terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Teoria mimética: uma teoria do desejo – Conceitos fundamentais


teoria mimética Girard 01

Você já se perguntou o que realmente motiva o ódio generalizado, os linchamentos ou até mesmo muitas manifestações políticas? Neste texto falaremos um pouco sobre os conceitos fundamentais da Teoria Mimética concebida por René Girard. Com ela, talvez você encontre alguma resposta para essas e muitas outras perguntas semelhantes.

Nascido em Avignon no dia 25 de dezembro de 1923, René Girard foi um historiador, antropólogo e crítico literário francês, conhecido por ter sistematizado o que chamou de Teoria Mimética.

Em meio a suas pesquisas sobre as obras de autores como William Shakespeare, Fiódor Dostoiévski e Miguel de Cervantes, Girard notou que havia alguns pontos que os conectavam de maneira bastante curiosa. Como autores tão distantes poderiam dialogar sobre um mesmo tema de maneira tão semelhante?

Foi nesse momento que Girard percebeu que aquilo que os unia era uma mesma compreensão da natureza humana. Esses autores perceberam que o ser humano deseja mediante inveja e que, devido a esse desejo, constantemente se envolve em rivalidades, que em sua grande maioria terminam em tragédia.

teoria mimética Girard 02
Foto originalmente publicada em Dicta & Contradicta no texto René Girard – Desejo, Violência e Literatura I.

De maneira simples, Girard compreende que o ser humano não deseja de forma autônoma, ou seja, ele não é livre para desejar aquilo que quer, no momento em que quer e da forma como quer.

René Girard percebeu, através do estudo de autores como Shakespeare, Cervantes e Dostoiévski, que o ser humano é mimético – daí o nome teoria mimética –, pois ele deseja a partir do desejo alheio. O professor João Cezar de Castro Rocha diz que:

O ‘eu’ não deseja a partir de uma subjetividade autocentrada, capaz de impor suas regras. O ‘eu’ deseja a partir de um outro, tomado como modelo para a determinação do objeto de desejo.

João Cezar de Castro Rocha, Culturas Shakespearianas, p. 51.

teoria mimética JCCR
Foto originalmente publicada em O Globo no texto Livro de João Cezar de Castro Rocha demonstra influência de Shakespeare na América Latina.

Assista à fala do professor João Cezar de Castro Rocha na palestra de lançamento de Culturas Shakespearianas, disponível em nosso canal no YouTube:


 

Ao perceber o mimetismo intrínseco ao ser humano, René Girard identificou que ele gera o que mais tarde chamou de triangularidade do desejo: certo indivíduo começa a desejar determinado objeto porque notou outra pessoa desejando o mesmo objeto.

O problema é que existe apenas um objeto e temos dois indivíduos desejando-o. Obviamente, mais cedo ou mais tarde, existirá algum tipo de conflito entre esses dois indivíduos para descobrir qual deles irá finalmente possuir o objeto desejado.

A maneira impulsiva de acabar com esse conflito seria eliminando um bode expiatório, sobre o qual se canaliza a violência generalizada. Eliminando o bode expiatório, elimina-se também o conflito, fazendo com que a paz volte a reinar.

Girard afirma que o desejo é imitativo ou ‘mimético’, e não inato: os seres humanos copiam os desejos uns dos outros.

Richard J. Golsan, Mito e Teoria Mimética, p. 22

Esses são os principais pontos que você precisa conhecer se quiser começar a se aprofundar na obra desse que é tido por muitos como o Darwin das ciências humanas.

Neste texto, abordaremos um pouco mais esses pontos e, por fim, indicaremos uma bibliografia básica para você que deseja – por influência de outra pessoa, obviamente – aprofundar-se no pensamento girardiano.

Quer conhecer nosso livros? Clique no link a seguir para saber mais sobre René Girard!

Teoria mimética – O que é o desejo mimético?

A teoria do desejo mimético, embora tenha sido sistematizada por René Girard, aponta a algo intrínseco ao gênero humano e, por isso, não foi uma “invenção” de Girard, como muitos poderiam inferir.

teoria mimética diagrama
Este diagrama foi feito pelo blog Hiraeth for Heaven, no texto Tolkien and Girard on Desire

O termo mimesis foi utilizado por diversos pensadores durante a história, tais como Aristóteles, Platão, Erich Auerbach, Paul Ricouer, Jacques Derrida, Sigmund Freud e até mesmo o conhecido biólogo Richard Dawkins, que cunhou o termo meme.

