sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pedagogia de Projetos. Família e Escola.





GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DO GAMA
ESCOLA CLASSE 06 DO GAMA






Projeto:
“ A Escola de Mãos Dadas com a Família”.




Índice.

Projeto: “ A Escola de Mão Dadas com a Família”.
Introdução: .....................................................................................................................4
Justificativa: .....................................................................................................................5
Objetivo Geral: .................................................................................................................6
Objetivos específicos: ......................................................................................................7
Público alvo: ....................................................................................................................8
Procedimentos: ................................................................................................................9
Metodologia: ..................................................................................................................10
Recursos: .......................................................................................................................11
Avaliação: ......................................................................................................................12
Cronograma :..................................................................................................................13
Bibliografia: ...................................................................................................................14




Projeto: “ A Escola de Mãos Dadas com a Família”.


Elaboração: Terezinha Maria de Jesus S. Carvalho ( Vice – Diretora )

Cooperação: Cássia Maria Marques Nunes ( Coordenadora Pedagógica)
Nayara de Oliveira Santos ( Orientadora Educacional)

Introdução:

Este é um projeto que visa melhorar a qualidade de ensino aprendizagem dos alunos que se encontram em situações de repetência. O referido projeto além de desenvolver habilidades cognitivas, permite também o diagnóstico de dificuldades de aprendizagem .

Justificativa:

A origem de um problema de aprendizagem pode ser multicasual, podendo estar no educando ou em seu ambiente. Devemos estar atentos ao seu meio cultural, familiar, escolar e, principalmente, à metodologia e didática empregadas pelo educador(escola). Observando a problemática que envolve o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicossomático dos alunos desta unidade de ensino, o alto índice de repetência ocorrido no ano de 2003 nesta mesma Unidade, e detectando que este índice se dá em virtude de vários fatores incluindo também a baixo auto-estima, fez-se necessário tomarmos medidas de intervenção que venham atender e procurar melhorar a qualidade da educação e consequentemente melhorar a vida afetiva, psicossocial, psicomotora e cognitiva dos alunos desta unidade de ensino.
Certamente as dificuldades de aprendizagem nem sempre se dá por desinteresse do aluno e sim por este não ser trabalhado de forma adequada e na idade certa acarretando um elevado índice de desestímulo, apresentando dificuldades em aprender a aprender.
Sabendo-se que os pilares da educação estão firmados na arte de aprender e que esta arte é aprender a prender, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a conviver, devemos buscar, resgatar em nossos alunos sobre tudo nos que apresentam defasagem de aprendizagem e idade, série, o gosto e o interesse em perceber-se como pessoa integrante, dependente e transformadora de si mesma e do meio em que vive, melhorando sua auto-estima, e o gosto pela vida

Objetivo Geral:

Trabalhar a afetividade, socialização, relações emocionais e os aspectos psicomotores de uma maneira lúdica, visando resgatar a auto-estima e despertar o interesse do educando em aprender e proporcionar condições para que todos os alunos sejam capazes de possuir autonomia frente ao conhecimento construído socialmente.

Objetivos específicos:


v Vivenciar diferentes situações em que os educandos possam exteriorizar(ou não) suas dificuldades;
v Despertar a ajuda mútua entre colegas e entre escola e família;
v Favorecer a socialização através de atividades físico-recreativas;
v Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas naturais através do movimento;
v Melhorar suas relações com o mundo, a escola, a família, a comunidade e consigo mesmo;
v Estimular a criatividade e a expressão oral e facial;
v Contribuir para a aquisição e formação de hábitos saudáveis;
v Desenvolver a auto-estima;
v Valorizar o Eu e o Outro;
v Desenvolver a capacidade de cantar;
v Estimular o gosto pela poesia e música;
v Desenvolver habilidades artísticas;
v Realizar, com respeito e alegria a atividades propostas.



Público Alvo:


Alunos das séries iniciais do ensino fundamental que se encontram em situação de repetência bem como seus respectivos responsáveis.


Procedimentos:


v Observar e analisar desenhos;
v Analisar várias situações de aprendizagem;
v Por meio de jogos e atividades práticas, sanar dificuldades de aprendizagem;
v Exercitar a pronúncia por meio de trava-línguas;
v Desenhar o corpo humano;
v Trabalhar as partes do copo humano
v Fazer o Auto-retrato, com minúcia, ornamentado etc;
v Descobrir e relatar a história do próprio nome(desenhar o nome). Desenvolver atividades recreativas envolvendo o próprio nome (a canoa virou, olaria de Deus etc.);
v Participar de atividades de sensibilização.
v Ler e interpretar, textos(musicas, poesias, contos, histórias, textos reflexivos, paradoxos, etc.);
v Participar de dinâmicas de grupo;
v Participar de atividades psicomotoras de recreação e jogos;
v Rolar, correr, saltar, localizar-se no tempo e no espaço;
v Trabalhar a lateralidade, ritmo e o equilíbrio;
v Valorizar as regras de convivência;

Metodologia:


Este projeto será executado pela Orientadora Educacional juntamente com a Coordenadora e vice-diretora da unidade de Ensino, as quais dividirão os alunos em seis grupos sendo três no matutino e três no vespertino, cada grupo será atendido uma vez por semana, uma hora por vez no turno contrário ao do professor regente. As aulas serão divididas em três tempos de vinte minutos, sendo vinte minutos para sensibilização e dinâmica, vinte minutos para atividades psicomotoras e vinte minutos de atividades pedagógicas voltadas para a oralidade, expressão corporal, interpretação de textos, através de desenhos, escrita e dramatização.
Após quatro encontros consecutivos as educadoras que desenvolvem o trabalho com os alunos se reúnem para planejar mais quatro encontros e a cada dois meses são realizadas oficinas, estas voltadas para atividades dinâmicas de auto-estima e resgate de valores realizadas com os responsáveis dos alunos.
Obs.: Antes de se colocar o projeto em prática, os responsáveis dos alunos que serão atendidos devem assinar um Termo de Compromisso, onde consta que o responsável deverá acompanhar todo o processo a ser desenvolvido, bem como participar dos encontros destinados aos responsáveis dos educandos.

Recursos:

Papel; (Cartolina, crepom, camurça etc.)
Revistas e Jornais;
Fita Crepe;
Garrafas Pet’s;
Lápis coloridos;
Giz de Cera;
Tinta Guache:
Textos (musicais, poéticos, reflexivos):
Jogos recreativos (bola, corda, colchonete, )
Rádio
Gravador;
Fitas musicais.


Avaliação:
A Avaliação se dará no decorrer das atividades e durante a aplicação do projeto a cada 02(dois) meses.

Cronograma:

O projeto será executado no decorrer do ano em que for colocado em prática.


Bibliografia:

LIBÃNEO, José Carlos; Didática; Coleção Magistério 2º Grau, Série Formação do Professor; Editora Cortez.
PAROLIN, Isabel Cristina Hierro; WWW.aprendervirtual.com/colunista.
WALLON, Henri; WWW.centroefeducacional.com.br/wallon.htm.
PAIN, Sara; (entrevista publicada na revista NOVA ESCOLA em outubro de 1993)

http://youtube.com/user/BrunoMarinhoSantos


RJ: alunos e professores moram juntos em projeto pioneiro - 03/03/2008 09h33
http://mais.uol.com.br/content.html?types=A&action=contentsFromAuthor&codProfile=1fjka6i3cbgy

Vida em Movimento - Compartilhar o Afeto. - 08/11/2007 02h14
http://mais.uol.com.br/content.html?types=A&action=contentsFromAuthor&codProfile=1fjka6i3cbgy




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Psicomotricidade. Atividades na Área da Coordenação. (parte 9 de 11). continuação.


Atividades na Área da Coordenação

Exercícios de Coordenação Dinâmica Global:

• Sentar-se no chão como alguns índios, com as pernas e braços cruzados.• Engatinhar bem rápido.• Correr imitando animais.• Correr segurando uma bola.• Arremessar bolas para um colega.

Exercícios de Coordenação VisoManual ou Fina:

Exercícios Gerais:

• Modelar com massa e barro.• Grampear com grampeador. • Folhear livros e revistas, folha por folha. • Brincar com iô-iô.• Martelar, parafusar.

