Pedagogia Magistério Educação Psicopedagogia Psicomotricidade, Religião, Vaishinavismo Iskcon (vulgo hinduísmo) Envie sua sugestão, crítica, dúvidas, perguntas para meu e-mail:joaomariaandarilhoutopico@gmail.com ou joaocarlosmaria@yahoo.com.br
domingo, 28 de janeiro de 2024
Analisando o edital do CONCURSO PÚBLICO EDITAL 01/2024 PREFEITURA MUNICIPAL DE MAMANGUAPE/PB para os formados em formação pedagógica.
Presidência da República |
LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor.
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Art. 2º (Vetado).
Art. 2º-A Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional. (Incluído pela Lei nº 14.532, de 2023)
Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 14.532, de 2023)
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade se o crime for cometido mediante concurso de 2 (duas) ou mais pessoas. (Incluído pela Lei nº 14.532, de 2023)
Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.
Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional. (Incluído pela Lei nº 12.288, de 2010) (Vigência)
sábado, 27 de janeiro de 2024
Concurso Público edital n 01/2023 analisando cargo de professor de 1° grau prefeitura de Caiana, MG.
Ensino Fundamental de Nove Anos - Apresentação
Ensino Fundamental de Nove Anos - Ministério da Educação
A Volta para o Próprio Interior é o Encontro com a Verdade, Beleza e Bondade de Deus
Extrato do livro – A Glorificação
Pelas nossas descobertas, percebemos que o ser humano só pode ser assim, integral, se desenvolver seus três aspectos básicos: sentimento, pensamento e ação, ou seja, a religiosidade, a filosofia e a ciência. Frequentemente observa-se um acentuado desequilíbrio em pessoas (e países), que querem viver só um desses fatores. Não é sem motivo que existe uma ânsia geral para se chegar a uma síntese universal que, em minha opinião, não é bem uma síntese, mas uma integração de aspectos básicos da personalidade, que um dia abandonamos (caindo na patologia) e agora temos urgência de retornar.
Quando digo da necessidade de um retorno ao próprio interior, estou falando da urgência de uma atitude essencial para o ser humano, de se aceitar realmente como é, nos seus três aspectos fundamentais (à semelhança da Santíssima Trindade) – e não tentando viver uma ideia sobre si mesmo.
Não somos deuses; nós o refletimos, através da aceitação da própria realidade, quando a acatamos – porque não podemos ser seres humanos, desligados do divino; tal união é inteiramente idêntica ao fato de termos a vida.
Assim como há uma percepção de Deus, formado por três Pessoas, mas sendo um só Ser – somos também assim: formados por três dimensões, não sendo apenas a soma das três, mas algo mais; somos formados por um grande e magnífico sentimento (Amor), ou religião; também temos o pensamento (mais a intuição), ou a filosofia; somos finalmente a ação, ou seja, a ciência; mas que não são religião, filosofia ou ciência no sentido tradicional e, sim, algo mais do que isso.
Por isso, um cientista, no sentido positivista, é tão falso como cada indivíduo dos outros setores agindo isoladamente.
Uma verdadeira religião, filosofia e ciência só poderão ser assim cosmicamente, através da integração entre as três, o que é uma nova coisa – desde que não é mais nenhuma delas, por si – sendo as três, uma só (a verdade, o belo e o bem), o novo homem cósmico, que está começando a haver. Conscientizar significa agir, fazer, ou seja, aumentar de tamanho, desenvolver-se, crescer, tornar-se ato, semelhante a Deus (não um outro Deus), mas assemelhar-se cada vez mais a Ele.
O ser humano vive na eterna procura de algo que o faça feliz; engana-se continuamente em suas escolhas, mas não consegue estancar tal ensejo, que é o mais forte que existe – e tal aspiração é a de encontrar o seu Criador, o único que lhe pode fornecer toda a satisfação de que precisa. Parece que nossa psique guarda a intuição de toda a grandeza de quem a criou e conserva uma ligação única e indefectível com Ele.
Não sentimos depressão diante da “visão” de uma patologia, mas frente à vida mesmo, devido a toda a luz e beleza que possui, pois a única psicopatologia que temos é essa atitude de negar, omitir ou deturpar a realidade.
O próprio “sentimento de solidão” surge devido a essa conduta de negar as outras pessoas e, principalmente, a si mesmo; portanto, a própria realidade.
