segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Polêmico Manual do ciclista do inferno urbano


O Polêmico Manual do ciclista do inferno urbano

O sucesso da banda Los Hermanos, quer isso fosse previsto ou não, acarretou alguns prejuízos ou mazelas sociais de quarta ou quinta grandeza, nada muito sério porém com reflexos expressivos em alguns substratos sociais ou “tribos urbanas”. Aos meus olhos o principal dano é a impressão que ficou de que você pode ser “underground” e algo do tipo “do bem” ao mesmo tempo. Olha eu até curto uma música ou outra dos caras mas eu tenho que escancarar isso.
Funciona assim: você até vai protestar, se rebelar, bradar contra o establishment, porém você não ousaria colocar em risco sua integridade física e social pixando muros, explodindo bombas ou atirando fezes em bancos e senhores de terno. Para o cara underground de bem, causas mais nobres e elevadas como o veganismo e o cicloativismo são chances perfeitas de expressar a sua rebeldia.
Você já viu esses sujeitos por aí. Vou me focar no estereótipo masculino, que é invariavelmente mais restrito e menos variado que o feminino e por isso mesmo mais fácil de ser generalizado. São aqueles caras barbudos, desleixados, de camisas elegantes mas nem tanto, tudo meio surrado mas na medida, óculos grossos… volto a reforçar o Los Hermanos como referência. Claro que existem as variações mas eu gostaria, honestamente, de estereotipar o máximo possível nesse texto. Continuemos: esses caras andam por aí com suas bicicletas e plaquinhas escritas “paz no trânsito” e vão criar blogs ensinando você a se virar na cidade com sua bike.
Procurei “cicloativistas” no Google Images.
Mais do que isso: lhe dirão que você tem direitos, que existe algo como “um metro e meio de distância do carro para a bike” etc. Dirão que a lei está a seu favor e que você deve reforçar o seu direito de andar de bicicleta tranquilamente pelas grandes cidades sem maiores preocupações. Mentiras e mais mentiras. Bons hábitos, bom humor, consciência e essas coisas não fazem o trânsito bom ou humano. Trânsito se faz com planejamento urbano, interesses de montadoras de automóveis etc. Tudo está perdido. Não dê ouvidos aos cicloativistas.
Traffic congestion, Sao Paulo, Brazil
“Não esqueça de usar o capacete” (Photo credit: Wikipedia)
Não quero defender aqui que você não deve utilizar as leis que estiverem a seu favor no eventual caso de precisar delas (se você ainda estiver vivo ou fisicamente habilitado quando precisar recorrer à lei). Mas o que penso de todas essas leis, direitos e métodos é que são como um livro que ensina natação. Você pode ler o livro inteiro, mas a hora que você pular na piscina…
Não acredite em civilidade nas ruas. Há muito tempo o trânsito se tornou guerra. Se você precisar ou quer usar sua bicicleta de forma efetiva na cidade, como seu transporte cotidiano, isto é, chegar na hora certa aos lugares, íntegro, disposto e o menos suado possível, você não precisa procurar mais, aqui está seu guia, o manual do ciclista do inferno urbano.
Aqui está um conjunto de práticas, recomendações e disposições mentais que lhe auxiliarão a percorrer as cidades com sua bike e fazer tudo o que deseja, com muito mais facilidade e rapidez do que se tivesse um automóvel (isso é comprovado com bicicletas em comparação a carros em grandes cidades dentro de um raio de 6km – Fonte: The house of lies.).
Escrito por uma pessoa que anda de bike em grandes centros urbanos há mais de 10 anos e não possui nenhum atropelamento em sua breve porém rica história, o manual se inicia nada menos do que pelo tópico número um:
  • UM: todo motorista é um imbecil e quer te matar violentamente. É evidente que isto não é verdade, porém isso é uma disposição mental que você deve manter a todo momento, e que vai guiar todas as suas ações enquanto estiver pedalando na cidade. Confiar em um motorista é um erro crasso, juvenil e perigoso. O que nos leva ao tópico seguinte.
  • DOIS: procure olhar para os olhos do motorista e não para o carro. O primeiro efeito benéfico dessa ação é saber o que realmente está acontecendo com aquele veículo. “Mas eu estava olhando o carro”, grande merda. O motorista pode estar trocando o som, olhando para o outro lado, falando ao celular, enfim. O segundo efeito, não esperado mas reparei que é frequente quando há contato visual, é que o motorista se assusta um pouco e geralmente freia moderadamente, sei lá, as pessoas não estão acostumadas a se olhar nos olhos, mas pensando bem isso é muito Los Hermanos.
  • TRÊS: evite a contramão a todo custo. Essa faz parte do repertório dos cicloativistas, eu devo admitir que eles tem umas sacadas. É simplesmente a sua velocidade contra a do carro, e não dá nem tempo pra fazer o contato visual mencionado acima. Sério, você fica muito mais exposto à desatenção do motorista; pegue contramão apenas em casos extremos e inevitáveis (existem vários, infelizmente).
  • QUATRO: evite a calçada (ou ainda, utilize a calçada na hora certa). A calçada deve ser evitada não porque é contra a lei, ou é dos pedestres ou coisa assim. A rua em teoria é também das bicicletas, mas há casos de ruas estreitas, com calçadas altas, onde é extremamente perigoso andar na pista, sob o risco de não poder escapar em caso de necessidade, como por exemplo, pulando para a calçada. A principal desvantagem da calçada é o fato de estar cheia de pedestres e o seu trajeto virar uma espécie de videogame onde você não atropelar os pedestres, o que prejudica muito o fator chegar no horário mencionado no início do artigo.
