quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Escola do DF que testa chip em uniforme não tem quadra coberta e professor de sociologia



O Centro de Ensino Médio 414 em Samambaia (DF) chamou atenção ao inovar na implementação de um sistema eletrônico de controle da presença de alunos. Porém, a escola apresenta os mesmos problemas de muitas escolas públicas pelo Brasil: falta de estrutura e de professores.
Há duas semanas, professores e alunos organizaram um protesto para reivindicar uma quadra de esportes coberta. No horário de educação física, a maioria dos alunos nem vai para quadra de concreto. Improvisam uma mesa de pebolim à sombra de uma árvore no estacionamento. Na opinião de alunos, ter um local para se proteger do calor de mais de 30º é uma prioridade maior do que ter um sistema eletrônico para vigiar os faltosos.
Nas salas de aula também há problemas. Alunos reclamam do método de ensino. “Falta muito professor. A grade não acaba nos preparando para o PAS [forma de entrada no vestibular da UnB] e nem para o Enem”, diz uma aluna do 3º ano que não se identificou. De acordo com a adolescente, a turma não tem professores de física, português e sociologia.

Escola do DF testa sistema de chip em uniformes

Foto 1 de 13 - A turma do 1º B do do Centro de Ensino Médio 414, em Samambaia (DF), se tornou o centro das atenções na escola ao participar dos testes de um sistema de controle eletrônico de frequência que avisa professores, direção e pais sobre atrasos e tentativas dos alunos escaparem das aulas Mais Edgard Matsuki/UOL
A diretora Remísia Tavares admite que a escola sofre com falta de professores: “Conseguimos uma substituta de português essa semana. Mas, realmente, estamos sem professores de sociologia”. Ela conclui dizendo que o problema acontece na maioria das escolas: “Se você ver a rede pública do Distrito Federal, acho que todas escolas têm falta de professores”.
Remísia diz que, infelizmente, ter um sistema de controle por chip é algo mais simples do que conseguir todos os professores e a quadra de esportes. “O sistema está sendo testado gratuitamente e conseguimos de forma autônoma. Já conseguir professores e reforma é algo que passa pela secretaria de educação. Não é tão simples”.
A psicopedagoga Quézia Bombonatto afirma que o problema de evasão de alunos no meio das aulas não será resolvido com a tecnologia se os estudantes não contarem com uma estrutura adequada de ensino. “Não adianta tentar controlar a hora que o aluno entra e sai se ele não se sentir motivado a estudar. Há uma dicotomia de prioridades”, diz.

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Rebecca Ferguson - Glitter & Gold (Live Version)



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Adolescentes - Entender a cabeça dessa turma é a chave para obter um bom aprendizado


Uns parecem estar no mundo da lua. Outros, num ringue de boxe. Para driblar essas atitudes que prejudicam suas aulas, é preciso conhecer e respeitar as mudanças que ocorrem na adolescência, ganhar a confiança da turma e aproximar o conteúdo escolar do cotidiano da garotada

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Joyce Costa Batista, 16 anos, Marcos Amaral,16 anos, Morizi Salles Martins,16 anos, Beatriz Maria Minghetti,17 anos, Antonio Carlos de Souza Jr., 17 anos, Fernando Ferreira Garabedian, 16 anos, Erick Tavares Albunaz, 18 anos, Joice Alves dos Santos, 16 anos
Joyce Costa Batista, 16 anos, Marcos Amaral,16 anos, Morizi Salles Martins,16 anos, Beatriz Maria Minghetti,17 anos, Antonio Carlos de Souza Jr., 17 anos, Fernando Ferreira Garabedian, 16 anos, Erick Tavares Albunaz, 18 anos, Joice Alves dos Santos, 16 anos
"A culpa é dos hormônios." Até há bem pouco tempo, a indisciplina e o comportamento emocionalmente instável dos adolescentes eram atribuídos à explosão hormonal típica da idade. Pesquisas recentes mostram, no entanto, que essa não é a única explicação para a agressividade, a rebeldia e a falta de interesse pelas aulas, que tanto preocupam pais e professores. Nessa fase, o cérebro também passa por um processo delicado, antes desconhecido: as conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam novas. Simplificando: o cérebro se "desmonta", reorganiza as partes e em seguida se "monta" novamente, de forma definitiva para a vida adulta (veja quadro).
Entre 13 e 19 anos, é comum os jovens apresentarem reações e comportamentos que independem da vontade deles. Portanto, nem sempre palavras ditas de maneira agressiva ou arrogante são fruto da falta de educação. Para quem convive diariamente com turmas dessa faixa etária - que ora parecem estar no mundo da lua, ora com pane no sistema - e quer conquistá-las, a saída é agir de forma firme, mas respeitosa.

