outros viessem a colaborar com esses alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Rubinstein, apud Fermino, 1996, p.128 coloca que:
“o psicopedagogo é como um detetive que busca pistas, procurando selecioná-las, pois algumas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas a sua meta fundamentalmente é investigar todo o processo de aprendizagem levando em consideração a totalidade dos fatores nele envolvidos, para, valendo-se desta investigação, entender a construção da dificuldade de aprendizagem.”
É nessa investigação que o psicopedagogo necessita estar livre de qualquer influência prévia e (pré)-conceito, estar livre de qualquer sentimento, olhar e principalmente saber selecionar tudo o que ouve e enxerga para poder intervir, colaborar, elaborar planos de trabalho com os envolvidos no processo educativo
A não aprendizagem na escola é uma das causas do fracasso escolar, a psicopedagogia atua no estudo do processo de aprendizagem, diagnóstico e tratamento de seus obstáculos. O psicopedagogo torna-se responsável por detectar e tratar possíveis empecilhos no processo de aprendizagem em instituições ou clínicas. A psicopedagogia na instituição escolar surgiu:
...como uma necessidade de compreender os problemas de aprendizagem, refletindo sobre as questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, implícitas nas situações de aprendizagem. (Fagali, 2008, p.9).
Nessa visão psicopedagógica, o aluno é visto de forma global, o seu cognitivo, o motor (movimento, psicomotrocidade) e o lado afetivo são trabalhados e analisados. Na instituição escolar, o trabalho psicopedagógico possui duas naturezas: A primeira diz respeito a uma psicopedagogia curativa voltada para grupos de alunos que apresentam dificuldades na escola... O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno á situação de sala de aula, possibilitando o respeito as suas necessidades e ritmos. O segundo tipo de trabalho refere-se á assessoria junto de a pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar as questões pertinentes as relações vinculares professor ­-aluno é redefinir os procedimentos pedagógicos integrando o afetivo e cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento. (Fagali, 2008, p.9-10).
Sabe-se por meio dos estudos de Fernandes (1990) que os desejos tanto do ensinante quanto do aprendente influenciam na aprendizagem, dessa forma poder trabalhar com os alunos e os professores, poder perceber que os laços que os unem ou os afastam, seus métodos, metodologias e o não aprender do aluno e o não conseguir ensinar por parte do professor são objetos de trabalho do psicopedagogo tanto no trabalho curativo como na assessoria. O psicopedagogo intervindo na escola, de acordo com Monereo (2000), pode conseguir com que a escola consiga potencializar ao máximo a capacidade de ensinar dos professores e a de aprender dos alunos, possibilitando que o envolvimento de todos seja favorável para a aprendizagem. De acordo com Fagali, 2008, P. 11 pode-se destacar diferentes formas de intervenção da psicopedagogia:
- releitura e reelaboramento no desenvolvimento das programações curriculares, centrando a atenção na articulação dos aspectos afetivos-cognitivos, conforme o desenvolvimento integrado da criança e adolescente;
- a análise mais detalhada dos conceitos, desenvolvendo atividades que ampliem as diferentes formas de trabalhar o conteúdo programático. Nesse processo busca-se uma integração dos interesses, raciocínio e informações de forma, que o aluno atue operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Complementa-se a esta prática, o treinamento e desenvolvimento de projetos junto dos profissionais.
- criações de materiais, textos e livros para o uso do próprio aluno, desenvolvendo o seu raciocínio, construindo o conhecimento, integrando afeto e cognição no diálogo com as informações.
O psicopedagogo também favorece e auxilia aqueles indivíduos que se sentem impedidos para o saber, auxilia indivíduos com transtornos de aprendizagem, reintegra o sujeito da aprendizagem a uma vida escolar e social tranquila, bem como a uma relação mais afetiva consigo e com o outro, leva o indivíduo ao reconhecimento de suas potencialidades; auxilia o indivíduo no reconhecimento dos limites e como interagir diante deles e a (re) significar conceitos que influenciam o indivíduo no movimento do aprender.
Oferecer instrumentos de compreensão da situação de não aprendizagem de cada aluno em particular, levantar dados referentes ao contexto de ensino-aprendizagem da escola, desenvolver ações com toda a comunidade escolar, identificando as principais barreiras à aprendizagem e à busca de como superá-las é função do psicopedagogo.
Logo, a psicopedagogia precisa estar livre de qualquer interferência externa para poder realizar o seu trabalho de forma clara, sem conceitos pré-estabelecidos, poder olhar sem a influência de outros olhares que muitas vezes querem e desejam esconder algo de si mesmo e dos outros procurando muitas vezes se isentar de suas responsabilidades. Weis, 1999, p.27 reforça que:
“Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, uma investigação, é uma pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa, do próprio sujeito, da família e, na maioria das vezes, da escola. No caso, trata-se do não-aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do não revelar o que aprendeu, do fugir de situações de possíveis aprendizagens.”
Dessa forma, fica visível que muitos dos envolvidos no processo educativo preferem muitas vezes ocultar os verdadeiros problemas de aprendizagem que podem ou não estar neles, mas também podem estar nas mais diversas maneiras e formas de ensinar. Portanto, o psicopedagogo institucional atua na instituição escolar juntamente aos aprendentes, os ensinantes e com os demais atores desse processo que é tão complexo para alguns e tão fácil para outros. Mas, que ganha com a atuação do psicopedagogo um forte aliado para melhorar, colaborar, amenizar e proporcionar a solução dos problemas e dificuldades encontradas pelos alunos e tornar de alguma forma a educação significativa e prazerosa para eles também.
Considerações finais:
O que acontece na sociedade tanto na área econômica, política, social, cultural, tecnológica, ética e moral interfere na educação e consequentemente na escola. Sendo que esta precisa considerar todas as práticas e as relações tanto diretas, indiretas e os problemas que delas surgem na comunidade escolar e local em que ela presta serviço e que decorrem dessas interferências.
As escolas existem para agir no mundo, na sociedade e na história, em que o seu papel se torna decisivo na vida das pessoas. A maior parte da nossa vida é passada dentro das escolas, e ela influencia, interfere, interage dentro dessa organização que chamamos de educação. Para muitas pessoas essa convivência escolar é prazerosa, mas para muitos é dolorosa, pois encontram dificuldade para aprender. Às vezes não são compreendidos, são rotulados e deixados para trás no processo da aprendizagem, mas o que muitas vezes eles necessitam é de um olhar diferente, alguém que perceba seus problemas, que deixe de lado os (pré) conceitos e os rótulos que lhes deram no decorrer da sua vida escolar.
Partindo dessa perspectiva de colaboração é que o psicopedagogo institucional atua, com as dificuldades nos níveis de aprender tanto do ensinante como do aprendente. Atuando nas condições de aprendizagem que ocorrem a nível externo e interno. A escola, tendo como suporte a intervenção psicopedagógica, pode oferecer novos ângulos e abordagens de trabalho, potencializando as capacidades dos alunos, elaborando estratégias de ensino em conjunto aos professores, oferecendo assim uma proposta interdisciplinar.
Logo, o psicopedagogo auxilia na identificação dos problemas no processo de aprender, lidando com as dificuldades de aprendizagem por meio de instrumentos e técnicas específicas, articulando nas várias áreas, buscando suporte para responder os sintomas e as queixas dos alunos e professores. Portanto, o trabalho do psicopedagogo torna-se mais real a possibilidade do acolhimento, da descoberta, das práticas, dos métodos, do entender-se e compreender-se como sujeito que pode e que tem direito de aprender, de adequar-se e ser inserido na escola de forma atuante, participativa em que á sua cidadania é respeitada.
Referências:
Fagali, Eloisa Quadros_psicopedagogia intitucional aplicada: aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula\Eloisa Quadros Fagali e Zélia Del Rio do Vale. Ilustrações de Francisco Forlenza’ 9 ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2008.
Weiss, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnostica dos problemas de aprendizagem escolar\5 ed. Rio de Janeiro DP E A, 1999.
Monereo Carles. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista\ Carlos Monereo e Isabel Solé, trad. Beatriz Afonso Neves_ Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Fermino Fernandes Sisto... (ET AL). Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar Petrópolis, RJ; Vozes, 19906.
Freire, Pulo. A psicopedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 16 edição, 1996.
Libâneo, José Carlos: Adeus professor, adeus professora? Novas exigências profissionais e profissão docente. São Paulo, Cortes, 1990.
Fernández, Alicia. A inteligência aprisionada, tradução: Iara Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
Baseadas, Eulália Huquet, Tereza, Marrodán, Maite, Olivan, Marta: Rossell, Mireia Planas Montserrat; Seguer, Manuel; Uilella, Maria , Tradução: Neve, Beatriz Afonso: Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FERNANDEZ, Alicia, Rodrigues, Iara (trad). A inteligência aprisionada. 2ª ed, Porto Alegre: Artes Medicas, 1990.
Luciane Nogueira Pinto é Pedagoga.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dissertações de Mestrado Psicologia Educacional links