Embora todos eles tenham usado a mimesis de forma semelhante – com o sentido de cópia ou imitação –, com René Girard esse termo recebeu uma aplicação de alcance mais abrangente.

Como já vimos no início deste texto, Girard compreende o ser humano como mimético porque ele não possui a autonomia de desejar livremente, mas apenas se mediado por um outro indivíduo.

Neste ponto, como sabiamente percebeu o teólogo James Alison em O Pecado Original à Luz da Ressurreição, Girard dá as mãos para o grande Pai e Doutor da Igreja Santo Agostinho.

Os dois pensadores entendem que a natureza humana carrega o fardo da vontade cativa, porém, enquanto Santo Agostinho identifica esse cativeiro com o pecado, conforme compreendido pela Tradição Cristã, Girard vai além e entende que é esse pecado o que gera o mimetismo.

A vontade de ser alguém que não você mesmo é a característica principal desse mimetismo, que por sua vez é fruto do pecado, assim como compreendido por Santo Agostinho.

Cássio: Bondoso Bruto, / Podeis acaso ver vosso conspecto?

Bruto: Cássio, o olho a si mesmo não se enxerga, / senão pelo reflexo em outra coisa.

William Shakespeare, Júlio César.

O mimetismo, identificado por Girard na Teoria Mimética primeiramente na alta literatura, com o tempo foi identificado também nas antigas mitologias. Em outro de seus livros, A Violência e o Sagrado, Girard viu que esse mimetismo aparecia também nas grandes religiões da antiguidade, como nas tradições veda, grega, judaica e cristã.

Os deuses arcaicos não são o verdadeiro Deus, evidentemente, tampouco são invenções gratuitas, mas interpretações inexatas, embora necessárias, de violências sociais, entendimentos sem os quais, para mim, jamais teria existido a humanidade.

René Girard, Deus: uma invenção?, p. 65.

Logo que a teoria mimética foi tomando corpo mais sólido, Girard foi se deparando com alguns problemas que, mais cedo ou mais tarde, deveriam ser encarados.

Se o ser humano é mimético e, por esse motivo, envolve-se constantemente em conflitos devido a esse mimetismo, como ele não se extinguiu? Foi diante deste problema que René Girard concebeu a teoria do bode expiatório.

O que é o Bode Expiatório na Teoria Mimética?

Em debate com o teólogo André Gounelle e o pastor Alain Houziaux sobre se Deus é ou não uma invenção, René Girard nos presentou com um de seus textos mais difundidos, chamado O Bode Expiatório e Deus.

Ali se mostra que os Evangelhos expõem todo esse problema por ele identificado com a teoria mimética. Contudo, eles não param simplesmente na exposição do problema, eles caminham também para a exposição de uma solução.

teoria mimética bode expiatório
“The Sacrificial Lamb”, por Josefa de Ayala (1670-1684).

O sistema do bode expiatório identificado por Girard permeia toda a mitologia e as antigas religiões.

A ideia do bode expiatório, segundo René Girard, aparece da seguinte forma: um problema aparece em determinada comunidade, muitas vezes por um motivo banal, e esse problema acaba gerando conflitos, como é possível perceber no mito de Eros e Psique ou até mesmo com o mito de Édipo, bastante utilizado por René Girard.

Como então acabar com esses conflitos? Ora, a solução óbvia é solucionando o problema inicial, certo? Contudo, como solucionar esse problema? O sistema utilizado pelas antigas sociedades era o do bode expiatório, em que se sacrificava uma vítima compreendida por todos como culpada, trazendo assim a paz novamente.

Esse problema inicial é chamado por Girard de Crise Mimética, durante a qual a rivalidade se alastra entre os indivíduos, o que acaba gerando uma onda intensa de violência.

Quando dois indivíduos desejam a mesma coisa, virá juntar-se a isso um terceiro; quando há três, logo chegará um quarto, e a partir desse momento, já se pode prever, as sociedades primitivas tendem todas a se mobilizar em lutas insanas. Passam então a ser ameaçadas pela destruição total.

René Girard, Deus: uma invenção?, p. 69.