Exercícios Específicos:

• Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam muita resistência ao serem rasgados. • Rasgar papel em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos.
Recortar com tesoura:• Treinar o modo de segurar a tesoura e seu manuseio, cortando o ar, sem papel.• Recortar vários tipos de papel com a tesoura livremente.• Recortar tiras de papel largas e compridas.• Recortar formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel dobrado.
Colar:• Colar recortes em folha de papel, livremente.• Colar recortes em folha de papel, apenas numa área determinada.• Colar recortes sobre apenas uma linha vertical.• Colar recortes sobre apenas uma linha horizontal.• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.
Modelar:• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, achatadas nos pólos (como tomate), ovais, cônicas (como cenoura), cilíndricas (como pau de vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.
Perfurar:• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou caneta de ponta fina sem carga.• Perfurar folha de cartolina em seqüência semelhante à proposta para o trabalho com isopor.• Perfurar o contorno de figuras desenhadas em cartolina e procurar recortá-las apenas perfurando.
Bordar:• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico.• De início as contas e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem grosso e firme. Numa segunda etapa, o material deverá ter orifícios menores e os fios deverão ser mais finos e flexíveis. • Bordar em talagarça. • Alinhavar em cartões de cartolina.• Pregar botões.
Manchar e traçar:• Fazer os quatro exercícios seguintes usando inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta, lápis de cor e lápis preto.• Fazer manchas em folha de papel, livremente.• Fazer manchas dentro de figuras grandes.• Fazer manchas sobre uma linha.• Fazer manchas entre linhas paralelas, de início distantes e depois mais próximas.• Passar andando por dentro de caminhos feitos com cordas estendidas no chão, como pré-requisito para realizar os exercícios que se seguem.• Com caneta hidrográfica passar um traço entre duas linhas paralelas.• No papel sulfite, entre as linhas paralelas, traçar várias linhas com lápis de cor, cada uma de uma cor (traço do arco-íris).• Traçar linhas sobre desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.
Pintar:• Pintar áreas delimitadas por formas geométricas e partes de desenhos de objetos.
Dobrar:• Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas (horizontais e verticais) marcadas na folha. • Dobrar guardanapos de papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relação às bordas. • Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapéu, sapo, flor, etc.)

Exercícios Grafomotores:

• Passar o dedo indicador da mão dominante sobre uma reta horizontal traçada pelo educador, com giz, no quadro. Seguir a orientação da esquerda para a direita. • Com o dedo indicador, traçar uma mesma reta no ar, de olhos abertos. Repetir o exercício de olhos fechados. • Passar giz sobre o traço feito pelo educador. Fazer outros traços iguais ao lado.• Pintar o mesmo traço em papel, com pincel grosso e tinta.
Exercícios de Coordenação Visual:
• Seguir com os olhos e a cabeça o movimento de um objeto manipulado pelo educador. • Andar ao redor de um objeto, sem desviar os olhos dele.• Fixar os olhos sobre um objeto imóvel, por alguns segundos. • Seguir apenas com os olhos movimentos de objetos: de baixo para cima, da direita para a esquerda, etc.


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Psicomotricidade. Atividades na Área da Percepção. (parte 8 de 11).



Atividades na Área da Percepção

Exercícios de Percepção Tátil:

• Apalpar sacos e pacotes com as mãos, a fim de adivinhar que objetos estão dentro.• Reconhecer colegas pelo tato.• Andar descalço em lama, água, areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu.• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de temperatura (quente, gelado, morno).• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de tamanho (pequeno, médio, grande).

Exercícios de Percepção Gustativa:

• Experimentar coisas que têm e que não tem gosto.• Provar alimentos em diferentes temperaturas.• Provar alimentos fritos, assados, cozidos, crus.• Provar alimentos sólidos, líquidos, crocantes, macios, duros.• Provar e comparar alimentos da mesma cor, mas sabores bem diferente: sal, açúcar, farinha de trigo comum, farinha de mandioca crua.
Exercícios de Percepção Olfativa:
• Experimentar coisas que têm e que não têm cheiro.• Experimentar odores fortes e fracos, agradáveis e desagradáveis em materiais como: vinagre, álcool, café, perfumes.
Exercícios de Percepção Auditiva:
• Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenômenos da natureza.• Procurar a fonte de onde se origina determinado som.• Brincar de cobra cega.• Tocar instrumentos musicais.• Fazer rimas com palavras.

Exercícios de Percepção Visual:

• Identificar o branco e o preto. • Reconhecer, entre muitos, objetos que têm as cores primárias - vermelho, azul e amarelo.• Agrupar objetos de acordo com suas cores.• Agrupar objetos de acordo com suas formas.• Montar quebra-cabeças simples.


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Psicomotricidade. Atividades na área de Comunicação e Expressão.(parte 7 de 11). continuação.




Atividades na área de Comunicação e Expressão

Exercícios Fonoarticulatórios:

• Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, etc.
• Jogar beijos.
• Fazer bochechos, com e sem água.
• Assoprar apitos e língua de sogra.
• Fazer bolhas de sabão.


Exercícios respiratórios:

• Inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
• Inspirar e expirar pelo nariz.
• Inspirar e expirar pela boca.
• Inspirar, prender o ar por alguns momento, expirar.
• Aprender a assoar o nariz, usando um lenço e tapando ora uma narina, ora outra.


Exercícios de expressão verbal e gestual:

• Contar o que vê em fotos ou gravuras, começar com gravuras que contenham poucos elementos.
• Contar a história de seus próprios desenhos.
• Brincar de "o que é o que é"? Uma criança diz : "É redonda, serve para jogar e para chutar". A resposta é: "Uma bola".
• Imitar ondas do mar, mesa, animais, etc., somente com gestos.
• Imitar algo, somente com gestos, para os colegas advinharem o que é, se for preciso, usar sons.
http://www.geocities.com/psicoweb/psicomotr06.html
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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Circulo de Fogo. O filme está inteiro.



Ficha Técnica
Título Original: Enemy at the Gates
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 131 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Site Oficial: www.enemyatthegates.com
Estúdio: Paramount Pictures / Mandalay Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Jean-Jacques Annaud e Alain Godard
Produção: Jean-Jacques Annaud e John D. Schofeld
Música: James Horner
Direção de Fotografia: Robert Fraisse
Desenho de Produção: Wolf Kroeger
Figurino: Janty Yates
Edição: Noëlle Boisson e Humphrey Dixon
Efeitos Especiais: Das Werk / Double Negative / The Computer Film Company


Elenco
Jude Law (Vasily Zaitsev)
Joseph Fiennes (Danilov)
Rachel Weisz (Tania Chernova)
Bob Hoskins (Krushev)
Gabriel Thomson (Sasha)
Ed Harris (Major Konig)
Ron Perlman (Koulikov)
Robert Stadlober (Spotter)


Sinopse
Vasily Zaitsev (Jude Law) é um jovem atirador russo que, convencido por um companheiro político (Joseph Fiennes), torna-se o ícone da propaganda russa em plena 2ª Guerra Mundial. A fama de Vasily o torna uma lenda viva para o exército russo e desperta também a atenção do exército nazista, que envia seu melhor atirador de elite (Ed Harris) com o objetivo de matar aquele que se tornou a esperança de toda a Rússia.




AnjoMoreno

Este filme está dividido em 14 partes. Para acessá-las vá no menu desta tela virtual.
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Dia de Treinamento. Filme está inteiro.


Ficha Técnica
Título Original: Training Day
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
2001
Site Oficial: http://trainingday.warnerbros.com
Estúdio: Warner Bros. / Village Roadshow Pictures / Outlaw Productions / NPV Entertainment
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Antoine Fuqua
Roteiro: David Ayer
Produção: Robert F. Newmyer e Jeffrey Silver
Música: Mark Mancina
Fotografia: Mauro Fiore
Desenho de Produção: Naomi Shohan
Direção de Arte: David Lazan
Figurino: Michele Michel
Edição: Conrad Buff IV



seta3.gif (99 bytes) Elenco
Denzel Washington (Alonzo Harris)
Ethan Hawke (Jake Hoyt)
Scott Glenn (Roger)
Tom Berenger (Stan)
Cliff Curtis (Smiley)
Snoop Doogy Dogg (Sammy)
Eva Mendes (Sara Hoyt)
Charlotte Ayanna (Lisa Hoyt)
Harris Yulin (Doug Rosselli)
Raymond J. Barry (Lou Jacobs)
Dr. Dre (Paul)
Macy Gray

Sinopse
O sonho de Jake Hoyt (Ethan Hawke), um jovem policial de Los Angeles, era entrar na equipe de narcóticos da polícia local. Mas quando ele finalmente consegue este posto recebe como oficial de treinamento e parcerio Alonzo Harris (Denzel Washington), um policial veterano e corrupto. Com o passar do dia o jovem policial é exposto a todo tipo de corrupção existente, é obrigado a usar crack e é ainda acusado de assassinato. Todos estes acontecimentos são orquestrados por Alonzo a fim de encobrir um engano cometido por ele junto à máfia russa, que pode fazer com que ele seja morto se não conseguir uma grande quantia de dinheiro até a meia-noite.