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Confira abaixo as dissertações dos Formandos do curso de Mestrado em Psicologia Educacional

2012
2011


http://www.unifieo.br/noticia.php?sec=117&nse=Mestrado%20Psicologia%20Educacional&mat=365&titulo=Dissertacoes+

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domingo, 3 de agosto de 2014

O Fim da Ciência Moderna, por Olavo de Carvalho.


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Especialização, MBA ou mestrado acadêmico: o que fazer?


Primeiro passo é saber o que cada pós representa. Brasil e Estados Unidos utilizam terminologias iguais para cursos diferentes. Não se confunda!

Além de lhe proporcionar muitos benefícios pessoais e culturais, realizar uma pós-graduação no exterior irá alçá-lo a outro patamar de sua carreira. Na hora de tomar essa importante decisão, no entanto, vem a dúvida: “O que é melhor para o meu perfil profissional: realizar uma especialização que conceda um certificate, fazer um MBA ou um mestrado acadêmico?”
Segundo Paulo Rodrigues, diretor do escritório da University of Southern California (USC) no Brasil, é preciso, primeiro, fazer a distinção entre os cursos. O Brasil e os Estados Unidos utilizam a mesma terminologia para alguns cursos que, na prática, são bem diferentes. “Aqui, nos últimos 20 anos, MBA virou sinônimo de especialização. Há MBAs em várias áreas, como marketing, finanças, gestão, etc. Já nos Estados Unidos, MBA representa exatamente o que a tradução diz: um mestrado na área de administração (Master of Business Administration)”, diz.
No país, o MBA é considerado um curso de pós-graduação lato sensu e não passa pela avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ao término dos estudos, os alunos obtêm um certificado de especialista. Nos Estados Unidos, os formados adquirem o título de mestre. Clique AQUI e saiba mais sobre as diferenças entre os dois cursos no Brasil e no exterior. 
Apesar de ser um mestrado — o que pode nos induzir a pensar que é um curso acadêmico — o MBA nos Estados Unidos é bastante prático, realiza estudos de casos reais e simulações de situações corriqueiras em empresas. É indicado para profissionais que já estão no mercado de trabalho há algum tempo, já passaram por algum cargo de gerência e agora estão em busca de qualificação para assumir postos ainda mais importantes na carreira.
Os cursos de especialização, que concedem os chamados certificates, servem para aprofundar conhecimentos em áreas específicas e são importantes ferramentas para o direcionamento da carreira. Eles também auxiliam profissionais que querer migrar de área.
Diferentemente dos cursos de pós-graduação lato sensu no país, que duram de um ano e meio a dois anos, lá as especializações costumam ser mais rápidas: “São cursos de seis meses a um ano. A nossa pós-graduação é o equivalente ao mestrado profissional nos Estados Unidos”, explica Paulo Rodrigues.
Essa é outra diferença importante entre os dois sistemas de ensino: quem deseja seguir carreira acadêmica não vai apenas fazer mestrado nos Estados Unidos. Neste caso, deve optar pelo mestrado acadêmico ou então seguir direto para doutorado. “Para quem tem perspectiva de seguir carreira acadêmica o melhor é ingressar em um programa de PhD já que, após dois anos, receberá o título de mestre”, sugere Paulo. “Nos dois primeiros anos, o aluno terá aulas em sala de aula e nos dois últimos, irá dedicar-se à pesquisa”, completa.
Independentemente do programa de pós desejado, Paulo ressalta a importância de que a decisão por estudar no exterior não seja feita de forma impulsiva. “É preciso pensar com cautela porque é uma decisão que envolve muitos aspectos: sua expectativa em relação ao curso e ao desenvolvimento de sua carreira, a localização e o prestígio da universidade, entre outras coisas. Além de pesquisar bastante, sugiro procurar referências com quem já passou por essa experiência e conversar com profissionais que possam te ajudar no direcionamento dessa decisão”, diz.
fonte: http://www.estudarfora.org.br/especializacao-mba-ou-mestrado-academico-o-que-fazer/http://www.estudarfora.org.br/especializacao-mba-ou-mestrado-academico-o-que-fazer/
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A destruição da inteligência

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: A destruição da inteligência: A destruição da inteligência ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO  | 19 JULHO 2014  ARTIGOS -  CULTURA Poucas coisas são tão grotesc...

