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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
A imbecilidade, segundo ela própria
Escrito por Olavo de Carvalho | 14 Fevereiro 2013
Artigos - Cultura
Artigos - Cultura
Faz dezessete anos que publiquei O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras, onde ilustrava com toda sorte de exemplos o desmantelamento da cultura superior no Brasil e sondava as causas de tão deprimente estado de coisas. Desde então, à medida que o fenômeno alcançava dimensões maiores e mais alarmantes, não cessei de acrescentar a essa obra, em artigos e conferências, inúmeras atualizações, esclarecimentos e novas análises.
Ao longo de todo esse período, não veio, da mídia ou do establishment universitário, nenhum sinal de que alguém ali desejasse discutir seriamente o problema ou reconhecer, ao menos, que um cidadão desperto havia soado o alarma.
Ao contrário: tudo fizeram para ocultar a presença do mensageiro e dar por inexistente o mal que ele apontava, do qual eles próprios, por suas ações e omissões, eram os sintomas mais salientes.
Chegaram ao cúmulo de, não podendo ignorar de todo as obras essenciais que eu recolocava em circulação com extensas introduções, notas e comentários, noticiá-las sem mencionar o nome do preparador, como se os textos abandonados no fundo do baú da desmemória nacional tivessem saltado dali por suas próprias forças, sem nenhuma ajuda minha.
Inaugurado quando da minha edição dos Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux em 1998, o “Consenso Nacional da Vaca Amarela”, como o chamei na ocasião, continua em pleno vigor, como se vê por dois exemplos recentes.
Na Folha de S. Paulo, um sr. Michel Laub faz ponderações sobre a “Dialética Erística” de Schopenhauer, usando a edição comentada que dela publiquei pela Topbooks em 1998 e esmerando-se em suprimir o meu nome ao ponto de atribuir ao filósofo alemão o título editorial “Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão”, como se fosse do texto original e não dos meus comentários.
Em recente edição da Carta Capital, o sr. Mino Carta deplora o que ele chama de “imbecilização coletiva”, no tom de quem soa um alerta pioneiro e fingindo ignorar que esse termo, há muito tempo, já deixou de ser uma expressão genérica para se tornar alusão a um dos livros mais lidos das últimas décadas.
Talvez eu devesse estar contente de que, mesmo sem menção ao tremendo esforço que fiz para revelá-lo, o fenômeno mesmo se tornasse por fim objeto de alguma atenção. Mas o sr. Carta só toca no problema com a finalidade de encobrir suas causas, lançar as culpas sobre os bodes expiatórios de sempre e bloquear, enfim, toda possibilidade da discussão séria pela qual venho clamando desde 1996.
Desde logo, ele só enxerga a degradação cultural do Brasil pelo aspecto quantitativo da escassez de grandes obras – a qual, em si, não seria tão grave se a massa da produção mediana e os debates correntes dessem testemunho de um nível de consciência elevado, honrando uma herança que já não se consegue emular. É justamente a queda do nível de consciência geral que justifica falar de “imbecilização”, quando a mera diminuição do número de gênios por quilômetro quadrado seria chamada mais propriamente de “empobrecimento” ou coisa assim. Desprovido de qualquer tino de historiador ou sociólogo, o sr. Carta limita-se a registrar o fenômeno com a superficialidade de um resenhista cultural. Não apenas entra no debate com um atraso monstruoso, mas rebaixa formidavelmente o nível de análise já alcançado uma década e meia antes.
Com aquele automatismo de quem já tem resposta pronta para todas as questões em que não pensou, ele lança o débito da miséria cultural brasileira na conta dos culpados genéricos mais à mão, os malditos capitalistas, sobretudo os donos da mídia. Em suma: os concorrentes comerciais do sr. Carta, que odeia o capitalismo mas ama o capital ao ponto de fazer dele o nome da sua revista.
Pergunto eu, em que foi que os expoentes da cultura brasileira antiga, um Guimarães Rosa, um Graciliano Ramos, um Gilberto Freyre, um Manuel Bandeira, dependeram jamais da mídia para produzir suas altas criações? O sr. Carta, com toda a evidência, confunde cultura com show business: este não sobrevive sem a mídia, mas os grandes, os espíritos criadores, trabalham não só longe dela como contra ela. O que quer que ela diga ou faça não pode reforçar ou tolher sua inspiração.
