segunda-feira, 16 de junho de 2008

Curso: Redação em português. 7. Textos criativos. (parte 7 de 12).



7. Textos criativos

Capítulo anterior: 6 - Montando o texto

Capítulo siguiente: 8 - As noçoes básicas textuais

Todo tipo de texto é importante para ajuda aos discentes, a fim de que eles tenham opção para redigir. Estes textos devem ser criativos e utilizam alguma técnicas: indução, dedução, maniqueísta, dialética. Estas técnicas serão de importância para elaborar uma produção diferente.

Escrever não será, também, uma questão apenas de técnica. Não se escreve sem alguma técnica, é certo. Mas, ninguém começa a escrever depois de "adquirir" a tal técnica. Começa-se a escrever porque se deseja fazê-lo, e então, enquanto se vai escrevendo, se vai organizando a própria técnica. (BERNARDO, 2000, p.20)

O estudante pode saber muitas técnicas, o interessante é estar motivado para escrever. Se ele não se interessa por escrever, de nada serve essa forma de organizar o texto.

De fato, é importante conhecê-las uma por uma. A indução é um método científico de referir, é dizer, contar ou narrar fielmente (o que se ouviu); citar; aludir (referencia indireta). Segundo Gustavo:

O procedimento indutivo, que coleciona os fatos para sustentar a hipótese definida a princípio, recorre à observação direta (com os próprios sentidos), à observação indireta (ou seja, à observação e à pesquisa dos outros, através de jornais, livros e outros meios de comunicação), e ao testemunho autorizado (ou seja, à observação e pesquisa de pessoas que se reconhecem como autoridades e especialistas no campo do argumento em questão).(BERNARDO, 2000, p.117)

A indução trabalha com hipóteses do tema escolhido, ou seja, do particular para o geral e do efeito para a causa, por isso ele é apoiado na observação. Do conhecido ao desconhecido. Muitas vezes, recorre-se a pessoas peritas no assunto que ajudaria o trabalho científico a concluir.

De acordo com Gustavo:

Observar é movimento humano e dinâmico, colhendo fatos, cozinhando-os no raciocínio e produzindo opiniões. Produzindo provisórias e necessárias regras de vida. [...] o método indutivo parte da observação do efeito, ou dos efeitos, para chegar à causa ou às causas. [...] (BERNARDO, 2000, p.49)

Quando o ser humano começa a pesquisar um determinado assunto, sua cabeça "voa", pois, a observação é constante é ativa; coletando dados; analisando-os na lógica para depois conclui-los. A indução é temporária, ou seja, até que cheguem outras pessoas com hipóteses mais fortes, fazendo outras conclusões; em outras palavras, por mais que se pesquise um assunto, nunca se chegará às finalizações definitivas.

Então, como seria uma redação indutiva na sala de aula? Inicia-se a argumentação com fatos concretos para achar ou induzir uma norma geral que os explique. A idéia principal ou teses aparecerá ao final do texto, a modo de conclusão, Vai-se do particular ao geral.

Segundo Gustavo:

[...] O método indutivo tem os seus limites. Ao raciocinar a partir dos fatos, ele nos entrega conclusões provavelmente verdadeiras, mas não necessariamente verdadeiras. No mais das vezes, existem hipóteses alternativas àquelas com as quais nos apegamos, indicando caminhos diversos para a solução. (BERNARDO, 2000, p. 53)

O esquema seria:

Tema + hipóteses alternativas (várias opiniões podem ser possíveis) + comprovações + conclusão (es).

Por exemplo:

Tema: As alegrias e as tristezas sempre estão presentes na forma de viver do homem curitibano. [particular, conhecido (concreto)]

Perguntar ao tema: por que as alegrias e as tristezas...?

Hipóteses alternativas: três argumentos (geral, desconhecido)
1. Se não tem a Deus a pessoa fica vazia
2. O homem sempre muda de caráter
3. A forma de viver depende do estado que se encontra a pessoa

Tema + hipóteses alternativas = um só parágrafo

Argumentos: três parágrafos diferentes

Conclusão (es).

As alegrias e as tristezas sempre estão presentes na forma de viver do homem curitibano. Se ele não tem a Deus como centro, a pessoa fica vazia; portanto o homem muda de caráter, porque a forma de viver depende do estado em que se encontra a pessoa.

Desenvolver as três hipóteses em parágrafos diferentes.

Depois que fez a pesquisa das hipóteses (comprovações), vem a conclusão.

Segundo: a dedução é um pensamento que vai do geral para o particular, da causa para o efeito, do desconhecido ao conhecido. Dedução é um método de inferir, ou seja, de conclusão. Há um raciocínio chamado de silogismo, que poderia nos ajudar a deduzir.

Segundo Gustavo:

Desde Aristóteles, a forma nobre do raciocínio chama-se "silogismo". Se tentássemos fazer a etimologia dessa palavra, mas sem consultar o dicionário apropriado, seríamos tentados a enxergar sob ela a expressão "se-é-lógico", baseado na estrutura condicional "seàentão", que funda a lógica e o raciocínio. Entretanto, se consultarmos o dicionário adequado, veremos que a palavra vem de um termo grego que significa "juntar os feixes de feno". O silogismo, portanto, é uma estrutura argumentativa que junta alfa com beta através de í, isto é, através de um termo médio. ( BERNARDO, 2000, p. 109)

Na época de Aristóteles, havia o raciocínio dedutivo chamado de silogismo, que procura demostrar a verdade na razão; com um significado profundo "juntar as opiniões para chegar à conclusão". O silogismo está baseado na hipóteses. Há três proposições: uma premissa geral, particular, e a conclusão, isto é, o termo maior; o termo menor; o termo médio.

Segundo Bernardo (2000, p. 56) "[...] Entre as duas premissas há um termo comum, levando a se colocar, na conclusão, o particular dentro do geral, para justamente confirma a hipóteses, ou seja, a própria premissa geral e inicial".

Este termo médio é chamado assim, porque é o intermediário entre o termo maior e o menor.

Começa com -todo, qualquer, sempre- para o termo maior; com -ora- para o termo menor; com -logo, portanto, por isso-para o termo médio.

O esquema deste raciocínio:

Todo, A é B;
Ora, C é A;
Logo, C é B.

Por exemplo:

Os professores curitibanos são muitos cultos;

Ora, Pedro é um professor curitibano;

Logo, Pedro é muito culto.

Na visão de Bernardo: ( 2000, p.106), "[...] Definimos um argumento como válido quando a sua conclusão segue necessariamente das premissas. No argumento válido, portanto, é impossível que, sendo verdadeiras as premissas, seja falsa a sua conclusão. [...]"

Este tipo de silogismo é válido quando as premissas gerais e particulares são válidas. Se cada uma delas é válida e impossível ser falsa a sua finalização.

Na visão de Gustavo, o silogismo munido de provas é baseado na indução e dedução. Apoiada em provas, certezas ou afirmações.

O esquema deste raciocínio:

Tese: indução = afirmações concretas, começando com todo. Comprovação: dedução = hipóteses, começando com ora. Conclusão: dedução = hipóteses, começando com logo.

Por exemplo:

Razões econômicas obrigaram à maioria das nações baleeiras; incluso Grão Bretanha, Holanda e Estados Unidos suspenderam suas operações. Ora, cada ano o custo de caçar baleias aumenta à medida que decresce o número destes animais. Logo, dois países as perseguem tenazmente e aceleram a mortandade na luta contra o tempo: Japão e a União Soviética. Seus velhos barcos duraram poucos, e o gasto cada vez maior que implica sua reconstrução obrigam a substituí-los.

O que é a redação dedutiva? É uma redação que começa com a premissa geral, logicamente válida, para extrair uma lei particular que sua tese expõe. Isto é, nos parágrafos têm a idéia principal no começo. Isso é importante para o leitor, para não estar procurando as teses.

A terceira técnica para reconhecer o texto criativo é o maniqueísmo. De acordo a Bernardo (2000, p. 64-65) "Podemos começar a reconhecer, na dependência do sol à terra, e da terra ao sol, da luz (calor) à escuridão (o escuro subsolo onde germina a vida) e da escuridão à luz, do homem à mulher e da mulher ao homem. [...]"

O maniqueísmo é o dualismo que significa dois princípios: um depende do outro para complementar-se. É o mundo dividido em dois: o bem e o mal. É o "duplo pensar" de certo ou errado, isso ou aquilo, é ou não é.