  • CINCO: os cães ladram, a caravana passa. Você deve ter ouvido falar de uma mulher que morreu recentemente atropelada por um ônibus na Avenida Paulista. O que ela estava fazendo, segundo os relatos? Xingando o motorista de outro ônibus que quase a tinha atropelado anteriormente. Verdade, ou não, você entendeu a dica. Não discuta com motoristas. Lembre: todos querem a sua morte violenta e nada mais. Respire fundo e siga em frente, deixando a raiva de lado – sentimentos como estes fazem sua respiração e seu equilíbrio perderem o compasso, aumentando os índices de lamentabilidade do seu rolê ciclístico.
  • SEIS: capacete, usar ou não? Aí depende. Como eu sou um ciclista da guerra muitas vezes preciso chegar minimamente asseado a alguns lugares. Se você tem cabelos e precisa chegar com eles mais ou menos em ordem em algum canto, você vai ter problemas: suor, deformação do penteado e mau cheiro são alguns prováveis. Nessa hora vale equilibrar a sua habilidade e confiança na bike, suas necessidades e a probabilidade de você sofrer algum acidente grave e rachar o crânio no meio. Eu mesmo só costumo usar capacete em rolês extremos, viagens etc. Mas se você perguntar aos cicloativistas eles vão dizer que até um capacete de moto não faria mal em certos casos. Nosso manual vai se prestar a um serviço inútil agora e deixar essa decisão na sua mão.
  • SETE: se você está na mão certa e vem outro ciclista na contramão… Você dá um jeito de deixar bem claro pra ele que não vai sair do seu caminho, e que até os cicloativistas e o Los Hermanos desaprovariam a atitude dele/dela. Acima de tudo, não saia do seu eixo.
  • OITO: olhe para a frente. É óbvio? Talvez. Mas o óbvio nem sempre é evidente. Quando pedalamos na mão certa é natural que sintamos a vontade de olhar pra trás pra conferir a aproximação dos carros. Dica: isso não vai te ajudar muito. É necessária uma espécie de confiança meio louca pra andar de bike na cidade e olhar pra frente é a materialização desse estado de espírito.
  • NOVE: fones de ouvido. Na guerra? Em meio ao inferno urbano? Em velocidade? Simplesmente ridículo. Conheço gente que foi atropelada porque estava mais preocupada em fazer a vida parecer um videoclipe.
  • DEZ: cargas. Eu trabalho a 10km da minha casa e faço o percurso de ida e volta quase diariamente na bike. Gosto de chegar minimamente apresentável no serviço, e eu sou uma pessoa que transpira bastante… Uma mochila nas costas num dia quente pode ter resultados drásticos nesse sentido. Por opção instalei um bagageiro (vulgo garupa de luxo) e sempre pedalo sem nada nas costas, preservando uma relativa integridade de minhas vestes e economizando algumas lavagens de roupa (antes do bagageiro eu “gastava” 2 camisetas por dia as vezes).
  • BÔNUS: sobre pedalar alcoolizado. Muitas vezes eu prefiro ir de bike para o bar. Me dá a tranquilidade espiritual necessária para cachaçar sem limites quando assim desejo. A volta costuma ser algo meio nebuloso do qual você não se lembra direito, alternando bons momentos de descidas e retas com subidas sofridas e o famoso suor de cachaça no bigode. Se houver disposição, na chegada, o ideal é uma bela chuveirada e cair na cama: o sono do bêbado ciclista é de uma profundidade comovente. Mas cuidado, não é só porque você está de bike que as mazelas do trânsito vão lhe passar ao largo. Procure fazer isso apenas de madrugada.
  • BÔNUS DOIS: sobre bicicletas e sexo. Você tem que estar ciente do seguinte: você passou horas pedalando, movimentando suas pernas e transpirando bastante na região da púbis – não quero entrar em detalhes. Se for encontrar alguém com intenções de afeto carnal intenso, leve este fator em consideração. Considere também além de seu nível de intimidade com o parceiro ou parceira: como a pessoa em questão reagiria após abaixar suas calças e se deparar com um estado de provável lamentabilidade de suas partes pudendas? Faça a matemática mental necessária: levar aparatos para tomar um banho? Tacar o foda-se? Eu particularmente prefiro o caminho da honestidade: “Você quer que eu tome um banho. Acredite em mim“. Tem gente que não quer nem saber de esperar banho, tem gente que agradece… a glória da diversidade. Claro que em caso de pedaladas curtas isso não se aplica, mas o ciclista da guerra e do inferno urbano dificilmente faz pedaladas curtas.
CONCLUINDO: a situação das ruas nas cidades médias/grandes é de miséria espiritual. As pessoas estão literalmente se matando pra chegar 5 minutos mais cedo ou 5 minutos menos atrasados em lugares onde elas vão continuar esfolando a si mesmas de todas as maneiras possíveis. Mas o ciclista do inferno urbano é diferente. Ele desliza pela cidade indiferente à toda a mediocridade e pobreza interna de seus habitantes. Ele chega rapidamente onde os carros não chegam. Ele conhece a cidade em sua intimidade e usa suas particularidades a seu favor. Além disso, ele não deixa que os lastimáveis hábitos alimentares e cotidianos da cidade destruam seu corpo, pois está sempre fazendo exercícios aeróbicos e fortalecendo a si mesmo, sua resistência e sua auto-estima. Alheio às comiserações de seus companheiros de espécie, o ciclista do inferno urbano é um ser atento, disposto, dedicado à sua mobilidade e alheio aos gritos, latidos e buzinas de nossos agressivos motoristas. Tempo, esforço e dedicação são extremamente necessários para tanto, mas se me perguntarem, lhes digo que vale muito a pena.