Em segundo lugar, a imbecilização da própria midia, que reflete na esfera mais baixa o decréscimo de QI nos andares superiores, não é de maneira alguma culpa dos empresários. Quem quer que tenha alguma experiência de jornalismo no Brasil sabe que os donos e acionistas só interferem na redação muito raramente e na defesa de pontos específicos do seu interesse, deixando a orientação geral das publicações aos cuidados das celebridades jornalísticas, das primas donas, que aí imperam com invejável liberdade de movimentos, como o próprio Sr. Carta imperou no Jornal da Tarde, na Veja e em não sei mais quantos lugares. E sabe também que essas lindas criaturas implantaram nas redações, desde a década de 80, o mais estrito monopólio esquerdista, restringindo o espaço das vozes discordantes, eliminando qualquer possibilidade de confrontação de idéias e ainda discursando cinicamente contra o “pensamento único”, como se o único “pensamento único” que ali se praticava não fosse o delas próprias. Mais sobre este assunto no próximo artigo.
Olavo de Carvalho é filósofo, escritor e jornalista e atualmente escreve para o jornal Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo. É autor de vários livros, incluindo O Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, O Futuro do Pensamento Brasileiro, entre outros. Além de ser fundador e editor-chefe do MídiaSemMáscara, possui dois websites: www.olavodecarvalho.org e www.seminariodefilosofia.org.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13855-a-imbecilidade-segundo-ela-propria.html
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Orelhão 2.0: telefones públicos terão acesso a internet, envio de SMS e chamadas por vídeo, diz Anatel.
Orelhão 2.0: telefones públicos terão acesso a internet, envio de SMS e chamadas por vídeo, diz Anatel.
A evolução dos serviços de telecomunicações pode resultar em uma
redução de até 538 mil dos 950 mil telefones públicos que existem no
país. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 188 mil
já podem ser desligados porque estão praticamente sem uso. Além disso, a
agência colocará em consulta pública, até o fim de março, um estudo com
perguntas à sociedade sobre a evolução tecnológica da telefonia fixa e a
possibilidade de mudança de regras para redistribuição e redução de
orelhões no país. É o primeiro passo para a desativação de mais 350 mil
aparelhos, mantendo em uso telefones públicos que serão turbinados com
nova tecnologia e funções.
O novo orelhão, além de permitir ligações de voz, deve contar com
videofone, acesso à internet, transmissão de mensagens de texto (SMS) e
Wi-Fi. Assim, o acesso sem fio pode ser também por notebooks,
smartphones e tablets, a partir de orelhões. Outro modelo em estudo é o
telefone público instalado em ônibus.
Tecnologia defasada
Também está sendo proposto
pela agência reguladora aparelhos públicos para os deficientes de fala e
audição, diferentes dos existentes atualmente. Eles terão imagem e
comunicação plena, com central de intermediação com vídeo, onde a pessoa
se comunicaria com o intérprete em Libras (linguagem de sinais). Os
telefones públicos de hoje, apesar de serem adaptados, não são
considerados funcionais.
A telefonia pública atual utiliza tecnologia de 20 anos atrás, que
tem dificuldades desde a funcionalidade, de cobrança e até mesmo de
acesso. Os orelhões, por uma decorrência histórica, estão concentrados
nos grandes centros urbanos. Menos de 140 mil estão instalados em
vilarejos entre cem e 300 habitantes, como determina a legislação. Na
maior parte, estão localizados em cidades onde o morador conta com
oferta de celular de três empresas. Os dados apontam que 49% dos
orelhões, ou cerca de 420 mil, fazem menos de 60 chamadas ao mês ou
menos de duas ligações ao dia. A receita média mensal por orelhão da Oi é
de R$ 10; a da Telefônica, R$ 14. Historicamente, era de R$ 110. Entre
2007 e 2011, porém, houve uma queda na utilização de 40% ao ano.
Novas regras de cobrança
A proposta da Anatel é
abrandar os parâmetros técnicos, o que permitiria a redução do número de
orelhões. Mas, em contrapartida, as empresas teriam obrigações com a
melhoria dos aparelhos e oferta de novos serviços, como o de banda
larga, telefone com câmera e tela, serviço de indicação de mapas, entre
outros. A proposta de reduzir o número de orelhões e de localização de
telefones públicos, dizem os técnicos, não vão atingir aqueles
instalados em escolas, hospitais, e localidades menores. A Anatel está
propondo mudanças que seguem a tendência internacional, explicam.
A agência deverá aprovar neste semestre as novas regras de cobrança
do telefone público. Entre elas está a que permite às operadoras
explorarem os espaços internos e externos dos telefones públicos com
publicidade. As operadoras também terão a possibilidade de usar cartões
de débito, crédito ou mesmo fichas como meios de cobrança dos orelhões. O
objetivo é reduzir o custo do serviço e, ao mesmo tempo, aumentar seu
uso.