Os dogmas se espalham no cotidiano. À força de tanta repetição, eles vêm à cabeça no ato, no momento em que alguém toma de papel e caneta. São as sentenças emprestadas, as idéias que nos mandaram repetir e reproduzir, papagaios e marionetes dos outros. Estas sentenças chegam e bloqueiam o aparecimento de outras, das nossas, das idéias que poderiam ser próprias se não fossem bloqueadas pelas alheias. (BERNARDO, 2000, p. 69)

Os dogmas são pensamentos fixos, quando o emissor transmite-o para outras pessoas. Essas pessoas repetem dos outros, como se fosse a única idéia para concretizar; no entanto, cada indivíduo tem sua própria idéia e abandona as alheias...

De acordo a Bernardo, (2000, p, 75), a redação maniqueísta é uma redação duvidosa, ou seja, hipotética; Isto quer dizer, O escritor tem dificuldade de definir uma linha lógica de raciocínio. Esta forma de pensar leva a fechar o sentido das palavras, faz uma confusão na hora de escrever. É totalmente ilógico em suas idéias ou usa ingredientes já prontos para a argumentação.

O contexto é tenso, ou seja, tem muitas idéias ou informações sobre o tema e não se consegue encadeá-las; portanto não se expressa e tem preconceitos de pessoas, coisas, lugares, atitudes, palavras; baseado em mera crença ou antipatia.

Por conseguinte, não acrescenta nada o leitor e oculta a forma dinâmica dos assuntos, ou seja, não sabe muito sobre a questão, e escreve outras coisas não relacionadas com o tema, pois, a ignorância sobre a realidade é grande.

O escritor pensa que é difícil resolver um problema, e pensa nas opiniões não sujeitas a mudança.

A estrutura maniqueísta de pensar determina as coisas e as pessoas como "em si", distribuindo-as em dois campos antagônicos de modo a um certamente eliminar o outro. [...]... [...] a característica da redação maniqueísta é a repetição, repetição que trava os processos, que volta sempre sobre os mesmos passos.[...]...[...] uma palavra, quando se repete igual muitas vezes, é uma palavra que não se desenvolveu, que não se relacionou. Daí acaba por dizer o contrário do que parece dizer. [...] (BERNARDO, 2000, p. 84-86)

Como ensinar o que é a redação maniqueísta na sala de aula?

Na cabeça dos estudantes, muitas vezes, o pensamento não está "ordenado", e quando se faz alguma tarefa, o professor orientá-lo para que não se contradiga o que escreve; não repetir palavras porque pode sair das idéias. Então, ensinar o que é certo ou errado.

Conclusão
confusa

O esquema desse tipo de texto seria:
teses
antíteses

Por exemplo:

Assunto: O ser político e ser político
Teses: Muitos dos políticos são corruptos e não fazem nada pela nação.
Antíteses: se fossem honrados, pensariam no povo.
Conclusão: portanto, é impossível que os políticos resolvam à situação do povo, isso que eu acredito.

A quarta técnica para reconhecer texto criativo é a redação dialética que, segundo Gustavo, no início a dialética era a arte de dialogar, ou seja, perguntar e obter respostas. Depois Hegel definiu a dialética como: tese, antítese, síntese; isto é, afirmação- negação- negação da negação; ou seja, a sínteses dos opostos. Na visão de Bernardo (2000, p. 133), "[...] a dialética procura investigar os aspectos mais dinâmicos e instáveis da realidade[...]"

A dialética é baseada nas pessoas que estão a favor e contra alguma idéia, e torna interessante o diálogo que pode mudar em qualquer momento dos fatos, porque o principal é provar algo, tanto para impugnar quanto para persuadir a simpatia do leitor ou ouvinte. Em outra citação de Bernardo:

A dialética continua a ser a arte do diálogo - mais complexa do que na Grécia, porém diálogo. Diálogo inclusive do homem com o objeto de sua investigação, diálogo também dos opostos para gerarem os seus contrários - num processo tendente a romper o maniqueísmo de escolher um dentre dois opostos, para combinar os dois opostos de forma a produzir uma terceira entidade: a síntese. (Bernardo, 2000, p,130) A dialética tem início na Grécia, com o diálogo instaurado pelos filósofos. Na época antiga era o conhecimento que se baseava em perguntas e respostas. Depois o homem melhorou o diálogo dos opostos

Esquema dialético:

Como seria uma redação dialética na sala de aula?

Apresentação = colocação do problema Tese = argumentos afirmativos Antítese = argumentos negativos Sínteses = dizer se é contra ou a favor da apresentação + observação final.

Por exemplo:
Tema: Religião e futebol
Apresentação: Na sala de aula é impossível falar sobre religião e futebol.
Tese: Muitos adolescentes, de várias salas gostam de religião e futebol.
Antíteses: no entanto, outras não gostam.
Sínteses: mesmo assim, todas as turmas concordarão que precisam acreditar em algo e o jogo torna-se divertido.
No seguinte capítulo, explica-se sobre como orientar no texto aos estudantes.

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domingo, 15 de junho de 2008

Curso: Redação em português. 6. Montando o texto. (parte 6 de 12).


6. Montando o texto

Capítulo anterior: 5 - A criatividade do parágrafo

Capítulo siguiente: 7 - Textos criativos

Para montar um texto, necessita-se ter uma idéia. Dessa idéia, forma-se uma palavra; dessa palavra, um parágrafo; esses parágrafos transformam-se num texto. Para criar um texto, precisa-se concordar com a idéia. Isso tece em unidades do começo ao final até chegar à produção da escrita. Na seguinte citação explica melhor:

Agora que você já domina as formas mais comuns de estruturação de um parágrafo, é preciso pensar na estrutura global do texto, ou seja, na sua macroestrutura. Veremos como se pode escrever uma redação coerente do princípio ao fim. O primeiro parágrafo (parágrafo-chave) é sempre o mais importante. Portanto, verifique se ele dá margem a uma boa expansão do tema. Nada sairá de um parágrafo-chave mal feito, em que se amontoam várias idéias ao mesmo tempo. Na organização de um texto, e fundamental a interligação entre os parágrafos. São eles que conduzem nosso processo reflexivo. Funcionam como partes de um todo e devem articular-se de forma perfeita para que a informação não se disperse. (VIANA, et. al, 1998, p.70)

É importante saber sobre a estrutura de um parágrafo, porém, também na estrutura de transição do texto. O discente não se perderá. Do momento que surge a idéia, essa é a primeira verdade, até chegar o último parágrafo com alegria, porém, se essa idéia é confusa ou primeiro parágrafo, então os parágrafos estarão confusos, e não vai ser feliz com a redação.

Segundo Viana, et. al (1998, p,70-72), há dois técnicas para montar um texto, que são: articulação por desmembramento do primeiro parágrafo; articulação por introdução de elementos novos a cada parágrafo.

A primeira técnica é baseada no primeiro parágrafo, que consiste escolher uma ou duas palavras-chave; ou seja, substantivos concretos ou abstratos; para depois se prolongar em outras palavras-chave de cada parágrafo. Eles transitam com naturalidade, até construir a produção de texto, que é costurada a partir do parágrafo-chave. Mostrando o esquema: parágrafo-chave é centrado numa ou dois conceitos(palavras-chave)à prolonga-se em outras palavras para formar cada um dos parágrafosà na conclusão,resumir o texto iniciando com coesão

O segunda técnica é baseada por encadeamento dos parágrafos, o parágrafo leva-se para um novo conceito que será o começo do seguinte, no entanto sem perder as palavras-chave do parágrafo principal. E, no final do texto, concluir, retomar o problema principal do parágrafo-chave.

Mostrando o esquema:

Texto encadeadoà redigir bem o primeiro parágrafo e nos outros parágrafos seguir uma nova palavras-chave, concluir com a retomada do parágrafo-chave.

Segundo Viana, et. al (1998, p,74-75), para construir um texto, dá-se por parágrafos que levem a mesma unidade. Para que esta se cumpra, o primeiro parágrafo deve estar bem definido, para depois, ser desenvolvido nos seguintes transições. Cada um é retomado por uma palavra ou idéia que impressione na seguinte alínea. Se isso acontece, está-se elaborando um texto harmônico em torno de um mesmo assunto.

Os autores dizem que é importante ter a idéia mentalmente. Talvez é bom um planejamento ou listar as palavras-chave com que vai introduzir o texto. É importante não perder de vista coerência e coesão; porém, o parágrafo final deve reconstruir toda a produção da escrita para finalizá-lo. Para que isso se realize, leia de novo a redação, a fim de ter uma seqüência lógica até o final.

