terça-feira, 14 de julho de 2020

Teste feito por equipe da Unicamp revelou falhas de segurança nas urnas eletrônicas.



Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública para tratar sobre  a segurança do sistema eletrônico de votação, bem como a implementação do voto impresso nas eleições gerais de 2018, conforme exigência prevista na Lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015.  À mesa, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Diego de Freitas Aranha.  Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoRevelado por especialista, toda podridão do voto eletrônico O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Diego de Freitas Aranha coordenou uma equipe de profissionais num teste de segurança promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2017. A missão deles, mostrar possíveis falhas no sistema de votação eletrônica adotado no Brasil, foi concluída com êxito. O especialista foi um dos convidados da audiência pública realizada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, nesta terça-feira (6), sobre segurança do voto eletrônico e implementação do voto impresso nas eleições gerais de 2018. - No último dia de testes tivemos progressos. Conseguimos, por exemplo, alterar mensagens de texto exibidas ao eleitor na urna para fazer propaganda a um certo candidato. Também fizemos progresso na direção de desviar voto de um candidato para outro, mas não tivemos tempo de testar esse tipo de ataque - explicou. Segundo Diego, a equipe dele trabalhou em condições piores do que trabalhariam verdadeiros fraudadores, devido a restrições técnicas e de tempo impostas pelo tribunal, mas ainda assim foi possível explorar pontos vulneráveis para adulterar o software de votação e entrar no ambiente da urna eletrônica. Segundo o professor da Unicamp, o resultado não foi surpresa, visto que todo software é potencialmente vulnerável. Por isso, é importante o registro físico para que a escolha do eleitor seja resguardada de outra forma. - Esse é um entendimento da comunidade técnica internacional e segue a experiência de outros países. Não há país no mundo que tenha migrado para a votação eletrônica que não use o registro físico do voto como mecanismo de transparência. O registro físico é inegociável. É um instrumento básico de transparência - afirmou. Professor lembrou que há cinco anos participou de testes semelhantes feitos pelo TSE. E na ocasião a equipe dele elaborou um ataque que quebrava o sigilo dos votos. - Demonstramos que era possível recuperar os votos da urna em ordem, sabendo exatamente como votaram o primeiro, o segundo, o terceiro eleitores e assim sucessivamente - explicou. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/03/06/teste-feito-por-equipe-da-unicamp-revelou-falhas-de-seguranca-nas-urnas-eletronica

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Estudos de língua portuguesa gramática. #1 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião


A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ("som, voz") e loglogia ("estudo", "conhecimento"). Significa literalmente "estudo dos sons" ou "estudo dos sons da voz". 
O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.

Fonema e letra

1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra representa o fonema /z/ (lê-se ).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x. Exemplos:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema : texto
- o fonema :  exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxicofonemas:/t/ó/k/s/i/c/o/letras:t ó x i c o
1 2 3 4 5 6 71 2 3 4 5 6
galhofonemas:/g/a/lh/o/letras:g a  l h o
1 2  3  41 2 3 4 5
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
Veja ainda:
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Exemplos:
hojefonemas:ho / j / e /letras:h o j e
1   2   31 2 3 4

 Como referenciar: "Fonema" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Consultado em 14/07/2020 às 15:24. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono1.php







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segunda-feira, 13 de julho de 2020

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Teoria das Elites. Poder e manipulação das massas.


Livros indicados, Distúrbios do Crescimento - Avaliação, Diagnóstico e Tratamento: Mirian Martins Airoldi Editora: Ufpe Ano: 1992 Estante: Medicina Descrição: 77 páginas. Bem conservado. Podemos enviar fotos reais desse livro. Detalhes: lombada rosa clara, letras brancas - 5 mm - Formato 22 X 15 cm - 27/08/2018 https://www.estantevirtual.com.br/seb... O Príncipe - Maquiavel - Editora Escala - Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal. https://produto.mercadolivre.com.br/M... Etimologias E Expressões Pitorescas: Marcus Cláudio Acquaviva Livro em Português (Brasil) Editora: Ícone Ano: 1994 https://www.amazon.com.br/Etimologias...
Tabuada e Tabela periódica.