Desde 1992, a única forma de pagar a ligação é por meio do cartão que contém créditos que vão sendo consumidos. O valor do cartão com 20 créditos subiu de R$ 2,50 para R$ 2,51, mas para facilitar o troco as empresas muitas vezes arredondam o preço.
Desde 1992, a única forma de pagar a ligação é por meio do cartão que contém créditos que vão sendo consumidos. O valor do cartão com 20 créditos subiu de R$ 2,50 para R$ 2,51, mas para facilitar o troco as empresas muitas vezes arredondam o preço.
Fonte: Anatel /Globo
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Os Sofistas
O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Os Sofistas: Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprend...
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Os Sofistas
Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a areté, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.
No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem falar.
Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
Sócrates desenvolveu um método de pesquisa, chamado dialética, que procedia por questões e respostas.
Sócrates é, para Platão, o único verdadeiro educador, capaz de levar à areté.
Platão estabelece oposições entre Sócrates e os sofistas:
- O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não;
- O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber;
- O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética;
- O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
Resumo: Os sofistas
O período clássico da história da Grécia Antiga, séculos Va. C. ao IV a.C. Foi nesse período, que viveram: os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Esse período é caracterizado pelo auge da cultura grega, o desenvolvimento da pólis grega, pela consolidação da democracia grega e pelo fato da Atenas ter se tornado o principal centro político, econômico, artístico e filosófico, do mundo helênico. Esse período é marcado pelo início da fase antropológica, ou seja, uma reflexão filosófica voltada às questões humanas, seus precursores foram os sofistas.
Entre os sofistas, destacam-se: Protágoras, Híppias, Górgias, Isócrates, etc.
Os sofistas foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da política, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. Eles ensinavam a arte da retórica.
Os escritos dos sofistas se perderam no tempo, os conhecemos a partir de comentários de Platão, que nos deixa uma visão estereotipada dos sofistas, denominados de charlatães, pois convencem os ignorantes de um saber que, na verdade não possuem.
Para Platão, os sofistas não eram filósofos. Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia. Foram os primeiros a fazer uma distinção entre a physis (ordem natural) e o nomos (ordem humana). Afirmavam não haver uma verdade absoluta, diziam que o que existia eram opiniões. Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”, significa que, para ele cada homem seria a medida de sua própria verdade.
Eram considerados como portadores de polimatia, ou seja, se posicionavam sobre qualquer assunto. Organizaram um currículo: gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia e música.
fonte; http://www.coladaweb.com/filosofia/os-sofistas
Platão e Aristóteles combateram os sofistas |
Questões sobre Sócrates e os sofistas
a) Quem foi Sócrates? Qual sua opinião sobre os Sofistas? Quais suas idéias fundamentais?
É relativamente pouco o que sabemos sobre Sócrates, o homem. Nascido em 470 a.C., foi executado em 399 a.C., quando Atenas perdeu a Guerra do Peloponeso contra Esparta.
Sócrates ensinou que o sistema filosófico é o valor do conhecimento humano. Antes de Sócrates questionava-se a natureza, depois de Sócrates, questiona-se o homem. O valor do conhecimento humano (Humanismo).
“CONHEÇA-TE A TI MESMO”, frase escrita no portal do templo de Apolo; cuja frase era a recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos.
Sócrates percebeu que a sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância: “SÓ SEI QUE NADA SEI”; é, para Sócrates, o princípio da sabedoria.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos Sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber.
Usava dois métodos: IRONIA e MAIÊUTICA.
MAIÊUTICA: Dava alternativas, perguntas e respostas, ajudava a buscar a verdade. O nome Maiêutica foi uma homenagem a sua mãe que era parteira. Ele dava luz às idéias.
IRONIA: A ironia socrática tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências, perguntas e respostas, destruía o falso saber. Os discípulos, libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, podiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias idéias. Com isso, Sócrates acreditava num só Deus (Monoteísmo); a época era de Politeísmo. Por vários motivos ele foi perseguido. Foi condenado à morte em 399 a.c. por não aceitar mudar suas idéias (tomou Cicuta, um tipo de bebida que o carrasco deu-lhe para beber).
Para Sócrates o homem deveria conhecer a si mesmo, chegar à virtude através do conhecer a si mesmo. È a sabedoria que nos dá a virtude.