Todo texto mostra o ponto de vista de quem o escreve. O autor tem sempre uma proposta a ser discutida para poder chegar a uma conclusão sobre o assunto. texto deve demostrar uma seqüência lógica, que resulte um bom domínio de sua arquitetura e do conhecimento da realidade. Deve-se levar em conta o pensamento ordenado e a coesão na mente sentirá resultados satisfatórios. Desde que o tema seja de seu domínio e o estudante tenha conhecimento dos princípios de coesão e da estruturação dos parágrafos, as dificuldades de escrever serão bem menos.

É importante que se leia tudo o que for possível sobre o tema a ser desenvolvido para que sua posição seja firme e bem fundamentada.

Segundo a citação:

Transições são passagens de ligação - frases ou locuções, - que guiam o espírito do leitor de um pensamento ou de um desenvolvimento a outro, dando nexo à composição. Quando os pensamentos têm uma ligação necessária, são fáceis as transições, porque os primeiros são fontes dos segundos e estes o desenvolvimento daqueles. Mas, numa longa composição, são mais difíceis, porquanto as relações entre as idéias são longínquas e abrem-se intervalos na ordem dos pensamentos. Isto, por si só, é uma recomendação para que se evite redações longas. Quando estas relações se tornam de tal modo remotas que há nelas incoerência e disparate, nada poderá ligar tais idéias. Quaisquer transições, são, neste caso, esquisitas e ridículas. (BAÇAN, 1999, p.104)

Com certeza, uma coisa é um texto curto e outra é o texto longo, quando é uma redação curta é fácil levar uma seqüência dos parágrafos com os conectivos; agora, quando é um texto longo, se a pessoa que está escrevendo não leva em conta a coerência e coesão, as idéias podem se afastar. Então, a transição é importante para quem está preocupado em redigir bem.

Dessas duas técnicas, conclui-se que é importante o primeiro parágrafo-chave; então, há várias maneiras como iniciar e terminar uma produção escrita. O propósito deste parágrafo é chamar a atenção do leitor. Pode-se iniciar com uma definição, uma declaração afirmativa ou negação, uma pergunta, oposição(de um lado/de outro), citação, alusão histórica, etc. agora, para terminar ou fechar o texto há a conclusão-proposta(solução); conclusão-síntese(resumo); conclusão- surpresa(citação).

Segundo Lucília (2001, p,108), é importante, ao concluir, ficar claro para o leitor o encerramento da produção textual, tais como: em outras palavras; portanto; assim; em suma; concluindo; diante desse quadro; diante do que foi dito; em vista disso podemos concluir...

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Alfabetização.


Alfabetização

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Portal A Wikipédia possui o
Portal de educação
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A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do acto de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.


Letramento

Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2003). Surge, então, um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato” (MICHAELIS), e que agora passa a caracterizar o indivíduo que domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e freqüente da leitura e da escrita. Fala-se no letramento como ampliação do sentido de alfabetização.


LETRADO. In: MICHAELIS Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <http://michaelis.uol.com.br/>. Acesso em: 07 mar. 2008.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

______________. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Leitura

O aprendizado da leitura é um momento importante na educação, que começa na alfabetização e se estende por toda educação básica. Consiste em garantir que o aluno consiga ler e compreender textos, em todo e qualquer nível de complexidade. Depois da fase inicial de alfabetização, faz-se necessária a prática da leitura e da interpretação de textos. Uma vez alfabetizado, é possível o indivíduo ampliar seu nível de leitura e de letramento, de forma a tornar-se um sujeito autônomo e consciente. Por outro lado, a alfabetização por si só não assegura o desenvolvimento do cidadão, como uma panacéia para todo e qualquer mal oriundo da falta do saber.

Aprendizado da leitura na escola

A alfabetização formal se fixa no primeiro e segundo anos do ensino básico. A partir daí considera-se que o aluno já é um leitor e começa-se um período de interpretação de textos que parte deste pressuposto.

Métodos de alfabetização

Método fônico (ou sintético)

O lingüista americano Bloomfield, propositor do módulo fônico desse método, defende que a aquisição da linguagem é um processo mecânico, ou seja, a criança será sempre estimulada a repetir os sons que absorve do ambiente. Assim, a linguagem seria a formação do hábito de imitar um modelo sonoro. Os usos e funções da linguagem, neste caso, são descartados por se tratarem de elementos não observáveis pelos métodos utilizados por essa teoria, dando-se importância à forma e não ao significado.

No tocante à aquisição da linguagem escrita, a tônica é o intuito de fazer com que a criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências soletração/som.

De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema. Nesse caso, a escrita serviria apenas para representar graficamente a fala. Assim, a função seria precedida pela forma; os ditames viriam dos autores das cartilhas, como se esses fossem os detentores do significado, sobrepondo-se ao leitor; o texto serviria somente para ser destrinchado, absorvendo aquele significado cristalizado contido nele; e o erro visto com elevada severidade.

Com relação à prática, observa-se que os mestres decidem como e quando as crianças devem aprender; ensina-se de padrões regulares, considerados mais fáceis, passando para os irregulares, considerados mais difíceis; supõe-se que a criança deva dominar o modo correto, levando-se em consideração a variedade lingüística; a criança deve ter pré-requisitos muito bom estabelecidos para ser considerada apta à língua escrita.

Método global (ou analítico)

Opunha-se ao método sintético, questionando dois argumentos dessa teoria. Um que diz respeito à maneira como o sentido é deixado de lado e outro que supunha que a criança não reconheceria uma palavra sem antes reconhecer sua unidade mínima.

A principal característica que diferencia o método sintético do analítico é o ponto de partida. Enquanto o primeiro parte do menor componente para o maior, o segundo parte de um dado maior para unidades menores.

Justificando o método analítico, Nicolas Adam, responsável por suas bases, vai utilizar-se de uma metáfora, dizendo que, quando se apresenta um casaco a uma criança, mostra-se ele todo, e não a gola, depois os bolsos, os botões etc. Adam afirma que é dessa forma que uma criança aprende a falar, portanto deve ser da mesma forma que deve aprender a ler e escrever, partindo do todo, decompondo-o, mais tarde, em porções menores. Para ele, era imprescindível ressaltar a importância que a criança tem de ler e não decifrar o que está escrito, isso quer dizer que ela tem a necessidade de encontrar um significado afetivo e efetivo nas palavras.

O método analítico se decompõe em:

  1. Palavração: diz respeito ao estudo de palavras, sem decompô-las, imediatamente, em sílabas; assim, quando as crianças conhecem determinadas palavras, é proposto que componham pequenos textos;
  2. Sentenciação: formam-se as orações de acordo com os interesses dominantes da sala. Depois de exposta uma oração, essa vai ser decomposta em palavras, depois em sílabas;
  3. Conto: a idéia fundamental aqui é fazer com que a criança entenda que ler é descobrir o que está escrito. Da mesma maneira que as modalidades anteriores, pretendia-se decompor pequenas histórias em partes cada vez menores: orações, expressões, palavras e sílabas.

Método Paulo Freire

Citação
«Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.»

(Paulo Freire, in Educação na Cidade, 1991)

O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa (em linguagem de cartilha), como "Eva viu a uva"; "O bebê baba", entre muitas outras.

O processo proposto por Paulo Freire iniciava-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e assim seleciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar de 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, passa-se ao processo de exercitá-las com a participação do grupo.

A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. Por exemplo, para a palavra "ROBÔ", as sílabas são: RA-RE-RI-RO-RU, BA-BE-BI-BO-BU.

As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas.

Técnicas de leitura

Leitura dinâmica

A leitura dinâmica é uma estratégia para se ler grandes volumes de texto rapidamente. Essa estratégia tem muitos críticos. Woody Allen disse: "Aprendi leitura dinâmica e li 'Guerra e Paz' em 15 minutos. Tem a ver com a Rússia". Outros defendem sua eficácia, mas garantem que esse tipo de leitura só deve ser usado como leitura superficial. Os seus entusiastas discordam e afirmam ser possível a leitura de qualquer coisa em profundidade.

A leitura dinâmica é um conjunto de técnicas para acelerar a leitura, entre os quais figuram:

  • Não verbalização das palavras (pronunciar as palavras mentalmente desacelera a leitura, o cérebro é capaz de ler mais rápido que "pronunciar").
  • Fixação dos olhos (o movimento muscular dos olhos toma muito tempo, que poderia ser aproveitado captando mais palavras)
  • Acompanhamento do texto com um dedo (ganha-se atenção e não se perde o ponto de referência, ajudando a manter o olho em menos posições fixas)

Leitura sintópica

Tipo de leitura comparativa, baseada na leitura de diferentes livros sobre um determinado tema, relacionando-os uns aos outros e ao tema.