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A destruição da inteligência


Poucas coisas são tão grotescas quanto a coexistência pacífica, insensível, inconsciente e satisfeita de si, da afetação de inconformismo com a subserviência completa à autoridade de um corpo docente.

Aprender, imitar e introjetar o vocabulário, os tiques e trejeitos mentais e verbais da escola de pensamento dominante na sua faculdade é, para o jovem estudante, um desafio colossal e o cartão de ingresso na comunidade dos seus maiores, os tão admirados professores.
A aquisição dessa linguagem é tão dificultosa, apelando aos recursos mais sutis da memória, da imaginação, da habilidade cênica e da autopersuasão, que seria tolo concebê-la como uma simples conquista intelectual. Ela é, na verdade, um rito de passagem, uma transformação psicológica, a criação de um novo “personagem”, apoiado no qual o estudante se despirá dos últimos resíduos da sentimentalidade doméstica e ingressará no mundo adulto da participação social ativa.
É quase impossível que essa identificação profunda com o personagem aprendido não seja interpretada subjetivamente como uma concordância intelectual, ao ponto de que, no instante mesmo em que repete fielmente o discurso decorado, ou no máximo faz variações em torno dele, o neófito jure estar “pensando com a própria cabeça” e “exercendo o pensamento crítico”.
A imitação é, com certeza, o começo de todo aprendizado, mas ela só funciona porque você imita uma coisa, depois outra, depois uma infinidade delas, e com a soma dos truques imitados compõe no fim a sua própria maneira de sentir, pensar e dizer.
No aprendizado da arte literária isso é mais do que patente. O simples esforço de assimilar auditivamente a maneira, o tom, o ritmo, o estilo de um grande escritor já é uma imitação mental, uma reprodução interior daquilo que você está lendo. A imitação torna-se ainda mais visível quando você decora e declama poemas, discursos, sermões ou capítulos de uma narrativa. Porém nas suas primeiras investidas na arte da escrita é impossível que você não copie, adaptando-os às suas necessidades expressivas, os giros de linguagem que aprendeu em Machado de Assis, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Balzac, Stendhal e não sei mais quantos. Esse exercício, se você é um escritor sério, continua pela vida a fora. Quando conheci Herberto Sales – que Otto Maria Carpeaux julgava o escritor dotado de mais consciência artística já nascido neste país --, ele estava sentado no saguão do Hotel Glória com um volume de Proust e um caderninho onde anotava cada solução expressiva encontrada pelo romancista, para usá-la a seu modo quando precisasse. Já era um homem de setenta e tantos anos, e ainda estava praticando as lições do velho Antoine Albalat.[1] É assim, por acumulação e diversificação dos recursos aprendidos, que se forma, pari passu com a evolução natural da personalidade, o estilo pessoal que singulariza um escritor entre todos. T. S. Eliot ensinava que um escritor só é verdadeiramente grande quando nos seus escritos transparece, como em filigrana, toda a história da arte literária.
Em outros tipos de aprendizado, a imitação é ainda mais decisiva. Nas artes marciais e na ginástica, quantas vezes você não tem de repetir o gesto do seu instrutor até aprender a produzi-lo por si próprio! Na música, quantas performances magistrais o pianista não aprende de cor até produzir a sua própria!
Nas ciências e na tecnologia, o manejo de equipamentos complexos nunca se aprende só em manuais de instrução: o aluno tem de ver e imitar o técnico mais experiente, num processo de assimilação sutil que engloba, em doses consideráveis, a transmissão não-verbal. [2]
Por que seria diferente na filosofia? Compreender uma filosofia não se resume nunca em ler as obras de um filósofo e julgá-las segundo uma reação imediata ou as opiniões de um professor. É impregnar-se de um modo de ver e pensar como se ele fosse o seu próprio, é olhar o mundo com os olhos do filósofo, com ampla simpatia e sem medo de contaminar-se dos seus possíveis erros. Se desde o início você já lê com olhos críticos, buscando erros e limitações, o que você está fazendo é reduzir o filósofo à escala das suas próprias impressões, em vez de ampliar-se até abranger o “universo” dele. Erros e limitações não devem ser buscados, devem surgir naturalmente à medida que você assimila novos e novos autores, novos e novos estilos de pensar, pesando cada um na balança da tradição filosófica e não da sua incultura de principiante. Não seria errado dizer que, entre outros critérios, um professor de filosofia deve ser julgado, sobretudo, pelo número e variedade dos autores, das escolas de pensamento, das vias de conhecimento que abriu em leque para que seus estudantes as percorressem.[3]
Não é preciso mais exemplos. Em todos esses casos, a imitação é o gatilho que põe em movimento o aprendizado, e em todos esses casos ela não se congela em repetição servil porque o aprendiz passa de modelo a modelo, incorporando uma diversidade de percepções e estilos que acabarão espontaneamente se condensando numa fórmula pessoal, irredutível a qualquer dos seus componentes aprendidos.
Mas o que acontece se, em vez disso, o aluno é submetido, por anos a fio, à influência monopolística de um estilo de pensamento dominante, aliás muito limitado no seu escopo e na sua esfera de interesses, e adestrado para desinteressar-se de tudo o mais sob a desculpa de que “não é referência universitária”?
Se durante quatro, cinco ou seis anos você é obrigado a imitar sempre a mesma coisa, e ainda temendo que o fracasso em adaptar-se a ela marque o fim da sua carreira universitária, a imitação deixa de ser um exercício temporário e se torna o seu modo permanente de ser – um “hábito”, no sentido aristotélico.
