Art.5º Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne aos objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação.
Parecer CNE/CES nº 19/2008, aprovado em 31 de janeiro de 2008 - Consulta sobre o aproveitamento de competência de que trata o art. 9º da Resolução CNE/CP nº 3/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
Parecer CNE/CP nº 7/2020, aprovado em 19 de maio de 2020 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional e Tecnológica, a partir da Lei nº 11.741/2008, que deu nova redação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Parecer CNE/CP nº 17/2020, aprovado em 10 de novembro de 2020 - Reanálise do Parecer CNE/CP nº 7, de 19 de maio de 2020, que tratou das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional e Tecnológica, a partir da Lei nº 11.741/2008, que deu nova redação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
"Controle a linguagem e vc controlará o pensamento.
Controle o pensamento e vc controlará as ações.
Controle as ações e vc controlará o mundo".
Peter Kreeft
Bárbara nasceu em Nicomédia, na região da Bitínia, na Ásia Menor, e viveu durante o século III. Seu pai Dióscoro, um homem rico e ciumento, resolveu trancá-la em uma torre, onde ela passou toda a sua infância e adolescência sendo instruída por tutores e observando o mundo de uma janela.
Quando atingiu a idade de 17 anos, seu pai apresentou-lhe diversos pretendentes, todos rejeitados por sua superficialidade ou interesse. Autorizada pelo pai a visitar a cidade, teve contato com cristãos de Nicomédia, apaixonou-se pela Santíssima Trindade, converteu-se e foi batizada.
Quando Dióscoro descobriu sobre sua conversão, entregou-a ao juiz local para ser punida, mas nem sob cruéis torturas ela renegou sua fé. Foi então condenada à morte, e o próprio pai, tomando a espada do juiz, degolou-a. No mesmo instante em que isso ocorreu, ele foi fulminado por um raio.
Santa Bárbara é modelo de perseverança na fé, sobretudo entre os jovens, e sua história não nos deixa esquecer que haverá um tempo, talvez não muito distante, em que, pela fidelidade a Cristo, estarão “o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe” (Lc 12:53).
Invocada contra raios e tempestades, Santa Bárbara é considerada Padroeira dos artilheiros, arquitetos militares e mineiros.
Santa Bárbara, rogai por nós!
O brilho de Bárbara
Pelo pai numa torre enclausurada,
bem triste a bela Bárbara vivia,
até que liberada, um certo dia,
a visitar o burgo, revelada
foi-lhe a Trindade, e agora, aprisionada
passou a Ela viver com alegria.
Porém, seu pai maldoso, em fúria impia,
mandou-a para ser martirizada,
e, não contente, a espada da injustiça
empunhou ele próprio, e a degolou,
ao que no mesmo instante ali provou
do Pai Celeste a autêntica Justiça,
c’um fulminante raio, enquanto a filha,
ao Céu alçada, para sempre brilha.
Gosta de nosso conteúdo? Assine Esmeril, tenha acesso a uma revista de alta cultura e ajude a manter o Esmeril News no ar!
Com a biografia emoldurada pela classe média ex-petista, antipetista e protopetista, o ex-juiz e ex-ministro tem diante de si o desafio de aprender a ser contrariado
2 de dezembro de 2021 por Cristian Derosa
“O Brasil não precisa de um líder com a voz bonita”, admitiu Sérgio Moro em seu discurso de filiação ao Podemos, com sua costumeira voz fraca, transparecendo insegurança, quase como se estivesse sempre à beira do choro. E completou: “mas de líderes que ouçam e atendam a voz do povo”. A estratégia era afastar o candidato do estereótipo que a voz associa, o do homem fraco e inseguro.
Como juiz e funcionário público, Moro demonstrou diversas vezes sua dificuldade de enfrentar a contrariedade, o que poderá prejudicar a eventual carreira política. Sua pré-campanha tem na biografia e na autoimagem o desafio mais difícil.
A carreira de Sérgio Moro foi meteórica. Começou como um astro da justiça, incandescente, implacável e popular, para cair inexperiente na cova política das negociações e sucumbir diante da primeira contrariedade. De magistrado técnico a menino mimado, Moro saiu do governo depois de ser cobrado publicamente pelo presidente numa reunião por sua omissão diante das prisões ilegais contra cidadãos na pandemia. Aquela humilhação pública não parecia combinar com a biografia tão laboriosamente construída.
Mas a gota d’água da reunião apenas concluiu uma série de desaforos que a imagem do então herói nacional vinha sofrendo, como quando foi criticado diante da tentativa de nomear a ativista desarmamentista Illona Szabo para um cargo no ministério. Ligada ao grande financiador da extrema-esquerda no mundo, Geroge Soros, Szabo foi rejeitada pela ala conservadora então atuante no governo, após o alerta de sites e redes sociais da base. A imagem de técnico e anti-ideológico fora maculada. “Este governo não te valoriza”, deve ter dito a esposa Rosângela.
A tentativa da nomeação de Szabó não foi um flerte isolado com o globalismo. Em sua tese de doutorado, Moro já havia defendido o ativismo judicial em nome de “valores” que os senhores do mundo consideram elevados e dignos do destino do homem. Como o elogio de Moro à decisão da Suprema Corte norte-americana no caso emblemático Roe versus Wade, que legalizou o aborto no país.
Sua esposa Rosângela já havia manifestado a opinião favorável ao aborto nas redes sociais, para espanto de alguns conservadores que ainda admiravam o “juiz antipetista”. Talvez tenham sido as palavras da esposa que o foram conduzindo para a maior exposição de sua verdadeira personalidade.
Moro havia se exonerado do pódio da sua vida, a magistratura. Havia deixado para trás a sua galinha dos ovos de ouro na expectativa de se tornar um ícone, quem sabe fazer história, no combate à corrupção. A saída do governo sinalizou o início de uma longa queda. Aparentemente, tudo estava ameaçado e parecia ter sido um imenso equívoco. Um erro que era preciso disfarçar e desviar do foco para fazê-lo parecer uma vitória. Uma tarefa hercúlea que ocupará a quase totalidade do programa de sua eventual campanha.
A imagem do herói que havia aprisionado o monstro Lula no fundo do mar despencou. Foi maculada pelas atitudes (e a falta delas) do então ministro que já não era mais herói. Tanto a sua ousada auto-exoneração em aparente sacrifício patriótico, quanto a entrada na política, tudo estava, na verdade, apoiado no fugaz elogio vindo da classe média brasileira, sempre seduzida por um juiz técnico, uma estampa de homem correto.