circulação de elites

A sociologia das elites não é propriamente original em Pareto. O tema da dominação elitista encontra-se expresso na formulação da ideia de minorias governantes em Gaetano Mosca. Encontrámo-lo igualmente na teoria da oligarquização dos partidos políticos em Roberto Michels. É nesse sentido, também, que Pareto definiu a História como sendo "um cemitério de aristocracias". Mas as diferenças entre estes autores são notáveis: Mosca aborda a questão das elites no quadro de uma teoria sobre as organizações políticas; Michels, por sua vez, analisa-a à luz do seu estudo sobre a social-democracia alemã. O estudo de Pareto é certamente menos restritivo, já que apreende o fenómeno da formação, do desenvolvimento e da decadência das elites no âmbito mais vasto da organização social global, distinguindo as elites governamentais das elites não governamentais. A hegemonia que uma minoria alcança no seio do seu próprio grupo, camada ou classe social, ou ainda sobre o conjunto dos outros grupos, camadas ou classes sociais, constitui o facto social e sociológico das elites. A supremacia adquirida por uma minoria qualquer resulta de uma circulação das elites, ou seja, de um movimento que projeta para a frente os elementos mais válidos e que desqualifica ou desclassifica os outros.
A existência de elites é um facto social normal no sentido durkheimiano da expressão. Assim, Pareto prescinde do moralismo igualitarista pouco recetivo à ideia da hierarquização da sociedade entre superiores e inferiores.
A superioridade de uns sobre os outros é um dado da Natureza, mesmo quando alicerçada no poder económico e político e por ele justificada. A superioridade manifesta-se, aliás, nas mais variadas atividades e, deste ponto de vista, existem elites de santos como existem elites de bandidos, elites desportivas e elites eróticas, sabendo-se que a Sociologia não pode avaliar os seus objetos de estudo segundo as categorias do bem e do mal. 
 É um facto evidente que toda a sociedade se divide entre uma elite e as massas. É sabido também que, por natureza, as elites são mais inovadoras, mais céticas, mais lógicas e racionais, e que as massas são mais conservadoras, mais crédulas, mais emotivas e sentimentais. Pareto legitima mesmo este estado de coisas: é bom que haja mais elementos inovadores nas elites e mais elementos conservadores nas massas, já que são os sentimentos e não a razão que conduzem o mundo. "Só a fé leva os homens a agir. Assim, não é desejável, para o bem da sociedade, que o conjunto dos homens ou mesmo a maior parte deles se ocupe cientificamente dos assuntos sociais. Existe uma contradição entre as condições da ação e as condições do saber". No entanto, a circulação dos indivíduos, passando das camadas inferiores para as superiores e vice-versa, é imprescindível, não só para permitir que o raciocínio e os sentimentos se estabilizem (embora de forma desproporcional) no interior de cada classe social, mas também para alcançar um equilíbrio a nível geral na sociedade.
Assim, é mesmo desejável que os elementos degenerados das classes superiores retrocedam para as classes inferiores e, mais desejável ainda, que os elementos dinâmicos das segundas possam ter acesso às primeiras. A civilização romana salvaguardou a sua vitalidade enquanto soube renovar as suas elites, recrutando-as primeiro na plebe e depois nos próprios bárbaros. A miscigenação elogiada por Gilberto Freire e o policulturalismo posto em relevo por Michel Maffesoli constituem exemplos do vitalismo induzido pela circulação das elites. Por sua vez, a revolução que Pareto concebe, à semelhança de Tocqueville, como uma manifestação eminentemente religiosa, não é mais do que o apanágio de sociedades incapazes de se regenerarem por meio da renovação regular das elites. Nesse caso, a circulação das elites processar-se-á de forma virulenta e violenta.
De facto, a ideologia não deve ocultar-nos a função primordial das revoluções: permitir o acesso ao poder a uma nova elite, mais enérgica, mais empreendedora e mais eficiente.
É, aliás, nesse sentido que um autor paretiano pôde defini-las como "mudança de velocidade" e não como "mudança de estrutura", ou seja, como uma substituição de uma elite amolecida e decadente por uma elite mais impetuosa e oportuna. As próprias elites escondem a sua vontade de ascensão política e social sob um aparelho de justificações, isto é, de ideais nobres, a que Pareto deu o nome de derivações: reivindicações a favor da liberdade, da justiça social, dos direitos humanos, etc. Assim, os ideais não passam de meios para alcançar o poder ou para defendê-lo. Uma citação de Nietzsche ilustra bem o primeiro caso, ou seja, o maquiavelismo das elites ascendentes: "Queremos a liberdade enquanto ainda não detemos o poder". No segundo caso, é de referir que muitas vezes são os mesmos ideais que fazem periclitar as elites ainda dominantes. Nelas, estes ideais, tal como o humanitarismo, são sinais de fraqueza e são propriamente suicidários: "Nunca, ou quase nunca, as aristocracias - e eu entendo esse termo no seu sentido etimológico os melhores - foram eliminadas exclusivamente pelos golpes dos seus adversários; mas foram elas próprias as artesãs da sua própria destruição" (Pareto).
Para finalizar, convém destacar que a circulação das elites é um processo sem fim, ainda que ocorra lenta, impercetível e sub-repticiamente, pois, segundo Pareto, não pode escapar à forma ondulatória que os fenómenos sociais revestem obrigatoriamente.
Fonte: circulação de elites in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 2020-07-13 17:31:43]. Disponível na Internet: 