Você que visita meu Blog. Boa Noite fique com o filme Dia de Treinamento. Esta´em 13 partes.
Para ter acesso a elas basta clicar no menu desta virtual.
AnjoMoreno


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Psicomotricidade. Educação Psicomotora na Idade Pré-Escolar. (parte 6 de 11).


Educação Psicomotora na Idade Pré-Escolar

OS PRINCÍPIOS DIRETIVOS DA EDUCAÇÃO EDUCATIVA

A educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa de confrontação com o meio. A ajuda educativa dos pais e do meio escolar, tem a finalidade não de ensinar a criança comportamentos motores, mais sim permitir-lhe mediante o jogo, exercer uma função de ajustamento, individualmente ou com outras crianças. No estágio escolar, a primeira prioridade constitui a atividade motora lúdica, fonte de prazer, permitindo a criança prosseguir a organização de sua "imagem do corpo" ao nível do vivido e de servir de ponto de partida na sua organização práxica em relação com o desenvolvimentos das atitudes de análise perceptiva.


NA IDADE PRÉ-ESCOLAR, A PRIMEIRA PRIORIDADE É A ATIVIDADE MOTORA GLOBAL

Embora numerosos autores tenham desenvolvido este tema, a maioria dos educadores e muitos pais não tem compreendido que se poderá tolher a criança e travar seu desenvolvimento e seus progressos escolares se abandonando este aspecto essencial do comportamento.
Os mais audaciosos dos professores concedem um certo lugar, sempre insuficiente à atividade de explorar o ambiente, à atividade lúdica e ao que eles chamam de "expressão livre", mas estas atividades com muita freqüência são associadas a exercícios "educativos" de tipo analítico, que correm o risco, para aquelas crianças menos desenvolvidas, de questionar os benefícios deste exercícios, aumentando sua insegurança e sua inibição. Esta formulação é atenuada se todas as crianças que entram na escola maternal tenham alcançado a idade psicomotora de 3 anos, estando ávidas de explorar o ambiente e inquietas de exercer sua influência no ambiente.
Entretanto, os problemas afetivos que a criança encontra no seu meio familiar, ou simplesmente uma inabilidade educativa, ou o pouco tempo consagrado pelos pais a participarem com os jogos da criança, a exiguidade do meio da criança, podem conjugar-se diminuindo a espontaneidade criadora que se traduz com um empobrecimento gestual e mímico.
A repercussão desta experiência desvalorizante do corpo no equilíbrio afetivo da criança é de tal magnitude que se traduz por dificuldades de estabelecer um contato com os adultos e outras crianças. A expressão gestual, como a expressão verbal, mantém-se pobre e limitada. Conclui-se a necessidade de uma reeducação psicomotora ou ortofônica.
Tememos que as tendências atuais da escola onde a ansiedade da inadaptação potencial de quase a metade das crianças leve a diagnosticar precocemente as pseudo inadaptações, que são só simples retardos do desenvolvimento, a maioria das vezes educáveis. É necessário uma atitude educativa apoiando-se no conhecimento dos rítmos do desenvolvimento da criança mais do que uma medicalização ou uma psiquiatrização da escola, criando as condições do progresso real no plano da prevenção das inadaptações escolares. Esta observação condena uma política escolar que consiste em separar precocemente o bom grão do ruim, os superdotados dos inadaptados, apoiando-se na convicção de que o peso da bagagem hereditária é tal que já tem a sorte marcada desde a escola maternal.
É necessário propiciar a cada criança a chance de poder desenvolver da melhor forma suas próprias potencialidades. Isto é possível num ambiente onde se beneficiará no contato com as crianças da mesma idade e com a possibilidade de crescer junto a elas através das atividades coletivas alternadas com tarefas mais individuais, neste estágio, a atividade motora, em relação com o adulto ou com outras crianças, traduz a expressão de uma necessidade fundamental do movimento, de investigação e de expressão que deve ser satisfeita. Esta experiência expressiva do corpo vivido, carregada de todo um conteúdo emocional, organiza-se a um nível de comportamento sensório-motor global favorável à emergência da função de ajustamento.
Esta concepção confere uma importância capital ao equilíbrio da pessoa, do exercício de uma motricidade espontânea de domínio subcortical.
A espontaneidade criadora e a disponibilidade traduzem a possibilidade que o organismo assim educado tem de reagir globalmente a uma situação de urgência em função de sua vivência anterior. Se esta criatividade se expressa inicialmente a um nível dos comportamentos motores e afetivos, ela se traduzirá mais tarde pela afetividade do organismo de efetuar sínteses novas e explorar no plano mental o que tem experimentado na vivência corporal.


DA EXPRESSÃO NO GESTO À EXPRESSÃO VERBAL

A necessidade de expressar-se e de comunicar-se, isto é, de intercâmbios com o ambiente, manifesta-se precocemente no recém nascido. Se o ambiente favorece a expressão desta necessidade, ele vai desenvolver-se no plano da comunicação gestual, aparecendo gritos, onomatopéias e depois a linguagem. A linguagem aparece e desenvolve-se sob o efeito de um dinamismo afetivo ligado à necessidade do intercâmbio com a outra pessoa. Este intercâmbio, primeiro, é corporal e progressivamente se transforma em corporal e verbal, mostrando as relações estreitas entre linguagem e motricidade. A qualidade expressiva e a afetiva da linguagem antes de ser o vetor de uma mensagem racional, põe em evidência o desejo que a criança tem de "falar" antes de ter assimilado os rudimentos de uma língua que é exterior.
Através de uma situação real de intercâmbio é que a criança fala e tem vontade de falar. As crianças mais inibidas, que não tiveram uma experiência corporal eficaz, apresentam prejuízo na linguagem. Uma comunicação gestual e verbal estabelece-se entre as crianças e entre elas e a professora. Isto constitui uma atividade normal da criança ; no plano da linguagem tem o mesmo significado que o desempenho motor nas praxias. Confrontando-se com o desejo e a necessidade de expressar-se para poder participar da vida em grupo, a criança vai pôr em prática e improvisar suas próprias formas de expressão verbal. Trata-se da função de ajustamento que tem sido primeiro experimentada no plano motor e que é necessário transportar ao plano da linguagem expressiva.


DO JOGO DA FUNÇÃO DE AJUSTAMENTO À LATERALIZAÇÃO

Os problemas reais ou aparentes decorrente da lateralização são, com freqüência, fonte de ansiedade nos pais e em muitos professores da escola maternal. Se é verdade que um certo número de dificuldades escolares estão relacionadas a problemas na lateralidade, a atitude mais correta a este respeito, a fim de ajudar a criança a conquistar e consolidar sua lateralidade, é uma ação educativa facilitadora permitindo-lhe exercer sua motricidade global.
A lateralidade é antes de tudo uma assimetria funcional que incide na prevalência motora de um lado do corpo.
O suporte anatômico desta prevalência é a dominância hemisférica. Os trabalhos sobre a afasia têm permitido concluir que o hemisfério esquerdo é dominante para as funções simbólicas na pessoa destra.
Até o fim do período que descrevemos, é desejável que as pressões sociais ou educativas sejam exercidas ao mínimo. É preciso que o adulto ajude a criança a afirmar sua própria lateralidade, permitindo-lhe realizar livremente suas experiências motoras. Em particular, nas primeiras atividades gráficas é fundamental não exercer nenhuma pressão na criança no sentido de incitá-la a usar a mão direita, a fim de que a coordenação óculo manual - aspecto particular do ajustamento motor global - corresponda, verdadeiramente, a uma auto organização . Toda intervenção intempestiva exterior só acarretará dificuldades à criança, constituindo uma agressão a seu esquema corporal. Do mesmo modo, é precipitado associar a dominância lateral com a verbalização das noções "direita" e "esquerda" . Essa etapa só poderá ser alcançada no momento que a estabilização da dominância lateral tenha sido adquirida.
As ações reeducativas específicas neste domínio devem exercer-se no fim deste período, depois que a própria criança tenha suas experiências em um bom clima afetivo. A melhor ação preventiva para eventuais problemas de escolarização será garantida através de uma educação psicomotora seguindo passo a passo as leis do desenvolvimento.


IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO PERCEPTIVA METÓDICA NA ESCOLA MATERNAL

A passagem da atividade espontânea à atividade controlada.
Quando nos encontramos frente a uma criança com dificuldades escolares, o fato de evidenciar o que vagamente se domina de transtornos espaço-temporais associados a transtornos do esquema corporal faz com que se corra o risco de submetê-la a uma reeducação psicomotora de tipo sintomática. Esta reeducação é feita através de exercícios finos e minuciosos trabalhando nas diferentes formas perceptivas e ignorando, na maioria dos casos, o trabalho motor. Os erros desta atividade psicomotora analítica e sofisticada têm revivido um corrente globalista, a qual trabalha a atividade motora global, a fim de chegar a um desenvolvimento psicomotor compatível com desempenho escolar.
O desenvolvimento que precede nos tem permitido pôr em evidência o caráter indispensável e prioritário da atividade motora intencional global da criança. É a pedra fundamental da primeira organização do Ego, da qual depende o equilíbrio ulterior da evolução da criança. Este primeiro Ego representa essencialmente uma estabilização tônico-emocional, propiciando em bem estar global e uma espontaneidade motora que terá continuidade com a linguagem expressiva.
Se a relação da criança com seu meio familiar ou educativo tem permitido um intercâmbio confiante e rico no plano afetivo, as frustrações que inevitavelmente a criança sofrerá pelas proibições impostas serão facilmente aceitáveis. Na medida em que a criança age plenamente no ambiente e que lhe facilita experiências gratificantes, as limitações parciais são vivenciadas positivamente.
Saber adiar passageiramente sua atividade permite à criança passar de uma expressão predominantemente corporal e motora a uma expressão verbal, favorável a função simbólica. Nós temos colocado em evidência que a linguagem se desenvolve a partir da ação e acompanha a ação. Trata-se, portanto, de uma linguagem de tipo expressivo carregada de afeto. O processo da linguagem e sua evolução em direção a uma forma de comunicação mais elaborada implica a continuação do discurso em um outro nível. A significação que é necessário atribuir à verbalização que segue uma atividade e que se apoia na representação mental permite evocar tal ou qual particularidade, vivenciada na ação anterior. É necessário preparar a criança progressivamente a este tipo de intercâmbio, o que implica uma calma e uma diminuição da tensão que não é sempre fácil nem sempre possível de obter. Este equilíbrio entre a atividade dinâmica e a exploração verbal da experiência vivida é fundamental para a instalação de um bom equilíbrio psicomotor.


A EDUCAÇÃO METÓDICA DA ATENÇÃO PERCEPTIVA

Graças à solicitação de um meio rico mobilizado sua vigilância difusa, a criança pode satisfazer plenamente sua necessidade de movimento e investir na atividade de exploração. A passagem da necessidade do prazer provocado pela satisfação a faz oscilar entre um estado de tensão orgânica e um estado de relaxação, sendo necessário para uma forma de atenção eficaz.
A capacidade de inibir permite a criança diferir momentaneamente seu desejo de apropriação, pondo em jogo uma forma de exploração mais centrada nas qualidades do objeto.
Esta forma de atenção perceptiva exerce-se, primeiro, definindo melhor as condições exteriores do espaço nas quais se desenvolve a ação. Ela permite a criança passar de uma geometria topológica acolada à ação, a uma geometria projetiva que lhe permite estabelecer uma coerência no universo vivido e ter acesso progressivamente ao espaço euclidiano das formas e das dimensões. Este trabalho de "estruturação do espaço" põe em jogo uma forma de atenção exterior, que se alterna com a "estruturação do esquema corporal", a qual depende de uma forma de atenção interiorizada, isto é, voltada a seu próprio corpo. Ajudada por suas tendências narcisistas e guiada pelo prazer que a criança sente quando brinca com seu corpo, ela vai descobrir as características corporais e estabelecer relações coerentes entre as diferentes partes de seu corpo. Enfim, a flutuação entre as duas formas de atenção perceptiva vai lhe permitir tomar consciência das relações que unem seu corpo próprio e o ambiente, realizando assim, uma estruturação de organização espacial, da qual depende o progresso da criança na resolução dos problemas de orientação.
Da relação vivida no espaço, a criança tem acesso a um espaço percebido e representado que vai lhe permitir ir mais longe no desempenho de sua função de ajustamento.
Salientamos que o exercício da função simbólica é o suporte da função perceptiva. Os progressos da criança são função da possibilidade de prolongar a experiência sensorial e perceptiva, através da verbalização, permitindo-lhe associar um símbolo verbal a cada atributo perceptivo, assim como no domínio do espaço e no domínio do espaço de seu próprio corpo.
A função simbólica é usada não só na verbalização, mas também no grafismo, que permite traduzir os dados perceptivos do espaço e do corpo, no desenho da figura humana.
Quando a evolução da criança se efetua segundo esta cronologia, o conjunto destas funções chega à maturidade. Uma ação educativa adequada ajuda a evolução destas funções. Pode-se afirmar que as dificuldades escolares serão atenuadas e que os problemas decorrentes do aprendizado da leitura, da escrita e do cálculo não terão conseqüências dramáticas.
Se apesar dos esforços educativos, o desenvolvimento não se efetua harmoniosamente, as indicações para uma reeducação eventual ou uma terapia poderão ser tratadas com muito mais precisão.


OS DIFERENTES ASPECTOS DO TRABALHO PSICOMOTOR NA IDADE PRÉ - ESCOLAR

Este período de três a sete anos, corresponde ao estágio da "estruturação perceptiva", é uma etapa intermediária que deve responder a dois grandes objetivos:
- permitir a criança alcançar seu desabrochamento no plano da vivência corporal alcançado com bem-estar o exercício da motricidade espontânea, prolongada pela expressão verbal e gráfica;
- assegurar a passagem à escola elementar tendo o papel de prevenção, a fim de evitar que a criança se depare nessa época, com dificuldades na aquisição das primeiras tarefas escolares.
Para isto, apoiando-se no trabalho essencialmente global, é necessário ajudar a criança a estruturar os campos perceptivos interno e externo.