Ao sair do governo, acusando o presidente de interferir na Polícia Federal que julgava a sua milícia privada desde a Lava Jato, acabou sendo acusado de Judas e visto como um fracassado. Humilhado, com a imagem arranhada e ofendida, chegou a comemorar a prisão dos apoiadores do governo pelos inquéritos persecutórios do STF, perdendo a estampa do técnico jurídico ao associar-se às fileiras do estamento. Fora do poder institucional, Moro buscou abrigo no poder real: na mídia dos globalistas, os mestres com os quais flertou no doutorado.
O zelo com a biografia, explicitado numa das icônicas frases que precederam (e precipitaram) a sua brusca saída do governo, pode ser uma das marcas mais características do que representa o ex-juíz Sérgio Moro. Elevado à posição de herói nacional por sua atuação aparentemente técnica da Operação Lava Jato, a imagem do juiz vestido de Super-Homem varreu o país que já havia feito o mesmo com o ex-ministro Joaquim Barbosa.
É impossível entender a imagem de Sérgio Moro sem perceber a Lava Jato como uma espécie de Liga da Justiça, elevada a patrimônio nacional da classe média antipetista que desejava ver Lula preso pelo maior crime que povoa o imaginário dessa elite: a lavagem de dinheiro, a propriedade de um triplex…
Nascido em Maringá, interior paranaense, Moro é filho de professores e cedo trilhou o caminho da magistratura, talvez ambicionando uma biografia digna de ser contada. A biografia carece de relações políticas ou ideológicas e é marcada por um tecnicismo jurídico e acadêmico. É aí que reside a grande aposta do seu marketing eleitoral. A carreira técnica é cara à elite brasileira que sempre viu o desenvolvimento e a prosperidade do primeiro mundo com olhos de cachorro em frente ao açougue.
Foi como professor universitário substituto que conheceu Rosângela, com quem casou e teve dois filhos. Da carreira acadêmica até a magistratura, a busca pela relevância profissional pode explicar a defesa do ativismo modernoso de Dworking, guru que ocupa lugar de destaque na carreira do ministro Barroso (ao lado de Felipe Neto e João de Deus).
Mas o juiz maringaense só chamou a atenção a partir da operação Lava Jato, quando chegou ao cume da carreira ao ser retratado na série O Mecanismo, da Netflix. Na série, Moro é um juiz implacável, durão e discreto, que anda de bicicleta com proteções e toma decisões difíceis de maneira impassível. Os espectadores da série engoliram a imagem que a realidade acabou desconstruindo. A imagem do homem correto, juiz técnico, foi sendo aos poucos enterrada pela do homem inseguro e egocêntrico que tropeça na própria biografia na tentativa de salvá-la.
Agora, se a Lei da Ficha Limpa permitir que Moro seja mesmo candidato, a sua imagem se consagrará como o seu maior desafio, seu maior problema.
Como candidato, Moro apostará exatamente na desconstrução de si mesmo como estratégia de construção do personagem: o homem correto, cumpridor das leis, técnico, impassível e seguro. Enfim, o personagem enriquecido pela estética da série. Tudo para esconder a face do bajulador das grandes narrativas, das forças poderosas e utopias mais hegemônicas em nome da construção de uma verdadeira torre de Babel que se tornou a sua inefável biografia.
Faça sua assinatura anual do Jornal Brasil Sem Medo! Você paga por 10 meses e leva 12 (290/ano). Garanta seu acesso a reportagens relevantes, precisas e confiáveis, análises inteligentes e bem humoradas, 365 dias por ano.
Na sexta-feira (26), durante a “Audiência Pública contra o Passaporte Sanitário” e a favor do Projeto de Lei 668/21 (Lei Bruno Graf), realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), o Dr. Beny Schmidt concedeu entrevista ao Esmeril News.
Dr. Beny Schmidt, médico neurologista e patologista muscular, é chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de dez mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina.
Possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).
Autor da recente obra “O Médico” (compre aqui), que reúne casos reais de pacientes com doenças complexas, o Dr. Beny Schmidt revela uma prosa leve e linguagem de fácil acesso, que em algumas passagens consegue construir as cenas em nosso imaginários, gerando as mais diversas emoções.
Medicina Humanista
Se como autor não deixa a desejar, enquanto médico possui mais de quatro décadas de experiência e é adepto da chamada “Medicina Humanista” – que se define pela frase “foco no paciente, não na doença”.
De acordo com o especialista, esse ramo da medicina defende que cada paciente deve ser enxergado enquanto indivíduo e portador de um código genético único, devendo os protocolos hospitalares e médicos se pautarem a partir dessa compreensão.
A doença não deixa de ser tratada, tampouco de receber atenção, porém, o médico se preocupa em não deixar que o ser humano à sua frente perca a esperança e se preocupa em adequar o tratamento à sua genética, buscando as melhores respostas médicas possíveis, que aumentem a qualidade de vida do paciente.
Entrevista
Agora que apresentamos rapidamente o nosso entrevistado, com suas qualificações e filosofia, passemos à entrevista.
Qual a opinião do Doutor sobre o Passaporte Sanitário?
Ainda há muita incerteza sobre o Passaporte Sanitário e a verdade só poderá vir à tona quando as autópsias – no Brasil e no mundo inteiro – forem liberadas. Porque o que aconteceu, menina, é que nosso governador [João Dória] e os juízes da mais alta Corte conseguiram ‘proibir as autópsias’.
Como a não realização de autópsias deveria afetar a decisão de se impor o Passaporte Sanitário?
De repente, ninguém mais no Brasil realiza autópsias, sendo que a base da medicina é a anatomia patológica, e um atestado de óbito sem o estudo de autópsia praticamente não tem valor acadêmico.
E quanto às estatísticas de mortes pela Covid-19, essenciais na argumentação favorável ao Passaporte Sanitário, deveriam ser colocadas sob suspeição?
A verdadeira taxa de letalidade do Covid-19 só poderá surgir na literatura mundial, a partir do momento que as autópsias no mundo sejam liberadas. E não tem papo!
É possível a transmissão do vírus através de ‘objetos infectados’?