Jamais poderíamos adoecer se não estivéssemos montados sobre uma grande sanidade – e, quanto mais grave for a doença, maior se comprovará o equilíbrio formidável que sustenta tudo o que existe, inclusive nossa natureza básica. Podemos dizer que a volta para o próprio interior é o encontro com a verdade, beleza e bondade do Criador, que nos fez à sua semelhança, e seremos sempre assim enquanto não nos lesarmos pelo uso errôneo da vontade, invertendo tudo.
*Norberto R. Keppe: Psicanalista, filósofo, cientista social, pedagogo e físico independente, autor de 44 livros, fundador e presidente da SITA – Sociedade Internacional de Trilogia Analítica, que unificou a ciência à filosofia e teologia.
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Jornal STOP Expediente: STOP é um jornal que transmite notícias de interesse público e artigos de diversos autores, que propõem soluções para os problemas dos mais diversos campos como: psicanálise, socioterapia, medicina psicossomática, artes, física, educação, filosofia, economia, espiritualidade.
Supervisão científica: Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco.
Redação: Jornalista Responsável José Ortiz Camargo Neto RMT Nº 15299/84 e Mauricio Domingues.
Direção de Arte: Carlos Moccagatta.
Edição Nº 115, Ano XVI publicada em 1 de janeiro de 2024.
Impressão: Plural Gráfica. Contato: stop@stop.org.br
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
JUNIOR, Romeu Tuma. Assassinato De Reputações 2 Muito Alem Da Lava Jato
La nuova scuola fascista Heitor De Paola,
Como já vimos a reforma fascista do ensino passou por duas fases: a Reforma Gentile, iniciada em 1923, e a Carta della Scuola de Giuseppe Bottai, de 1939. Resta saber como foram administradas as escolas fascistas durante este intervalo em que se sucederam oito Ministros da Educação. Sem analisar a escola fascista é impossível estudar as organizações juvenis como a Opera Nazionale Balilla.
Da mesma forma que Trotsky foi retirado das fotos após a morte de Lenin e a posse de Stalin, várias são as falsificações do Ministério da Verdade esquerdista com o sentido de refazer a história a seu bel prazer, ocultando seus erros e, como no caso abordado a seguir, fatos históricos que os constrangeriam muito se descobertos. É o caso do sumiço de doze anos da biografia de Maria Montessori. Por ser seu método de ensino o queridinho das esquerdas, qualquer relação com o fascismo precisa ser sonegada. A esquerda tem um enorme interesse em transformá-la numa heroína cujo método de ensino deve ser aceito como válido modernamente. Portanto, o que se sabe de sua biografia? Muito, exceto a respeito dos anos 1922 a 1934. Tudo o que as principais biografias dizem é que Montessori criou as Case dei Bambini na Itália em 1907, foi recebida com honras nos EUA em 1913 e foi para Barcelona em 1916, dizem alguns para evitar que seu marido fosse convocado para a I Guerra Mundial. As únicas referências mais explícitas mencionam que ela retornou à Itália em 1922, foi nomeada inspetora geral das escolas fascistas e saiu em 1934 por ser pacifista e “reconhecer que os métodos de Mussolini eram brutais” [i]. Isto é apenas a ponta visível do iceberg.
Em 1920 saiu a III Edição de seu Il Metodo della Pedagogia Scientifica e Maria começa a retomar contatos com sua terra natal. A verdade é que voltou para seu país exatamente por apoiar Mussolini no exato ano em que ele era nomeado Presidente do Conselho do Reino. Inicialmente proferiu uma série de conferências em Nápoles a convite do então Ministro Antonio Anile. Um ano após Giovanni Gentile é nomeado Ministro e, influenciado pela Rainha-Mãe, Margherita de Saboia, demonstra interesse em colaborar com Montessori e disseminar seu método pedagógico por todo o país. Mussolini se interessou muitíssimo pelo método pedagógico considerado muito promissor para ser incorporado ao sistema escolástico da Reforma Gentile [ii].
Em abril de 1924 a Societá Amici del Método se torna a Opera Nazionale Montessori, fundação criada por decreto real, presidida por Gentile com Maria Montessori como Presidente de Honra. A fundação penetrou até mesmo nos colégios religiosos como o Suore Francescane Missionarie di Maria in via Giusti [iii]. Mussolini autorizou Gentile a estruturar um curso montessoriano para professores em Milão. Cento e cinquenta alunos assistiram às aulas de Montessori, 60 por ordem direta de Gentile. Mussolini era o Presidente de Honra do curso.