Texto escrito por Rafael (dedos) – http://dedos.info

fonte:  http://diariofnord.wordpress.com/2012/09/13/o-polemico-manual-do-ciclista-do-inferno-urbano/

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A farsa do vegetarianismo como discurso político Ou: sobre animais, plantas e mendigos.


A farsa do vegetarianismo como discurso político

Ou: sobre animais, plantas e mendigos.

É necessário que se esclareçam dois pontos antes de comungarmos deste indigesto Cafezinho Bomba. É sabido que este blog é uma espécie de confraria de malfeitores, profetas do apocalipse e inimigos públicos, portanto se você veio buscar palavras de alento face à sua escolha alimentar vegetariana, ou ainda um discurso ponderado, embasado em fatos comprovados, eu sinto muito. Vamos aos pontos:
  1. Eu sou vegetariano há muitos anos; sinto empatia enorme pelos animais e prezo todos os benefícios de uma alimentação que não inclua carne de espécie alguma.
  2. Eu odeio a democracia. A democracia tem muito em comum com a comunicação de massa: é necessário nivelar as ideias e os atos por baixo, para que todos, incluindo os estúpidos, possam de certa forma entender e usufruir de seus teóricos benefícios. Na prática, porém, isto não funciona. O exemplo brasileiro é ótimo – supostamente vivemos num estado laico com direitos iguais a todos. Entretanto, vivemos em um estado cristão, niilista, histérico e cheio de ódio, onde claramente não há igualdade de direitos. E por dar voz e poder a tantos cristãos niilistas e outros tipos de odiadores, ficamos emperrados em assuntos sérios e reais – como o aborto, a legalização de algumas drogas, a eutanásia, células tronco etc. Sempre serei pelo anarquismo, pois este não me obriga a necessariamente aceitar a estupidez alheia. Tudo isso será levado em conta na moderação dos comentários.
Estes pontos sendo esclarecidos, podemos prosseguir com o nosso singelo artigo. Outro dia mesmo publicamos um texto de relativo sucesso, o Polêmico manual do ciclista do inferno urbano (mas que porra de título), onde apontávamos o cicloativismo como uma das facetas do Homem Underground de Bem, o jovem grisalho que termina todas suas frases com “mas nem tanto”. Este é mais um libelo contra um dos artifícios lançados pelo H.U.B. em seus confortável protesto contra o stablishment: o vegetarianismo. Gostaria de elencar algumas características da Farsa do Vegetarianismo como Discurso Político.
vegetarianismo
Substitua “animais” por “casamento” ou “seres humanos”, dá certo

1. Uma escolha elitista

Você já frequentou um restaurante vegetariano em uma cidade como São Paulo, ou ainda, nossa querida São José dos Campos? Eu os frequento constantemente. Sabe que tipo de pessoas estou acostumado a ver? Pessoas bem vestidas, de olhar altivo e sereno, vestindo roupas de teores neo-hippies com alguma chumbreguice oriental. O preço da comida costuma ser bastante elevado. Ah, mas você não come em restaurantes, e sempre é possível comprar uma boa comida por preços razoáveis e comer em casa, certo? Claro que sim, mas se você não quiser ficar rapidamente desnutrido comendo arroz branco e alface como sempre, vai ter que ir atrás de alimentos integrais e outras coisas saudáveis. E aí você vai se deparar com um estranho fato: é muito mais barato se alimentar das porcarias embutidas e sintéticas do que de alimentos ditos orgânicos e integrais. Existe todo um mercado de produtos voltados para vegetarianos e pessoas com hábitos alimentares nobres e elevados e adivinhe só, todos esses produtos custam caro (já escrevi sobre isso em outro texto – O Advento da Salsicha). Aliás o tal do alimento orgânico – que é muito mais caro do que aquela cenoura mutante com a qual você poderia matar alguém na paulada – nada mais é do que o que nossos avós plantavam no quintal de suas casas. Novos nomes e rótulos vão sendo gerados, prefixos bonitos como acti, nutri, bio vão sendo acrescentados. A inversão foi feita genialmente. Se não tiver dinheiro, você vai comer o pior que a indústria de alimentos pode oferecer. As descobertas sobre os alimentos que vem sendo usados em nossos alimentos industriais, por sinal, não são nada animadoras. Outro tópico que pega um gancho neste é o seguinte:

2. Um discurso restrito

Faça uma viagem a alguma cidade encravada no interior de nosso país e seja recebido por uma família do lugar. Na hora em que servirem o almoço, diga que você não come carne e contemple a expressão de seus anfitriões. Aquilo lhes parecerá simplesmente alienígena. Se você quiser piorar muito as coisas, comece a explicar seus motivos ideológicos a eles – o sistema industrial de matança, os prejuízos à agricultura, a tortura aos animais… Porque isso acontece? Porque o vegetarianismo enquanto discurso político não tem muito alcance, por estar restrito aos lugares onde há dinheiro e homens (e mulheres, ok?) underground de bem. Para muitas famílias soará até ofensivo que se retire a já escassa carne de suas dietas. Existe algum problema com essas pessoas? Elas caminham sozinhas nas sombras da ignorância? É necessário um messias vegetariano para espalhar a boa nova nessa terra arrasada…? Não creio em nenhuma dessas respostas. Pelo contrário. O vegetarianismo é só uma escolha como qualquer outra – é estúpido pensar que é uma escolha adequada para todas as pessoas ou mais correta e nobre. Porém, muitas vezes, é pra isso mesmo que se presta esse discurso:

3. Um jeito de canalizar seu ódio

Existe uma legião de pessoas assim: enquanto, em seu interior, nutrem um desprezo e um ódio rançoso pela humanidade, abraçam causas como a proteção dos animais e o vegetarianismo para destilar sua pretensa superioridade sobre seus pares. Essas pessoas cuspiriam num mendigo pedindo comida na rua, e na sequência abrigariam um cão abandonado em seus lares, publicando fotos dele no Facebook e procurando pessoas para adotar enquanto recebem cumprimentos de outros amigos politicamente corretos. Entre alguns vegetarianos há um comportamento similar: há pessoas que vão agarrar a primeira oportunidade para despejar sobre os outros o seu discurso politicamente correto e cheio de ódio sobre como o ser humano é um câncer para o planeta, e de como estamos escravizando os animais em nosso benefício em uma indústria mortífera e lucrativa. Evidente que em algum ponto esse discurso realmente toca os fatos – mas não é disso que se trata o discurso do vegetariano raivoso. Trata-se apenas de se afirmar sobre os outros fazendo uso de sua opção alimentar – o que, francamente, é fácil de mudar se houver o real desejo – para destilar seu ódio de si mesmo e dos outros. Esse discurso trata o ser humano como um alienígena que, em algum ponto da história do planeta, se impôs sobre as outras espécies num plano maldoso de dominação do planeta. Se esquecem de que nós, macaquinhos humanos, também somos frutos da seleção natural e que nosso cérebro foi fundamental para nossa sobrevivência. É fato que encontramos meios bem cruéis de garantir isso, porém bondade e maldade são conceitos humanos – respeitar a natureza não é nenhuma garantia de ser “respeitado” por ela.  É aí onde entram suas opções. Mas ser vegetariano não necessariamente é uma “boa” opção…

4. Novas comidas, velhos hábitos

Ser vegetariano não é nenhum salvo-conduto de pureza pessoal – até que se prove o contrário a única diferença de você para os outros é que você não come carne. Aliás, as vezes você nem deixa de ter essa vontade – razão pelo sucesso de produtos como carne de soja, hamburguer de soja, presunto de soja, leite de soja… A soja é um ótimo exemplo de como a farsa vegetariana opera, em vários níveis, e não tem a pretensa nobreza que se quer transmitir:
  1. você ainda quer algo que se pareça carne, que tenha os mesmos supostos benefícios da carne (o desespero pelas proteínas tão facilmente alcançada de outros meios);
  2. você ainda está disposto a comer produtos transgênicos, processados industrialmente, desfigurados e moldados de maneira a assumirem diversas formas;
  3. você ainda está contribuindo para um sistema agroindustrial escroto, o esquemão da soja.
Outra coisa. Doces, bebidas alcoólicas e todo tipo de traquitanas alimentares podem continuar sendo consumidos sem culpa nenhuma. Eu acho muito engraçado – existe o caso mais específico ainda dos veganos. Conheço gente que não come nada de origem animal mas comemora quando descobre um salgadinho ou guloseima que não tenha traços animais. Consumir leite ou carne é terrível, mas glutamato de sódio e outras substâncias com nomes terríveis estão ideologicamente livres para serem absorvidos.