Se eu tirei a bateria do meu celular, ele pode funcionar? Pois com o vírus é a mesma lógica. Como um vírus intracelular, pode se manter estruturado fora da célula? Eu desafio qualquer médico do mundo; qualquer político do planeta, a me provar que um vírus intracelular pode se manter estruturado fora da célula.
Qual a experiência do Doutor nesse ramo da medicina (patologia) que estuda o impacto das doenças em células, tecidos, órgãos etc., e está intimamente relacionada à questão das autópsias?
Meu nome é Beny Schmidt e sou chefe-fundador da patologia neuromuscular da Escola Paulista de Medicina entre 1982 e 1984.
Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe.
A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância
— Hipócrates
Gosta de nosso conteúdo? Assine Esmeril, tenha acesso a uma revista de alta cultura e ajude a manter o Esmeril News no ar!
Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2021
Adquira o livro “O Médico”, do Dr. Beny Schmidt, clicando aqui!
Publicado em 28/09/2019 - 14:27 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Brasília
De segunda a sexta, a dentista Laudicéia Magalhães, acompanha a filha, Clarice, 16 anos, até a escola. São oito minutos do local onde moram até a Escola de Referência em Ensino Médio Aura Sampaio Parente Muniz, em Salgueiro (PE). “Eu não abro mão de acordar mais cedo, mesmo quando durmo tarde, para deixar ela na escola. No caminho, conversamos, pergunto como estão as coisas, desejo boa prova, se ela for fazer algum exame”.
Gestos como este podem ajudar as crianças e adolescentes a terem um melhor desempenho escolar, de acordo com dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), exame internacional que avalia estudantes de 15 anos de cerca de 70 países, disponíveis na plataforma de dados educacionais Mapa da Aprendizagem.
A plataforma reúne os dados coletados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Pisa 2015, que é a última edição com os resultados disponíveis. Nesse ano, o enfoque foi em ciências.
Entre os estudantes que disseram que os pais se interessam muito pela vida escolar, a média de desempenho em ciências foi 414,08 pontos. Já entre aqueles cujos pais não mostram interesse na escola, a média foi 357,19. A diferença equivale a quase dois anos de estudos entre os dois grupos.
Clarice, que está no 2º ano do ensino médio, é a caçula de três filhos. Além de levá-la para a escola, as duas sempre almoçam juntas. Em casa, cada um dos filhos têm uma prateleira para os livros e materiais didáticos e tem um espaço para estudar. “Mostro para eles que realizar o que eles sonham só depende deles, não depende nem de mim, nem do pai. Se querem ter um carro bom, que estudem, que um dia terão. Se querem uma casa boa, estudem, que vão conseguir. O caminho é esse”, diz Laudicéia.
Participação dos pais
No Brasil, 50,2% dos estudantes dizem que os pais têm interesse pelas atividades escolares. A porcentagem coloca o país na 24ª posição em um ranking de 49 países com o dado disponível. A média dos países da OCDE é 48,07%. Os dados brasileiros apontam que há diferença entre aqueles com maior nível socioeconômico, grupo no qual 63,2% dos estudantes relatam a participação dos pais, e aqueles com menor nível socioeconômico, com 46%.
“Pais que participam geram um ambiente de valorização da educação que é super necessário para o jovem se engajar”, diz o diretor executivo do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Martins Faria.
Faria explica que participar da vida escolar é acompanhar a frequência escolar dos filhos, ou seja, saber se estão ou não indo para a escola, participar de reuniões e conversar com os próprios filhos. Não significa necessariamente corrigir os deveres de casa, isso poderá ficar a cargo da escola, mas ter uma clareza do que a instituição de ensino espera do estudante e se ele está engajado nos estudos. É importante, segundo o pesquisador, que pais e escolas ajam em conjunto.
“Os pais têm necessidades diferentes e disponibilidade de tempo diferentes. A escola pode fazer um diálogo, estabelecendo um combinado com os pais”, diz Faria, que acrescenta: “O mais importante é que os combinados sejam claros para que não haja uma relação conflituosa das escola criticando pais por não participarem e dos pais criticando as escolas por conta de expectativas de aprendizagem que não acontecem”.
Diferença de aprendizagem
O engajamento dos pais foi um dos diferenciais que colocou a escola de Clarice entre as instituições de ensino que atendem a estudantes de baixo nível socioeconômico com os melhores desempenhos na Prova Brasil e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo o estudo “Excelência com Equidade no Ensino Médio: a dificuldade das redes de ensino para dar um suporte efetivo às escolas”.
“Essa parceria dos pais e professores é muito importante, sobretudo na adolescência”, diz a professora de biologia da escola, Uanne Freire Bezerra. A professora conta que uma vez a cada dois meses os pais são convidados à escola para receber o boletim dos filhos. “A gente faz um dia de plantão. Sabemos que tem pais que trabalham e, por isso, ficamos o dia todo disponíveis para eles. Eles escolhem o horário. Recebem o boletim e têm uma conversa individual com cada professor”, diz. Além disso, a equipe faz atendimentos para tratar de questões do dia a dia ao longo de todo o ano letivo.
Segundo Uanne, faz parte do calendário escolar de toda a rede estadual, também uma vez a cada dois meses, um evento recreativo com pais, estudantes e professores. “Isso para os pais não irem à escola só quando tem problema com os alunos. Fazemos dinâmica, café da manhã, almoço com música ao vivo. É um momento de descontração, em que eles têm a oportunidade de ver o resultado do trabalho dos filhos”.
Mapa da Aprendizagem
O Mapa de Aprendizagem foi desenvolvido pelo Iede, Fundação Lemann e Itaú BBA e disponibilizado, em primeira mão, para a Agência Brasil. O objetivo da plataforma é facilitar o acesso aos dados do Pisa. É possível consultar os dados dos países participantes da avaliação e de cada um dos estados brasileiros. Além de consultas, é possível fazer comparações personalizadas.
Do latim lex, uma lei é uma regra ou norma. Trata-se de um factor constante e invariável das coisas que nasce de uma causa primeira. As leis são, por outro lado, as relações existentes entre os elementos que intervêm num fenómeno.
No âmbito do direito, a lei é um preceito ditado por uma autoridade competente. Este texto manda ou proíbe algo em consonância com a justiça e para o bem da sociedade no seu conjunto. Por exemplo: “A venda de cocaína é penalizada pela lei”, “A lei proíbe que uma mesma pessoa vote duas vezes nas mesmas eleições”, “Um homem de bem nunca age de maneira contrária à lei”.