Em 1926 Mussolini é escolhido Presidente da Opera e Gentile passa a Diretor dos escritórios de Roma. O Duce provê com fundos estatais as escolas que seguissem o método, contribuindo com L 10.000 de seu próprio bolso. Já em 1925, ano em que Maria se tornou membro honorário do Partido Fascista, Mussolini dizia que “pessoas que objetassem ao método montessoriano eram todos ignorantes” [iv] e “recomendou o método a outros ditadores” [v]. No mesmo ano foi estabelecida em Roma uma escola montessoriana de preparação de professores, a Scuola Magistrale Montessori, e o Ministro Gentile anunciou que este era o próprio método fascista de ensino. Neste ano (1926) foi fundada a Opera Nazionale Balilla, responsável pela educação política e física das crianças em curso primário. Estudaremos adiante estas organizações juvenis, basta aqui ressaltar a “coincidência” com a institucionalização do método montessoriano.
Em 1927 outras escolas foram estabelecidas e a partir de 1929 Montessori passou a controlar todo o sistema de ensino fascista [vi]. Neste mesmo ano foi realizado o chamado “plebiscito” (24/03/1929) em que o povo deveria votar a favor ou contra a lista de 400 nomes apresentada pelo PNF. O comparecimento foi maciço: 89,63% dos eleitores. O sim obteve 8.519.559 votos e o não 135.761 e 8.092 nulos [vii]. O poder fascista tornava-se total!
Em 1931 o Gran Consiglio Del Fascismo instituiu a obrigatoriedade de todos os professores jurarem lealdade ao Fascismo e ao Duce. Vários professores que aberta ou reservadamente criticaram o regime, ou mesmo frente a meras suspeitas ou denúncias anônimas, foram expulsos do magistério. Logo depois foi criado um juramento adicional, o de “viver e morrer pelo Duce”. O ensino não mais poderia ser neutro, mas fascista em seu cerne, justificando a nova “ética” de violência, obediência e uniformidade intelectual. Os que não aceitaram foram demitidos. Como a grande maioria, Maria Montessori manteve seu emprego. Acredita-se, portanto, que tenha aceitado os juramentos.
Em 1934 a obrigatoriedade do ensino fascista atingiu os jardins de infância para, desde a mais tenra idade, começar a formação do “novo homem fascista”. Foi então que aparentemente Maria começou a desconfiar das iniciativas do Duce. (Depois de doze anos é que percebeu isto?!). Sua ideia inicial sempre fora uma “educação para a paz”, o que conflitava diretamente com a visão de Mussolini, de quanto poderia fazer uso do método para fabricar fanáticos. Maria admitiu que “as implicações de sua teoria iam longe demais. Era através da atuação sobre as crianças que os governos totalitários conseguiam produzir enormes reservas de jovens fanáticos, totalmente devotados ao seu líder e tomados de espírito guerreiro” [viii]. Era exatamente isto que o Duce queria e soube se aproveitar muito bem de um método baseado em falsas premissas psicológicas! Montessori saiu da Itália, mas não mudou seu método, hoje grandemente difundido pelo mundo.
APRESENTAÇÃO SUMÁRIA DO MÉTODO
Nos países livres a formação das crianças é deixada para os pais, a escola deve ser informativa, embora participe minimamente da formação pelo contato com um meio externo, suas regras e disciplina, que nem sempre correspondem às de casa. Há um momento, ao redor dos 5-6 anos de idade, em que a criança precisa aprender a conviver num mundo mais amplo e já desenvolveu as condições mentais, até de amadurecimento do Sistema Nervoso Central, para tanto. Gentile, conforme suas inclinações totalitárias, afirmava que a escola – de preferência estatal – deveria ser formativa, e não informativa. O método construtivista montessoriano é o mais adequado para isto.
No Sistema Montessoriano o educando é “educador de si mesmo”, tendo a possibilidade de escolher o seu trabalho, de se mover por conta própria, de se tornar “responsável pelo seu progresso e crescimento”. Pelo método o educando caminha para a independência e liberdade numa atitude auto-dirigida. A integração da criança com o ambiente, com o material montessoriano e com o professor, resulta na aprendizagem significativa e individualizada. A cada fase do desenvolvimento vivenciada pelo educando, ele está auto-construindo, internalizando conceitos e valores sociais, de forma segura e de acordo com o momento histórico atual.