EXERCÍCIO GLOBAL DA MOTRICIDADE

As situações escolhidas a este respeito têm por objetivo desenvolver a função de ajustamento sob dois aspectos: expressivo e práxico. Os jogos de imaginação e os jogos simbólicos têm um valor de expressão; os jogos funcionais, sejam espontâneos, sejam propostos pelo adulto, permitem à criança a aquisição de numerosas praxias. A pedagogia trabalha estes dois aspectos , a fim de permitir à criança exercer sua motricidade global.
1- Jogo e expressão livre
Junto às praxias que têm uma significação prática, o jogo expressivo não finalizado tem uma profunda repercussão emocional e uma grande carga afetiva, comprometendo totalmente a criança.
Pelo valor simbólico que representa, é, ao mesmo tempo, revelador das frustrações da criança, de seu universo imaginário e terapêutico pelos desbloqueios que permite. "O jogo constitui uma conduta através da qual trata-se de realizar um certo equilíbrio entre o mundo exterior e o mundo interior".
Quanto mais jovem é a criança, mais dificuldade tem em organizar a imagem do corpo, pelo que o aspecto expressivo do movimento reveste uma importância fundamental.
É importante que o educador saiba respeitar a atividade da criança, a fim de não interferir nos seus jogos, propondo-lhe seus próprios modelos.
2- O aperfeiçoamento e o enriquecimento da atividade práxica mediante o trabalho de coordenação dinâmica geral.
Através dos jogos livres e das atividades de expressão, a experiência vivida com o corpo em relação ao ambiente dos objetos garante a aquisição do bem estar global do corpo. É, antes de tudo, o meio que fornece à criança material para sua atividade de exploração; depois, a criança ou o grupo de crianças poderão eles mesmos criar sua própria experiência durante os jogos funcionais espontâneos. Contudo, a criança corre o risco de se conformar com um mesmo tipo de atividade e de evitar confrontar-se com certo tipo de problemas. O adulto pode intervir propondo-lhe situações que apresentem um vasto número de práxias. A plasticidade do ajustamento implica que a criança, habituada ao exercício de sua espontaneidade, possa adaptar-se também suas respostas motoras ao quadro proposto pelo meio sócio-cultural.
Esta posição não implica a justificação de nenhum autoritarismo, nem a utilização de métodos estereotipados utilizados em certas concepções de educação física centrada na montagem de estereótipos motores.
3- A coordenação viso-manual e o aperfeiçoamento da motricidade fina da mão e dos dedos.
A organização das reações combinadas dos olhos e da mão dominante começa no primeiro ano e só completa no fim da escolaridade primária.
No período pré-escolar, o desenvolvimento global desta forma de coordenação far-se-á durante as atividades práxicas escolhidas para desenvolver a destreza e a coordenação fina; através da prática da expressão gráfica e do desenho, se desenvolve, ao mesmo tempo, a função simbólica.
Solicitação e uso da função de interiorização.
Em torno dos três anos, logo que a criança tenha descoberto sua própria personalidade e teve acesso ao conhecimento de seu Ego, vai entrar no período narcisista, no qual, além de se interessar pelos objetos e o mundo exterior, vai, também interessar-se pelo seu próprio corpo. É importante aproveitar este período a fim de passar da experiência vivida do corpo à tomada de consciência global e segmentar do corpo, associada à verbalização. O adulto muito pragmático, fixando a atenção da criança exclusivamente no resultado objetivo de uma ação, pode prejudicar o exercício da função de interiorização. O ideal é procurar o equilíbrio entre a forma de atenção relacionada com o objeto, resultado de uma ação, e a atenção ligada a seu "corpo próprio". As atividades lúdicas feitas pelo prazer e não pela eficiência representam uma situação favorável para pôr em jogo a atenção interiorizada.
O "trabalho de rítmo" como suporte do ajustamento ao tempo e a percepção temporal.
O exercício da motricidade espontânea da criança , não comprometida por um excesso de constrangimento e que se desenvolve num clima de segurança afetiva, traduz-se por uma motricidade harmoniosa e rítmica. O que se chama correntemente de um "gesto coordenado" é, na realidade, um gesto rítmico, isto é, uma boa estruturação temporal, conferindo-lhe uma certa harmonia. É através do ritmo dos movimentos registrados no seu corpo que a criança tem acesso à organização temporal.
• O primeiro trabalho de rítmico consiste em deixar expressar o próprio tempo da criança nos seus movimentos globais durante os jogos espontâneos e as atividades de expressão livre.
• Mas o ajustamento ao tempo implica que o tempo pessoal possa estar de acordo com os rítmos exteriores à criança: o tempo das outras crianças ou o tempo de um tema musical. As rodas infantis acompanhadas de cantos e o trabalho global de música representam bons suportes para favorecer a plasticidade de ajustamento contrária à fixação dos movimentos em tempos estereotipados.
• A percepção temporal permite, além da consciência e da interiorização dos ritmos motores corporais, a percepção dos ritmos exteriores. Esta passagem constitui uma estado indispensável para que a criança possa em seguida, tomar conta de seus próprios movimentos e organizá-los a partir da representação mental. Esta última possibilidade só se realizará no estágio seguinte do desenvolvimento psicomotor.
Percepção e representação mental do espaço.
Durante as atividades de exploração, a criança ajusta-se ao espaço de forma global e organiza este espaço em relação aos objetos que ela descobre e nos quais ela exerce sua função práxica. O uso da linguagem permitirá à criança fixar suas referências e relacioná-las em um espaço topológico, processo que ela pode fazer em torno dos três anos de idade.
Durante o período pré-escolar, deverá:
• Passar do espaço topológico ao espaço euclidiano através da descoberta das formas e das dimensões, primeiro no plano do reconhecimento perceptivo; no fim da escola maternal, a representação mental das formas e dos eixos permitirá à criança ter uma estrutura de referência, tornando mais ricas suas possibilidades perceptivas.
• Ter acesso à orientação do espaço utilizando seu próprio corpo como sistema de referência. Esta passagem do objeto exterior ao "corpo próprio" como referência implica uma evolução do esquema corporal, tributária da função de interiorização.
Este estágio de discriminação perceptiva é um estágio que corresponde à etapa de preparação das operações concretas de Piaget.
A criança vai desenvolver progressivamente um tipo de representação figurativa para entrar no pensamento operatório, etapa que começa em torno dos sete anos. Ela vai descobrir seu corpo e seu mundo exterior graças ao aperfeiçoamento perceptivo, mas esta descoberta ainda não é suficiente para permitir-lhe introduzir-se no universo objetivo dos adultos. Permanece, ainda, encerrada dentro de sua objetividade.
Salientamos de novo a importância que reveste para a criança a realização de suas experiências em um clima de segurança e de permissividade criado pela atitude compreensiva do adulto, que tem que agir com certa firmeza para impor certos limites às atividades da criança.


O EXERCÍCIO GLOBAL DA MOTRICIDADE NA IDADE PRÉ-ESCOLAR

JOGOS E EXPRESSÃO LIVRE

"Permitir brincar às crianças é uma tarefa essencial do educador".

As atividades tomam a forma de jogos funcionais - exercendo a função de ajustamento e ajustamento global ao espaço - ou de jogos de imaginação, permitindo a confrontação das fantasias com a realidade material em contato com as outras crianças.
É importante ver na atividade lúdica da criança de 3 a 7 anos o tipo de atividade criadora necessária para a expressão da personalidade e a evolução da imagem do corpo. Adquire um valor catártico na medida em que esse suporte permite à criança liberar-se de certas tensões.
Esta experiência corporal da criança através do jogo não deve ser desvalorizada pelo adulto e também não pode tornar-se uma atividade regressiva que repercuta no seu desenvolvimento. O jogo das crianças não pode ser avaliado com o critério dos adultos.
O adulto deve evitar a escolha do jogo, já que se corre o risco de transformar o jogo inventivo em jogo imitativo. É o erro de certas atividades chamadas "de expressão musical", onde o adulto, sob o pretexto de ajudar a criança, induz as "boas respostas".
O educador, mediante uma "atitude não diretiva", garantindo uma certa liberdade no jogo espontâneo, permite à criança realizar sua experiência do corpo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e social. A não-intervenção do adulto só está limitada por medidas de segurança. Entretanto, a intervenção não deve ser automática, quando manifestações agressivas se desenvolvem entre as crianças. Em outros termos, a agressividade não deve ser controlada imediatamente pelo adulto; é necessário que a criança agredida por outra tenha a possibilidade de assumir ela mesma o problema. Contudo, uma proteção discreta deve ser exercida para aqueles casos que têm dificuldades psicomotoras, traduzindo-se por insegurança e medo.
Resultado deste tipo de atividade: a criança vai adquirir pouco a pouco confiança nela, e melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, com freqüência impostos pela presença da outra criança com quem ela deverá aprender a cooperar durante o jogo. Resumindo, a atividade lúdica incide na autonomia e na socialização, condição de uma boa relação com o mundo.


CONDIÇÕES MATERIAIS E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXPRESSÃO LIVRE

Para brincar, seja só, ou com várias crianças, de forma espontânea ou organizada, é preciso espaço. No apartamento, na cidade, na escola, a criança cada vez mais é limitada nos seus movimentos; é difícil encontrar um lugar para brincar. A primeira necessidade é criar espaços mais numerosos para o jogo das crianças.
O espaço reservado ao brinquedo - sala de jogo, canto das crianças - é tão necessário quanto o dormitório ou a sala de jantar. Estes espaços devem permitir às crianças ter um máximo de liberdade nos seus movimentos e possibilidades variadas de "fazer de tudo" e pintar.
As áreas de jogos exteriores. Devem ser anexadas ao apartamento ou a salas de atividade na escola maternal. O espaço de vida da criança deve obedecer a dois critérios. Por um lado, uma organização funcional dos locais, impondo uma certa estrutura geométrica, favorecendo a passagem da criança no universo topológico ao universo euclidiano do adulto; este aspecto não deve descuidar a criação de um espaço estético que influenciará favoravelmente a sensibilidade da criança. Por outro lado é preciso que as crianças disponham de espaços pouco estruturados, arrumados de forma sumária, ocupados por espaços brutos, a fim de permitir alcançar uma organização de seu próprio espaço e criar seus instrumentos de jogo. Este tipo de espaço é necessário para o desenvolvimento dos jogos livres.
Os espaços livres das escolas : áreas de jogo, pátio de recreação podem ser organizados tendo em conta este conceito. Sua disposição não deve perturbar o aprendizado nem a circulação fácil entre esses espaços e as salas de atividades. Pode torná-los mais ricos, colocando: troncos de árvores, pranchas, bancos, aparelhos para trepar.
A utilização da água e da areia nos espaços livres. Estes elementos revestem uma importância grande para a criança, mas, no nosso país, essa sugestão pode ser considerada como utopia e ter muita resistência. As crianças apreciam muito brinquedo de água e areia associadas.
O material móvel variado. Depende das dificuldades decorrentes das descrições precedentes, da organização dos espaços livres e da utilização de um pequeno material para permitir certas realizações.
Este material pode estar constituído por:
• bolas e balões de diferentes tamanhos;
• círculos e pneus;
• pedaços de madeira ou de plástico;
• troncos inteiros ou cortados pela metade;
• bambus;
• cordões de diferentes tamanhos;
• cordas de pular, etc.


SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS
As atividades psicomotoras sugeridas encontram-se agrupadas por áreas e compõem um repertório a ser utilizado pelo educador ao longo dos períodos letivos da pré-escola. Recomenda-se que o educador experimente pessoalmente cada uma das atividades sugeridas antes de colocá-las como proposta para as crianças. Essa vivência prévia enriquecerá muito a atuação do educador.
Se os educadores de uma escola puderem realizar em grupo a vivência das atividades, o resultado com certeza será ainda melhor, pois surgirão novos exercícios a partir da experiência de vida dos participantes.