É como um ator que, forçado a representar sempre um só personagem, não só no palco mas na vida diária, acabasse incapaz de se distinguir dele e de representar qualquer outro personagem, inclusive o seu próprio. Pirandello explorou magistralmente essa situação absurda na peça Henrique IV, onde um milionário louco, imaginando ser o rei, obriga os empregados a comportar-se como funcionários da côrte, até que eles acabam se convencendo de que são mesmo isso.
Toda imitação depende de uma abertura da alma, de uma impregnação empática, de uma suspension of disbelief em que o outro deixa de ser o outro e se torna uma parte de nós mesmos, sentindo com o nosso coração e falando com a nossa voz. Se praticamos isso com muitos modelos diversos, sem medo das contradições e perplexidades, nossa mente se enriquece ao ponto do nihil humanum a me alienum, daquela universalidade de perspectivas que nos liberta do ambiente mental imediato e nos torna juízes melhores de tudo quanto chega ao nosso conhecimento. Não é errado dizer que o julgamento honesto e objetivo depende inteiramente da variedade dos pontos de vista, contraditórios inclusive, que podemos adotar como “nossos” no trato de qualquer questão.
Em contrapartida, o enrijecimento da alma num papel fixo abusa da capacidade de imitação até corrompê-la e extingui-la por completo, bloqueando toda possibilidade de abertura empática a novos personagens, a novos estilos, a novos sentimentos e modos de ver.
Habituado a tomar como referência única o conjunto de livros e autores que compõe o universo mental da esquerda militante, e a olhar com temerosa desconfiança tudo o mais, o estudante não só se fecha num provincianismo que se imagina o centro do mundo, mas perde realmente a capacidade de aprendizado, tornando-se um repetidor de tiques e chavões, caquético antes do tempo.
Quem não sabe que, no meio acadêmico brasileiro, a receita uniforme, há mais de meio século, é Marx-Nietzsche-Sartre-Foucault-Lacan-Derrida, não se admitindo outros acréscimos senão os que pareçam estender de algum modo essa tradição, como Slavoj Zizek, Istvan Meszaros ou os arremedos de pensamento que levam, nos EUA, o nome de “estudos culturais”?
Daí a reação de horror sacrossanto, de ódio irracional, não raro de repugnância física, com que tantos estudantes das nossas universidades reagem a toda opinião ou atitude que lhes pareça antagônica ao que aprenderam de seus professores. Não que estejam realmente persuadidos, intelectualmente, daquilo que estes lhes ensinaram. Se o estivessem, reagiriam com o intelecto, não com o estômago. O que os move não é uma convicção profunda, séria, refletida: é apenas a impossibilidade psicológica de desligar-se, mesmo por um momento, do “eu” artificial aprendido, cuja construção lhes custou tanto esforço, tanto investimento emocional.
Justamente, a convicção intelectual genuína só pode nascer da experiência, do longo demorado com os aspectos contraditórios de uma questão, o que é impossível sem uma longa resignação ao estado de dúvida e perplexidade. A intensidade passional que se expressa em gritos de horror, em insultos, em afetações de superioridade ilusória, marca, na verdade, a fragilidade ou ausência completa de uma convicção intelectual. A construção em bloco de um personagem amoldado às exigências sociais e psicológicas de um ambiente ideologicamente carregado e intelectualmente pobre fecha o caminho da experiência, portanto de todo aprendizado subseqüente.
A irracionalidade da situação é ainda mais enfatizada porque o discurso desse personagem o adorna com o prestígio de um rebelde, de um espírito independente em luta contra todos os conformismos. Poucas coisas são tão grotescas quanto a coexistência pacífica, insensível, inconsciente e satisfeita de si, da afetação de inconformismo com a subserviência completa à autoridade de um corpo docente.
No auge da alienação, o garoto que passou cinco anos intoxicando-se de retórica marxista-feminista-multiculturalista-gayzista nas salas de aula, que reage com quatro pedras na mão ante qualquer palavra que antagonize a opinião de seus professores esquerdistas, jura, depois de ler uns parágrafos de Bourdieu para a prova, que a universidade é o “aparato de reprodução da ideologia burguesa”. Aí já não se trata nem mesmo de “paralaxe cognitiva”, mas de um completo e definitivo divórcio entre a mente e a realidade, entre a máquina de falar e a experiência viva.
Se, conforme se observou em pesquisa recente, cinqüenta por cento dos nossos estudantes universitários são analfabetos funcionais[4] – não havendo razão plausível para supor que a quota seja menor entre seus professores mais jovens --,  isso não se deve somente a uma genérica e abstrata “má qualidade do ensino”, mas a um fechamento de perspectivas que é buscado e imposto como um objetivo desejável. 
Não que a presente geração de professores que dá o tom nas universidades brasileiras tenha buscado, de maneira consciente e deliberada, a estupidificação de seus alunos. Apenas, iludidos pelo slogan que os qualificava desde os anos 60 do século XX como “a parcela mais esclarecida da população”, tomaram-se a si próprios como modelos de toda vida intelectual superior e acharam que, impondo esses modelos a seus alunos, estavam criando uma plêiade de gênios. Medindo-se na escala de uma grandeza ilusória, incapazes de enxergar acima de suas próprias cabeças, tornaram-se portadores endêmicos da síndrome de Dunning-Kruger[5] e a transmitiram às novas gerações. Os cinqüenta por cento de analfabetos funcionais que eles produziram são a imagem exata da sua síntese de incompetência e presunção.
        