Sob um regime constitucional, a lei é uma disposição aprovada pelos Tribunais e sancionada pelo chefe de Estado. As acções que violam a lei são penalizadas com distintos castigos consoante a natureza e a gravidade do delito.
Pode-se dizer que as leis limitam o livre arbítrio dos seres humanos que convivem em sociedade. Funcionam como um controlo externo ao accionar humano que rege as condutas (os comportamentos). Se uma pessoa considera que não tem mal em adoptar uma determinada acção, mas que esta é punida por lei, terá tendência em abster-se de o fazer independentemente daquilo que achar pessoalmente.
A lei (enquanto norma jurídica) deve obedecer a diversos princípios, como é o caso da generalidade (abranja todos os indivíduos), a obrigatoriedade (é imperativa) e a permanência (as leias são ditadas com carácter indefinido), entre outros.
Uma conversa com A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada
O sacrifício na cruz, a posição de Jesus e sua segunda vinda à Terra, a importância da obediência a seus ensinamentos, a diferença entre um cristão e um devoto de Krishna, predições nas escrituras védicas ligadas a Jesus, amor a Deus.
Tamala Krishna, secretário pessoal de Prabhupada à época, apresenta a Prabhupada perguntas enviadas em uma carta por um devoto que recentemente aderiu ao Movimento Hare Krishna.
Tamala Krishna: Então, a resposta do senhor para a questão “Você considera a mensagem de Jesus Cristo como sendo universal?” é sim.
Prabhupada: Sim.
Tamala Krishna: E ele diz que ele viveu em nossos templos, mas ele não está satisfeito com a fé cristã, mas ele está encontrando uma grande soma de satisfação agora vivendo em nossos templos.
Prabhupada: Antes de tudo, torne-se cristão, que você está seguindo todos os dez mandamentos. “Não julgar para não ser julgado”.
Tamala Krishna: Sua segunda questão é: “Considerando que a Bíblia descreve Jesus como o salvador do povo de Deus, não apenas de Israel, mas de todos os pecados do homem, não minimiza sua verdadeira posição dizer que ele é simplesmente um avatara, e isso não contradiz os ensinamentos da Bíblia?”.
Prabhupada: Nós o aceitamos como avatara, shaktyavesha-avatara, encarnação de Deus dotada de poder. Isso nós aceitamos.
Tamala Krishna: Sim. Ele diz: “Assim como qualquer outra escritura revelada, os ensinamentos da Bíblia são absolutos, mas eles devem ser compreendidos literal ou simbolicamente, e eles são aplicáveis a todos os homens?”.
Prabhupada: Literalmente, não simbolicamente.
Tamala Krishna: Ele diz: “Qual é o verdadeiro significado do sacrifício na cruz, Jesus morrendo na cruz?”.
Prabhupada: Isso não tem significado algum. As pessoas eram tão tolas que buscaram matá-lo. Porque ele estava falando de Deus. Assim podemos compreender a poluição da sociedade da época, quão inteligentes eles eram. Ele teve que lidar com tolos formidáveis porque ele estava falando sobre Deus, e o resultado é que eles quiseram matá-lo primeiro. Ele pregou: “Não matarás”, e eles o mataram primeiro. Essa é a inteligência deles.
Tamala Krishna: Ele pergunta: “Jesus morreu na cruz para remir todos os pecados do mundo?”.
Prabhupada: Este é outro pensamento pecaminoso: Jesus assinou contrato para livra-los das suas atividades pecaminosas. Isso é um grande pretexto para os pecadores continuarem agindo pecaminosamente, e Cristo assinará um contrato para neutralizar. Essa é a convicção mais pecaminosa. Em vez de pararem com as atividades pecaminosas, assinamos contrato com Jesus Cristo para neutralizá-las.
Tamala Krishna: Então essas pessoas não estão de fato se livrando de seus pecados a não ser que parem de pecar.
Prabhupada: Se não for assim, qual é a utilidade da pregação dele? Eles continuarão com as atividades pecaminosas, e Jesus Cristo assinará contrato para salvá-los. Uma grande contrassenso essa ideia! “A nossa religião é muito boa”. Como é? “Não podemos parar de agir pecaminosamente, e Cristo assinou contrato. Ele nos salvará”.
Namno balad papa-buddhih. Essa é uma das ofensas ao santo nome. “Estou cantando Hare Krishna, então nenhuma ação pecaminosa existirá”. “Continuarei com minhas atividades pecaminosas e me tornarei cristão” é como “Eu me tornarei vaishnava, me tornarei meramente por ser um recitador do santo nome”.
Tamala Krishna: Ele fornece muitas citações bíblicas. Lerei, então, apenas duas delas…
Prabhupada: Qual é a utilidade de me fornecer citações da Bíblia? Estamos falando sobre coisas práticas.
Tamala Krishna: Sim. O único ponto que eu ia levantar era que é evidente que eles estão interpretando equivocadamente a Bíblia. Uma das citações, por exemplo, diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16) Mas o senhor chamou atenção para o ponto de que acreditar significa seguir seus ensinamentos. Isso eles não entendem. Eles dizem: “Nós acreditamos em Jesus”, mas eles não seguem seus ensinamentos.
Prabhupada: Onde, então, está a crença? Onde está a questão de crença? A não ser que sigam os ensinamentos, não há questão de crença. Trata-se de um princípio falso.
Tamala Krishna: Sim. Sua próxima questão é: “A essência do cristianismo é acreditar que Cristo é o nosso salvador e redentor, mas o teste final da própria fé em Cristo encontra-se na crença pessoal de que ele voltará do céu para a Terra para estabelecer suas glórias e seu reino de justiça eterna. Esse segundo advento deve ser aceito como simbólico, ou ele de fato voltará?”.
Prabhupada: Eu não sei. O que ele diz?
Tamala Krishna: Bem, ele cita: “Então aparecerá no céu o sinal do filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. (Mateus, 24:30). Há muitíssimas declarações na Bíblia aludindo que Cristo virá novamente.
Prabhupada: O que há de mal se ele vier novamente?
Tamala Krishna: É praticamente toda a base da fé cristã eles estarem esperando o dia quando Cristo virá.
Prabhupada: Por enquanto, sigam o que ele disse. Do contrário, qual é a utilidade de esperar por ele?