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domingo, 12 de julho de 2020

Resenha da obra: "Emílio, ou da educação" de Jean Jacques Rousseau!

Por Evelise Gaio,


No século XVIII, Jean Jacques Rousseau publicou Emílio, ou da Educação, que se trata de um romance pedagógico, contando a educação de Emílio. Rousseau partia do pressuposto de que o homem nascia naturalmente bom e que a sociedade é quem o corrompia, tornando-o mau. Seu principal objetivo é evitar que a criança se torne má e fazer com seja um adulto bom.

Na época em que Rousseau vivia não se tinha a ideia de criança, apenas de que essas eram “pequenos” adultos; a punição era a mesma para ambos. De acordo com seu texto, não se conhecia a infância, “eles (homens) procuram o homem na criança, sem ao menos pensar no que ela é antes de ser homem”. Para ele, a criança deveria ser entendida em sua complexidade, ou seja, por suas próprias características.

Sob esta perspectiva, para Rousseau, quem separa o adulto da criança é a educação. Seu principal foco é a valorização da criança como criança e, para ele, a educação é o principal meio de valoriza-la. Ela deve ser tratada como criança, porém não em excesso, pois o excesso para ele é “manha”.

Rousseau defende a ideia de se educar diferentemente os homens das mulheres. Para representar isso em seu texto, propõe exemplos e Emílio e Sofia, em que as mulheres devem ser criadas foras dos preceitos da razão, pois estas nasceram para serem submissas ao marido, criadas para o casamento e maternidade, não apresentando possibilidades de aprender conceitos científicos. Já o homem fora criado para ser forte e rico, devendo receber instrução científica. Educado desta forma, Emílio será um cidadão capaz de assumir e aceitar as exigências impostas pela sociedade sem que se sinta oprimido.

Em Emílio, Rousseau critica fortemente a educação tradicional da época, pois esta era muito racionalizada, muito técnica e muito impositiva. Devido a isso, nota-se o porquê de Rousseau ser considerado o pai da educação, uma vez que este realmente leva a sério a criança e reconhece a importância desse estágio. Inicia-se então, uma pedagogia voltada e centrada na criança, não mais reconhecendo-a como adulto, mas sim na sua essência, na  sua felicidade e na sua liberdade como criança.

No texto, Rousseau afirma que tudo o que não se tem quando se nasce (juízo, força, assistência) e do que se necessita quando crescidos, é dado pela educação e que apenas essa pode modificar o homem.~

Percebe-se que o principal foco da obra Emílio é o de como educar uma criança. Para Rousseau, deve se dar ênfase à educação desde o nascimento, pois ela nasce “pura” quem o modifica é a sociedade, e como dito acima, apenas a educação tem esse poder.

REFERÊNCIAS:

ROUSSEAU, J.–J. Emílio ou da educação. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968. p.60-2 apud PILETTI, C. & PILETTI N. História da educação. 7. ed. São Paulo: Ática, 1997. p.94.

fonte: http://parquedaciencia.blogspot.com/2013/08/resenha-da-obra-emilio-ou-da-educacao.html#:~:text=Jean%20Jacques%20Rousseau!-,Resenha%20da%20obra%3A%20%22Em%C3%ADlio%2C%20ou%20da,educa%C3%A7%C3%A3o%22%20de%20Jean%20Jacques%20Rousseau!&text=Rousseau%20partia%20do%20pressuposto%20de,com%20seja%20um%20adulto%20bom.