Quando Girard percebeu esse mecanismo do bode expiatório, percebeu também que ele aparecia nos evangelhos de forma um pouco diferente. Embora nos antigos mitos a vítima fosse sempre tida como culpada por todos, Girard compreende que ela era, na realidade, inocente.

Diante disso, René Girard mostra que nos evangelhos a vítima sacrificial é nitidamente inocente e todos sabem disso: desde aqueles que a estão acusando até o leitor e os próprios narradores.

René Girard nota que foi em Cristo que o mecanismo do bode expiatório alcançou seu ápice e foi desmascarado. É nos evangelhos que esse problema é descoberto e colocado de forma tão explícita que, como bem identifica Girard, chega a ser desconcertante.

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Diferentemente dos outros mitos existentes, Cristo entrega-se conscientemente como bode expiatório, para nos mostrar que somos todos, naturalmente, propagadores da violência mimética.

Tendo isso em mente, Girard percebe em Cristo um exemplo a se seguir para cessar essa corrente de violência mimética. Contudo, nós nunca conseguimos acabar completamente com o mimetismo, ainda que estejamos conscientes dele – diferentemente de Cristo, que do começo ao fim negou a rivalidade intrínseca ao ser humano.

Por esse motivo, Girard reconhece o valor da narrativa cristã, segundo a qual Deus interferiu pessoalmente na história da humanidade pela figura de Jesus Cristo.

Graças à Paixão, Cristo quer que os homens reconheçam o seu papel de criadores de vítimas, de perseguidores. É por proclamar as regras do Reino e renunciar totalmente à violência sacrificial que o próprio Cristo é sacrificado. O que é preciso compreender, então, é essa inversão absoluta do sacrifício que faz de Cristo uma pessoa absolutamente única. Aliás, a Paixão está cheia de fórmulas que nos dizem exatamente o seguinte: ‘A pedra desprezada pelos construtores tornou-se a pedra angular’.

René Girard, Deus: uma invenção?, p. 73.

Desejo triangular

No livro Mito e Teoria Mimética, Richard J. Golsan, ao falar da dinâmica de desejo de dois indivíduos pelo mesmo objeto, mostra que:

se desejo um objeto em particular, não o cobiço por aquilo que é, e sim porque imito o desejo de alguém que optei por tomar como modelo. Essa pessoa – seja real ou imaginária, lendária ou histórica – se converte em mediador de meu desejo, e então me envolvo numa relação essencialmente triangular.

Richard J. Golsan, Mito e Teoria Mimética, p. 26.

Essa triangularidade é posta por René Girard no centro de sua teoria. Um indivíduo não desejará de forma autônoma, mas mediado pelo desejo de um Outro, que, por sua vez, também deseja a partir de outro mediador.

Você se interessou? Então clique no link a seguir e assista à palestra de lançamento do livro Mentira Romântica e Verdade Romanesca, que aconteceu em nosso espaço cultural com James Alison!

Girard, em seu livro Mentira Romântica e Verdade Romanesca, chama essa dinâmica de triângulo do desejo, que por sua vez é dividido em mediação interna e mediação externa.

A mediação interna é aquela que gera uma rivalidade mimética e eventualmente um confronto entre o sujeito e o mediador; a mediação externa é aquela que contém uma distância entre eles, seja uma distância geográfica ou até mesmo intelectual, e por isso não gera nenhuma rivalidade entre os dois indivíduos.

A mediação externa tem mais a ver com alguma espécie de devoção a uma figura idealizada, já a mediação interna tem maior ligação com a disputa por algo ou alguém.

Mediação externa

A fim de ilustrar essas duas formas de mediação, Girard se utiliza de algumas personagens consagradas da alta literatura. Um exemplo de mediação externa exposto por Girard em Mentira Romântica e Verdade Romanesca é a relação de Sancho Pança e Dom Quixote.

Sancho tem Quixote como o exemplo a ser seguido quase de forma religiosa, o que o faz almejar o que aparentemente Quixote também almeja. Contudo, existe uma distância intelectual e até mesmo social entre eles, que não provê um solo para a existência de uma rivalidade mimética.