Tamala Krishna: Sim, se você não segue o que ele disse, então, mesmo que ele venha, ele não pegará você. Ele diz que, se isso acontece, se Cristo volta, qual será a posição de Sri Caitanya Mahaprabhu e de Seu movimento da consciência de Krishna? Uma pergunta torpe.
Prabhupada: Isso você verá quando ele vier.
Tamala Krishna: (risos) Isso veremos quando ele vier. Certo. Por enquanto, o movimento da consciência de Krishna está aqui. Próxima pergunta: “O que é o fim do mundo?”.
Prabhupada: O mundo será devastado, como acontece com tudo o que é material. Seu corpo existe e está sendo mantido, e ele será findado. Similarmente, o corpo do mundo inteiro será findado da mesma maneira. Não há outra maneira. Ele é criado, é mantido e é findado. Isso se chama nasa em sânscrito.
Tamala Krishna: Ele diz: “Em sua introdução ao Bhagavad-gita, você se refere ao hinduísmo, ao budismo, ao cristianismo e a outras fés religiosas como designações sectárias, mas a consciência de Krishna não seria apenas mais um tipo de designação a fim de não a chamar de krishnaísmo, outro “ismo”?.
Prabhupada: Não. Isso você terá que entender mais para frente.
Tamala Krishna: “Qual é a diferença entre um cristão puro – ou, ao menos, um sincero – e um devoto sincero de Krishna?”.
Prabhupada: Nenhuma diferença.
Tamala Krishna: Ele disse ter lido uma passagem do Bhavisya Maha-Purana, escrito por Vyasadeva três mil anos antes de Cristo, prevendo a presença de Jesus Cristo nos Himalaias em 78 da era cristã, e seu encontro com um rei. Existem outras profecias no Bhavisya Maha-Purana ou em outras escrituras dizendo mais precisamente o dia do nascimento de Jesus Cristo?
Prabhupada: Tudo ali é exato.
Tamala Krishna: Depois de agradecer, ele faz uma última pergunta, a qual julgo ser uma pergunta importante. Ele diz: “Seguindo praticamente Jesus Cristo, é possível a um sincero buscador da verdade que não reconhece ou aceita as manifestações externas do movimento da consciência de Krishna obter amor por Deus?”.
Prabhupada: Amor por Deus significa misericórdia de Deus. Se Deus está satisfeito, Ele pode fazer qualquer coisa. Assim, esse prazer de Deus pode ser desperto por amor. Isso se chama em sânscrito kripa-siddhi. Perfeição movida por afeição. Por misericórdia.
Tamala Krishna: Ele quer saber se é possível obter essa afeição de amor por Deus sem fazer parte deste movimento da consciência de Krishna.
Prabhupada: Em geral, não, pois a pessoa deve seguir os princípios reguladores e parar com as atividades pecaminosas. Então depende da misericórdia de Krishna. Você não pode obrigá-lO a lhe dar misericórdia. Isso não é possível. Misericórdia é misericórdia. Você tem que fazer o seu dever, e a misericórdia depende dEle.
Tamala Krishna: Boas respostas.
Se gostou deste material, também gostará do conteúdo desta obra:
Suta Gosvami disse: “Oh, sábios Brahmanas! Há muito tempo, o Senhor KRSNA, a Suprema Personalidade de Deus, explicou as glórias auspiciosas de Sri Ekadashi e as regras e regulamentos que devem ser observados neste dia sagrado de jejum”. “Oh, melhor dos Brahmanas”! Quem ouve sobre as origens e glórias desses dias sagrados de jejum vão diretamente para a morada do Senhor KRSNA depois de desfrutar de diferentes tipos de felicidade neste mundo material. “Arjuna, filho de Partha, perguntou ao Senhor: “Oh, Janardana”! Quais são os benefícios piedosos de se observar jejum completo ou apenas comer o jantar, ou apenas comer no meio dia de Ekadashi e quais são os regulamentos para observar vários dias de Ekadashi? Por favor, narrar tudo isso para mim. A Suprema Personalidade de Deus respondeu: “Oh, Arjuna”! No começo do inverno, o Ekadashi que ocorre durante a quinzena escura (fase minguante da Lua) do mês de Margasirsa (novembro-dezembro), um novato deve começar sua prática. de observar o jejum de Ekadashi. Em Dashami, um dia antes de Ekadashi, ele deve limpar os dentes com cuidado. Então, durante a oitava parte de Dashami, quando o sol estiver próximo do pôr do sol, ele deverá jantar. Na manhã seguinte, o devoto deve votar de acordo com as regras e regulamentos da observação do jejum. Ao meio-dia, ele deve tomar banho adequadamente em um rio, lago ou um pequeno lago. Um banho em um rio é mais purificador do que tomar banho em um lago, e tomar banho em um pequeno lago é menos purificador. Se nenhum rio, lago ou pequeno lago estiver acessível, ele deve tomar um banho simples. O devoto deve cantar essas orações constantemente, incluindo os nomes da Mãe Terra: &ldquo ;Oh, Asvakranthe, Oh, Rathakranthe, Oh, Vishnukranthe, Oh, Vasundhare, Oh, Mrttike, Oh, Mãe Terra”! “Por favor, elimine todos os pecados que acumulei ao longo da minha vida passado, até que eu possa entrar na morada sagrada do Senhor Supremo”. Enquanto canta, o devoto deve espalhar lama em seu corpo. Durante o dia do jejum, o devoto não deve falar com aqueles que caíram em seus deveres religiosos, comedores de cães, ladrões ou hipócritas. Ele também deve evitar conversar com os ofensores, com aqueles que insultam a literatura védica, com os ofensores dos semideuses ou brahmanas; ou com qualquer outra pessoa perversa, como as que fazem sexo com mulheres proibidas.