DIETA SATTVICA: ALIMENTAÇÃO SEM CARNES




O Ayurveda coloca que as qualidades ou características que influenciam nossa mente são chamadas de Mahagunas, são elas: Sattva (pureza, equilíbrio e espiritualidade), Rajas (paixões, desejos e apegos) e Tamas (embotamento, inercia e ignorância). Durante a abordagem terapêutica ayurvedica devemos gradualmente aumentar a qualidade Sattva (equilíbrio) e diminuir as características Rajas (paixões) e Tamas ( embotamento) na nossa mente. Com este objetivo o Charaka Samhita (principal texto de clínica médica ayurvedica) recomenda: estudo das escritures, autoconhecimento, coragem mental necessária para evitar hábitos deletérios a nossa saúde, memória para relembrar efeitos nocivos de experiências passadas e prática de concentração da mente através de Yoga e meditação.
    A recomendação geral do Ayurveda é dividir o estomago em 4 partes: dois quartos ou a metade de comida, um quarto de líquido morno ou temperatura ambiente, como chá de erva doce e um quarto vazio para a movimentação do suco gástrico. A mensagem aqui é nunca levantar-se da mesa empanturrado. A refeição deve ser realizada na mesa com consciência da importância do ato de alimentar-se. Sempre devemos mastigar adequadamente os alimentos e deixar um pequeno espaço no estomago no final da refeição. O uso moderadamente de condimentos é recomendado para estimular o poder digestório (agni). Somente devemos comer se a refeição anterior tiver sido adequadamente digerida, ou seja, sentirmos fome. Além disto devemos buscar alimentos que nós conseguimos imaginar crescendo na natureza, da mesma região e estação do ano, ou seja, a comida de verdade encontrada nas feiras.     
   A Bhagavad Gita, principal texto da filosofia indiana, divide os alimentos de acordo com a qualidade ou característica que eles trazem na mente das pessoas. Os alimentos sattvicos promovem longevidade, vitalidade, saúde, alegria e uma fome saudável: frutas, legumes, verduras, leite e derivados orgânicos, ghee, mel, tâmaras, castanhas e nozes (dieta vegetariana). Os alimentos rajasicos estimulam os sentidos e as paixões: alho, cebola, pimentas, gengibre, ovos, peixes, aves e cordeiro. Porem a comida tamásica gera embotamento mental. O mestre Yogananda, autor da “Autobiografia de um Iogue”, afirma nos seus comentários ao Bhagavad Gita: “Entre os alimentos mais tamásicos consumidos, comumente, na sociedade moderna são as carnes de formas elevadas de vida animal, especialmente a carne bovina e o porco e os produtos derivados deles”.
   No seu excelente livro “Alimentação Sem Carne” o dr Eric Slywitch questiona: “O  que é ser vegetariano ? Ser vegetariano significa ter como princípio não comer produtos que implicaram na morte de qualquer ser do reino animal. Se você parar de comer qualquer tipo de carne ( de boi, frango, peixe, porco, cabrito, molusco…) você receberá a denominação de vegetariano”. A palavra vegetariano vem do latim vegetus, que significa forte, robusto ou vigoroso. Mas por que nós optamos por uma dieta vegetariana? Basicamente existem 4 principais razões:
  1. A razão ética: algumas pessoas optam pelo vegetarianismo por considerar que os animais têm direito a vida e que o uso dos animais na alimentação gera, indubitavelmente, muito sofrimento desnecessário ao animal.
  2. A razão de saúde: algumas pessoas tornam-se vegetarianas por que acreditam que uma alimentação sem carne é mais saudável.
  3. A razão espiritual-religiosa: algumas religiões e também sendas espirituais recomendam o vegetarianismo como a melhor alimentação para o desenvolvimento espiritual do ser humano. Como exemplo citamos: religião  adventista, hinduísmo, budismo, seguidores de praticas Yoga e meditação.
  4. A razão ambiental: a criação de bovinos foi a principal causa da destruição da mata atlântica e é hoje a principal causa de destruição da Amazônia. Os especialista afirmam que a exportação da carne brasileira vem associado com o “ cheiro de floresta queimada”. Por isto é, considerado por muitos, o pior negócio do planeta pois a destruição da Amazônia e o impacto ambiental negativo não está incluído no preço da carne. Parar de comer carne protege a natureza.  
Um importante motivo para nos tornarmos vegetarianos foram os relevantes benefícios a saúde que foram confirmados em diversas pesquisas:
  1. Redução de mortes por infartos em vegetarianos: cerca de 31 % dos homens e 20 % das mulheres.
  2. Menor pressão arterial: com redução de 5 a 10 mmHg nos vegetarianos.
  3. Redução no risco de apresentar diverticulite: foi observado que as pessoas que não comem carne têm um risco 50 % menor de ter diverticulite.
  4. Risco de apresentar diabetes: em uma pesquisa os vegetarianos tiveram um risco de 50 % menor de apresentar diabetes.
  5. Risco de câncer: uma pesquisa demonstrou que os vegetarianos apresentam um risco menor de 40 % de ter uma morte por câncer.
  6. Câncer de intestino grosso: o consumo regular de carne está associado a um risco 88 % maior de desenvolver câncer de intestino grosso.
  7. Câncer de próstata: o consumo regular de carne, também, aumenta em 54 % o risco de se desenvolver câncer de próstata.
   Com todas estas importantes razões e evidencias deveríamos repensar a nossa alimentação e buscar uma dieta mais saudável para a nosso corpo, mente e espírito. Terminamos com a afirmação do mestre Yogananda no belíssimo livro “A Segunda Vinda de Cristo”: “É verdade que aqueles que estão, ainda, no estágio de desenvolvimento da disciplina espiritual deveriam preferir uma dieta vegetariana”.
Prof. Dr. Aderson Moreira da Rocha. Médico de família, reumatologista, especialista em acupuntura pela Associação Médica Brasileira e especialista em Ayurveda pela Associação Brasileira de Ayurveda. Tel: (21) 25373251. Visite: www.ayurveda.com.br                            