Não adianta bater de frente
A primeira "lição" para quem trabalha com adolescentes é não tomar para o lado pessoal qualquer tipo de afronta vinda de um aluno. Responder a uma provocação no mesmo tom só faz você perder o respeito e a admiração do grupo — o que dificulta o trabalho em classe. Além disso, ao perceber que tirou o professor do sério, o jovem se sente vitorioso e estimulado a repetir a dose. "Educar não é um jogo em que se determina quem vence ou perde", afirma a psicopedagoga Maria Helena Barthollo, do Centro de Estudos da Família, Adolescência e Infância, no Rio de Janeiro. Ela sugere que a luta com a garotada dê lugar a parcerias. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive você.

O jovem, a partir dos 12 ou 13 anos, está passando por um período de instabilidade psicológica natural. De acordo com a psicopedagoga Nadia Bossa, professora da Universidade Santo Amaro, em São Paulo, nesse período ele revive conflitos típicos da infância. "Aos 2 ou 3 anos, quando a criança percebe sua fragilidade, grita, teima, testa os adultos. Quando a mãe, por exemplo, impõe um limite, ela tem a garantia de que está sendo cuidada", explica. O adolescente faz o mesmo. "Ele testa os limites dos adultos numa tentativa de estabelecer novos parâmetros de poder sobre sua realidade." Considerando a informação, fica mais fácil para você não interpretar reações intempestivas como uma agressão pessoal.

O professor de História Renato Mota Duarte, da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Derville Allegretti, em São Paulo, já se deu conta de particularidades dessa fase. "Não grito quando os alunos ignoram que eu entrei na sala. Dou bom dia e começo a chamada em voz baixa. Aos poucos eles se acalmam." Mas quando o professor encontra a turma na maior briga? É hora de estabelecer a ordem e ouvir os motivos da discussão. "Não adianta fingir que nada aconteceu porque a cabeça deles está longe da matéria", observa o professor de Ciências e Biologia Jefferson Marcondes de Carvalho, do Colégio Madre Alix, também em São Paulo. Nessas situações, ele age como um intermediário, levando os estudantes a entrar em acordo, mantendo sempre o respeito.

Os alunos precisam ter voz

Os dois educadores apostam na qualidade do relacionamento com os alunos como um dos fatores determinantes para a aprendizagem. Carvalho organiza oficinas de malabarismo com a turma e Duarte incentivou a grafitagem, depois de encontrar a parede do corredor pichada. Dessa forma, os alunos dele perceberam que tinham liberdade de pedir o que desejavam. "A escola tem que acolher as sugestões dos estudantes, analisá-las e ver se são viáveis. Assim, eles se sentem considerados e respeitados", explica Nadia Bossa.

Na escola de Duarte, a cada 15 dias os intervalos têm tempo dobrado, porque os estudantes fazem apresentações musicais para os colegas. O professor também trabalha a interação e o respeito entre os jovens, debatendo assuntos que tanto os inquietam, como sexualidade, drogas, violência e desemprego. Ele costuma atender cada um de seus alunos em particular. "Procuro saber como eles estão se sentindo, os problemas pelos quais estão passando e como é o relacionamento com a família. Deixo que fiquem à vontade para falar."