Ao trabalhar com Os Sofistas, Sócrates observa e questiona:
a) Os Sofistas buscam o sucesso e ensinam as pessoas como conseguí-lo; Sócrates busca a verdade e incita seus discípulos a descobri-la.
b) Os Sofistas é necessário fazer carreiras, Sócrates quer chegar à verdade, desapegando dos prazeres e dos bens materiais.
c) Os Sofistas gabam-se de saberem tudo e fazer tudo; Sócrates tem a convicção de que ninguém pode ser mestre dos outros.
d) Para os Sofistas, aprender é coisa passiva e facílima, afirmam isso e tudo por um preço módico.
Sócrates defendia que a opinião é individual, mas a sabedoria é universal. A questão da felicidade e honestidade está na prática do agir. As riquezas não interessam aos homens.
A doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso. Derivam daí diversas conseqüências para a educação, como: o conhecimento tem por fim tornar possível a vida moral; o processo para adquirir o saber é o diálogo; nenhum conhecimento pode ser dogmaticamente, mas como condição para desenvolver a capacidade de pensar; toda a educação é essencialmente ativa, e por ser auto-educação leva ao conhecimento de si mesmo; a análise radical do conteúdo das discussões, retirado do cotidiano, leva ao questionamento do modo de vida de cada um e, em última instância, da própria cidade.
b) Quem foram os sofistas?
Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.
Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental, ou seja, tinham fácil oratória e eram astuciosos. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.
As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam a necessidade de aprender a arte de argumentar em público para, manipulando as assembléias, fazerem prevalecer seus interesses individuais e de classe.
O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam a necessidade de aprender a arte de argumentar em público para, manipulando as assembléias, fazerem prevalecer seus interesses individuais e de classe.
Entre os sofistas, destacamos Protágoras e Górgias, que pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção, de uma forma geral. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza e, desta maneira, toda a linha filosófica existente até essa época.
Protágoras alegou que o homem é a medida de todas as coisas, tanto das coisas que são o que são como das coisas que não são, o que não são. Isto significa que tudo é como parece ao homem – não apenas aos homens em geral, mas a cada indivíduo em particular. Esta tese, leva a um relativismo total, sem possibilidade alguma de verdade absoluta.
Górgias foi ainda, mais radicalmente oposto à natureza e a seu estudo. Escreveu um livro no qual formulou uma tripla alegação: 1) nada há; 2) mesmo que houvesse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la; e 3) mesmo que pudéssemos conhecê-la não poderíamos comunicá-la aos demais. Poderíamos descrever isto como um argumento mediante “retirada estratégica”: caso a posição mais radical não seja julgada convincente, volta-se para outra, menos radical. Mas até mesmo esta última elimina a possibilidade de estudo da natureza.
Górgias ensinava retórica, enquanto que Pródico, especializava-se em linguagem e gramática em geral, ao passo que Hípias ensinava o treinamento da memória. Todas estas aquisições eram úteis em uma sociedade que tanto dependia da capacidade de influenciar a opinião pública na assembléia.
De qualquer modo, na opinião de Sócrates, eles fracassaram em ensinar excelência moral ou virtude. A alegação deles de ensinar arete (excelência) não apenas, na opinião de Sócrates, induzia em erro, mas corrompia também, porque sugeria que podiam produzir excelência moral, ao passo que nada faziam neste particular.
Diferenças entre Sócrates e os sofistas:
- O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade;
- O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”
- O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um.
- O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás.
- O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
Referências bibliográficas:
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. SãoPaulo: Ed. Moderna, 1992;
• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SãoPaulo: Ed. Ática, 1995;
• COTRIM, Gilberto.Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Ed. Saraiva, 1997;
• Enciclopédia Abril/2004, Multimídia.
• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SãoPaulo: Ed. Ática, 1995;
• COTRIM, Gilberto.Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Ed. Saraiva, 1997;
• Enciclopédia Abril/2004, Multimídia.
Autoria: Augusto Carvalho
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Um sofista antológico
Escrito por Nivaldo Cordeiro | 25 Dezembro 2012 Artigos - Governo do PT
Socialismo é a subordinação de tudo ao desejo dos burocratas do Estado e do partido governante. É o que temos no Brasil.
O PT está no poder há 11 anos e desde que desembarcou no Palácio do Planalto não perdeu tempo e pôs em andamento seu processo socialista de poder. É verdade que os governos anteriores já tinham marchado para o socialismo, mas o PT o fez em passo acelerado. Dizer que a economia brasileira é capitalista é mera força de expressão, na medida em que há elevada tributação, acelerada estatização, regulação draconiana - que transforma donos de empresas em vacas de presépio -, insegurança jurídica e, sem esgotar tudo, o poder de compra do Estado, que em alguns mercados é quase monopsonista. Fora do Estado não há processo econômico.