Nas palavras de Maria Montessori: “educação não é o que o professor dá, mas um processo natural espontâneo levado a efeito pelo indivíduo, não através de escutar palavras, mas de experiências no ambiente. (…) A tarefa do professor é preparar uma série de motivos culturais num ambiente especialmente preparado (…). Os professores humanos só podem ajudar o grande trabalho que está sendo feito, como servos ajudam seu senhor (…). Assim poderão testemunhar o desvelar da alma humana e o surgimento de um Novo Homem (…)”. O Programa de Educação Infantil baseado no construtivismo estrutura-se no conceito de educação integral (cuidar e educar), visando o desenvolvimento da criança na sua totalidade: cognitivo, psicomotor, físico, social, intelectual, afetivo. A psicologia escolar tem como objetivo assessorar o trabalho pedagógico. Na escola montessoriana, a criança encontra um ambiente preparado para o seu aprendizado, o que permite a autoconstrução de seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Quando isso não acontece, o professor funciona como um investigador para saber o que há de errado, tendo o acompanhamento do psicólogo na busca de “soluções.
Os princípios básicos fundamentais da Pedagogia de Montessori são: a liberdade, a atividade e a individualidade. Outros aspectos abordados nesta metodologia são: a ordem, a concentração, o respeito pelos outros e por si mesmo, a autonomia, a independência, a iniciativa, a capacidade de escolher, o desenvolvimento da vontade e a autodisciplina [ix].
O método Montessori está inspirado no humanismo integral, que postula a formação dos seres humanos como pessoas únicas e plenamente capacitadas para atuar com liberdade, inteligência e dignidade.
CRÍTICA AO MÉTODO
Comecemos pelo fim: o humanismo integral. O que significa humanismo? De acordo com o Humanist Manifesto I [x], “a base do humanismo é de que não existe um Deus Todo Poderoso, Criador e Sustentáculo da vida, os humanistas acreditam que o homem é seu próprio deus. Acreditam que os valores morais são relativos, inventados de acordo com as necessidades de um povo específico, e que a ética também é situacional. Os Humanistas rejeitam a moral e a ética Judaico-Cristã, tais como as contidas nos Dez Mandamentos, tidos como “dogmáticos”, “fora de moda”, “autoritários” e um atraso ao progresso da humanidade. No humanismo a auto-realização, a felicidade, o amor e a justiça são encontrados por cada homem individualmente, sem referência a nenhuma fonte divina. Dentro da ética Judaico-Cristã não existe e não pode existir auto-realização, felicidade, amor ou justiça na Terra, que não seja, em última análise, relacionada com um Deus Todo Poderoso, Criador e Provedor” [xi]. Quando vejo um Cristão ou Judeu estufar o peito de orgulho para revelar-se humanista fico pasmo de ver a que ponto vai a burrice, a ignorância e/ou a má fé dos seres humanos!
A declaração de que o construtivismo se baseia no humanismo integral já mostra a que veio o tal método: fazer uma lavagem cerebral, eliminando da mente das crianças tudo aquilo que ela traz de casa como crenças e princípios universais, porque a negação de um Deus Criador e Provedor é a destruição de quaisquer valores universalmente válidos.
A “auto-construção” através da internalização de conceitos e valores sociais, de forma segura e de acordo com o momento histórico atual” significa a impregnação da mente infantil das crenças professadas pela onipotente casta professoral aliada a gerações de pais inseguros de suas próprias crenças. Lembremos a firmação de Mussolini: “O fascismo é um método, não uma finalidade, uma autocracia por sobre a via democrática. “Permitimo-nos ser aristocráticos e democráticos, conservadores e progressistas, reacionários e revolucionários, legalistas e contra a lei, segundo as circunstâncias de tempo, lugar ou ambiente”.O “desvelar da alma humana e o surgimento de um Novo Homem” é o sonho de todos os ditadores, de um dos quais Montessori foi serva obediente durante doze anos.