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Psicomotricidade. Evolução Psicomotora dos 3 aos 6 anos. (parte 5 de 11)


Evolução Psicomotora dos 3 aos 6 anos

O estágio dos 3 aos 6 anos é um período de mudanças tanto na estruturação espaço-temporal quanto do esquema corporal. A evolução psicomotora deve iniciar a criança no universo onde reina uma organização e estrutura sem ter uma ruptura com o mundo mágico no qual se projeta sua subjetividade.
O jogo da função de ajustamento acontece por dois lados: o primeiro está submetido a uma intencionalidade prática que permite à criança resolver problemas motores e o segundo ligado à expressão corporal que nos mostra experiências emocionais e afetivas conscientes ou não. O jogo simbólico é importante quando agindo num outro mundo, imaginário, a criança satisfaz seus desejos.
Para afirmar sua personalidade como o confronto como o real usa-se o desenvolvimento das funções gnósicas.
Aos 3 (três) anos a criança tem necessidade de interiorização, então começa a reconhecer o próprio "eu", que irá permitir deslocar sua atenção para seu próprio corpo e descobrir sua respectivas características. Começa o período de estruturação do esquema corporal, etapa importante na evolução da imagem do corpo, sendo este o instrumento de inserção na realidade.
Este período pré-escolar é formado por dois meios paralelos do plano afetivo:
1 - A estruturação do espaço que permite a passagem do espaço topológico para o espaço euclidiano;
2 - Percepção das diferentes partes do corpo e estruturação do esquema corporal.
O fim deste período será mostrado pela possibilidade de uma relação coerente entre as estruturas perceptivas, graças a representação mental.


O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA DE 3 ANOS

A criança de 3 (três) anos deve ter um ambiente humano beneficiado, e graças a este tem-se confrontado com objetos com sucesso pois não é superprotegido, ao contrário bem livre e sua motricidade espontânea e harmoniosa.
Seus deslocamentos (braços e pernas) tem-se adquirido, o equilíbrio está assegurado e a motricidade é perfeita e ritimica, e além disso, adquire muitas habilidades.


ESPONTANEIDADE E MOVIMENTO

Nessa idade a criança tem espontaneidade e naturalidade, todo gesto contrário: inibição, rigidez, tensões desnecessárias, incoordenação, arritimia, sincinesias são expressões de dificuldade de organização de personalidade.
Espontâneo não quer dizer cego. Já tem certo controle cortical sobre seus movimentos, não sendo impulsivos. O equilíbrio entre o nível energético e a inibição ativa é função da ajuda que o meio familiar tem dado a criança, em particular na forma de propor e mantendo um certo número de interdições.


EXPRESSÃO E MOVIMENTO

Salienta-se o jogo simbólico através do qual se observa o papel expressivo do movimento. Tornando-se consciente, a expressão perde a espontaneidade quando a criança percebe o que provoca no outro. E aos quatro anos ela tem consciência sobre suas atividades e chega a multiplicar sua fisionomia, sorriso através dos quais ela se mostra interessante.
A possibilidade de fazer e compreender diversas atitudes permitem o intercâmbio com outra pessoa, o que podemos chamar de sinal de socialização.


A EVOLUÇÃO DAS PRAXIAS

Neste momento não há mudanças significativas o aprendizado por insight é dominante.
A evolução dos seus gestos incide no ajustamento de sua postura, beneficiando-se de uma regulação tônica muito mais precisa. A evolução do controle tônico, graças a inibição cortical, permite eliminar movimentos parasitas e sincinesias , sobre tudo se a criança não é exigida pelo adulto.


A EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE GRÁFICA

O desenho é importante no desenvolvimento da criança e necessita de estudo.
A evolução de seus desenhos depende de sua percepção; os dois desenvolvem-se paralelamente.
É importante que os esquemas visuais postos em jogo no desejo estejam coordenados pela conduta motora e as propriedades do campo visual. Neste campo, são evidentes os problemas encontrados no motor e no perceptivo. Estes dois planos não podem estar separados, mas podem seguir em ritmos diferentes, prevalecendo em determinada hora da evolução da capacidade de estruturação.
No começo, a dificuldade de expressão gráfica predomina mais na área motora que na percepção, dando a impressão que a execução trai a intenção.


GRAFISMO E TONO

O grafismo está impregnado de elementos posturais, na sua origem e traduz as características tônicas que representam indícios de dominância lateral.
"A expressão mais elementar do grafismo da criança é o resultado do vaivém contínuo sobre o papel e este jogo rítmico de movimento diferencia as primeiras formas", dizia Piaget.


O CONTROLE ANESTÉSICO E VISUAL

O grafismo primeiramente é um ato impulsivo, porém a partir dos dois anos e meio o controle visual vai exercer mais precisamente o progresso do grafismo na medida em que as coordenações motoras se desenvolvem paralelamente. E aí que o controle distal se torna proximal e permite a miniteirização de traçados.


DOMINÂNCIA LATERAL

Laterização traduz a assimetria funcional. Os espaços motores direito e esquerdo não são homogêneos. Esta desigualdade vai se tornar mais precisa durante o desenvolvimento e vai manifestar-se durante os reajustamentos práxicos de natureza intencional.


DOMINÂNCIA HEMISFÉRICA E PREVALÊNCIA SEGMENTÁRIA

A prevalência suporta anatomicamente a dominância hemisférica. Trabalhos sobre afasia tem permitido concluir que o hemisfério esquerdo domina a função simbólica na pessoa destra. Paralelamente se confirma que a assimetria cerebral, coloca em evidência a importância deste hemisfério como a apraxia.
Porém a dominância pode ser mudada se levar em conta: que ela é labil e que o meio social e particular influenciam assim como patológicas. De outro lado existem pessoas que parecem não ter uma dominância hemisférica homogênea e nas quais as diferentes funções relacionadas à lateralidade estão repartidas bilateralmente, causando alguns problemas.


LATERALIDADE ESPONTÂNEA INATA E LATERALIDADE E UTILIZAÇÃO

A maioria dos testes de lateralização põe em jogo automatismos já constituídos. A lateralidade de utilização é diferente da lateralidade espontânea, onde a primeira traduz o potencial genético.
Se a educação da criança é autoritária e as iniciativas da própria criança se limita, terá mais discordância entre a lateralidade espontânea e a de utilização. Há mais possibilidade desta discordância entre seis e oito anos, já que é a idade de estabilização.


ORGANIZAÇÃO DA PREVALÊNCIA E ATIVIDADE PRÁXICA
Salienta-se a importância da atividade práxica na fixação da estabilização da dominância lateral.
Entre dois e três anos a prevalência é flutuante e a lateralidade não está ainda estabelecida definitivamente.
Neste período pensamos que o essencial é a organização da dominância, deve ser uma conquista ativa da criança.
A criança frente ao objeto, em atividades destinadas a isso, exerce sua função de ajustamento, e isto é a melhor organização funcional coerente e globalizante da motricidade.
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Psicomotricidade. Taxionomia Motora aplicada a crianças de 2 a 6 anos. (parte 4 de 11).



Taxionomia Motora aplicada a crianças de 2 a 6 anos

A classificação psicomotora refere-se ao movimento voluntário observados em crianças de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
Movimentos reflexos:

Ações reflexas são involuntárias e, portanto, servem como elemento fundamental no desenvolvimento motor. O professor que atende a essa faixa deve conhecer os movimentos reflexos para compreender a seqüência do desenvolvimento motor. O amadurecimento neuro-muscular e o desenvolvimento postural são estágios básicos que precedem a ação motora de andar e outros movimentos fundamentais.
Os cinco níveis do domínio do desenvolvimento motor são:


MOVIMENTOS BÁSICOS

A criança em idade pré-escolar desenvolve movimentos básicos que serão necessários para o desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras. Essa fase é o período mais crítico para que as formas motoras básicas sejam desenvolvidas corretamente. As crianças em sua maioria, desenvolvem os movimentos por conta própria, uma forma motora natural desenvolve-se à medida que a criança explora ou a pratica continuamente.
Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num centro de aprendizagem infantil ou num jardim de infância, pode assegurar o domínio das formas motoras básicas num estágio ótimo. Mas se esse nível ótimo do desenvolvimento não for alcançado, uma aprendizagem terapêutica terá que ser planejada, consequentemente, não haverá garantia quanto ao comportamento motor da criança em ser tão completo quanto eficiente no futuro.


MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOR

Esse nível de desenvolvimento motor tem origem na aprendizagem dos estágios anteriores e acrescenta a percepção, que antecede à resposta motora.
Nesse nível motor, a criança recebe a informação sensorial aferente e a interpreta antes de responder com um movimento. Trata-se então de um nível muito importante para o desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar, já que é importante para a aprendizagem simbólica e conceitual o excelente funcionamento do cognitivo.