O interesse facilita a aprendizagem

Confiança e consideração: o professor Renato Duarte, da Escola Derville Allegretti, atende em particular cada um dos alunos, que confidenciam a ele angústias e inseguranças. Foto: Gustavo Lourenção
Confiança e consideração: o professor Renato Duarte, da Escola Derville Allegretti, atende em particular cada um dos alunos, que confidenciam a ele angústias e inseguranças. Foto: Gustavo Lourenção
Confiança e consideração: o professor Renato Duarte, da Escola Derville Allegretti, atende em particular cada um dos alunos, que confidenciam a ele angústias e inseguranças
Se os adolescentes admiram e respeitam o professor, ele já tem meio caminho andado para desenvolver os conteúdos curriculares. Para percorrer a outra metade do caminho, é preciso ter boas táticas. Uma das melhores formas de ensinar os jovens é fazer da sala de aula algo bem próximo do mundo deles. Por isso, Duarte fica por dentro da onda hip-hop e aprende parte da linguagem e dos interesses da garotada, enquanto Carvalho assiste à MTV — canal aberto com programação dirigida aos jovens — para saber as novidades. Ambos já sabem que o adolescente só retém na memória o que chama muito a atenção. E a ciência confirma o que eles concluíram no dia-a-dia. Atividades feitas com base em um rap que a moçada adora, por exemplo, permitem que as informações sejam fixadas na memória com mais facilidade.

"A música estimula o lobo temporal no cérebro e faz com que os circuitos estabelecidos com o córtex pré-frontal — região que analisa a informação — sejam mais consistentes", afirma a neuropediatra Tania Saad, professora do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, no Rio de Janeiro. O lobo frontal é a região responsável pelas emoções e pelas experiências de vida. Como o cérebro está se reorganizando, o adolescente não tem idéia do que é ou não importante. Por isso, se ele não vê relevância de uma informação para sua vida, o novo dado se perde no turbilhão que é a sua cabeça.

Para fazer das aulas algo que instigasse seus alunos da 6ª série, Carvalho recebeu o jogo Super Trunfo com entusiasmo em sala. Na brincadeira, vence quem tem as cartas com carros mais potentes ou velozes. Com base no conteúdo estudado, a meninada bolou o Super Trunfo Animal. Os alunos pesquisaram vertebrados e invertebrados e levantaram uma série de características de diversos bichos. Eles criaram os critérios de pontuação, que variaram conforme a sala. "Numa turma, os animais em extinção venciam porque eram raros. Em outra, eles perdiam porque, se houvesse uma alteração ambiental, seriam os primeiros a morrer", conta Carvalho.

Duarte vai pelo mesmo caminho e igualmente relaciona o cotidiano dos alunos aos temas do currículo. "Pedi para eles observarem onde eram fabricados os tênis ou as canetas que usavam. Essa foi a forma de introduzir a discussão sobre a abertura econômica da década de 1990 e os índices de desemprego no Brasil", comenta. "Quando o professor aproxima o conteúdo escolar dos interesses dos alunos, a necessidade de resistir fica em segundo plano", analisa Nadia Bossa.

Quando o problema é outro
O mundo do jovem na escola: a turma de Jefferson de Carvalho, do Colégio Madre Alix, aprendeu Ciências ao adaptar um popular jogo de cartas. Foto: Manuel Nogueira
O mundo do jovem na escola: a turma de Jefferson de Carvalho, do Colégio Madre Alix, aprendeu Ciências ao adaptar um popular jogo de cartas. Foto: Manuel Nogueira
Nem sempre, contudo, atitudes inadequadas do aluno são totalmente justificadas pela fase por que passa. Agressividade ou problemas de socialização podem ter causas mais sérias, com as quais o adolescente não sabe lidar. "Vale o professor ficar atento também à vida familiar do estudante", alerta Tania Saade. "O jovem não tem um bom rendimento escolar se os pais o agridem física ou moralmente."

Há ainda alunos que chegam à adolescência com problemas auditivos ou visuais nunca tratados, o que justifica o desinteresse pelas aulas. Outro tipo de caso citado pela neuropediatra é o dos estudantes que não cursaram a Educação Infantil. Nessa etapa da escolarização, o aluno aprende a se socializar e a conviver com regras, além de desenvolver a linguagem oral e a psicomotricidade. "É fundamental o professor estudar o histórico completo do aluno e estar atento ao que se passa com ele fora da escola", recomenda Tania.