Dom Quixote e Sancho estão sempre fisicamente próximos um do outro, mas a distância social e intelectual que os separa permanece intransponível. Nunca o criado deseja o que deseja o amo. Sancho cobiça os víveres abandonados pelos monges, a bolsa de ouro encontrada no caminho e outros objetos mais que Dom Quixote lhe cede sem qualquer pesar. Quanto à ilha fabulosa, é do próprio Dom Quixote que Sancho calcula recebê-la, na qualidade de fiel vassalo que tudo possui em nome de seu senhor. A mediação de Sancho é assim uma mediação externaNenhuma rivalidade com o mediador é viável. A harmonia nunca fica seriamente afetada entre os dois companheiros.

René Girard, Mentira Romântica e Verdade Romanesca, p. 33.

Você pode conferir, clicando no próximo link, o próprio René Girard falando sobre Dom Quixote!

A mediação externa do desejo triangular é o que poderíamos chamar de devoção. O sentimento que Sancho Pança nutre por Dom Quixote e o que este nutre por Amadis é o mesmo: ambos têm o mediador como um exemplo a ser seguido, como um ideal de perfeição, não como um obstáculo.

teoria mimética diagrama 02
Este diagrama foi feito pelo blog Between Horizons, no texto Negative Desire: the One ring.

Mediação interna

A mediação interna é a responsável pelo surgimento dos conflitos. Enquanto o objeto a ser alcançado na mediação externa é um ideal, na interna ele pode ser desde um objeto físico até uma pessoa.

Na mediação interna, nós nos deparamos com duas pessoas desejando a mesma coisa e, necessariamente, uma das duas ficará com o objeto ou nenhuma das duas. Golsan diz que a mediação interna:

(…) envolve um modelo ou mediador que não foi separado do sujeito pelo tempo, pelo espaço ou por outros fatores, tornando-se rival e obstáculo na busca do objeto por parte do sujeito.

Richard J. Golsan, Mito e Teoria Mimética, p. 26.

Enquanto na mediação externa o mediador é tido como um exemplo romantizado de um ideal a ser alcançado, na mediação interna o mediador, devido a sua proximidade, torna-se um rival.

Um bom exemplo para ilustrar a mediação interna, utilizado pelo próprio René Girard em A Violência e o Sagrado, é o conhecido complexo de Édipo, estruturado por Freud, criticado e reestruturado por Girard.

Enquanto para Freud a criança desenvolve um desejo de forma autônoma pela mãe, tendo então o pai como uma espécie de “inimigo”, para Girard é justamente o inverso. René Girard mostra que esse desejo não é autônomo, mas copiado mimeticamente do pai.

Dessa forma, o conflito mimético da mediação interna está estabelecido: um sujeito que copia o desejo de outro, por um objeto que apenas um dos dois poderá obter.

Neste texto, passamos por alguns do principais pontos da Teoria Mimética e seus conceitos fundamentais. Como já era de se esperar, não há possibilidade de esgotar tudo o que se tem para falar sobre a Teoria Mimética de René Girard em em um simples artigo.

Aqui foram apresentados apenas alguns pontos da Teoria Mimética, como a triangularidade do desejo, a teoria do bode expiatório e a definição girardiana de mimetismo.

Se você se interessou por tudo o que falamos até aqui e quer se aprofundar mais no pensamento desse fantástico autor, daremos algumas dicas sobre por onde começar as suas leituras e pesquisas.

Livros mais importantes sobre a Teoria Mimética

– Evolução e Conversão

– Dostoiévski: do Duplo à Unidade

– Mito e Teoria mimética

– Teoria Mimética: Conceitos Fundamentais

– Deus: uma invenção?

– René Girard: retrato intelectual

– Édipo Mimético

– Mentira Romântica e Verdade Romanesca

– Shakespeare: teatro da inveja

fonte https://www.erealizacoes.com.br/blog/teoria-mimetica/

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Pandemia 2020 alguns números. Vacina .Algo muito estranho aconteceu. Saia da caverna.