(1) Ou que são conhecidas como pílulas ou que roubam em templos. Caso você fale ou veja essas pessoas no dia de Ekadashi, terá que se purificar olhando diretamente para o sol. Então o devoto deve adorar respeitosamente Lord Govinda com comida de primeira classe, flores e assim por diante em sua casa, ele deve adorar o Senhor oferecendo uma lamparina em pura consciência e amor devocional. Ele também deve se abster de dormir durante o dia e deve se abster completamente do sexo. Jejuando de toda a comida e água, você deve alegremente cantar as glórias do Senhor e tocar instrumentos musicais a noite toda para o seu prazer, em plena consciência depois de ficar acordado a noite toda. O adorador deve dar caridade a brahmanas qualificados e oferecer suas humildes reverências antes que implorem perdão por suas ofensas. Aqueles que s&atil de;o sérios em seu serviço devocional devem considerar os Ekadashis que ocorrem durante a quinzena escura (fase minguante da Lua) como sendo tão bom quanto aquele que ocorrem durante a quinzena brilhante (fase ascendente da Lua). “Oh, rei, você nunca deve discriminar esses dois tipos de Ekadashis. Por favor, ouça enquanto eu descrevo os resultados obtidos por alguém observando Ekadashi dessa maneira.” Nem o mérito que se recebe por tomar um banho no local sagrado de peregrinação conhecido como Sankhoddhara, onde o Senhor matou o demônio Sankhasura, nem o mérito que se recebe ao olhar diretamente de perto para o Senhor Gadhadara, é igual a dezesseis (1 / 16) do mérito que se obtém pelo jejum em Ekadashi. Dizem que, ao dar caridade uma segunda-feira quando a lua está cheia, obtém-se 100.000 vezes o resultado da caridade comum. Oh, vencedor da riqueza, quem d& aacute; caridade no dia de Sankranti (solstício) obtém 400 mil vezes o resultado comum. Jejuando simplesmente em Ekadashi, obtêm-se todos esses resultados piedosos, tanto quanto os resultados obtido em Kurukshetra durante o eclipse solar ou lunar. A alma leal que observa um jejum completo em Ekadashi recebe 100 vezes mais méritos do que aquela que executa um Asvameddha-jañya (sacrifício de cavalo). Quem observa perfeitamente um jejum simples de Ekadashi, obtém o mesmo mérito de quem alimenta milhares de mendigos todos os dias durante 60 mil anos. E uma pessoa que observa corretamente Ekadashi apenas uma vez, ganha dez vezes mais mérito daquela pessoa que deu 1000 vacas em caridade a um brahmana versado nos Vedas. Uma pessoa que alimenta um brahmachari alcança dez méritos mais do que quem alimenta dez bons brahmanas em sua própria casa. Porém, mil vezes mais mérito, obtido pela al imentação de um brahmachari, é conseguido doando terras a um brahmana carente e respeitável e mil vezes mais que isso se obtendo dando uma menina virgem em casamento a um jovem bem-educado e um homem responsável. Dez vezes mais meritório que isso, é educar as crianças corretamente para o bem espiritual, sem esperar nenhuma recompensa em troca. No entanto, dez vezes melhor que isso, é dar grãos de comida para os famintos. Realmente, dar caridade aos necessitados é o melhor de todos e nunca houve ou nunca haverá uma caridade melhor do que essa.
(2) “Oh, filho de Kunti! Todos os semideuses e ancestrais no céu se sentem satisfeitos quando alguém dá comida em caridade. Mas o mérito que se obtém ao observar um jejum completo de Ekadashi não pode ser medido”. “Oh, Arjuna! O melhor de todos os Kurus, o poderoso efeito desse mérito é inconcebível até para os semideuses, e metade desse mérito é obtida por quem apenas janta em Ekadashi. Portanto, deve-se observar o jejum no dia de Lord Hari, seja comendo apenas uma vez, ao meio-dia, evitando grãos e feijões ou comendo apenas uma vez à noite, evitando grãos e feijões, ou jejuando completamente sem comer qualquer coisa”. O processo de permanecer em locais de peregrinação, dar caridade e fazer sacrifícios de fogo, só pode ser demonstrado enquanto E kadashi não chega. Portanto, quem teme as misérias da existência material deve observar Ekadashi. Em Ekadashi não se deve beber água de uma concha, lagoa, poço ou lagoa, não deve matar entidades vivas como peixes, porcos ou insetos e não deve comer nenhum tipo de grãos ou feijão. “Desta forma, eu descrevi, ó Arjuna! o melhor de todos os métodos de jejum, porque você me consultou.” Arjuna então perguntou: “Oh, Senhor! Segundo você, milhares de sacrifícios védicos não são iguais a nenhum Ekadashi. Como isso pode ser? Como Ekadashi se tornou o mais meritório de todos os dias? O Senhor Sri KRSNA disse: “Vou lhe dizer porque Ekadashi é o mais purificador de todos os dias”. Uma vez no Satya Yuga viveu um demônio surpreendente e muito terrível chamado Mura. Sempre com muita fome, ele assustava todos os semideuses, até o próprio Indra, o Rei do Céu, Vivashvan, o deus do sol, Agni, o deus do fogo e os oito Vasus.
(3) Senhor Brahma; Vayu, o deus do vento. Com seu terrível poder, ele liderou todos eles sob seu poder e controle. Lord Indra, se aproximou de Lord Shiva, e disse: “Todos nós caímos de nossos planetas e agora somos incapazes, confusos e estamos pedindo ajuda na Terra. Oh Senhor, como podemos encontrar alívio para essa aflição? Qual será o nosso destino como semideuses? O Senhor Shiva disse: “Oh, melhor dos Semideuses”! Vá para o lugar onde reside o Senhor Vishnu (transportado por Garuda). Ele é o Senhor Jagannatha, o Senhor do Universo, o mestre de todos os semideuses, ele é consagrado. em proteger todas as almas que lhe foram dadas”. O Senhor KRSNA continuou: Oh, Arjuna! Conquistador de riquezas, depois que o Senhor Indra ouviu essas palavras do Senhor Shiva, ele se mudou com todos os semideuses para o lugar onde o Senh or Jagannatha, o Senhor do Universo e protetor de todas as Almas, estava descansando. Vendo o Senhor dormindo na água, os semideuses apertaram as mãos e liderados por Indra recitaram as seguintes orações: “Oh, Suprema Personalidade de Deus! Todas as reverências para você. Oh Senhor dos senhores! Oh, você que é louvado pelos semideuses! Oh, inimigo de todos os demônios! Oh, Senhor com olhos de lótus! Oh, Madhusudana (assassino do demônio Madhu), por favor, proteja-nos. “Você é o criador de tudo, você é mãe e pai de todos os universos”. Você é o criador, o mantenedor e o destruidor de tudo. Você é o supremo ajudante de todos os semideuses e somente você pode trazer a paz. Você é não é apenas a terra, o céu e o benfeitor universal. Você é Shiva, Brahma e também Vishnu, o ma ntenedor dos três mundos. Você é o deus do sol, da lua e do fogo. Você é a manteiga clarificada, a oblação, o fogo sagrado, os sacerdotes, os mantras, os rituais, o canto silencioso da japa. Você é o próprio sacrifício, seu patrocinador e desfrutador de seus resultados, a Suprema Personalidade de Deus. Nada nesses três mundos, móveis ou imóveis, pode existir independentemente de você. Ó