Trabalhar dessa maneira — conhecendo bem o aluno, fazendo pontes constantes entre o mundo jovem e a matéria a ser dada e driblando o comportamento agitado da turma — requer comprometimento, planejamento apurado e alto grau de paciência. Para não perder o equilíbrio, as especialistas dão uma sugestão importante: deixe seus problemas do lado de fora da sala e não absorva aqueles que surgirem lá dentro. Não é fácil, mas dados os primeiros passos, não só o conteúdo vai ser bem trabalhado como também a formação humana, que justifica a existência da escola.

Cada atitude pede uma solução

Você evita prejudicar suas aulas quando lida adequadamente com reações típicas da adolescência.

Desinteresse — O jovem está mais preocupado com a roupa que vai usar do que com os presidentes da época da ditadura. Tente saber o que passa pela cabeça dele e contemple em suas aulas as dúvidas que traz sobre sexualidade, por exemplo, por meio de dinâmicas, pesquisas ou debates. Para não expor ninguém, procure ter conversas particulares. O estudante precisa sentir que a escola satisfaz suas expectativas.

Agressividade — Vandalismo e agressões verbais e físicas, por exemplo, podem ser resposta do jovem ao mundo que o cerca. Cobranças por bom desempenho escolar e por atitudes maduras geram ansiedade e reações inadequadas, já que ele não se sente apto a atender às expectativas. Procure saber como é o relacionamento do aluno com os pais e que idéia faz de si mesmo e de seu futuro. Se ele encontrar na escola um local para expressar seus pensamentos e descobrir suas aptidões, o nível de ansiedade e a agressividade diminuem.

Arrogância — O adolescente acha que pode tudo. A idéia de que está sempre certo faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto. Em vez de responder à altura, uma boa solução é questioná-lo. Peça que explique o que tem em mente e pergunte porque usou aquele tom de voz. Para responder, ele vai formular melhor os argumentos. Pode ser que reconheça o erro, mas, mesmo se ele mantiver o que disse, já terá ao menos aprendido a se expressar de forma educada.

Rebeldia — Você sugere à turma a apresentação oral de um conteúdo estudado. Responder com um baita "Ah, não!" geralmente é a primeira reação. Os motivos podem ser insegurança ou mesmo uma forma de se auto-afirmar frente aos colegas. O problema é quando a negação vem de forma brusca. O melhor a fazer, nesse caso, é não entrar no embate já que o jovem testa os mais velhos para ver até onde pode ir. Ao falar o que é necessário e deixar claro o papel de cada um, você conquista o respeito deles pelo bom exemplo.

Resistência — O jovem quer experimentar tudo, viver tudo, saber de tudo. Só que tem sempre um adulto dizendo o que ele não pode fazer. Mesmo que essas sejam orientações sensatas, é preciso compreender que sensatez ainda não é uma qualidade que eles valorizam. O adulto é quem impede as coisas que dão prazer. Por isso a resistência ao que vem do professor ou dos pais (e nisso se inclui o conteúdo escolar). Antes de começar a aula, por que não bater um papo rápido sobre algo que interessa à moçada? Aberto o espaço, os jovens baixam a guarda e percebem que para tudo tem hora.
A neurologia explica
Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é conseqüência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais — os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas estruturas mentais do córtex pré-frontal — área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções —, daí a explicação para ações intempestivas e às vezes irresponsáveis.

Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução. "É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu lugar", afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estuda essas alterações na Escola Médica de Nova York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais utilidade — como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar, por exemplo — e abre espaço a novas.

Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes" ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse período fica para a vida inteira.

Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto.
Giovana Girardi
Quer saber mais?
CONTATOS
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Derville Allegretti
, R. Voluntários da Pátria, 777, 02011-000, São Paulo, SP, tel. (11) 6221-0710
Colégio Madre Alix, R. Gabriel Monteiro da Silva, 1555, 01441-001, São Paulo, SP, tel. (11) 3082-8455

BIBLIOGRAFIA
Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, Barbara Strauch, 256 págs., Ed. Campus, tel. 0800-265340, 45 reais
Avaliação Psicopedagógica do Adolescente, Nadia Bossa e Vera Barros de Oliveira (orgs.), 288 págs., Ed. Vozes, tel. 0800-2824676, 37 reais
Publicado em Setembro 2004.


fonte>http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/adolescentes-entender-cabeca-431429.shtml

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Principais alterações da reforma ortográfica



O ministro da Educação, Fernando Haddad (ex. ministro) , afirmou no último dia 25, em Lisboa, que o acordo ortográfico da língua portuguesa deverá estar implantado no Brasil até 2011. No início da 7.ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Fernando Haddad apontou o acordo como uma peça-chave da cooperação com os países africanos.
"Estamos tendo conversas informais com grupos editoriais brasileiros, sobretudo os que trabalham com livros didáticos, prevendo um prazo de dois ou três anos (para a implementação do acordo)", disse o ministro.
Segundo ele, a idéia é levar a consulta pública dentro de 30 dias a minuta do decreto presidencial sobre o acordo. "Pretendemos publicar esse decreto presidencial talvez ainda em setembro ou outubro", afirmou.
O acordo consagra mudanças relativamente pequenas. Segundo os lingüistas que prepararam o acordo - Antônio Houaiss, pelo Brasil, e João Malaca Casteleiro, de Portugal -, 0,43% das palavras no Brasil e 1,42% em Portugal passarão por mudanças.
O idioma português é o quinto mais falado do mundo, alcançando 200 milhões de pessoas. A comunidade lusófona é constituída por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe (os cinco últimos na África) e por Macau, Timor Leste e Goa no Oriente, onde também esteve presente a colonização portuguesa.
A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como amplamente prejudicial à integração intercontinental do português e para sua importância no mundo. Tal situação remonta a 1911, ano em que foi adotada, em Portugal, a primeira grande reforma ortográfica, mas que não foi extensiva ao Brasil.
Conheça as principais alterações a implementar pela reforma ortográfica:

Ref: Marília Mendes
Por Amélia Hamze
Colunista Brasil Escola
Confira também
Acordo Ortográfico
Saiba o que mudou em nossa gramática.


fonte: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/principais-alteracoes-reforma-ortografica.htm

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domingo, 28 de outubro de 2012

APRENDER E ENSINAR HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL DO PCN/1997