Aderson Moreira Da Rocha

Médico de família, reumatologista, acupunturista e especialista em Ayurveda pelo Arya Vaidya Phramacy, tradicional escola de Ayurveda do sul da Índia. Mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ, presidente da Associação Brasileira de Ayurveda e autor do livro “ A Tradição do Ayurveda” pela editora Águia Dourada.




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sábado, 11 de julho de 2020

Dicionário de Filosofia da Educação. Auto estima respeito #12 Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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Pés No Chão | Corredores Na Contramão Da Modernidade



Este documentário foi produzido pelas jornalistas Ana Beatriz Alencar, Bárbara Martins, Clara Rios e Marília Sisti, como projeto experimental de conclusão do curso de jornalismo da PUC-Campinas. | Abaixo a descrição do DOC feita pelas autoras. “Pés no chão: corredores na contramão da modernidade” Correr sempre fez parte da natureza humana. Durante milhões de anos de evolução, a corrida foi usada como estratégia de caça, fuga, migração e, logo, sobrevivência. Após a invenção dos calçados, o exercício passou a ter treinamento especializado, ganhou lugar em provas de desempenho físico e se tornou rapidamente modalidade esportiva. Tênis cada vez mais caros e com a promessa de facilitar a corrida foram ganhando espaço. Aliás, você, corredor, conseguiria viver sem esse aparato? Já se imaginou correndo descalço? Pois há pessoas que optam por correr sem tênis e se sentem melhor dessa forma. A corrida natural procura resgatar a prática feita nos seus primórdios, quando ainda não havia tênis ou outras tecnologias criadas nos últimos 40 anos. Conheça mais sobre essa corrida, sobre seus adeptos, seus malefícios e benefícios. Será possível, de fato, correr dessa maneira? ____ #CursoFBA #EvoluçãoeMovimentação #PabloSanturbano

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Hoje é dia do Sagrado Jejum de Sri Utpanna Ekadasi dia 26/11/2024 terça-feira origem do ekadasi #2

Tilaka: A Marca de Deus Rohininandana Dasa O que é tilaka? Por que decorar o corpo? Quem pode usar? Quando usar? Por que existem diferentes ...