Senhor Supremo, Senhor de todos os senhores! Você é o protetor daqueles que se refugiam em você. Oh, supremo místico! Oh, refúgio dos medrosos! Por favor, salve-nos e proteja-nos. Nós, os semideuses, fomos derrotados por demônios e, portanto, caímos da realeza celestial. Despojado de nossas posições, ó Senhor do Universo! Agora estamos vagando neste planeta Terra. O Senhor KRSNA continuou: “Tendo ouvido o Senho r Indra e os outros semideuses dizerem essas palavras, Sri Vishnu, a Suprema Personalidade de Deus, disse”: “Que demônio tem tanto poder para derrotar todos os semideuses”? Qual é o seu nome? Que tipo de poder ele tem? Onde ele mora? E onde ele conseguiu esse poder? Diga-me tudo, Oh Indra, não tema. Lorde Indra disse: “Oh, Suprema Personalidade de Deus, Senhor dos Senhores”! Oh, você que pode tranquilizar o medo de devotos puros. Oh, você que é tão gentil com seus servos fiéis. Era uma vez um poderoso demônio da dinastia Brahma, cujo nome era Nadijangha. Ele era extraordinariamente um demônio poderoso, dedicado a destruir os semideuses e tinha um filho chamado Mura. A Grande Capital de Mura é Chandravati. Dessa base, o terrível, mau e poderoso Mura conquistou o mundo em geral e colocou os semideuses sob seu controle, arrastando-os para fora de seu reino Celestial. Ele assumiu os papéis de Indra, o rei do céu; Agni, o deus do fogo; Yama, o deus da morte; Vayu, o deus do vento; Isa, senhor Shiva; Sama, o deus da lua; Nairrti, o Senhor de todas as direções; Pasi ou Varuna, o deus da água. Ele começou a emanar luz de seu corpo e assumiu o papel do deus do sol e tornou-se o mesmo à noite. É impossível para os semideuses derrotá-lo. Oh Senhor Vishnu, aniquile esse demônio e faça os semideuses vitoriosos. Ao ouvir essas palavras de Indra, Lorde Jagannatha ficou muito zangado e disse: “Oh, semideuses poderosos”! Todos juntos agora devem ir à capital de Mura, Chandravati, com Lorde Hari liderando-os dessa maneira. Quando Mura viu os semideuses, a escolta demoníaca começou a rugir muito alto na companhia de milhares e milhares de demônios, que estavam brilhantemente segurando suas armas polidas. Os poderosos demônios armad os feriram os semideuses que escaparam do campo de batalha e escaparam nas dez direções. Vendo Lord Hrsikesha, o mestre dos sentidos que apareceu no campo de batalha, os demônios furiosos correm em sua direção com várias armas nas mãos. Eles atacaram o Senhor, que possui uma espada, disco e maça, ele imediatamente penetrou em todos os seus membros com suas flechas afiadas e venenosas. Dessa maneira, centenas de demônios morreram nas mãos do Senhor. Finalmente, o principal demônio Mura chegou e começou a brigar com o Senhor. Mura usou seu poder místico para tornar inútil qualquer arma lançada pela Suprema Personalidade de Deus. E realmente, o demônio sentiu armas como flores quando o venceram. Quando o Senhor não conseguiu derrotar o demônio com seus vários tipos de armas já lançadas, ele começou a lutar com suas próprias mãos, tão fortes quanto sua poderosa maça de ferro. O Senhor lutou com Mura por cerca de mil anos celestes e depois aparentemente cansados partiu para Badarikasarama. Ali Senhor Yogesvara, o maior de todos os iogues, o Senhor do universo entrou em uma caverna muito bonita chamada Himavati para descansar. Oh, Dhannajaya, conquistador de riquezas! Aquela caverna tinha 96 milhas de diâmetro e havia apenas uma entrada. Fui lá para não brigar e também para dormir.
(4) Não há dúvida sobre isso, ó filho de Pandu! Pela grande batalha, eu me senti muito cansado. O demônio me seguindo pela caverna e me vendo dormir começou a pensar: “Hoje eu vou matar esse assassino de todos os demônios, Hari.” Enquanto a mente perversa de Mura fazia seus planos, uma jovem mulher com uma pele brilhante se manifestou em meu corpo. Oh, filho de Pandu, Mura viu que ela estava equipada com várias armas brilhantes e estava pronta para lutar. Mura se preparou e depois brigou com ela. Mas o demônio ficou muito surpreso porque a mulher lutou incessantemente. O rei dos demônios então disse: Quem criou essa mulher furiosa que está lutando com tanta força quanto um raio caindo sobre mim? Depois de dizer isso, o demônio continuou lutando com a mulher. De repente, aquela deusa brilhante quebrou todas as ar mas de Mura e em um momento a privação de seu carro alegórico. Ele correu ao redor dela para atacá-la com as próprias mãos, mas quando ela o viu se aproximando, ela furiosamente contou-lhe a cabeça. Então, o demônio caiu no chão e foi para a morada de Yamaraja. O restante dos inimigos temerosos e incapazes do Senhor entrou na região subterrânea de Patala. Então, a Suprema Personalidade de Deus acordou e viu o demônio morto diante dEle, também a donzela prostrando diante dEle com as palmas das mãos juntas e com o rosto expressando espanto. O Senhor do Universo disse: “Quem matou esse demônio feroz? Ele derrotou facilmente todos os semideuses, Gandharvas e até o próprio Senhor Indra na frente de seus companheiros, os Maruts, e também derrotaram os Nagas (cobras), os governantes dos planetas inferiores. Ele também me bateu, me faze ndo esconder cansado e com medo nesta caverna. Quem é que me protegeu misericordiosamente depois que eu corri do campo de batalha e fui dormir nesta caverna”? O Semideus disse: “Fui eu quem matou esse demônio depois de aparecer do seu corpo transcendental”. Realmente, Oh, Lorde Hari, quando ele viu você dormindo, ele queria matar você. Compreendendo a intenção desse demônio, matei o patife do mal e, assim, libertei todos os semideuses do medo. Eu sou seu grande Maha Shakti, seu poder interior que acende o medo nos corações dos inimigos. Eu matei esse terrível demônio universal para proteger os três mundos. Por favor, me diga por que você está surpreso ao ver que esse demônio foi morto? Oh Senhor! A Suprema Personalidade de Deus disse: “Oh, imaculado, estou muito satisfeito por ver que você foi quem matou aquele rei dos demônios”. Dessa ma neira, você fez os semideuses felizes, prósperos e cheios de alegria. Porque você deu prazer a todos os semideuses nestes três mundos, estou muito satisfeito com você. Peça qualquer bênção que você quiser, eu darei o que você deseja, sem qualquer dúvida. Embora isso seja muito raro entre os semideuses. A deusa disse: Oh, Senhor, se você está satisfeito comigo e deseja me dar uma bênção, então me dê o poder de liberar os grandes pecados daquela pessoa que jejua neste dia. Desejo que metade do crédito piedoso obtido por quem jejua aumente do que come apenas uma vez à noite (abstenção de grãos e feijões) e metade desse crédito piedoso seja obtida por quem come apenas ao meio-dia. Também aquele que observa estritamente um jejum completo no dia da minha aparição, com o controle dos sentidos , pode ir para a morada do Senhor Vishnu por um bilhão de Kalpas.