5. Você não está salvando o mundo

Sinto lhe informar, pessoa de bem, que você apenas escolheu outra indústria pra servir – no máximo deixou de alimentar uma. Você está, possivelmente, fazendo um bem enorme a si mesmo – qualquer vegetariano de médio-longo prazo sabe de todos os benefícios e do bem estar que acomete o organismo. Mas as coisas param por aí. Talvez, na minha opinião provavelmente, a relação entre vegetarianos/onívoros continuará estável com o passar dos anos. Se esse assunto está em voga hoje é meramente porque estão sendo criados mercados em torno disso e a fase ainda é boa para inovar. Existe também o momento de inserção de diversos elementos de culturas orientais na nossa sociedade ocidental. Práticas e filosofias como o Budismo, Yoga e Meditação tem encontrado muito mais espaço em nosso meio. E é claro que a mensagem oriental de auto-aceitação e auto-realização foi distorcida a nosso bel prazer, permitindo todo o tipo de comportamentos indolentes e preguiçosos – o que gera essa bizarrice enfadonha que são as pessoas extremamente chatas, recalcadas e mal-humoradas usando roupas indianas e frequentando cursos, aulas de meditação e SPAs de autoconhecimento.

Concluindo

Eu entendo perfeitamente as pessoas que escarnecem dos vegetarianos e afins, tirando sarro de seus hábitos, perguntando se vão comer alface no jantar. Eu até me junto a eles em alguns momentos. Em minha humilde concepção do mundo, nós humanos também somos animais e merecemos tanto amor e cuidado quanto os gatinhos e cãezinhos abandonados que infestam o Facebook. A farsa do vegetarianismo como discurso político é uma postura confortável para expressar um suposto descontentamento com os fatos e mascarar o desprezo de muitos pelos seres humanos – uma forma de manifestar exteriormente a falta de intimidade consigo mesmo, o que gera falta de empatia e sensibilidade para com o outro.  No fim das contas, sob a frieza dos fatos, você está esperneando enquanto enche a pança, um privilégio para muito poucos. Parabéns.

Texto escrito por Rafael (dedos) – http://dedos.info

http://diariofnord.wordpress.com/2012/10/02/a-farsa-do-vegetarianismo-como-discurso-politico/

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Trava-línguas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Trava-línguas é um conjunto de palavras formando uma frase que seja de difícil articulação em virtude da existência de sons que exijam movimentos seguidos da língua que não são usualmente utilizados.
Os travalínguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. São embaraçosos, provocam risos e caçoadas.

Índice

O uso do trava-línguas na escola

Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava-línguas. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre. Os trava-línguas podem ainda ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisados em diferentes fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.Um dos trava-línguas mais usados na escola são:
  • "O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem".

Curiosidades

O trava-línguas é citado no Kama Sutra como uma das 64 artes a serem estudadas pelas cortesãs e é descrito da seguinte maneira:
  • Estudo de frases difíceis de pronunciar. É um jogo praticado principalmente pelas mulheres e crianças, e consiste em dar-se uma determinada frase cujas palavras, quando rapidamente repetidas, são frequentemente trocadas ou mal pronunciadas.

Parlenda

Trava-línguas (português brasileiro) ou parlenda (português europeu) é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras populares. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo.
Algumas vezes, é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma rápida ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia da língua, que diverte os ouvintes. Assim, pede-se a alguém que repita uma parlenda, em prosa ou verso, de forma rápida - "fale bem depressa" - "diga correndo" - ou que a repita várias vezes seguidas - "repita três vezes".
As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal.
Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória dos adultos.