Os grandes grupos empresariais foram transformados em sócios do Tesouro. Inversamente, o Tesouro é agora o sócio dos grandes grupos empresariais, frequentemente na condição de majoritário. Ou indiretamente, via BNDES e fundos de pensão de empresas estatais. O socialismo em vigor é o mesmo de sempre, a união do Estado com os grandes grupos capitalistas, preconizada por Hilferding. É o fascismo econômico, a face possível do socialismo, sobretudo depois do fracasso das economias centralmente planificadas. O poder do monopólio de emissão de moeda e de compra e venda de moeda estrangeira dá ao Estado o controle total sobre o processo econômico.
Quando não é sócio é porque é dono ele mesmo da principal empresa, como no setor bancário. E regulamenta tanto que as decisões empresariais acabam por ser meros reflexos das decisões dos burocratas estatais.
Socialismo é essa união indissolúvel entre o Estado e os grandes grupos empresariais, uma estatização tácita do setor produtivo. Socialismo é a politização completa da economia, na qual o setor privado acaba completamente emasculado. Socialismo é a subordinação de tudo ao desejo dos burocratas do Estado e do partido governante. É o que temos no Brasil.
Por isso li com espanto o artigo de Vladimir Safatle na Folha de São Paulo (Capitalismo de espoliação). O autor demonstra saber muito bem o que houve no governo Lula, mas continua acusando o capitalismo das mazelas criadas pelo modo socialista/fascista de conduzir a economia. Aqui estamos diante de um caso clássico de paralaxe cognitiva, nos termos definidos por Olavo de Carvalho. A coisa toda foi criada pela corriola socialista do Sr. Safatle, mas ele só enxerga a culpa do capitalismo. É um propagandista agressivo da causa e não tem pejo de negar a realidade para continuar na sua propaganda.
Antes que digam algo: o fascismo sempre foi primo-irmão do socialismo e o tempo mostrou que ele é mais consistente do que aquilo que era defendido pelos que advogavam pelo planejamento central. Creio que estamos vendo na Europa e no mundo todo o esgotamento desse modelo econômico, que mata a vitalidade dos agentes. O fascismo tem a vantagem de manter o formalismo da liberdade de mercado, mas todos sabem que as liberdades se dão dentro de um jogo de cartas marcadas, em que o juiz é dono da bola, faz as regras, muda-as quando quer, é dono do campo e é dono dos times. Não há liberdade, na prática. Tudo se encontra enrijecido por regulamentos e licenças.
É claro que essa maneira de fazer as coisas acaba por encarecer os produtos e atrofiar a poupança. Receita da gênese da crise, com baixo crescimento do PIB e elevação da inflação. É o que nos informam as manchetes do dia. É o que sentimos na prática. Socialismo é perdição. Não há mais como ter “pibão”.
História da Quarta-feira de cinzas da Quaresma
História da Quarta-feira de cinzas da Quaresma
Com a Quarta-Feira de Cinzas, começa oficialmente o tempo da Quaresma e o Ciclo Pascal.
Quaresma, uma vez mais. Tempo forte na caminhada do ano eclesiástico. Convite e apelo para o silêncio, a prece, a conversão.
E quando se fala em quaresma, geralmente a gente tem uma idéia de uma coisa negativa, como antigamente.
Tempo de medo, de cachorro zangado, de mula sem cabeça e outras coisas mais.Para outros a quaresma parece superada pelo modernismo e é hoje apenas uma recordação negativa do passado ou um retrato na parede, simplesmente.
Penso, para nós cristãos é o tempo de conversão, de mudança de vida, de acolher com mais amor a misericórdia de Deus que nos quer perdoar.
E é também o tempo onde as comunidades se preparam para viver o mistério da páscoa. Isto é, tempo da hora de Jesus Cristo do seu seguimento em que ele caminha em direção da sua hora que é a entrega total da sua vida a Deus pelos homens, seus irmãos.A quaresma é para cada um de nós um tempo de oração e de conversão.
Tempo de crescer em comunhão com todos os homens, principalmente com os mais pobres e necessitados.
Eles nos lembram o rosto sofrido de Jesus e nos convidam a viver com mais fidelidade a caridade, o amor fraterno, que o Evangelho exige de nós.:
A quaresma se inicia com a Quarta-feira de cinzas. Por que?