APRENDER E ENSINAR HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL DO PCN/1997
Aprender e ensinar história no ensino fundamental envolve uma distinção básica entre o como um campo de pesquisa e produção de conhecimento do domínio de especialistas, e o saber histórico escolar, como conhecimento produzido no espaço escolar. Assim, os estudos históricos devem abranger aspectos fundamentais. Inicialmente, a inclusão da constituição da identidade social nas propostas educacionais para o ensino de História. Fazendo com que o aluno seja capaz de situar a relação entre o particular e o geral, sua ação e seu papel na sua localidade e cultura.
Considera-se, então, que o ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento histórico, de caráter científico, com reflexões que se processam no nível pedagógico e com a construção de uma identidade social pelo estudante, relacionada às complexidades inerentes à realidade com que convive.
O que é importante lembrar!
- A apropriação de noções, métodos e temas próprios do conhecimento histórico, pelo saber histórico escolar, não significam que se pretende fazer do aluno um "pequeno Historiador".
- O ensino e a aprendizagem da História requerem seleção de conteúdos e métodos que contemple o fato, o sujeito e o tempo.
- O PCN privilegia a autonomia e a reflexão do professor na escolha dos conteúdos e métodos de ensino, porém este deve criar intervenções pedagógicas significativas para a aprendizagem e valorizar reflexões sobre as relações que a História, estabelece c/a realidade social vivida pelo aluno.
- O professor deve investigar o que é do domínio dos educandos.
- É importante a avaliação sistemática, para realizar a intervenção pedagógica necessária (procedimentos e atitudes) para que os educandos possam de fato compreender os temas e as dimensões históricas trabalhadas.
- Não se aprende História apenas no espaço escolar.
- O Ensino de Aprendizagem de História envolve distinção sobre o Saber Histórico (campo de pesquisa e historiadores) e o Saber Histórico Escolar (conhecimento produzido no espaço escolar).
- Os conteúdos escolares são mais um meio de levar o educando ao contato com a História.
- É preciso diferenciar, o saber adquirido pelo aluno de modo informal daquele que aprende na escola.
- Não se aprende História apenas no espaço escolar.
Saber Histórico X Saber Histórico Escolar
O Saber Histórico Escolar reelabora o conhecimento produzido do Saber Histórico (campo das pesquisas e historiadores), neste processo de reelaborarão, agrega-se um conjunto de "Representações Sociais" do mundo e da história produzidas por professores e alunos.
As Representações Sociais são constituídas pelas vivências dos alunos e professores, que adquirem conhecimentos dinâmicos vindos de fontes de informações veiculadas pela comunidade e pelos meios de comunicação.
O Saber Histórico Escolar é constituído pelos materiais didáticos e pelos meios de comunicação escolar, que formam o PROCESSO PEDAGÓGICO que é apresentado na sala de aula.
O Saber Histórico Escolar (conhecimento produzido no espaço escolar), na sua relação com o Saber Histórico delimita três conceitos fundamentais, o professor deve distinguir essas conceituações.
1-FATOS HISTÓRICOS: remetem para ações realizadas por indivíduo, pela coletividade, envolvendo eventos políticos, sociais, econômicos e culturais. 
2-SUJEITOS HISTÓRICOS: indivíduos, grupos ou classes sociais participantes de acontecimentos e repercussão coletiva e/ou imersos em situações de luta por transformações ou permanências. 
3-TEMPO HISTÓRICO: Possibilita referenciar o lugar dos momentos históricos. Baseia-se em parte no tempo institucionalizado (tempo cronológico) e o transforma a sua maneira. Este não é concebido como um fluxo uniforme. Ele é intrínseco aos processos e eventos estudados. As várias temporalidades e ritmos da História são categorias produzidas por estudiosos de acontecimentos no tempo.
OBJETIVO DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Que o aluno...
Desenvolva a capacidade de observar;
De extrair informações;
De interpretar algumas características da realidade de seu entorno;
De estabelecer algumas relações e confrontações entre informações atuais e históricas;
De datar, de localizar as suas ações e as de outras pessoas no tempo e no espaço;
Poder relativizar questões específicas de sua época.
Construa noções de diferenças e de semelhanças (compreensão do "eu" e a percepção do "outro");
Construa noções de continuidade e de permanência (percepção de que o "eu" e os "nós" são distintos de "outros" tempos vividos, compreendam o mundo e se relacionavam de outra maneira;
Compreensão de que o "outro" é simultaneamente, o "antepassado" (legado deixado para ser vivido).
ESSES OBJETIVOS SÃO CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA EXPLICAR OS OBJETIVOS, OS CONTEÚDOS E AS METODOLOGIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA, PARA OS DOIS PRIMEIROS CICLOS DE ENSINO FUNDAMENTAL.
Conclusão: O Ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento histórico, de caráter científico, com reflexões que se processam no nível pedagógico e com a construção de uma identidade social pelo estudante, relacionada às complexidades inerentes à realidade com que convive.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais. História. 5ª a 8ª séries. Brasília: MEC /SEF, 1997. (V.5)




Nascida em São Paulo-Capital. Graduada em Tecnologia em Saúde,pela UNIFESP. Pedagogia pela F.M.U. e Mestranda pela Universid de Jaén - Espanha
Maria Anunciação Souza

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PARA QUE ENSINAR HISTÓRIA?

PARA QUE ENSINAR HISTÓRIA?

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Hoje é dia do desaparecimento sagrado de Shri Narahari Sarkar Thakura dia 26/11/2024 terça-feira.

Shri Narahari Sarkar Thakura nasceu em Shri Khanda. Shri Krishnadasa Kaviraja Gosvami descreve que os moradores de Shri Khanda f...