Notas:
[1] V. Antoine Albalat, La Formation du Style par l'Assimilation des Auteurs (Paris, Alcan, 1901).
[2] V. sobre isso as considerações de Theodore M. Porter em Trust in Numbers. The Pursuit of Objectivity in Science and Public Life,  Princeton University Press, 1995, pp. 12-17.
[3] Digo isso com a consciência tranqüila de haver cumprido esse dever. Ao longo dos anos, introduzi no espaço mental brasileiro mais livros e autores essenciais  do que todos os corpos docentes de faculdades de filosofia neste país, somados aos “formadores de opinião” da mídia popular. Em vez de me agradecer, ou de pelo menos ter a sua curiosidade despertada pela súbita abertura de perspectivas, estudantes e professores, com freqüência, me acusaram de “citar autores desconhecidos” – dando por pressuposto que tudo o que é ignorado no seu ambiente imediato é desconhecido do resto do mundo e não tem a mais mínima importância.
[5] Efeito Dunning-Kruger: incapacidade de comparar objetivamente as próprias habilidades com as dos outros. “Quanto menos você sabe sobre um assunto, menos coisas acredita que há para saber.” V. David McRaney, You Are Not So Smart, London, Oneworld Publications, 2012, pp. 78-81.

Publicado no Digesto Econômico.

http://olavodecarvalho.org



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A alegria de ser mulher e a armadilha feminista