Análise em níveis

Essa tática, utilizada em literatura, consiste em analisar um texto em 3 níveis: superficial, médio e profundo. No primeiro, vê-se características literárias como prosa, verso, forma, etc. No nível médio, estuda-se o tipo de texto (período literário, escola, etc.) e seu propósito imediato. O nível profundo é o estudo das motivações subjacentes ao texto, suas aspirações morais, literárias e filosóficas, e como o texto pode servir de mensagem atemporal.

Leitura e interpretação

De modo geral, um grande problema em muitas pessoas é não ter o hábito da leitura.

Ler não é somente juntar letras e formar palavras, mas também, e, fundamentalmente, significa saber interpretar, decodificar a mensagem. Não se lê apenas através de símbolos do alfabeto. Existem outros códigos que produzem textos, tais como: uma obra de arte, uma cor, um desenho simples, um gesto ou expressão corporal, um comportamento ou atitude, uma expressão de pensamento e, assim por diante. Todas essas mensagens podem ser interpretadas de forma diferente por cada indivíduo leitor, considerando que a decodificação depende do histórico de vida de cada pessoa.

Gerar um tema depende de muita leitura e interpretação das mensagens do cotidiano. Ter o hábito de observar e questionar fatos sociais configurados no dia-a-dia contribui muito para a elaboração de um bom tema. Todos os fatos são importantes para quem quer escrever seja o que for. A opinião é formada por meio das mais variadas leituras.

Analfabetismo

Analfabetismo, como o próprio nome indica, é o desconhecimento do alfabeto, ou seja, a incapacidade de ler e escrever. Segundo a Unesco: "uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela que não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade."

Para fins estatísticos, analfabeta é a pessoa acima de 15 anos que não sabe ler e escrever pelo menos um bilhete simples. O analfabetismo é um grave problema na maioria dos paises subdesenvolvidos, comprometendo o exercício pleno da cidadania e o desenvolvimento sócio-econômico do país.

Analfabetismo funcional

Ver artigo principal: Analfabetismo funcional

Analfabeto funcional, é a denominação dada às pessoas que mesmo tendo aprendido a descodificar minimamente a escrita, geralmente apenas frases curtas, não desenvolveram a habilidade de interpretação.

Segundo dados recentes (Instituto Paulo Montenegro), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 25% da população, ou seja, aproxiamdamente 75% da população é alfabetizada plenamente http://www.reescrevendoaeducacao.com.br/2006/pages.php?recid=28. Isso se deve ao grande aumento da qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao médio salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e ao aumento do hábito da leitura do brasileiro. Mas à 10 anos atrás era apenas 40% da população isto dobrou à partir do Governo Lula. Em alguns países desenvolvidos esse índice é inferior a 5% (Suécia, por exemplo)o país está acima de páises emergentes como o México que tem 69% alfabetizados plenamente tendo classificação excelente pela UNESCO.

Analfabetismo digital

Analfabeto digital denomina aquele que é incapaz de obter informações por meios da informática, ligadas à era digital, como a Internet ou qualquer outro meio ligado a computadores. Tipo de analfabetismo contemporâneo bastante comum em regiões que não possuem eletricidade e/ou suporte à rede mundial de computadores, porém há o caso opcional de desinteresse pela máquina por algumas pessoas que contam com fontes mais tradicionais de informação. Nas próximas décadas, espera-se uma expansão digital em todos os setores econômicos e culturais do globo, podendo causar exclusão social daqueles que não estão aptos a interagir com a informação digital.

Dados Estatísticos do Analfabetismo no Brasil – IBGE – Censo 2000

População

15 anos ou mais

População Alfabetizada
15 anos ou mais


População Analfabeta
15 anos ou mais


Taxa de

Analfabetismo
121.345.163
106.238.159
14.694.889
10,83 %

Dados Estatísticos do Analfabetismo no Brasil – IBGE – Censo 2007

População

15 anos ou mais

População Alfabetizada
15 anos ou mais


População Analfabeta
15 anos ou mais


Taxa de

Analfabetismo
129.533.148
119.738.159
9.794.889
5,47 %

Ver também

Ligações externas


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MultiplicaçãO. 5ª série. slides.



Slideshow transcript

Slide 1: Multiplicação ES/2,3 Prof. Reynaldo dos Santos Matemática 5ºano Prof. Ana Duarte

Slide 2: Multiplicação de números inteiros e de números decimais * A multiplicação é uma operação que permite calcular rapidamente a soma de parcelas iguais. 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 6 x 4 = 24 Algoritmo da multiplicação: 7,28 Duas casas decimais 728 Factores X 8,6 Uma casa decimal X 86 4368 4368 5824 5824 62608 Produto 62,608 Três casas decimais Lê-se: o produto de 728 por 86 é 62608. Lê-se: o produto de 7,28 por 8,6 é 62,608.

Slide 3: Propriedade Comutativa 6 cm 4 cm P = 6 + 6 + 6 + 6 = 4 x 6 = 24 cm P = 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 6 x 4 = 24 cm 4x6=6x4 Propriedade Comutativa – Numa multiplicação, se trocarmos a ordem dos factores, o produto não se altera. axb=bxa “Aplica” pág. 19

Slide 4: Propriedade Associativa Na figura estão representadas as estantes da Biblioteca de uma escola, onde estão expostos os livros relacionados com a Natureza. Como é que podemos calcular o número de livros existente? Podemos associar os factores de modo diferente que o produto não se altera. – Propriedade Associativa da Multiplicação.

Slide 5: Elemento Neutro e Elemento Absorvente O Zero é o elemento absorvente da multiplicação, pois sempre que um dos factores é zero, o produto é zero. 45 x 0 = 0 x 45 = 0 O Um é o elemento neutro da multiplicação, pois sempre que um dos factores é 1, o produto é igual ao outro factor. 45 x 1 = 1 x 45 = 45 “Aplica” pág. 21

Slide 6: Propriedade Distributiva Seis alunos do 5º ano e quatro alunos do 6º ano foram premiados com dois “Jogos do 24”, num concurso organizado pela escola. Quantos foram os jogos oferecidos pela escola? Sugestão 1: Sugestão 2: 2 x (6 + 4) = 2 x 10 = 20 2 x 6 + 2 x 4 = 12 + 8 = 20 Alunos do Alunos do Alunos do Alunos do 5º ano 6º ano 5º ano 6º ano A multiplicação é distributiva em relação à adição e à subtracção. a x (b + c) = a x b + a x c a x (b – c) = a x b – a x b “Aplica” pág. 23

Slide 7: Multiplicação por 10, 100, 1000… Multiplicação por 0,1; 001; 0,001…

Slide 8: Existem regras que facilitam o cálculo do produto de um número por 10, 100, 1000… 32 320 3200 32000 X 10 X 100 X 1000 0,85 8,5 85 850 X 10 X 100 X 1000

Slide 9: Existem regras que facilitam o cálculo do produto de um número por 0,1; 0,01; 0,001… 14000 1400 140 14 X 0,1 X 0,01 X 0,001 6,5 0,65 0,065 0,0065 X 0,1 X 0,01 X 0,001 “Aplica” pág. 25

Slide 10: Expressões Numéricas Uma mala grande contém três malas menores e cada uma destas contém três malas ainda mais pequenas. Quantas malas há ao todo? Esquema Resolução A: Resolução B: 1+3+3x3 1+3+3x3 4+3x3 1+3+9 7x3 4+9 Qual das resoluções está correcta? 21 13 Numa expressão numérica, o cálculo de produtos tem prioridade em relação ao cálculo de somas.