A Bíblia nos conta que, certa vez, o general Holofernes, com um grande exército, marchou contra a cidade de Betúlia. O povo da cidade, aterrorizado, reuniu-se para rezar a Deus. E todos cobriram de cinzas as suas cabeças, pedindo o perdão e a misericórdia de Deus. E Deus salvou o povo pelas mãos de Judite. A cinza, por sua leveza, é figura das coisas que se acabam e desaparecem. É usada como um sinal de penitência e de luto. Nós a usamos hoje, neste Quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma, reconhecendo que somos pecadores e pedindo perdão de Deus, desejosos de mudarmos de vida.
Quarta-feira de cinzas tempo de jejum e abstinêcia!
Certa vez, numa exposição de pinturas em Londres, um artista apresentou um quadro que ficou famoso. Quem olhasse para aquela pintura, à primeira vista tinha a impressão de estar vendo um homem piedoso em atitude de oração: ajoelhado, de mãos postas, cabeça baixa, possuído de grande paz interior. Aproximando-se, porém, da tela e vendo com mais atenção, percebia-se que a coisa era bem diferente: via-se um homem espremendo um limão num copo, tendo o rosto tomado de ira. O genial pintor quis retratar ali um homem hipócrita. De fato, olhando superficialmente, o hipócrita parece um homem piedoso. Mas é só aparência. Na realidade, até quando está rezando, está muitas vezes tramando alguma coisa contra alguém. O grande pecado do hipócrita é esse: Ele não serve a Deus. Pelo contrário: serve-se de Deus. É um falso santo. Tem mãos postas, a cabeça inclinada e olhar de piedade, mas não está orando. Ao contrário: está apenas tirando proveito da religião em benefício de seu egoísmo. Esse tipo de gente só faz mal à Igreja tanto é que, quando a televisão quer ridicularizar a religião, focaliza esses piedosos hipócritas. Mostra tais beatas rezando na igreja, com véu na cabeça, rosário na mão e olhares piedosos... Depois mostra os mesmos fazendo o contrário fora da Igreja.
Jesus era chamado de o bom mestre. Como de fato Ele o era. Perdoou a Maria Madalena, a pecadora, perdoou a Pedro que o traiu, perdoou o ladrão no alto da cruz, mas se existia uma classe de gente que ele não engolia eram os escribas e os fariseus. Para eles Jesus lançou as palavras mais duras: "Ai de vós escribas e fariseus hipócritas... vós pareceis com os sepulcros caiados , que é pintado por fora, mais lá dentro existe toda a espécie de podridão". Gostavam de se mostrar ao fazer o jejum, ao dar esmolas, pagar o dízimo, etc.O jejum, a esmola e a oração são expressões de nossa gratidão a Deus por tudo o que ele nos concede, por isso não há motivo para exaltar nossas ações caridosas perante os homens.
Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
Com a Quarta-Feira de Cinzas, começa oficialmente o tempo da Quaresma e o Ciclo Pascal.
Quaresma, uma vez mais. Tempo forte na caminhada do ano eclesiástico. Convite e apelo para o silêncio, a prece, a conversão.
E quando se fala em quaresma, geralmente a gente tem uma idéia de uma coisa negativa, como antigamente.
Tempo de medo, de cachorro zangado, de mula sem cabeça e outras coisas mais.Para outros a quaresma parece superada pelo modernismo e é hoje apenas uma recordação negativa do passado ou um retrato na parede, simplesmente.
Penso, para nós cristãos é o tempo de conversão, de mudança de vida, de acolher com mais amor a misericórdia de Deus que nos quer perdoar.
E é também o tempo onde as comunidades se preparam para viver o mistério da páscoa. Isto é, tempo da hora de Jesus Cristo do seu seguimento em que ele caminha em direção da sua hora que é a entrega total da sua vida a Deus pelos homens, seus irmãos.A quaresma é para cada um de nós um tempo de oração e de conversão.
Tempo de crescer em comunhão com todos os homens, principalmente com os mais pobres e necessitados.
Eles nos lembram o rosto sofrido de Jesus e nos convidam a viver com mais fidelidade a caridade, o amor fraterno, que o Evangelho exige de nós.:
A quaresma se inicia com a Quarta-feira de cinzas. Por que?
A Bíblia nos conta que, certa vez, o general Holofernes, com um grande exército, marchou contra a cidade de Betúlia. O povo da cidade, aterrorizado, reuniu-se para rezar a Deus. E todos cobriram de cinzas as suas cabeças, pedindo o perdão e a misericórdia de Deus. E Deus salvou o povo pelas mãos de Judite. A cinza, por sua leveza, é figura das coisas que se acabam e desaparecem. É usada como um sinal de penitência e de luto. Nós a usamos hoje, neste Quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma, reconhecendo que somos pecadores e pedindo perdão de Deus, desejosos de mudarmos de vida.