Exemplos de trava-línguas

  • O rei perguntou á rainha quantos reis o reino tinha, a rainha respondeu ao rei que o reino tinha tantos reis quanto o rei queria.
  • Eu tenho uma rosa que parece a minha rosa, mas não é a minha rosa, porque a minha rosa é rosa, mas a minha rosa é meiga
  • Num ninho de mafagafas há 7 mafagafinhos, quando a mafagafa gafa gafam os 7 mafagafinhos
  • Se cá nevasse, fazia-se cá ski.
  • Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi.
  • Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a aranha arranha a jarra.
  • A aranha arranha a . A rã não arranha a aranha.
  • Sobre aquela serra há uma arara loura. A arara loura falará? Fala, arara loura!
  • Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
  • A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso…
  • Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
  • A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
  • Comprei uma arara rara em Araraquara.
  • Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
  • Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.
  • Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.
  • O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
  • O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.
  • quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
  • Casa suja, chão sujo.
  • Num ninho de mafagafos tem seis mafagafinhos. Quem os desmafagafizar bom desmafagafizador será.
  • O bispo de Constantinopla, é um bom desconstantinopolitanizador. Quem o desconstantinopolitanizar, um bom desconstantinopolitanizador será.
  • Não confunda cafetão de gravata com capitão de fragata.
  • O pelo do peito do pé do Pedro é preto.
  • Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato
  • Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
  • O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! Se desoriginalizásemo-lo original não seria!
  • Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.
  • Toco preto, porco fresco, corpo crespo.
  • Uma trinca de trancas trancou tancredo.
  • Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.
  • Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinoplizasse desconstantinoplizadoramente.
  • Pedro pediu permissão para passar pelo portão para pegar o pinto pelado pelo pescoço.
  • Percebeste ou fingiste que percebeste para que os outros percebessem que tivesses percebido, percebeste?
  • Atrás do quadro da escola bibliotécnica estava um papibaquígrafo.
  • O doce perguntou pro doce qual era o doce que era mais doce e o doce respondeu pro doce que o doce que era mais doce era o doce de batata-doce.
  • Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.
  • Um limão, mil limões, um milhão de limões.
  • Um tigre, dois tigres, três tigres.
  • Perto daquele ripado está palrando um pardal pardo.
- Pardal pardo porque palras?
- Eu palro e palrarei porque sou o pardal pardo palrador D'el Rei!
  • O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.
  • O rato roeu a rolha da garrafa de rum do Rei da Rússia.
  • Um prato de trigo para um tigre, dois pratos de trigo para dois tigres, três pratos de trigo para três tigres, etc…
  • Três Tigres tristes comiam em um prato de trigo.
  • O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
  • Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce?
Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.
  • Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
  • O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
  • Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!
  • Se o príncipe de Constantinopla quisesse se desconstantinopolizar qual seria o desconstantinopolizador que iria a Constantinopla para descontantinopolizá-lo?
  • A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.
  • O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
  • Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
  • Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
  • Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolandia?
  • Os naturistas são naturalmente naturais por natureza.
  • Em uma casa tem quatro quartos. Em cada quarto tem quatro quadros. E cada quadro é quadrado. Quantos quadros quadrados tem na casa?
  • Verbo tagarelar no tempo condicional:
- Eu tagarelaria
- Tu tagarelarias
- Ele tagarelaria
- Nós tagarelaríamos
- Vós tagarelaríeis
- Eles tagarelariam.
  • O rei de Roma ruma a Madrid.
  • Rosa vai dizer à Rita que o rato roeu a roupa do rei de Roma.
  • O rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho, do rato a roer se ria!
  • O rato roeu a rolha da garrafa da rainha.
  • O pinto pia, a pia pinga. Quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.
  • A pia perto do pinto, o pinto perto da pia, tanto mais a pia pinga, mais o pio pinta.
  • A pia pinga, o pinto pia, pinga a pia, pia o pinto, o pinto perto da pia, a pia perto do pinto.
  • Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
  • A espingarda destravíncula-pinculá. Quem destravíncular ela, bom destravíncula-pinculador será.
  • Tem uma tatu-peba, com sete tatu-pebinha. Quem destatupebar ela, bom destatupebador será.
  • No cume daquele morro, tem uma cobra enrodilhada. Quem a cobra desenrodilhar, bom desenrodilhador será.
  • No morro chato, tem uma moça chata, com um tacho chato, no chato da cabeça. Moça chata, esse tacho chato é seu?
  • Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos, qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?
  • Agá, agá, agá, a galinha quer botar. Ijê, ijê, ijê, minha mãe me deu uma surra, fui parar no Tietê. Alô, alô, o galo já cantou. Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério. Roxo, roxo, fui parar dentro do cocho.
  • O Papa papa o papo do pato
  • Um prato de papa dentro do papo do papa.
  • A batina do padre Pedro é preta.
  • O peito do pé de Pedro é preto.
  • É preto o prato do pato preto.
  • O Pedro pregou um prego na pedra.
  • Pedro pregou um prego na porta preta.
  • Casa suja chão sujo .
  • O padre Pedro tem um prato de prata.
  • O meu vira lata usa gravata.
  • O padre pouca capa tem, pouca capa compra.
  • O pelo do peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
  • O padre Pedro deu uma topada na pedra preta.
  • Pedro tem o peito preto. Preto é o peito de Pedro. Quem disser que o peito de Pedro não é preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
  • - Pedreiro da catedral está aqui o padre Pedro? - Qual padre Pedro? - O padre Pedro Pires Pisco Pascoal. - Aqui na catedral tem três padres Pedros Pires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.
  • Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por parco preço, patrão.
  • O Original não se desoriginaliza.
  • Quem for um parangamirotirimiariadolizador será um parangamirotirimiroaro
  • Uma trinca de pregos pregou Jesus na cruz do meu amigo avestruz.
  • O peito do pé de Pedro é preto, se o peito do pé de pedro é preto, o pedro é preto.
  • O Rio Capibariba está descapibarizado, quem o descapibarizou foi o descapibarizador.
  • Uma jabuticabeira velha, pergunta para uma pequenina jabuticabeira:
- Jabuticabeira pequeninia, quanto te despequeninajabuticabeirarizas tú?
Então, a pequenina jabuticabeira falou:
-Eu me despequeninajabuticabeirarizarei ao se despequeninajabuticabeirarizarem todas as pequeninas jabuticabeiras ainda não despequeninajabuticabeirarizadas
  • Fui caçar socó, caçei socó só, soquei socó no saco socando com um soco só.
  • Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai.
  • Um ninho de mafagafos, tinha 7 mafagafinhos. Quem desmafagar esses mafagafinhos bom desmagafigador será.
  • Pirarei com um pirê de salsicha suja.
  • Luanda lua anda logo anda luar, nua anda lua na vereda do mar.
  • O doce perguntou ao doce, qual doce mais doce que o doce de batata doce, e o doce respondeu ao doce, que o doce mais doce que o doce de batata doce, é o doce de batata doce.
 Planta o verde vertical verte o verde vario verde vegetal.