#AZScreenRecorder Este é meu vídeo gravado com AZ Screen Recorder. É fácil gravar sua tela e fazer transmissão ao vivo. Link de download: https://azrecorder.page.link/Best Integrantes dos grupos Médicos pela Liberdade e Docentes Pela Liberdade (DPL), membros do Movimento Legislação e Vida (MLV) e profissionais independentes assinam carta aberta contra a vacinação obrigatória da Covid-19. A primeira versão do documento conta com aproximadamente 130 signatários. Entre eles, a médica Nise Hitomi Yamaguchi e os professores Marcelo Hermes Lima, ex-presidente do DPL, e Hermes Rodrigues Nery, coordenador do MLV. A carta é endereçada aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, e também ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. O grupo reivindica que tomar ou não as vacinas que futuramente estiverem disponíveis contra a Covid-19 seja uma decisão individual de cada brasileiro. E isso “considerando que a vacina obrigatória fere o princípio da livre escolha individual, consciência do indivíduo e também o direito de objeção de consciência”. Os signatários pedem ainda que a segurança quanto à saúde dos brasileiros seja a prioridade “em detrimento aos interesses mercadológicos, ideológicos e políticos”. Além da carta, o grupo também organiza uma petição contra a obrigatoriedade da imunização. Leia a carta na íntegra: Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/breves/carta-aberta-contra-vacinacao-obrigatoria-covid-19/ Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados. https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/breves/carta-aberta-contra-vacinacao-obrigatoria-covid-19/ Instinto de Vingança Filme Lançamento DUBLADO

Terry Bernard (Josh Lucas) está se recuperando de um transplante de coração. Um dia, ao fazer um check up, seu coração começa a bater mais forte quando um paramédico passa ao seu lado. Assim que ele se afasta tudo volta ao normal. A situação volta a acontecer mais tarde, deixando Terry preocupado. É quando ele descobre que seu novo coração veio de um assassino e que ele tem vontade própria, podendo matá-lo ou levá-lo à loucura. Filmes Lançamentos.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

VITORIA DE TRUMP EM NEVADA - URGENTE

Testes de acuidade visual têm início na rede pública



Testes de acuidade visual têm início na rede pública

Por: André J. Gomes 

Começaram nesta semana os testes de acuidade visual para os alunos das salas de recuperação paralela nas escolas da rede municipal. Até o início de setembro, cerca de 2.800 crianças do Ensino Fundamental passarão por essas aferições. O objetivo é garantir a cada uma delas as condições necessárias para o seu aprendizado, de acordo com os planos da Secretaria da Educação, que tem a meta de alfabetizar com excelência todos os alunos até o 3º ano do Ensino Fundamental.

“Os testes contribuem para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem a partir da identificação de problemas visuais nos alunos. Muitas vezes, eles apresentam dificuldades no aprendizado que decorrem apenas de um déficit na visão”, explica Adilene Cavalheiro, gestora de desenvolvimento educacional da Secretaria da Educação.

Esta ação é parte da mobilização da equipe da pasta para intensificar os esforços pela alfabetização na idade certa. Por meio de uma parceria com a Secretaria da Saúde, depois de uma triagem as crianças e adolescentes que apresentarem algum tipo de déficit visual serão encaminhados a consultas e exames com especialistas.

“Muitas vezes, a criança não tem dificuldade de aprender. Tem dificuldade de enxergar. Não consegue ver o que está na lousa, tem cansaço para fazer leituras, tudo por conta de um problema de visão. E os testes vão nos ajudar a resolver essa questão e incentivar de modo efetivo o aprendizados dos nossos alunos”, conta Nilza Caramez, uma das gestoras de desenvolvimento educacional à frente da ação.

Para fazer as medições, as lideranças da Secretaria da Educação passaram por um treinamento específico e organizaram uma agenda de visitas a todas as escolas que mantêm salas de recuperação paralela. A partir do ano que vem, a expectativa da Secretaria é estender os testes de acuidade visual a todos os alunos da rede.

fonte: http://agencia.sorocaba.sp.gov.br/testes-de-acuidade-visual-tem-inicio-na-rede-publica/

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Flanelógrafo - ferramenta para a contação de histórias e educação infantil

Contar histórias e educar ao mesmo tempo é uma arte. Para que seja possível, as crianças têm de ser levadas ao mundo dos contos e da fantasia, e o flanelógrafo é perfeito para isso




história contada existe desde que o mundo é mundo e até hoje agrada as crianças. Saber contar uma história é, sem dúvida alguma, uma arte e, no desenvolvimento desta arte, o contador deverá ter  domínio da oralidade expressiva. Uma história bem contada envolve as crianças, capturando sua atenção e fazendo com que entrem no mundo dos contos e da fantasia. Neste momento, elas descobrem palavras novas, deparam-se com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes, captam o ritmo do conto, fluindo como uma canção. Ao contar uma história, o contador tem de criar o clima, dar as pausas constantes para o imaginário da criança construir seu cenário, visualizar os seus monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua floresta, vestir a princesa com a roupa que está inventando, pensar na cara do rei e tantas coisas mais. E para que tudo isso seja possível, de forma otimizada, nada melhor que fazer uso de um mecanismo eficiente na contação de histórias: o flanelógrafo.