caravaggio“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubis. O coração de seu marido confia nela, e a ele não falta riquezas.”
Pv 31:10-11
A mulher segundo o coração de Deus era dedicada a família e submissa ao seu marido. E isso não significa que fosse "escrava", pois esta mulher do capítulo 31 do livro de Provérbios dava ordens às suas servas. No versículo 11 diz que “a ele não falta riquezas”.
E o coração de seu marido confia nela, porque ela é submissa a ele. E ser submissa a um homem, não significa ser inferior a ele, nem ser sua empregada ou capacho. E sim ser o suporte para a missão dele. Basta pensar no sentido literal da palavra – “sub-missão”. Por confiar nela, sabendo que ela está cuidando com esmero da casa e dos filhos, o marido tem segurança e tranquilidade para passar o tempo necessário fora, e produzir riquezas. Se as feministas entendessem isso, o que é de fato ser submissa ao homem, seria para elas uma grande alegria e plena realização.
Então estaria eu dizendo que uma mulher de verdade, feliz e realizada, é aquela que fica em casa cuidando dos filhos, enquanto o marido sai para ganhar dinheiro? Sim, é exatamente isso que eu estou dizendo.
Já imagino a reação das feministas, ou, se preferirem, das mulheres “modernas”, “inteligentes”, e bem sucedidas que ganham mais que seus maridos, e por isso os tratam como idiotas. E claro que não posso esquecer daquelas que dizem que não querem se casar, porque são muito focadas em suas carreiras. O que eu duvido.
A esta altura já devem também estar me chamando de antiquada. Que seja, eu não negocio valores para receber elogios de ninguém. Prefiro ser útil do que ser simpática.
A verdade é que mulher feliz, mulher realizada é sim, aquela que tem uma casa para cuidar, filhos para educar e marido para obedecer e amar.
Sendo assim, e em defesa das mulheres que ainda tem valores e princípios conservadores, não posso deixar de expressar aqui a minha indignação com a campanha pela destruição da família que vem sendo promovida por este governo socialista que se apoderou do nosso país.
Para destruir a família vale tudo: incentivar o homossexualismo, patrocinando paradas gays por todo país, distribuir “kit gay” nas escolas; descriminalizar e patrocinar o aborto. Como se isso tudo não bastasse, eles conseguem jogar ainda mais sujo, com uma emenda constitucional proposta pela senadora (licenciada) Marta Suplicy, com a qual se pretende tirar o nome da mãe e do pai dos documentos dos recém nascidos (daqueles que conseguirem sobreviver ao aborto, é claro). Me surpreende que Marta Suplicy, apesar de ter nascido mulher, ter se casado e ter sido mãe, hoje tem como um de seus objetivos destruir a família de outras mulheres. Obviamente, não devemos esperar outra coisa de uma petista.
Se esta emenda for aprovada, não existirão mais, juridicamente, as figuras do pai e da mãe. Mas e os filhos então? Seriam filhos de quem? Filhos da... meretriz? Por que essa “mulher” não começa tirando seu próprio nome e o de seu ex-marido, o senador Eduardo Suplicy, dos documentos daquele seu filho, o Supla?
Então fica a questão: se Marta é contra a família, por que ela tem uma? Eis uma bela resposta:
"Em últimas contas, se o patriarcalismo fosse coisa ruim os ricos não o guardariam ciumentamente para si mesmos, mas o distribuiriam aos pobres, preferindo, por seu lado, esfarelar-se em pequenas famílias nucleares. Se fazem precisamente o oposto, é porque sabem o que estão fazendo." É o que afirma Olavo de Carvalho observando a conduta da família Rockefeller no artigo 'A família em busca da extinção'.
Que as mulheres de bem deste país, aquelas que tem alguma reserva do que é verdadeiro e bom guardado em suas almas, tenham seus olhos abertos a tempo, e não se deixem enganar pela manipulação feminista promovida pelos partidos de esquerda e reverberada pela mídia.
Que consigam tocar suas vidas com sabedoria e princípios ensinados por Deus, valorizando a família e o privilégio de ter nascido mulher.

(Ilustração: “Marta e Maria Madalena” — Caravaggio, 1598)



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O Soldadinho de Chumbo (Andersen) - Pedro Paulo



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Cidadãos de Gaza criticam o Hamas


“Israel nos dá comida e nós lhes devolvemos foguetes."
“Aqui todos odeiam o Hamas, porém têm medo de dizê-lo publicamente.”
 