Para saber mais

  • HEYLEN, Jacqueline. Parlenda, riqueza folclórica; base para a educação e iniciação à música. 2ª ed. São Paulo, Editora HUCITEC, 1991.
  • DA SILVA, Regina Helena Pranke, Revista Nova Escola.
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domingo, 27 de janeiro de 2013

TRAVA-LÍNGUAS

    
TRAVA-LÍNGUAS
"Casa suja, chão sujo"
"Três pratos de trigo para três tigres pretos"
 "Um tigre, dois tigres, três tigres."
"Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres pretos, tristes."
"Toco preto, porco crespo. Corpo preto, crespo turco"
"O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro."
 "O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar."
"O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem."
"Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica, bota na boca da bomba."
"A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã, nem a rã arranha a aranha."
"A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada."
"A aranha arranha a jarra rara!"
"Debaixo da cama tem uma jarra, dentro da jarra tem uma aranha. Tanto a aranha, arranha a jarra, como a jarra arranha a aranha."
"O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce."


fonte

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A Ciência Acabou Com Deus ?


A Ciência Acabou Com Deus ?

A Ciência Acabou Com Deus ? 
 
 
Por 50 anos, o filósofo britânico Antony Flew foi um ateu muito respeitado por seus colegas. Seu ensaio Theology and Falsification (Teologia e Falsificação), de 1950, “tornou-se a publicação filosófica mais reimpressa do . . . século [20]”. Em 1986, Flew foi chamado de “o mais influente dos críticos contemporâneos do teísmo” (crença em Deus). Assim, muitas pessoas ficaram chocadas quando Flew anunciou em 2004 que tinha mudado seu modo de pensar.O que levou Flew a mudar de ideia? Em poucas palavras: a própria ciência. Ele ficou convencido de que o Universo, as leis da natureza e a própria vida não poderiam ter surgido por mero acaso. Faz sentido essa conclusão?

  • Como surgiram as leis da natureza?

O físico e escritor Paul Davies afirma que a ciência consegue explicar muito bem os fenômenos naturais, como a chuva. Mas ele diz: “Quando se trata de . . . perguntas como ‘Por que as leis da natureza existem?’, a situação é mais complicada. As descobertas científicas não ajudam muito a esclarecer esse tipo de dúvida. Muitas das perguntas mais importantes continuam sem resposta desde o início da civilização e ainda nos perturbam.”

Em 2007, Flew escreveu: “O mais importante não é o fato de haver regularidades na natureza, mas sim que elas são matematicamente precisas, universais e interligadas. Einstein referiu-se a elas como ‘a razão encarnada’. O que devemos perguntar é o que fez a natureza surgir do jeito que é. Essa, sem dúvida, é a pergunta que os cientistas, de Newton a Einstein e a Heisenberg, fizeram e para a qual encontraram a resposta. Essa resposta foi: a Mente de Deus.”

De fato, muitos cientistas renomados não acham que é anticientífico acreditar numa Causa Primária inteligente. Por outro lado, dizer que o Universo, suas leis e a vida simplesmente surgiram por acaso não é intelectualmente satisfatório. Por exemplo, quando pensamos nas coisas que usamos no dia a dia, em especial aquelas que possuem um projeto complexo e sofisticado, fica claro que foi preciso alguém para projetá-las.

Em que você vai ter fé?

Embora os novos ateus gostem de dizer que a ciência é a espinha dorsal de suas crenças, a verdade é que nem o ateísmo nem o teísmo se baseiam totalmente na ciência. Os dois exigem fé: o ateísmo, no acaso sem objetivo; o teísmo, numa Causa Primária inteligente. Os novos ateus defendem a ideia de que “toda fé religiosa é cega”, escreveu John Lennox, professor de matemática na Universidade de Oxford, Inglaterra. Mas ele acrescentou: “Precisamos deixar bem claro que quem pensa assim está errado.” Então, fica a pergunta: Que fé resiste à lógica — a dos ateus ou a dos religiosos? Analise, por exemplo, a origem da vida.

Os evolucionistas admitem prontamente que a origem da vida ainda é um mistério — apesar de existirem muitas teorias conflitantes. Richard Dawkins, um dos novos ateus mais influentes, afirma que por causa da grande quantidade de planetas que deve existir no Universo é óbvio que surgiria vida em algum lugar. Mas muitos cientistas respeitados não têm tanta certeza. John Barrow, professor em Cambridge, disse que a crença na “evolução da vida e da mente” acaba “num beco sem saída em todos seus estágios. Existem tantos fatores que impedem a vida de evoluir num ambiente complexo e inóspito que seria pura arrogância sugerir que tudo é possível com a quantidade suficiente de carbono e de tempo”.