Slide 11: Regras para calcular expressões numéricas 1º - efectuar os cálculos indicados dentro de parêntesis; 2º - efectuar os cálculos de produtos; 3º - efectuar o cálculo de somas e diferenças pela ordem em que aparecem. “Aplica” pág.27

Slide 12: Múltiplos de um Número A Joana foi ver uma corrida das suas colegas do 6º ano, em volta de um circuito da Escola. Cada volta ao circuito é de 300 m. Para completar a corrida cada atleta deverá dar 5 voltas. Nº de Voltas Metros percorridos 0 0 x 300 = 0 Os múltiplos de um número obtêm-se Multiplicando esse mesmo número pelo 1 1 x 300 = 300 conjunto dos números inteiros, isto é, por 0, 1, 2, 3, 4, …. O conjunto dos múltiplos de um 2 2 x 300 = 600 número é um conjunto infinito. 3 3 x 300 = 900 4 4 x 300 = 1200 M300 = 0, 300, 600, 900, 1200, 1500 5 5 x 300 = 1500

Slide 13: Linguagem Matemática Na escola do Pedro o Clube da Floresta realizou uma campanha de recolha de pilhas usadas para sensibilizar os alunos para a importância da reciclagem deste material. Os delegados de cada turma entregaram as pilhas recolhidas. Quantas pilhas recolheu o 5º E? 5º A – 28 5º D – 2 x 28 = 56 5º E – 28 + 2 x 28 = 84 “Aplica” pág. 29

Slide 14: Potências Quando ia para Marraquexe cruzei-me com um homem com 7 esposas cada esposa tinha 7 sacos cada saco tinha 7 gatos e cada gato tinha 7 gatinhos. Gatinhos, gatos, sacos e esposas… 1- Quantos iam para Marraquexe? 2 - Quantos gatinhos levavam as sete esposas? Respostas: 1 – Para Marraquexe ia apenas uma pessoa, o homem com quem se cruzou. 2 – Com as esposas iam 7 x 7 x 7 x 7 = 2401 gatinhos. esposas sacos gatos gatinhos

Slide 15: Repara que a expressão 7 x 7 x 7 x 7 é um produto de factores iguais. Nestes casos podes simplificar a escrita através de uma potência: 7777  7 4 Expoente 74 Potência Base Lê-se: Sete elevado a quatro ou sete à quarta. “Aplica” pág.31

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O Ábaco.


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Slide 1: O ábaco O ábaco é um dispositivo mecânico usado para fazer contas. Podemos somar, subtrair, s dividir e multiplicar em um ábaco padrão.

Slide 2: O ábaco Construção & Anatomia Detalhe da construção. Duas contas na coberta superior, as barras, e a viga. O ábaco é construído com vários tipos de madeira e em diversos tamanhos. A armação do ábaco tem uma série de barras verticais nas quais várias contas de madeira deslizam livremente. Uma barra ou viga horizontal separa a estrutura em duas seções, conhecidas como Paraíso ou Céu e Terra ou cobertura superior e inferior. Céu Terra

Slide 3: O ábaco Fundamentos Os cálculos são executados colocando o ábaco sobre uma mesa ou no colo e manipula-se as contas com os dedos de uma das mãos. Cada conta no céu ou cobertura superior tem um valor de 5; cada conta na terra ou cobertura mais baixa tem um valor de 1. As contas são consideradas contadas, quando se movem para a barra que separa a terra do céu. A coluna mais a direita é a coluna das unidades; a próxima adjacente à esquerda é a coluna das dezenas, a próximo adjacente à esquerda é a coluna das centenas, e assim por diante. Depois que 5 contas forem movidas na terra, o resultado é levado para o céu; depois que ambas as contas são registradas no céu, o resultado (10) é levado então para a coluna esquerda mais adjacente. Cálculos de pontos flutuantes são executados liberando um espaço à direita entre as 2 colunas como o ponto decimal e todas as filas daquele espaço representam porções fracionárias enquanto todas as filas à esquerda representam valores inteiros.

Slide 4: O ábaco Representação numérica do número: 87.654.321. Aa terceira coluna ( da esquerda para direita), representando o número 8, está composto de 1 conta do céu (valor 5) e 3 contas da terra (cada com um valor de 1, montando a 3); a soma da coluna (5+3) é 8. Similarmente, a quarta coluna representa o número 7, está composto de 1 conta do céu (valor 5) e 2 contas da terra (cada com um valor de 1, totalizando 2) ; a soma da coluna (5+2) é 7.

Slide 5: O ábaco Evolução do Suanpan Em cada area do ábaco chinês clássico, suanpan, tem 2 contas na cobertura superior ( céu ) e 5 nacobertura inferior (terra) ; tal ábaco também é chamado de ábaco 2/ 5. O estilo 2/ 5 sobreviveu inalterado até aproximadamente 1850 quando os ábacos 1/ 5 apareceram (uma conta na cobertura do topo e cinco contas na coberta do fundo). N os anos trinta, apareceu o ábaco 1/ 4 (soroban), um estilo que até os dias presentes são fabricados no Japão. Os modelos 1/ 5 são raros hoje e os modelos 2/ 5são raros mais fora ainda da China (com exceção das comunidades chinesas na América N orte e em outros lugares).

Slide 6: O ábaco Compare o ábaco chinês, japonês e asteca. Soroban : de origem Chinesa O ábaco chines cerca de 1500 D.C.; 4 contas na Cerca de 500 A.C.; 5 contas na terra e duas terra, 1 conta no céu. contas no céu Ábaco asteca N epohualtzitzin cerca de 900-1000 D. C. 3 contas no céu, 4 contas na terra.)

Slide 7: O ábaco Técnica A técnica digital formal é exigidissima para se alcançar a proficiência no ábaco. Com um ábaco chinês, usa-se o dedo polegar e o índicador tocam juntos o dedo mediano para manipular as contas. Contas na mais baixa cobertura são movidas para cima pelo dedo polegar e para baixo com o dedo índicador. Em certos cálculos, o dedo mediano é usado para mover contas na cobertura superior.

Slide 8: O ábaco Técnica digital. N a versão japonesa, só o dedo de índicador e polegar são usados. As contas são movidas para cimas com o dedo polegar e para baixo com o dedo índicador. Porém, certas operações complexas requerem que o dedo indicador mova contas para cima cima; por exemplo para somar 3 com 8 (o soma dos três é chamado Jian Chi Jia Shi que literalmente significa subtraia 7 some 10). Com um ábaco real, a prática constante é indispensável para se alcançar virtuosismo e velocidade de calculo.

Slide 9: O ábaco O ábaco hoje O ábaco ainda está em uso hoje na Ásia e em bairros chineses na América N orte. O uso do ábaco ainda é ensinado nas escolas asiáticas; no Oeste, infelizmente, cada vez menos. O uso particular de um ábaco serve para ensinar as crianças matemática simples e especialmente a multiplicação; o ábaco é um excelente substituto das tabelas de memorização, uma tarefa particularmente detestável por parte das crianças. O ábaco é uma ferramenta excelente para ensinar outros sistemas de base numérica que facilmente se adaptam entre si. Às crianças cegas ensina-se a usar o ábaco em contrapartida a outras crianças usam papel e lápis para executar cálculos.

Slide 10: O ábaco Por que o ábaco existe? O ábaco é uma ajuda mecânica usada para contar; não é uma calculadora no sentido da palavra que usamos hoje. A pessoa que opera um ábaco executa cálculos de cabeça e usam o ábaco para manter rastros das somas, o vai hum, etc. O dispositivo evoluiu de uma necessidade simples de contar números. Os comerciantes que não só comerciam bem precisaram de um modo de contar os bens comprados e vendidos, mas também para calcular rapidamente o custo desses bens. Assim que os números foram inventados, estes dispositivos de contagem foram usados nos cálculos cotidianos.

Slide 11: O ábaco A diferença entre uma tábuada e um ábaco É importante distinguir os ábacos antigos (ou abacii) conhecidos como tábuada de contar com os ábacos modernos. A tábuada é um pedaço de madeira, pedra ou metal com entalhe esculpidos ou com linhas pintadas entre as quais as contas se movem, pebbles ou discos de metal. O ábaco é um dispositivo, normalmente de madeira ou plástico, que tem uma armação que tem barras onde as contas correm livremente.

Slide 12: O ábaco Como se parecia a primeira tabuada? As tabuleiros mais antigas estão perdidas para sempre por causa do seu material perecível usado na sua construção. Porém, nós podemos fazer certas previsões de como elas foram construídas. A tábuada mais simples provavelmente envolveu desenhos na areia (o espaço entre 2 linhas representariam as unidades 10s, 100s, etc.) e colocando pequenos barretes dentro dessas linhas, como A Tabua de Salamis marcadores do e lugar que representavam números. Uma grande rachadura corre no meio; dois jogos de barras Pela necessidade de algo mais durável, verticais em ambos os lados da tabuas de madeira com entalhe esculpidos rachadura. N ote as marcas foi então criado . Os tabuleiros de visíveis ao longo do fundo do grid madeira deram lugar então ao mármore a direita. mais permanente (ou pedra) ou barras de metal.