O construtivismo não passa de uma falácia. Tenha ou não sido esta a intenção de sua criadora, foi e continua sendo um meio fértil para a introdução das ideologias coletivistas, ambientalistas e a preparação, entre outras coisas, de um mundo de pensamento uniformizado, um mundo de crianças robotizadas a serviço de qualquer totalitarismo. Pois o tal ambiente preparado pode ser preparado para qualquer coisa e utiliza-se a noção de auto-construção para esvaziar a mente dos alunos dos valores que traz de casa e “construir os seus”. Ora, isto é uma impossibilidade, a criança aprende inicialmente imitando, só posteriormente irá fazendo suas próprias opções e criando outras. O que ocorre é uma verdadeira lavagem cerebral, bem ao gosto dos sistemas totalitários. Pode-se, então, introduzir qualquer coisa como se fosse “construção” ou “criação” da própria criança, aumentando falsamente o sentimento de onipotência. Nada mais eficaz do que o doutrinado acreditar que inventou a doutrina. Foi aí que o Duce encontrou a verdadeira utilização do método montessoriano!
Quando se diz que o professor funciona como um investigador para saber o que há de errado, tendo o acompanhamento do psicólogo na busca de “soluções”,a escola se transforma em agente terapêutico! Instaura-se o mundo maquiavélico da “psicopedagogia”, o pior dos mundos para crianças e famílias!
A FALHA BÁSICA DO MÉTODO “CONSTRUCIONISTA”
Este método aparentemente se baseia numa teoria psicológica falsa: a de que a criança chega à escola com a mente como uma tela em branco. Nem mesmo ao nascer isto é verdade: a herança genética é fato comprovado. O fato é que Maria Montessori e seus seguidores sabem muito bem disto.
A primeira a observar crianças muito pequenas e tentar entender suas mentes foi Melanie Klein [xii], já em 1919 no Instituto Psicanalítico de Budapest. Depois de ir para Londres tornou-se mundialmente conhecida como analista de crianças. Seus trabalhos sobre a vida mental infantil [xiii] são ainda hoje considerados fundamentais. Contrariando Freud, que jamais a contestou, mostrou que a vida mental da criança já tem a enorme complexidade da do adulto desde o nascimento. Suas observações sobre o primeiro ano de vida viriam a ser complementadas por Esther Bick [xiv].
Já mesmo a vida intra-uterina é extremamente complexa como foi comprovado por Alessandra Piontelli [xv], pediatra e psicanalista milanesa, com grande experiência em obstetrícia. Usando técnicas modernas de ultrassonografia demonstrou que o feto já é um ser humano completo, ri, chora, brinca com o cordão umbilical – seu primeiro brinquedinho – sonha, reage a estímulos externos e internos. As reações físicas e psicológicas da mãe e dos familiares são sentidas e a elas reagem. Os “chutes” na barriga, tão dolorosos como prazerosos para as gestantes, não são movimentos meramente “arcos reflexos” pavlovianos, mas expressões às vezes de sonhos ou reações a estímulos externos, ou de sentimentos de raiva.
O método montessoriano não é, portanto construtivista, mas desconstrutivista: é preciso “desconstruir” tudo que já está na mente infantil, para deixar a criança inerme nas mãos de professores quem ao invés da admitir que ensinam o que bem entendem, fingem que a criança está auto-construindo seu conhecimento. Com isto eliminam-se todos os valores universais, estimula-se a onipotência da criança para torná-la uma humanista que acredita que não existem conhecimentos universais, mas todos são suas criações.
[i] Uma explicação totalmente descabida de tão ingênua é a de Barbara Thayer-Bacon: Montessori was not alone in being blind to Mussolini’s brutality, like many others she was hopeful that her presence and activity might make a difference. She truly believed that her system of education properly carried out under her own supervision would accomplish good results for individual children and in the long run for all of society. She declared herself apolitical, not existing to any political party, and did not openly oppose the Fascist regime until it began to interfere with her own activities as a teacher, and those of her teachers. In Maria Montessori: Education for Peace (minha ênfase).
[ii] Erica Moretti, Brown University, Recasting Il Metodo: Maria Montessori and Early Childhood Education in Italy (1909-1926), in http://www.cromohs.unifi.it/16_2011/moretti_montessori.html
[iii] Corso per educare fanciulli col Metodo Montessori, in Vita femminile italiana», a. IV, n. 1910, pp. 348-349. Citado por Moretti.