Lembre-se também que a vida não é apenas um conjunto de elementos químicos. Na verdade, ela é baseada num tipo extremamente sofisticado de informações, que estão codificadas no DNA. Assim, quando falamos da origem da vida, estamos falando também sobre a origem de informações biológicas. Qual é a única fonte de informações que conhecemos? Numa palavra: inteligência. Será então que uma série de acidentes produziria informações complexas, como um programa de computador, uma equação algébrica, uma enciclopédia ou mesmo uma receita de bolo? É claro que não! Muito menos as informações armazenadas no código genético dos organismos vivos, que são bem mais sofisticadas e eficientes.

  • É científico dizer que a sorte é a Causa Primária?

Segundo os ateus, “o Universo é assim mesmo, cheio de mistérios, e por coincidência possibilita a vida”, explica Paul Davies. “Se não fosse assim”, dizem os ateus, “nem estaríamos aqui para debater esse assunto. O Universo pode ou não ter uma complexa harmonia subjacente, mas não existe nenhum projeto, objetivo ou significado — pelo menos nenhum que faça sentido para nós”. “A vantagem dessa postura”, observa Davies, “é que é fácil de ser assumida — tão fácil que serve de pretexto”, ou seja, um modo conveniente de fugir do assunto.

Em seu livro Evolution: A Theory in Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise), o biólogo molecular Michael Denton concluiu que a teoria da evolução “parece mais um princípio de astrologia medieval do que uma teoria científica séria”. Ele também se referiu à evolução darwinista como um dos maiores mitos de nossos tempos.

Com certeza, dizer que a sorte é a Causa Primária soa como mito. Imagine esta situação: Um arqueólogo vê uma pedra bruta mais ou menos quadrada. Ele pode dizer que ela tem esse formato por acaso, o que seria uma conclusão razoável. Mais tarde, ele encontra outra pedra, mas com o formato perfeito do busto de um homem, com todos os seus detalhes. Será que ele concluiria que essa peça também surgiu por acaso? Não. Sua mente racional diz: ‘Alguém fez isso.’ Usando um raciocínio similar, a Bíblia diz: “Cada casa . . . é construída por alguém, mas quem construiu todas as coisas é Deus.” (Hebreus 3:4) Você concorda com isso?

O professor Lennox escreveu: “Quanto mais aprendemos sobre o nosso Universo, mais credibilidade ganha a hipótese de que existe um Deus Criador — que projetou o Universo com um objetivo — como a melhor explicação do porquê estamos aqui.”

Infelizmente, uma das coisas que enfraquecem a crença em Deus são as atrocidades cometidas em nome dele. Por esse motivo, algumas pessoas concluíram que a humanidade ficaria numa situação melhor sem a religião. O que você acha disso?

Fonte: http://www.antinovaordem.com/2012/02/ciencia-acabou-com-deus.html#ixzz2JAlj6UTV
Under Creative Commons License: Attribution
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Richard Dawkins Humilhado! Deus um Delírio-O Delírio de Dawkins exposto...



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Richard Dawkins admite que o Design Inteligente é Ciência Autêntica



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Confúcio(Documentário)




Confúcio(Documentário)
Confúcio (em chinês: 孔子, pinyin: Kǒngzǐ; Tsou, 551 a.C. - Qufu, 479 a.C.) é o nome latino do pensador chinês Kung-Fu-Tse ou Kung-Fu-Tzu (chinês: 孔夫子; pinyin: Kǒng Fūzǐ, literalmente "Mestre Kong"). Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.

Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados foram de linhagem nobre, mas o filósofo e moralista viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.

A sua filosofia enfatizava a moralidade pessoal e governamental, a exatidão nas relações sociais, a justiça e a sinceridade. Estes valores ganharam destaque na China sobre outras doutrinas, como o Legalismo (法家) ou o Taoísmo (道家) durante a Dinastia Han[1] (206 a.C. - 220 d.C.). O confucionismo foi introduzido na Europa pelo jesuíta italiano Matteo Ricci, que foi o primeiro a latinizar o nome como "Confúcio".

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O Príncipe (Nicolau Maquiavel)




Enviado em 31/01/2012
O Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532.
Trata-se de um dos tratados políticos mais importantes já escritos, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. Entre outras coisas, descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.

Visitem:
http://www.docspt.com/ (Maior fórum de documentários dublados ou legendados em língua portuguesa.)
http://docsprimus.blogspot.com/ (Blog especializado em documentários.)
 

Este livro da todas as "tintas" do PT, QUE TEM SEGUIDO ELE ATÉ AGORA. Este é o momento de acabar com o Lulismo, porque os bons companheiros estão cheios de maldade e ciumes uns dos outros. Agora é a hora de atacar e os outros partidos sabem disto.Toda politica é maquiavélica e o povo sempre será um maleavel detalhe neste mundo..


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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...