Slide 13: Tempos antigos: aproximadamente O ábaco 500 B.C - c. 500 D.C. Durante a epóca romana e grega, contando tábuadas que sobreviveram eram feitas de pedra e metal. (O império romano caiu em 500 D.C.) A idade média : 5 A.D - 1400 D.C. A madeira era a materia prima com que as tabuadas eram fabricadas; a movimentação das contas dava-se da vertical para horizontal. Como aritmética (a contagem usando números escritos) ganhou popularidade na metade da idade média que o uso do ábaco começou a diminuir na Europa.

Slide 14: O ábaco Tempos modernos. 1200 A.D - presente O ábaco como hoje conhecido, apareceu aproximadamente 1200 D.C. na China; em chinês é chamado SUAN PAN . N o inicio dos anos 1600 D.C., o uso e a evolução do ábaco chinês foi iniciado pelos japonês através da Coréia. Em japonês o ábaco é chamado soroban. Imagina-se que os primeiros cristãos trouxeram o ábaco para o Leste (note a direção vertical da suanpan e o ábaco romano). Recentes escavações arqueológicas revelaram um ábaco (N epohualtzitzin) Mesoamericano ( Asteca) aproximadamente de 900-1000 D.C., onde os contadores eramfeitos de caroços de milho enfiados em fios montados em uma estrutura de madeira.

Slide 15: O ábaco A adição no ábaco envolve o registro dos números nas contas na sequência da esquerda para direita diretamente-dianteira de como eles são escritos. Contanto que os dígitos sejam colocados corretamente, e o Vai Hum seja computado corretamente, a resposta para a operação se apresenta correta no ábaco. Há 4 situações para se executar adições, cada uma é aplicada a uma situação particular. Cada destas técnicas é explicada (!) em forma tabular nas seções que se seguem. Adição simples Ao executar a soma 6+2, a pessoa rebaixaria 1 conta do grid superior (valor = 5) e uma conta do grid inferior para cima (valor = 1); isto representa 6. Ao movermos duas contas do grid inferior (na mesma coluna) para cima : (valor = 1 x 2 contas = 2) Completamos a operação. A resposta é obtida então lendo as posições das conta ao final.

Slide 16: O ábaco Dado um número Para somar Mova a(s) conta(s) N a terra N o céu 0,1,2,3,4,5,6,7 ou 8 1 +1 0,1,2,5,6, ou 7 2 +2 0,1,5 or 6 3 +3 0, or 3 4 +4 0, 1,2 3, ou 4 5 +1 0, 1,2 ou 3 6 +1 +1 0, 1 ou 2 7 +2 +1 0 or 1 8 +3 +1 0 9 +4 +1

Slide 17: O ábaco Combinado somar e diminuir Quando o número registrado em uma barra é menor que 5, mas ficará maior após a adição, uma conta da área do céu é rebaixada (adicionada a viga) e uma ou mais contas da área mais baixa será removida da viga. Quando uma soma for maior que 10 acontecem em uma certa barra, as contas são removidas de qualquer uma das areas superiores e mais baixas e uma conta é somada diretamente à esquerda da barra. Exemplo: Quando somamos 9 (10-1) a, 8, é removida uma conta da mais baixa coberta (-1) e uma conta da mais baixa coberta na fila é somada diretamente à esquerda (+10). Dado um número Para somar Mova a(s) conta(s) N a terra N o céu 4 1 (+5 -4) -4 +1 4 ou 3 2 (+5 -3) -3 +1 4,3 ou 2 3 (+ 5 -2) -2 +1 4,3,2 ou 1 4 (+5 -1) -1 +1

Slide 18: O ábaco Combinado diminuir e somar Quando uma soma for maior que 10 ocorrer em uma certa barra, as contas são removidas tanto de uma ou ambas as cobertas superiores ou inferiores e uma conta é somada diretamente à esquerda da barra. Exemplo: quando somando 9 (10-1) a, 8, é removida uma conta da mais baixa coberta (-1) e uma conta da mais baixa coberta na fila é somada diretamente à esquerda (+10). Dado um número Para somar Mova a(s) conta(s) N a Terra N a terra N o céu Col adjacente à esq. 9 1(-9 +10) -4 -1 +1 8 ou 9 2 (-8 +10) -3 -1 +1 7,8 ou 9 3 (-7 + 10) -2 +1 +1 6,7,8 ou 9 4 (-6 + 10) -1 -1 +1 5,6,7,8, or 9 5 (-5 +10) -1 +1 4 or 9 6 (-4 + 10) -4 +1 3,4,8 or 9 7 (-3 +10) -3 +1 2,3,4,7,8 or 9 8 (-2+10) -2 +1 1,2,3,4,6,7,8 or 9 9 (-1+10) -1 +1

Slide 19: O ábaco Combinado Somar, diminuir, avançar Há 4 casos quando contas são somadas na coberta inferior , removidas da cobertura superior e uma conta pe adicionada à barra adjacente. Exemplo: Quando somamos 6 (+1-5+10) a 7, uma conta é adicionada a coberta inferior , uma conta é removida da coberta superior e uma conta é somada barra à esquerda (cobertura inferior). Dado o 1o numero P/ somar (fórm) Mova a(s) conta(s) N a Terra N a terra N o céu Col. adj. (esq) 5,6,7 ou 8 6 (+ 1 -5 + 10 ) +1 -1 +1 5,6 ou 7 7 (+ 2 -5 +10 ) +2 -1 +1 5 ouu 6 8 (+3 -5 + 10 ) +3 -1 +1 5 9 (+4 -5 +10 ) +4 -1 +1



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sábado, 14 de junho de 2008

PCNS Ensino Fundamental.

Esino Fundamental.

De acordo a LDB 9394/96, a Educação Escolar divide-se em educação básica e educação superior.O Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.
Art. 32, LDB 9394/96: o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão. É obrigatório para todas as crianças na faixa etária entre 7 e 14 anos e jornada escolar anual de 800 horas-aula, distribuídas em 200 dias letivos.A meta de cada escola de ensino fundamental é fornecer ao aluno acesso à base comum nacional e à parte diversificada, o que inclui as características regionais da sociedade, da cultura, da economia e do cotidiano do aluno.
O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I-o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos, o pleno domínio da leitura e do cálculo;
II-a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III-o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV-o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
1ª a 4ª série
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, estabelecidos pelo MEC, redefiniram os conteúdos do Ensino Fundamental. Propuseram também novas maneiras de abordá-los. Por isso a necessidade de estudos e compreensão do que se pretende com o processo de ensino e aprendizagem.
É fundamental um referencial para o ensino e aprendizado dos conteúdos científicos e escolares de acordo com cada nível de ensino.
É preciso ressaltar, que nesta fase (1ª a 4ª série) a importância do estudo por comparação, visto que os alunos ainda estão num estágio operatório-concreto. Eles precisam ter os objetos, através de suas imagens, sempre presente na mente para poder pensar sobre eles. Esse é o período em que é absolutamente necessária uma constante busca das experiências vividas pelos alunos em cada conteúdo analisado. O próprio conteúdo adquire significado para as crianças à medida que se liga com as suas concepções prévias ou espontâneas. O conteúdo precisa estar intimamente relacionado a experiências do aluno.
5ª a 8ª série
Para que se efetive um trabalho no qual professores e alunos tenham autonomia, possam pensar e refletir sobre o seu próprio processo de construção de conhecimentos e tenham acesso a novas informações deve-se observar questões fundamentais e específicas desta fase em que os alunos passam gradativamente do estágio operatório-concreto para o pensamento formal. Com isso cabe aos professores propiciar questões, atividades, etc. Em que os agentes do processo ensino-aprendizagem possam: dialogar, duvidar, discutir, questionar, compartilhar informações, e que se haja espaço para transformações, para as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade.
A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância da proposta pedagógica adotada pela escola.
Com isso é importante que tenha em conta que, qualquer que seja o conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, e, sim, apenas um pretexto para se aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento, para se compreender que aprender não é reproduzir verdades alheias, mas sim, aprender a olhar para o mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e capacitados o bastante para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade que os cerca.
Parâmetros Curriculares – Fornecendo subsídios teóricos e metodológicos que devem ser analisados e interpretados pelas equipes pedagógicas das escolas, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são as orientações e referências do MEC para cada etapa do ensino fundamental e médio no Brasil. Os PCN de 1ª a 4ª séries foram publicados em 1997, os de 5ª a 8ª, em 1998, e os do ensino médio em 1999.
Temas transversais – Além das áreas de conhecimento tradicionais, os PCNs propõem a discussão de temas como Saúde, Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo, consideradas fundamentais para o exercício da cidadania. Chamados de temas transversais, esses assuntos devem servir de base para outras atividades da escola.
Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

http://www.centrorefeducacional.pro.br/ensifun.htm
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PCNs Ensino Médio. Resumo.