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Caminhões de suprimento em sua entrada em Gaza. Crédito: Flash90
A Faixa de Gaza converteu-se em um lugar estranho nos últimos dias. A recente escalada de violência afetou a população, mas há os que apóiam os ataques e foguetes do Hamas. Estes que apóiam, saem às ruas para celebrar cada vez que o Hamas ataca algum ponto importante em Israel e, em repetidas ocasiões, seguem as instruções do Hamás para servir como escudos humanos. Entretanto, existe em Gaza um segundo grupo, que atua de forma mais silenciosa por medo, que se opõe por completo às políticas do Hamás na Faixa de Gaza.
Um chofer que trabalha em Gaza, Abu Eli (nome fictício), conta a jornalistas de AP sobre a realidade social na Faixa de Gaza: “Aqui todos odeiam o Hamas, porém têm medo de dizê-lo publicamente”. Abu Eli não quis dar sua verdadeira identidade por medo de represálias do Hamas, mas assegura que a maioria de sua vizinhança critica o Hamas embora às vezes seja só de forma silenciosa, pelo medo que sentem. “Nossa comida chega desde Israel, porém o que nós lhes devolvemos são foguetes - foguetes que nem sequer fazem pequenos buracos na terra”
Enquanto o Hamas se esforça em lançar foguetes para Israel, governa uma população que vive em crise constante pela escalada da violência. O Hamas fez com que as pessoas não possam trabalhar e que seu estado econômico e social se veja afetado gravemente pela situação atual.
Através da operação, Israel permitiu a passagem de centenas de caminhões com insumos básicos e médicos para a população civil em Gaza. Israel facilitou a passagem de mais de 5.000 toneladas de alimentos, 500 unidade de sangue doado, 1.000 toneladas de combustível, mais de 600.000 litros de gasolina e mais de 900.000 litros de combustível diesel.
Além de tudo isto, também existem muitas críticas à liderança do Hamas por sua corrupção e o alto nível de vida que levam em comparação com o povo palestino. Muitos jornalistas do mundo árabe e bloggers, estiveram nos últimos dias criticando líderes como Ismail Hanniyeh e Kaled Meshaal por sua desconexão com a realidade social palestina. No exemplo que vemos aqui, podemos ver Ismail Hanniyeh em um avião de luxo e desde uma conta de Twitter comentam: “Viajam em aviões privados e arrecadam dinheiro para seus próprios bolsos”.
O Hamas recebe a cada ano centenas de milhões de dólares em ajuda humanitária dos quais, em grande parte, acabam chegando aos bolsos de seus líderes e ao pagamento de soldos para os “empregados” do Hamas na Faixa de Gaza.

Tradução: Graça Salgueiro


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Srimad-Bhagavatam [Canto 4, Cap. 24 verso 41] Entoando a canção cantada pelo Senhor Siva

 *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON
*Srimad-Bhagavatam [Canto 4, Cap. 24 verso 41]
Entoando a canção cantada pelo Senhor Siva
Tradução
   Meu querido Senhor, Vós sois a testemunha dos resultados das atividades piedosas. Vós sois a inclinação, a indisposição e suas atividades resultantes. Sois a causa das condições miseráveis da vida, ocasionada pela irreligião, e por isso sois a morte. Presto-Vos minhas respeitosas reverências.
Significado
   A Suprema Personalidade de Deus encontra-Se no coração de todos, e dEle surgem as inclinações e indisposições da entidade viva. Confirma-se isto noBhagavad-gita (15.15):
sarvasya caham hrdi sannvisto
mattah smrtir jñnam apohanam ca
“Encontro-Me no coração de todos, e de Mim vêm a lembrança, o conhecimento e o esquecimento.”
   A Suprema Personalidade de Deus faz com que os asuras O esqueçam e os devotos lembrem-se dEle. Nossas indisposições devem-se à Suprema Personalidade de Deus. Segundo o Bhagavad-gita (16.7), pravrttim ca nivrttim ca jana na vidur asurah: os asuras não sabem de que maneira devem seguir a propensão de agir e de que maneira não devem segui-la. Embora os asuras se oponham ao serviço devocional, deve-se entender que eles têm esta inclinação devido à Suprema Personalidade de Deus. Como osasuras não gostam de ocupar-se em serviço devocional ao Senhor, internamente, Ele dá-lhes a inteligência para se esquecerem. Os karmis comuns desejam promoção a Pitrloka, como se confirma no Bhagavad-gita (9.25).Yanti deva-vrata devan pitrn yanti pitr-vratah: “Aqueles que adorarem os semideuses nascerão entre os semideuses, e aqueles que adorarem os ancestrais irão ter com os ancestrais.”
   Neste verso, a palavra dukha-daya também é muito significativa., pois aqueles que não são devotos são forçados a permanecer perpetuamente no ciclo de nascimento e mortes. Esta é uma condição extremamente miserável. Já que todos alcançam suas posições na vida de acordo com suas atividades, os asuras, ou não-devotos, são forçados a aceitar estas condições miseráveis.  22/6/2011

seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
 ISKCON_Nova Gokula
  

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Cante Hare Krishna e seja feliz!
 Colabore*
Quem canta Hare Krishna seus males espanta !



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Consertando uma lavadora Brastemp 15Kg (BWH15ABBNA70) com o botão de liga/desliga intermitente

7 de fev. de 2021 GARIBALDI A lavadora aqui de casa, foi só sair da garantia, que começou a não querer ligar. Acreditei que seria um probl...