HABILIDADES FÍSICAS

As habilidades físicas são movimentos que tornam possível a execução de movimentos especializados complexos. São elementos que determinam a adequação do desempenho de uma criança ou distinções entre os desempenhos das crianças. Uma criança muito nova tem limitações nesse nível de desenvolvimento motor se seus movimentos forem restringidos. Programar oportunidades para o desenvolvimento dessa área é essencial se a criança estiver em condições de aprender movimentos altamente especializados.
As crianças em idade pré-escolar possuem habilidade físicas para um desempenho adequado e essa habilidades motoras podem ser avaliadas , como demonstram alguns estudos. Os movimentos especializados dependem das habilidades físicas para que tenham funcionamento eficiente.


MOVIMENTOS ESPECILIALIZADOS

Um movimento especializado exige capacidade de executar uma ação complexa ou uma forma motora com alto grau de eficiência, combina vários elementos de movimentos e incorpora todos os fatores relativos ao desenvolvimento motor previamente aprendidos.
São classificados nesse nível de desenvolvimento motor as habilidades relativas aos desportos e dança. É possível que crianças em idade pré-escolar estejam aptas a atingir esse nível, encontraremos exemplos disso nos nadadores infantis de idade pré-escolar. Uma criança nesta faixa etária pode ter o domínio máximo de uma habilidade, porém se ela apresentar um alto nível de desenvolvimento motor básico nos quatro níveis do domínio motor pode, entretanto, estar sujeita a ser destituída da maturidade total do comportamento motor em habilidades complexas, quando solicitada.


MOVIMENTOS CRIATIVOS

A comunicação por meio de movimento dá origem a essa categoria de desenvolvimento motor. Ocorre nessa área o desenvolvimento motor expressivo e interpretativo. Ao planejar movimentos criativos para crianças em idade pré-escolar, podem ser aplicados estímulos ambientais como o desenho, a arte e a música por serem motivadores e obterem bons resultados em crianças nessa faixa etária.
A arte utilizada como forma de linguagem e comunicação motiva o desenvolvimento de respostas motoras criativas.

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Psicomotricidade. Distúrbios Psicomotores. (parte 3 de 11)


Distúrbios Psicomotores

"O que não percebeu, negais que exista; o que não calculastes, é mentira; o que vós não pensastes, não tem peso, metal que não cunhais, dizeis que é falso." (Goethe)

Que há com ela? O que acontece com essa criança desajeitada? Porque, apesar de sua aparência cheia de torpor e inabilidade, quando consegue aproximar-se, mostra-se com encanto e interesse?
O que há com ela? Andou tarde, caiu quantas vezes... precipitava-se pelas escadas ao invés de desce-las, ou morria de medo como se fosse um grande empreendimento... escalá-las e não apenas subi-las. E vestir-se... O que seria a manga, onde estariam os braços, as pernas das calças? Enfiam-se pela cabeça? Por que existem laços de sapato? Para atormentar crianças? Ou talvez, a sua mãe que, desoladamente, contempla sua dificuldade? E um caderno? Começa-se de que lado? Por que as coisas são assim? Que estranho é este mundo de lados que não tem lados... O que há com esta criança?
Seus movimentos são desajeitados, lentos e pesados. Quando andam, apoiam duramente o calcanhar no solo. Quando crianças custam a aprender a subir e descer escadas, nas escolas, evitam participar de jogos, nas quais geralmente são ridicularizadas e afastadas: tê-las como parceiras é perder na certa.
Tal ser é uma questão e uma dificuldade para seus pais, para seus mestres, para todos nós. Como entendê-lo. Como ajudá-lo?


DEFINIÇÃO DE DISTÚRBIO PSICOMOTOR

A criança descrita na história acima apresenta um distúrbio de motricidade: uma dispraxia.
Praxias: São sistemas de movimentos coordenados em função de um resultado ou de uma intenção. Não são nem reflexos, nem automatismos, nem movimentos involuntários. O estudo sobre os distúrbios das praxias foram primeiramente, sistematizados em adultos. Estas perturbações consistiam em perda ou alterações do ato voluntário, como de lesão no sistema nervoso central. São as apraxias.
Pesquisas foram desenvolvidas com crianças que mostraram serem algumas delas portadoras de um determinado distúrbio cujos sintomas assemelhavam-se aos adultos. Por outro lado mesmo existindo a lesão, ela incidia sobre um cérebro ainda em desenvolvimento e portanto em condições diferentes a dos adultos.
A partir destas considerações e da preocupação em estabelecer-se uma psicopatologia diferencial da criança e do adulto passa-se a encontrar, na literatura, a denominação de dispraxia ou apraxia de evolução quando se trata de distúrbios das praxias na criança.
Apraxia aparece referindo-se ao distúrbio infantil.
Classificação das apraxias. Distinguem três variedades:
a) Apraxia sensório-cinética - que se caracteriza pela alteração da síntese sensório-motora como a desautomatização do gesto. Não há nela distúrbios de representação do ato.
b) Apracto-somato-gnosia espacial - caracterizada por uma desorganização do esquema corporal e do espaço.
c) Apraxia de formulação simbólica que se caracteriza por uma desorganização da atividade simbólica e da compreensão da linguagem.
A finalidade é de estabelecer os diferentes tipos de distúrbios.


ESTUDOS INICIAIS SOBRE O DISTÚRBIO PSICOMOTOR

Debilidade Motora é uma condição patológica da mobilidade, às vezes hereditária e familiar, caracterizada pela exageração dos reflexos tendinosos, uma perturbação do reflexo plantar, um desajeito dos movimentos voluntários intencionais que levam a impossibilidade de realizar voluntariamente a ação muscular.
Distúrbio Psicomotor: significa um transtorno que atinge a unidade indissociável, formada pela inteligência, pela afetividade e pela motricidade.
Paratonia: É a possibilidade que apresentam certas crianças de relaxar voluntariamente um músculo.
Sincinesias: São fenômenos normais em crianças.
Catalepsia: É uma aptidão anormal para a conservação de uma atitude.

Outros sinais são marcados como certas epilepsias, espasmos dos músculos lisos, alguns estados de excitação e de agitação e a instabilidade.
Assim muitos anos, os distúrbios de psicomotricidade e portanto, as dispraxias, foram vistos sob o nome de debilidade motora que é uma insuficiência de imperfeição das funções motoras consideradas do ponto de vista da sua adaptação.
Os distúrbios da Psicomotricidade é definido sob o nome de Disfunções Psicomotoras.
Pesquisas feitas com crianças deficientes mentais focalizando os processos que estariam na base das deficiências da aprendizagem. Adotaram a classificação das deficiências mentais, proposta por Straus (1933) em endógenas aquelas crianças com antecedentes familiares de distúrbios mentais; em exógenas as crianças portadoras de lesão cerebral.
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Psicomotricidade.Teorias e Exercícios em Psicomotricidade (parte 2 de 11).




Teorias e Exercícios em Psicomotricidade

ESQUEMA CORPORAL

Conhecimento intuitivo imediato que a criança tem do próprio corpo, conhecimento capaz de gerar as possibilidades de atuação da criança sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam.

Exercício 1 : Reconhecendo as partes essenciais do corpo - O profissional diz os nomes das seguintes partes do corpo: cabeça, peito, barriga, braços, pernas, pés, explorando uma parte por vez. A criança mostra em si mesma a parte mencionada pelo profissional, respeitando o nome que designa. Primeiramente o trabalho deverá
ser realizado de olhos abertos, e a seguir de olhos fechados.
Olhos abertos: Aprendizado.
Olhos fechados: Quando dominar as partes do corpo.
Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, olhos, boca, queixo, sombrancelhas, cílios, trabalhar também com os dedos com a mão apoiada sobre a mesa a criança deverá apresentar o pulso, o dedo maior e o dedo menor, os nomes dos dedos são ensinados a criança pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos dedos.

Exercício 3: Trabalhar com os olhos - Em pé ou sentado a criança acompanha com os olhos sem mexer a cabeça, a trajetória de um objeto que se desloca no espaço.

Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as mãos sobre os rins a criança dobra os joelhos e encosta-os no peito. Comentar com a criança que a parte do corpo que se apoia com força sobre suas mãos chama-se rins.

Exercício 5: Automatizando a noção de direita e esquerda
Conhecendo a direita e a esquerda do próprio corpo mostrar a criança qual é a sua mão direita e qual é a sua mão esquerda. Dominando este conceito, realizar o exercício em etapas:

- fechar com força a mão direita;
- depois a esquerda;
- Levantar o braço direito;
- depois o esquerdo;
- bater o pé esquerdo;
- depois o direito;
- mostrar o olho direito;

- depois o esquerdo;
- mostrar a orelha direita;
- depois a esquerda;
- levantar a perna esquerda;
- depois a direita.
Trabalhar com os olhos abertos, e quando a criança estiver dominando o exercício trabalhar com os olhos fechados.

Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de que lado está a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si mesma. Durante a realização do exercício, não deixar a criança cruzar os braços, pois isso dificulta sua orientação espacial.


COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL

A finalidade dos exercícios de coordenação óculo-manual têm como finalidade o domínio do campo visual, associada a motricidade fina das mãos.
Exercício - Realizar este jogo em duas etapas:
A criança bate a bola no chão, apanhando-a inicialmente com as duas mãos, e depois ora com a mão direita, ora com a mão esquerda. No início a criança deverá trabalhar livremente. Numa segunda etapa o professor determinará previamente com qual das mãos a criança deverá apanhar a bola.
A criança joga a bola para o alto com as duas mãos, apanhando-a com as duas mãos também. Em seguida, joga a bola para o alto com uma só mão, apanhando-a com uma só mão também.
Variar o uso das mãos. Ora com a direita ora com a esquerda.
Jogo de Pontaria no Chão - Desenhar um círculo no chão ou utilizar um arco. As crianças deverão jogar a bola dentro do círculo. Aumentar gradativametne a distância. Variar jogando a bola na frente, atrás, do lado esquerdo, do lado direito do círculo.


COORDENAÇÃO DINÂMICA GERAL

Estes exercícios possuem a função de equilíbrio que é a base essencial da coordenação dinâmica geral que possuem a finalidade de melhorar o comando nervoso, a precisão motora e o controle global dos deslocamentos do corpo no tempo e no espaço. Constituem-se de exercícios de marchas e saltos. Apresentamos exercícios em que a criança a nível de experiências vividas, manipula conceitos espaciais importantes para o seu preparo para a alfabetização.
Os conceitos espaciais: direita, esquerda, atrás, na frente, entre, perto, longe, maior, menor; são vivenciados através de movimentos específicos. A partir daí propomos exercícios com maior intensidade. Se coloca a medição de um raciocínio, de uma reflexão sobre os dados vivenciados no primeiro nível. Dessa forma permite a criança passar para a etapa de estruturação temporal requerida para o aprendizado da leitura e da escrita.

Exercício: Andando, saltando e equilibrando-se.
1. Andando de cabeça erguida
A criança anda com um objeto sobre a cabeça ( pode ser um livro de capa dura). Dominada esta etapa a criança para, levanta uma perna formando um angulo de noventa graus e coloca-se lentamente no chão. O mesmo trabalho deverá ser feito com a outra perna.
2. Quem alcança ?
O professor segura um objeto a uma determinada altura (pode ser um lápis, uma bola ) a criança deverá saltar para alcança-lo . Inicialmente fazer o exercício em pé, depois de cócoras.


MOTRICIDADE FINA DAS MÃOS E DOS DEDOS

Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a criança, na medida em que educam é gesto requerido para a escrita, evitando a apreensão e a prisão inadequados que tanto prejudicam o grafismo, tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.

CUIDANDO DAS MÃOS

Exercício de Motricidade Fina :
Trabalhando só com os braços - Este exercício tem como objetivo desenvolver a independência segmentar do braço em relação ao tronco, o que beneficia e facilita o trabalho da mão no ato de escrever. Apresentamos uma série de gráficos (traçados) que o professor deverá reproduzir em tamanho grande no quadro de giz ou programá-los em cartões. As crianças por sua vez deverão reproduzí-los com gestos executados no ar.

AMASSANDO A MASSA

Fazendo Bolas de Massa - O professor distribui a classe bolas de massa de tamanhos variados (usar massa para modelar) sentada, com o cotovelo apoiado sobre a carteira, a mão para o alto, a criança aperta as bolas de massa com força, amassando-as. Orientar a criança para que trabalhe com dois dedos por vez. Trabalhar primeiro uma das mãos, depois com a outra e, finalmente, com as duas juntas.
Fazendo as bolas de massa - Realizar o mesmo trabalho do exercício anterior, neste caso, porém a massa é apresentada em forma de disco, com a qual a criança deverá fazer uma bola.

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL

Esse mediador trabalha com noções importantes para o aprendizado da escrita e particularmente da leitura, favorecem o desenvolvimento da atuação da memória. A estruturação temporal fornecerá as possibilidades de alfabetizar-se.
Exercício: Reproduzindo ritmos com as mãos. O professor executa um determinado ritmo, seguindo algumas estruturas rítmicas (.. ... ...) por exemplo, batendo a mão sobre a carteira, durante um certo tempo, a criança apenas escuta, depois reproduz o rítmico executado pelo professor, batendo a mão sobre a carteira também. Variar o ritmo. Lento, normal e rápido.

Fazer o exercício inicialmente com os olhos abertos e em seguida, de olhos fechados.


EXERCÍCIO DE ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL

Deslocando um objeto no espaço, a criança coloca um objeto qualquer ora a sua frente, ora atrás, ora a direita, ora a esquerda, segundo o comando do professor.


DADOS IMPORTANTES PARA APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE PSICOMOTRICIDADE

Para aplicação desses mediadores através de exercícios psicocinéticos é preciso que o profissional lembre-se que as crianças não conseguem trabalhar no início com excesso de informações e explicações, deixe a criança buscar seus próprios recursos buscando soluções a seu nível, permitindo que a criança descubra e sinta-se satisfeita com suas próprias descobertas. Dê a criança apenas o modelo de como se executa. Conversar sempre com a criança sobre o que foi sentido, sobre as suas impressões a respeito dos movimentos executados, sempre que o exercício permitir orientar a criança a fazê-lo de olhos fechados, favorecendo assim a interiorização do que foi vivido, exigindo maior atenção e concentração.
Quando realizado um exercício, elogiar a todas as crianças igualmente, pois aquelas que não atingiram o objetivo do exercício e que não foi elogiada pode levá-la a um estado de ansiedade e frustração.
http://www.geocities.com/psicoweb/psicomotricidade.html
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Educação, um Tesouro a descobrir (1996),


Jacques Delors
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Jacques Delors
Jacques Delors (Paris, 20 de Julho de 1925) é um político europeu de nacionalidade francesa, tendo sido presidente da Comissão Europeia entre 1985 e 1995.
De origem humilde, Delors foi funcionário do Banco de França em 1945, após a Segunda Guerra Mundial e estudou economia na Sorbonne.
Foi autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, intitulado: Educação, um Tesouro a descobrir (1996), em que se exploram os Quatro Pilares da Educação.

Percurso político
1969, O Primeiro-ministro francês Jacques Chaban-Delmas inclui Delors no seu gabinete.
1974, Delors filia-se no Partido Socialista Francês.
1981, nomeado ministro da Economia e Finanças de França.
1985, Janeiro, assume a Presidência da Comissão Europeia (CE), graças ao apoio de François Mitterrand e Helmut Kohl.
1989, Delors é galardoado com o Prémio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional.
1993, Em 1 de Novembro, entra em vigor o Tratado de Maastricht, que supõe a criação da União Europeia (UE). Delors tinha trabalhado decididamente no projecto.
1995, Janeiro, termina o período como presidente da CE. É o ex-presidente que mais tempo permaneceu em funções. Nesse mesmo ano declina apresentar-se como candidato à presidência de França, em parte para não interferir na carreira política da sua filha Martine Aubry.
Precedido porGaston Thorn
Presidente da Comissão Europeia1985 - 1995
Sucedido porJacques Santer
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Delors"
Categorias: Políticos da França Presidentes da Comissão Europeia


Aprender a Conhecer
Esta aprendizagem refere-se à aquisição dos “instrumentos do conhecimento”. Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no aluno, não só estes processos em si, como o desejo de os desenvolver, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim mas também como um fim per si. Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos alunos, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas. Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico. Em vista a este objectivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido.

Aprender a Fazer
Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do aluno. Consiste essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Actualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e seleccionar as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos factos e informações.

Aprender a viver com os outros
Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores pois actua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Aposta-se na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo? O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta faseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate directamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projectos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pois, se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.

Aprender a ser
Este tipo de aprendizagem depende directamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direccionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual. Pretende-se formar indivíduos autónomos, intelectualmente activos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proactiva na sociedade.

Referências
http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001298/129801por.pdf

O saber é importante mas fica irrisório quando falamos em aprender. Luis Guilherme
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Pilares_da_Educa%C3%A7%C3%A3o"
Categoria: UNESCO
Categorias ocultas: !Artigos a revisar !Artigos sem interwiki

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