PCNs Ensino Médio.


As diretrizes curriculares nacionais, os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação no Brasil têm colocado - em consonância com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual. Isso implica em uma mudança muito grande por parte da escola, que sem dúvida tem que ser preparada para ela. A LDB, Lei n.º 9.394/96, tem como proposta o fim da dualidade entre o Ensino Médio e a Educação Profissional. Nem todas as análises realizadas pelos estudiosos concordam que essa proposta tenha sido atingida, ou que possa ser atingida da forma em que foi formulada e tem sido implantada. Por enquanto, trataremos aqui, das versões oficiais da LDB no que tange a essa proposta. Assim, os sistemas e os estabelecimentos de ensino médio deverão criar e desenvolver, com a participação da equipe docente e da comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na missão de educar o jovem, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com instituições públicas ou privadas, previstas na LDB, para formular políticas de ensino focalizadas nessa faixa etária. Elas terão de contemplar a formação básica, incluindo a preparação geral para o trabalho, inclusive, integrando as séries finais do ensino fundamental com o ensino médio, em virtude da proximidade de faixa etária do alunado e das características comuns de especialização disciplinar que esses segmentos de ensino guardam entre si. As diretrizes do novo ensino médio colocam a escola como agente principal na definição do currículo, o professor como agente transformador e o estudante, o cidadão-alvo de toda mudança. Essas diretrizes estão definidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais,como já citado acima, guias para orientar a escola e os professores na aplicação do novo modelo. Ao dispor os conteúdos de forma interligada por área, os Parâmetros Curriculares Nacionais criam os caminhos para atingir o objetivo de levar ao estudante conhecimentos capazes de torná-lo uma pessoa crítica, versátil e hábil para continuar aprendendo e se adaptando às constantes exigências do mundo globalizado. A organização curricular do ensino médio deve ser orientada por alguns pressupostos:
visão orgânica do conhecimento, afinada com as mutações surpreendentes que o acesso à informação está causando no modo de abordar, analisar, explicar e prever a realidade, tão bem ilustradas no hipertexto que cada vez mais entremeia o texto dos discursos, das falas e das construções conceituais;
disposição para perseguir essa visão, organizando e tratando os conteúdos do ensino e as situações de aprendizagem, de modo a destacar as múltiplas interações entre as disciplinas do currículo;
abertura e sensibilidade para identificar as relações que existem entre os conteúdos do ensino e as situações de aprendizagem com os muitos contextos de vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e a desenvolver a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria com suas conseqüências e aplicações práticas;
reconhecimento das linguagens como formas de constituição dos conhecimentos e das identidades;
reconhecimento e aceitação de que o conhecimento é uma construção coletiva e que a aprendizagem mobiliza afetos, emoções e relações com seus pares, além das cognições e habilidades intelectuais.
Os conteúdos devem ser vistos como meios para constituição de competências e não como fins em si mesmos, o trabalho do raciocínio deve prevalecer sobre o da memória e o conhecimento deve ser experimentado pelo aluno e não apenas transmitido a ele. Enfim, o aluno deverá ser capacitado a constituir competências, habilidades e disposições de condutas que lhe tornem possível a inserção na sociedade de uma forma produtiva, crítica e criativa, e não simplesmente ser um depósito de informações. Com as novas diretrizes, fica mais clara a responsabilidade da escola - e do professor - de estruturar o seu programa de ensino. Um programa dinâmico, que não esteja preso a moldes pré-formados ou seguindo rigidamente um livro didático. Um programa que esteja de acordo com a realidade local e com as necessidades imediatas dos alunos. Essa liberdade dada ao professor é certamente muito positiva, mas exige preparo e trabalho.


Em síntese o Ensino Médio: é a etapa final da Educação Básica e

Ensino Fundamental + Ensino Médio = Educação Básica

O Ensino Médio tem identidade própria e deve conter, no mínimo, 2400 horas curriculares.
A Educação Profissional não substitui a Educação Básica.
A Educação Profissional é complementar à Educação Básica.
A legislação vigente é a chave para a articulação entre Ensino Médio e Ensino Técnico.
A expressão “preparação básica para o trabalho”, que aparece nas Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Médio, não significa “Educação Profissional”.
A Lei 5692 (antiga Lei de Diretrizes e Bases da Educação) previa uma conjugação redutora entre Ensino Médio e Educação Profissional.
Uma mesma Instituição pode oferecer o seu Ensino Médio com ênfases profissionais diferentes.
Uma Instituição pode optar por um currículo de Ensino Médio sem nenhuma ênfase profissional.
A ênfase profissional não deve se concentrar apenas na parte diversificada dos currículos. Ao contrário, ela deve permear todo o currículo.
Nos currículos de Ensino Médio não pode haver disciplinas estritamente profissionalizantes.
http://www.centrorefeducacional.pro.br/ensimed.htm

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Pedagogia Institucional.