O flanelógrafo é um material didático dos mais úteis em qualquer disciplina ou nível de ensino

O flanelógrafo é um material didático dos mais úteis em qualquer disciplina ou nível de ensino

O flanelógrafo é um material didático dos mais úteis em qualquer disciplina ou nível de ensino e para qualquer tipo de conteúdo. Trata-se de uma superfície rígida, recoberta por flanela ou material semelhante, onde podem ser afixadas as mais diversas figuras. Sua cor pode variar, de acordo com as necessidades do contador e as dimensões devem ser satisfatórias para leitura a distância.

Vantagens do flanelógrafo nas contações de histórias:

- É um material acessível em preço e dispensa aparelhagem complicada em sua utilização.
- Favorece a concretização do ensino, tornando ideias e conceitos mais próximos da realidade.

É preciso planejar bem a utilização desse material, levando-se em conta:
- Escolha da mensagem.
- Analise o público ao qual o recurso se destina.
- Prepare os pontos-chave dos conteúdos da apresentação de forma sequencial.
- Utilize o contraste entre o fundo e as figuras, usando sempre cores mais fortes para as figuras. O fundo não deve chamar atenção, mas sim as cenas que se desenrolam.
- Numere as gravuras para melhor segurança durante a exposição. Após utilização, guardá-las em um envelope.
- Explore cada ilustração ao máximo com perguntas e comentários, deixando as crianças manusearem as figuras.
- Solicite aos alunos que participem na confecção das figuras, pois além de os alunos se sentirem participantes, eles também podem desenvolver a sua criatividade.

O flanelógrafo é um instrumento de ensino fácil de se fazer e de baixo custo

O flanelógrafo é um instrumento de ensino fácil de se confeccionar e de baixo custo

Como fazer um flanelógrafo:
Pode-se fazer flanelógrafo de vários modos e tamanhos.

Materiais necessários para a confecção do flanelógrafo

- Papelão resistente. Corte-o ou dobre-o para que os dois lados fiquem com medida aproximada de 80 cm x 60 cm;
- Feltro ou flanela;
- Cola quente; e
- Tesoura.

Como montar o flanelógrafo
1- Escolha o lado do papelão onde colocará o feltro - sem cortes, emendas ou estragos.
2- Corte o feltro com tesoura, acompanhando as medidas do papelão.
3- Dobre o papelão ao meio, dando-lhe a forma de um triângulo.
4- Confeccione uma base para o flanelógrafo, também em papelão.
5- Cole (com cola quente) o feltro esticado sobre um dos lados do papelão.
Está pronto o flanelógrafo, que poderá ser usado sobre uma mesa, cadeira ou banco.

Para que uma história realmente prenda a atenção da criança, o contador deve entretê-la de forma a despertar sua curiosidade. A maneira de contar uma história, por sua vez, deve variar de acordo com o perfil do público ouvinte. O contador deve se adequar aos espectadores, variando a forma das contações. Não há predeterminação de público, mas é necessário que as idades sejam próximas. Crianças, jovens, adultos e terceira idade podem formar grupos, desde que homogêneos.

Escolha o lado do papelão onde colocará o feltro - sem cortes, emendas ou estragos

Escolha o lado do papelão onde colocará o feltro - sem cortes, emendas ou estragos

Conheça os Cursos CPT, da área Educação Infantil, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas. Entre os Cursos, destacam-se:

Curso  CPT Confecção de Histórias de Flanelógrafo

Curso CPT Educação Infantil - Literatura Infantil e Contação de Histórias  

Curso CPT Educação Infantil - Musicalização Infantil 

Curso CPT Educação Infantil - Linguagem Oral e Escrita 

Curso 
CPT Educação Física Infantil

Curso 
CPT Teatro na Educação Infantil 

Por Silvana Teixeira

fonte: https://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/flanelografo-ferramenta-para-a-contacao-de-historias-e-educacao-infantil

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Katyayani Vrata começa 16 de novembro

Um voto de observar austeridades para agradar Katyayani Devi, ou Yogamaya Devi, a energia espiritual do Senhor Krsna.     Krishna rouba as v...