[iv] Muitas informações sobre a relação de Montessori com Mussolini foi retirada da obra de Rita Kramer, Maria Montessori: A Biography, Radcliffe Biography Series
[v] Bruce Walker, Maria Montessoris Hidden Decade, in American Daily
[vi] Bruce Walker, Maria Montessori and the Memory Hole, in Canada Free Press.
[vii] Seis meses antes, em 08/12/1928, Mussolini declarou à Câmara: “Vamos ao plebiscito, que ocorrerá em absoluta tranquilidade (…) o povo votará perfeitamente livre. Quero apenas recordar, todavia, que uma revolução pode ser consagrada num plebiscito, jamais revertida! (De Felice, op, cit., PP 437-438).
Heitor De Paola
Romeo Tuma ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES UM CRIME DE ESTADO
Tuma Jr. lança livro que expõe a fábrica de dossiês petistas contra adversários
Em 'Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado', ex-secretário nacional de Justiça revela como atores obscuros usam o governo para proteger os amigos e triturar adversários políticos
14 dez 2013, 17h34
O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior lançou nesta sexta-feira o livro Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado (Editora Top Books, R$ 69,90), no qual revela como foi articulada no governo federal uma máquina para montar dossiês contra adversários. Pela natureza de suas atividades à frente da Secretaria Nacional de Justiça, de 2007 a 2010, o delegado Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder – no qual, sem escrúpulos, atores obscuros usam o governo para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos.
O conteúdo do livro foi antecipado na edição de VEJA da semana passada, quando foi relatado como Tuma Junior recebeu ordens enquanto esteve no cargo para “produzir e esquentar” dossiês contra adversários do governo Lula. Em 2010, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi demitido do cargo de secretário por suspeitas de envolvimento com a chamada máfia chinesa.
Em uma das revelações feitas no livro, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma Junior, o então líder sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de “Barba” ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, após greves no ABC. Ao dar informações ao governo militar, Lula garantiu “privilégios” na prisão. O livro do delegado lista como privilégios noites de sono em um sofá do Dops e uma visita à mãe, dona Lindu, que estava gravemente doente.
Procurado, o Instituto Lula informou na sexta-feira que o ex-presidente não iria fazer comentários.
Reputações – Boa parte do livro é dedicada ao que o delegado chama de “assassinato de reputações”. A obra afirma que o então ministro da Justiça e hoje governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o assediava para que deixasse vazar documentos que prejudicariam adversários. Ele cita o caso do cartel que começou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 2008.
Segundo Tuma Junior, “começou a sair na imprensa que vinha informação da Alstom envolvendo os tucanos”. “Um dia chegou o documento da Suíça, em nome da secretaria. Falei para não mandarem para o Ministério Público ainda: ‘Lacrem o envelope, tragam para mim e avisemos ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom'”, escreve. As informações tinham como alvo principal Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mário Covas. Eram relatórios enviados voluntariamente pelo país europeu. O ex-secretário de Justiça relata que os documentos, mesmo compartilhados por poucas pessoas, acabaram vazando.
Ele também critica a ação de parte dos promotores paulistas. “É importante registrar: no Ministério Público de São Paulo existe uma ala que sempre protegeu tucanos de alta plumagem”.
Tuma Júnior também acusa outro ex-ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, de pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), fosse investigado após dizer que Lula sabia do mensalão. A ordem ao ministro, diz Tuma Júnior, teria sido dada por Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente. Carvalho afirma que vai processar o delegado.
O ex-secretário nacional de Justiça atribui a sua demissão do cargo, em 2010, a uma “armação” do governo Lula. Em 5 de maio de 2010, reportagens revelaram que a Polícia Federal tinha interceptado gravações e e-mails ligando-o a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, acusado de ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
A quadrilha era suspeita de ser especializada em contrabando de telefones celulares e venda de vistos permanentes.
“A pergunta que faço é: o que era mais importante para o Estadão noticiar? A foto do ‘chefe da máfia’, um chinês, com o secretário Nacional de Justiça na China, ou entregando um presente para o presidente Lula (…)? Eu respondo: é óbvio que, se não fosse armação do governo com o jornal, se o indivíduo fosse mesmo um mafioso, o Lula estaria na capa do Estadão e não eu”, escreve, referindo-se ao fato de o então suspeito de integrar a máfia chinesa aparecer em várias fotos ao lado de autoridades da República.
Inteligência Emocional , Daniel Goleman phd
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