Quarta-feira de cinzas tempo de jejum e abstinêcia!
Certa vez, numa exposição de pinturas em Londres, um artista apresentou um quadro que ficou famoso. Quem olhasse para aquela pintura, à primeira vista tinha a impressão de estar vendo um homem piedoso em atitude de oração: ajoelhado, de mãos postas, cabeça baixa, possuído de grande paz interior. Aproximando-se, porém, da tela e vendo com mais atenção, percebia-se que a coisa era bem diferente: via-se um homem espremendo um limão num copo, tendo o rosto tomado de ira. O genial pintor quis retratar ali um homem hipócrita. De fato, olhando superficialmente, o hipócrita parece um homem piedoso. Mas é só aparência. Na realidade, até quando está rezando, está muitas vezes tramando alguma coisa contra alguém. O grande pecado do hipócrita é esse: Ele não serve a Deus. Pelo contrário: serve-se de Deus. É um falso santo. Tem mãos postas, a cabeça inclinada e olhar de piedade, mas não está orando. Ao contrário: está apenas tirando proveito da religião em benefício de seu egoísmo. Esse tipo de gente só faz mal à Igreja tanto é que, quando a televisão quer ridicularizar a religião, focaliza esses piedosos hipócritas. Mostra tais beatas rezando na igreja, com véu na cabeça, rosário na mão e olhares piedosos... Depois mostra os mesmos fazendo o contrário fora da Igreja.
Jesus era chamado de o bom mestre. Como de fato Ele o era. Perdoou a Maria Madalena, a pecadora, perdoou a Pedro que o traiu, perdoou o ladrão no alto da cruz, mas se existia uma classe de gente que ele não engolia eram os escribas e os fariseus. Para eles Jesus lançou as palavras mais duras: "Ai de vós escribas e fariseus hipócritas... vós pareceis com os sepulcros caiados , que é pintado por fora, mais lá dentro existe toda a espécie de podridão". Gostavam de se mostrar ao fazer o jejum, ao dar esmolas, pagar o dízimo, etc.O jejum, a esmola e a oração são expressões de nossa gratidão a Deus por tudo o que ele nos concede, por isso não há motivo para exaltar nossas ações caridosas perante os homens.
Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/quaresma/17.htm
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Quarta-feira de cinzas
Quarta-feira de cinzas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Wikcionário possui o verbete Quarta-Feira de Cinzas
A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos
recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da
conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória,
efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ou quarenta e seis dias contando os domingos. Seu posicionamento no calendário varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.
Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas
pelo padre que preside à cerimónia. O padre marca a testa de cada
celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente
deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo
relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.
Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia após do carnaval. A Igreja Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas, começando a quaresma já na segunda-feira anterior a ela.
Datas
A quarta-feira de cinzas cai nas seguintes datas nos próximos anos:
- 2013 - 13 de fevereiro
- 2014 - 5 de março
- 2015 - 18 de fevereiro
- 2016 - 10 de fevereiro
- 2017 - 1 de março
- 2018 - 14 de fevereiro
- 2019 - 6 de março
- 2020 - 26 de fevereiro
Ligações externas
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Vídeo resposta ao canal, a voz da resistência. Joao Maria andarilho utopico
Para facilitar as coisas, uso as expressões "mente revolucionária" e "mentalidade revolucionária" para distinguir entre o fenômeno histórico concreto, com toda a variedade das suas manifestações, e a característica essencial e permanente que permite apreender a sua unidade ao longo do tempo.
"Mentalidade revolucionária" é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade -- senão a natureza humana em geral -- por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao "tribunal da História". Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem." (Olavo de Carvalho).
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2007/12/mentalidade-revolucionria.html
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Sri Isopanisad [Mantra Dezessete]
*Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
*Sri Isopanisad [Mantra Dezessete]
Tradução
Que este corpo temporário seja reduzido a cinzas, e que o ar vital fique imerso ma totalidade do ar. Ó meu Senhor, por favor, lembra-Te agora de todos os meu sacrifícios, e, como és o beneficíario último, por favor, lembra-Te de tudo o que fiz paraTi.
Significado
O corpo material temporário com certeza é vestimenta estranha. O Bhagavad-gita (2.20) diz claramente que, após a destruição do corpo material, o ser vivo não é aniquilado nem perde sua identidade. A identidade do ser vivo nunca é impessoal ou amorfa; pelo contrário, é a roupa material que não tem forma e assume um formato de acordo com a forma da pessoa indestrutível. Diferentemente do que pensam as pessoas com um pobre fundo de conhecimento, originalmente nenhuma entidade viva é destituída de forma. Este mantra comprova o fato de que a entidade viva continua a existir depois da aniquilação do corpo material.