A ação psicopedagógica e a transformação da realidade escolar

A atuação do Psicopedagogo na instituição visa a fortalecer-lhe a identidade, bem como buscar o resgate das raízes dessa instituição, ao mesmo tempo em que procura sintonizá-la com a realidade que está sendo vivenciada no momento histórico atual, buscando adequar essa escola às reais demandas da sociedade. Durante todo o processo educativo, procura investir numa concepção de ensino-aprendizagem que:
Fomente interações interpessoais;
Incentive os sujeitos da ação educativa a atuarem considerando integradamente as bagagens intelectual e moral;
Estimule a postura transformadora de toda a comunidade educativa para, de fato, inovar a prática escolar; contextualizando-a;
Enfatize o essencial: conceitos e conteúdos estruturantes, com significado relevante, de acordo com a demanda em questão;
Oriente e interaja com o corpo docente no sentido de desenvolver mais o raciocínio do aluno, ajudando-o a aprender a pensar e a estabelecer relações entre os diversos conteúdos trabalhados;
Reforce a parceria entre escola e família;
Lance as bases para a orientação do aluno na construção de seu projeto de vida, com clareza de raciocínio e equilíbrio;
Incentive a implementação de projetos que estimulem a autonomia de professores e alunos;
Atue junto ao corpo docente para que se conscientize de sua posição de “eterno aprendiz”, de sua importância e envolvimento no processo de aprendizagem, com ênfase na avaliação do aluno, evitando mecanismos menores de seleção, que dirigem apenas ao vestibular e não à vida.
Nesse sentido, o material didático adotado, após criteriosa análise, deve ser utilizado como orientador do trabalho do professor e nunca como o único recurso de sua atuação docente. Com certeza, se almejamos contribuir para a evolução de um mundo que melhore as condições de vida da maioria da humanidade, nossos alunos precisam ser capazes de olhar esse mundo real em que vivemos, interpretá-lo, decifrá-lo e nele ter condições de interferir com segurança e competência. Para tanto, juntamente com toda a Equipe Escolar, o Psicopedagogo estará mobilizado na construção de um espaço concreto de ensino- aprendizagem, espaço este orientado pela visão de processo, através do qual todos os participantes se articulam e mobilizam na identificação dos pontos principais a serem intensificados e hierarquizados, para que não haja ruptura da ação, e sim continuidade crítica que impulsione a todos em direção ao saber que definem e lutam por alcançar. Considerando a escola responsável por parcela significativa da formação do ser humano, o trabalho psicopedagógico na instituição escolar, que podemos chamar de psicopedagogia preventiva, cumpre a importante função de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de normas de conduta inseridas num mais amplo projeto social, procurando afastar, contrabalançar a necessidade de repressão. Assim, a escola, como mediadora no processo de socialização, vem a ser produto da sociedade em que o indivíduo vive e participa. Nela, o professor não apenas ensina, mas também aprende. Aprende conteúdos, aprende a ensinar, a dialogar e liderar; aprende a ser cada vez mais um cidadão do mundo, coerente com sua época e seu papel de ensinante, que é também aprendente. Agindo assim, a maioria das questões poderão ser tratadas de forma preventiva, antes que se tornem verdadeiros problemas. Em sua obra “A Psicopedagogia no Brasil- Contribuições a Partir da Prática”, Nádia Bossa registra o termo prevenção como referente à atitude do profissional no sentido de adequar as condições de aprendizagem de forma a evitar comprometimentos nesse processo, Partindo da criteriosa análise dos fatores que podem promover, como dos que têm possibilidade de comprometer o processo de aprendizagem, a Psicopedagogia Institucional elege a metodologia e/ou a forma de intervenção com o objetivo de facilitar e/ou desobstruir tal processo, o que vem a ser sua função precípua, colaborando, assim, na preparação das gerações para viver plenamente a complexidade característica da época. Sabemos que o aluno de hoje deseja que sua escola reflita a sua realidade e o prepare para enfrentar os desafios que a vida social apresenta, portanto não aceita ser educado com padrões já obsoletos e ultrapassados. “A psicopedagogia trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito que aprende, aquilo que ele está apontando como a escola em seu conteúdo sociocultural. É uma área das Ciências Humanas que se dedica ao estudo dos processos de aprendizagem. Podemos hoje afirmar que a Psicopedagogia é um espaço transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade dos processos de aprendizagem e, dentro desta perspectiva, das suas deficiências.”(Nívea M. C. Fabrício). Surgiu da necessidade de melhor compreensão do processo de aprendizagem, comprometida com a transformação da realidade escolar, na medida em que possibilita, mediante exercício, análise e ação reflexivas, superar os obstáculos que se interpõem ao pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo e atuação coerente com a evolução e progresso da humanidade, colaborando, assim, para transformar a escola extemporânea, que não está conseguindo acompanhar o aluno que chega a ela, em escola contemporânea, capaz de lidar com os padrões que os alunos trazem e de se contrapor à cultura de massas predominante, dialogando com essa cultura. Educação e Psicologia, como também Psicanálise, Lingüística e Filosofia, dentre outras, se unem para participar na solução de problemas que possam surgir no contexto educativo; todas passam a levar em conta esse contexto, os fins da educação e a problemática dos meios para realizá-la, elevando o aluno à categoria de sujeito do conhecimento, envolvendo na solução as estratégias pedagógicas adequadas, considerando liderança, diálogo, visão, pensamento e ação como pilares de sustentação de uma organização dinâmica, situada, responsável e humana ( Isabel Alarcão). Há necessidade de, não apenas conhecer a ação, mas orientá-la, integrando o trabalho de acompanhamento de procedimentos didáticos à resolução de problemas de adaptação escolar, que podem ser caracterizados como aqueles que emergem da relação, da interação entre as pessoas e entre elas e o meio, surgindo em função de desarmonias entre o sujeito e as circunstâncias do ambiente. Essas desarmonias podem até adotar modalidades patogênicas ou patológicas, que requerem encaminhamentos específicos que podem extrapolar o espaço escolar.
REFLETINDO SOBRE A PRÁXIS
Visando favorecer a apropriação do conhecimento pelo ser humano, ao longo de sua evolução, a ação psicopedagógica consiste numa leitura e releitura do processo de aprendizagem, bem como da aplicabilidade de conceitos teóricos que lhe dêem novos contornos e significados, gerando práticas mais consistentes, que respeitem a singularidade de cada um e consigam lidar com resistências. A ação desse profissional jamais pode ser isolada, mas integrada à ação da equipe escolar, buscando, em conjunto, vivenciar a escola, não só como espaço de aprendizagem de conteúdos educacionais, mas de convívio, de cultura, de valores, de pesquisa e experimentação, que possibilitem a flexibilização de atividades docentes e discentes. Utilizando a situação específica de incorporação de novas dinâmicas em sala de aula, contemplando a interdisciplinaridade, juntamente com outros profissionais da escola, o psicopedagogo estimula o desenvolvimento de relações interpessoais, o estabelecimento de vínculos, a utilização de métodos de ensino compatíveis com as mais recentes concepções a respeito desse processo. Procura envolver a equipe escolar, ajudando-a a ampliar o olhar em torno do aluno e das circunstâncias de produção do conhecimento. A prática psicopedagógica tem contribuído para a flexibilização da atuação docente na medida em que coloca questões que estimulam a reflexão e a confrontação com temáticas ainda insuficientemente discutidas, de manejo delicado, que, na maioria das vezes, podem produzir conflito. Isto se deve, em geral, ao quadro de comprometimento do aluno/instituição, que apresenta dificuldades múltiplas, envolvendo as competências cognitivas, emocionais, atitudinais, relacionais e comunicativas almejadas e necessárias à sociedade. Em decorrência, ações específicas, integradas e complementares de diferentes profissionais devem compor um projeto de escola coerente e impulsionador de valores e relações humanas vividos no ambiente escolar. Projeto que envolva o recurso humano: professores, alunos, comunidade para, através dele, transformar não só a cultura que se vive na escola, mas na sociedade.
Joana Maria Rodrigues Di Santo –Pedagoga formada pela USP, Psicopedagoga formada pela Puc-SP-,Mestre em Educação- pela UNISAL. Carreira dedicada ao Ensino Municipal de São Paulo como Professora de Ensino Fundamental I, Professora de Ensino fundamental II- Português. Diretora de Escola, Supervisora Escolar, Coordenadora de Núcleo Regional de Educação. Professora Universitária. Consultoria e assessoria. Contato


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Ortografia na alfabetização.




Ortografia.

É necessário que nós professores façamos uma clara distinção entre o processo de alfabetização e o ortografação.

O sistema ortográfico da língua possui bases diferentes do sistema alfabético.

Situações que ocorrem no processo:
para o professor analisar e programar intervenções

Segmentação do texto em palavras

- ainda não segmenta o texto em palavras

- segmenta o texto em palavras mas nem sempre corretamente. Pode manter algumas palavras ligadas, ou criar separações que não existem.

- segmenta corretamente o texto em palavras.

A escrita correta das palavras

- não faz indagações sobre a forma correta das palavras antes de escrevê-las

- questiona a forma correta de escrever as palavras, mas ainda não tem um conjunto significativo de formas corretas estáveis

- escreve ortograficamente as palavras de uso mais freqüente.

Pontuação do texto

- escreve sem segmentar o texto em frases

- usa o ponto e a letra maiúscula ainda de forma incorreta

- usa corretamente a maiúscula e o ponto

- inicia a organização do texto em parágrafos

- usa sinais indicadores de pontuação nas passagens entre discurso indireto e discurso direto

- organiza graficamente os diálogos de forma compreensível.

Papel do Professor
Programar atividades e interferências sobre os fatos da língua, passando informações importantes sobre as convenções, a gramática e a modalidade culta da língua que se escreve. Apresentar aos alunos exemplos sistemáticos que lhes facilitem a adequação de sua escrita às convenções gráficas, bem como, o conhecimento das variações entre as modalidades da fala e aquela que é tomada como padrão da escrita. Pensar que a familiaridade com certas formas específicas de escrita ortográfica dependem de um trabalho contínuo de produção de escrita com as crianças, não só durante o processo de alfabetização, mas ao longo de todo o primeiro grau. Se ficarmos muito preocupados com a ortografia, corremos o risco de nos centrarmos nas correções, perdendo o contato com o conteúdo, e nos tornando os burocratas dos textos das crianças. Demasiada preocupação com a ortografia pode desviar a criança da criatividade. Ela pode optar por trocar uma palavra só por não saber escrevê-la.

Não estamos querendo dizer que o professor não deve corrigir, e sim, que o importante é não priorizar a ortografia.

DICAS
corrija sem grandes espalhafatos. Diga que aquela palavra não se escreve assim e mostre a forma correta;
com o tempo, ensine o uso do dicionário, acostumando as crianças a usá-lo para tirar suas dúvidas;
junto com as crianças organize um dicionário com as palavras que elas consideram mais difíceis de escrever, se os alunos tiverem aulas usando o computador, pode-se criar um banco de dados, inclusive ilustrado, sendo que as crianças levam o de classe para o laboratório;
estimular sempre a leitura, pois, com bastante leitura ao longo do tempo a criança vais corrigindo sua ortografia.

Informações sobre o processo de aquisição da escrita de acordo com as concepções de Emilia Ferreiro, neste site, clique aqui.

Bibliografia: Publicações da CENP- Subsídios à proposta curricular de língua portuguesa, 1985; FERREIRO, Emília, PALÁCIO, Margarida: Os processos de leitura e escrita, Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.

Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.
http://www.centrorefeducacional.pro.br/ortograf.html

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Hoje é dia do desaparecimento sagrado de Shri Narahari Sarkar Thakura dia 26/11/2024 terça-feira.

Shri Narahari Sarkar Thakura nasceu em Shri Khanda. Shri Krishnadasa Kaviraja Gosvami descreve que os moradores de Shri Khanda f...