No mundo material, a natureza material apresenta uma criatividade maravilhosa, dando aos seres vivos diferentes qualidades de corpos de acordo com suas propensões para o gozo dos sentidos. Quem quiser provar excremento receberá um corpo material bastante adequado para comer excremento – o de um porco. De modo semelhante, quem quiser comer a carne e o sangue de outros animais pode receber o corpo de tigre, que dispõe de dentes e garras adequados. Mas o ser humano não se destina a comer carne, tampouco tem ele algum desejo de provar excremento, mesmo quando se encontra no estado mais aborígene. Os dentes humanos são feitos de tal maneira que possam mastigar e cortar frutas e legumes, embora existam dois dentes caninos para que os seres humanos primitivos que queiram comer carne possam curvar-se a este seu desejo.
Mas em todo caso, os corpos materiais de todos os animais e seres humanos são estranho ao ser vivo. Eles mudam de acordo com o que o ser vivo deseja para satisfazer seus sentidos. No ciclo da evoluçaõ, a entidade viva muda de corpos sucessivamente. Quando o mundo estava cheio de água, a entidade viva assumiu uma forma aquática. Então, ela passou para a vida vegetal, da vida vegetal para a vida de verme, da vida de verme para a de pássaro, da de pássaro para a animal, e da vida animal para a forma humana. Quando é dotada de um sentido pleno de conhecimento espiritual, esta forma humana é a forma mais desenvolvida. Este mantra descreve o desenvolvimento mais elevado da sensibilidade espiritual: devemos abandonar o corpo material, que será reduzido a cinzas, e deixarmos o ar vital imergir no eterno reservatório de ar. Dentro do corpo, as atividades dos seres vivos são executadas através do movimento de diferentes espécies de ar, que em resumo são conhecidas como prana-vayu. De um modo geral, os yogis estudam como controlar os ares do corpo. A alma deve elevar-se de um círculo de ar a outro até que alcance o círculo mais elevado, o brahma-randhra, ponto em que o yogi pode transferir-se a qualquer planeta que deseje. O processo consiste em abandonar um corpo material para depois entrar em outro. Porém, a perfeição mais elevada dessas mudanças só acontece quando a entidade viva consegue abandonar o corpo material completamente (como sugere esse mantra) e entra na atmosfera espiritual, onde pode desenvolver uma espécie de corpo inteiramente diferente – um corpo espiritual, que jamais precisa submeter-se a mudanças ou morte.
Aqui no mundo material, a natureza material força a entidade viva a mudar de corpo devido aos seus diferentes desejos de gozo dos sentidos. Esses desejos estão representados nas diversas espécies de vida, desde os germes até os mais aperfeiçoados corpos materiais em que vivem Brahma e os semideuses. Todos estes seres vivos têm corpos compostos de matéria em diferentes formatos. O homem inteligente vê igualdade, não na variedade de corpos, mas na entidade espiritual. A centelha espiritual, que é parte integrante do Senhor Supremo, é a mesma, seja ele um corpo de porco ou de semideus. De acordo com suas atividades boas ou viciosas, a entidade viva assume corpos diferentes. O corpo humano é altamente desenvolvido e tem consciência plena. De acordo com o Bhagavad-gita (7.19), depois de muitas e muitas vidas cultivando conhecimento, o homem mais perfeito rende-se ao Senhor. O cultivo de conhecimento só atinge a perfeição quando o conhecedor passa a render-se ao Senhor Supremo, Vasudeva. Caso contrário, se mesmo depois de conhecer sua identidade espiritual a pessoa ainda não sabe que as entidades vivas são partes integrantes do todo, jamais podendo tornar-se o todo, ela terá de voltar a cair na atmosfera material. De fato, ela cairá mesmo que venha a imergir no brahmajyoti.
seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
ISKCON_Nova Gokula
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Por que o Papa Bento XVI renunciou? Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior Diocese de CuiabáPor que o Papa Bento XVI renunciou? Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior Diocese de Cuiabá
Por que o Papa Bento XVI renunciou?
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=288679
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Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
Diocese de Cuiabá
Arquivos Canção Nova
Padre Paulo Ricardo, Arquidiocese de Cuiabá
Non prævalebunt!
Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Acesse
.: Todas as notícias sobre a renúncia do Papa Bento XVI
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
"Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis por que este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005)."
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. É fé!
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).
Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Acesse
.: Todas as notícias sobre a renúncia do Papa Bento XVI
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
"Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis por que este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005)."
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. É fé!
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).
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