(5) Depois de ter desfrutado de todos os tipos de prazeres neste mundo Esta é a bênção que desejo obter por sua misericórdia, ó meu senhor Janardana! Oh Senhor! Se uma pessoa observar um jejum completo ou comer sozinha à noite ou comer apenas ao meio-dia, por favor, dê-lhe uma atitude religiosa, riqueza e libertação definitiva. A Suprema Personalidade de Deus disse: “Oh, Senhora auspiciosa”! O que você implorou é muito bom. Todos os meus devotos neste mundo certamente jejuarão no seu dia e assim eles se tornarão famosos nos três mundos e finalmente virão e ficarão comigo na minha morada. Porque você, meu poder transcendental, apareceu no décimo primeiro dia da Quarta Lua minguante, deixe-me chamá-la de Ekadashi. Se uma pessoa jejua em Ekadashi, ela queimará todo s os seus pecados e eu conferirei a ele minha morada transcendental. Estes são os dias do crescente e quarto minguante da Lua que são os mais queridos para Mim: Tritiya (terceiro dia), Ashtami (oitavo dia), Navami (nono dia), Chaturdashi (décimo quarto dia) e especialmente Ekadashi (décimo primeiro dia).
(6) O mérito que se tem pelo jejum em Ekadashi é maior do que observar outro tipo de jejum ou ir a um local de peregrinação e é maior do que dar caridade aos brahmanas. Eu digo enfaticamente que isso é verdade. Tendo assim dado sua bênção à deusa, a Suprema Personalidade de Deus desapareceu repentinamente. A partir desse momento, o dia de Ekadashi se tornou o mais meritório e famoso de todo o universo. Oh, Arjuna! Se uma pessoa observar estritamente o Ekadashi, eu matarei todos os seus inimigos e lhe darei o maior destino. Na verdade, se uma pessoa observa esse grande Ekadashi e jejua de alguma das maneiras prescritas.
(7) Afasto todos os obstáculos do seu progresso espiritual e concedo-lhe a perfeição da vida. Dessa maneira, ó filho de Parta! Descrevi a origem de Ekadashi. Este dia remove todos os pecados eternamente e é verdadeiramente o dia mais meritório para destruir todos os tipos de pecados, e isso apareceu para beneficiar qualquer pessoa no universo, conferindo todas as variedades de perfeição. Não se deve discriminar entre os Ekadashis da lua crescente e minguante, ambos devem ser observados. Oh, Partha! E eles não devem ser diferenciados entre Maha Dvadashi.
(8) Quem jejua em Ekadashi deve saber que não há diferença entre esses dois Ekadashis, porque eles são os mesmos Tithi. Quem jejuar seguindo as regras e regulamentos alcançará a morada de Lord Vishnu, que é transportado por Garuda. Eles são gloriosos, pois passam o tempo todo estudando as glórias de Ekadashi. É preciso fazer o voto de não comer nada em Ekadashi; comer apenas no dia seguinte tem o mesmo mérito como se ele tivesse feito o sacrifício de cavalo. Não há dúvida sobre isso. Em Dvadashi, um dia depois de Ekadashi, deve-se orar: “Oh, Pundarikaksa! Oh, Senhor, aquele de olhos de lótus! Agora eu posso comer, por favor, proteja-me.” Depois de dizer isso, o fiel devoto deve oferecer algumas flores e água aos pés de lótus do Senhor e convidar o Senhor a comer can tando o mantra das oito sílabas três vezes. (Om namo narayanaya).
(9) Se o devoto deseja obter o fruto do seu jejum, deve beber água do vaso santificado em que ofereceu água aos pés de lótus do Senhor. Em Dvadashi, deve-se evitar dormir durante o dia, comer na casa de outro, comer mais de uma vez, fazer sexo, comer mel, comer em uma placa de metal, comer urad-dal e esfregar óleo no corpo. O devoto deve desistir dessas oito coisas em Dvadashi. Se ele quiser falar com um pária neste dia, ele deve se purificar, comendo uma folha de Tulasi ou fruta Amalaki. Oh, o melhor dos reis! Desde o meio-dia de Ekadashi até o amanhecer em Dvadashi, deve-se tomar banho, adorar ao Senhor e executar atividades devocionais, incluindo dar caridade e fazer sacrifícios de fogo. Se o devoto encontrar circunstâncias que tornam difícil fazer isso e não pode quebrar o jejum de Ekadashi corretamente em Dvadashi, ele pode quebr&aac ute;-lo apenas bebendo água e, portanto, não haverá culpa se ele comer novamente depois disso. Um devoto do Senhor Vishnu que ouve dia e noite esses temas auspiciosos, relativos ao Senhor, da boca de outro devoto será elevado ao planeta do Senhor e residirá lá por 10 milhões de Kalpas.
(10) E quem ouvir uma oração sobre as glórias de Ekadashi ainda estará livre das reações de seus pecados, como matar um brahmana. Não há dúvida sobre isso. Por toda a eternidade, não haverá método melhor para adorar o Senhor Vishnu do que observar um jejum de Ekadashi.
* Assim, termina a narração das glórias de Margasirsa KRSNA-Ekadashi ou Utpanna Ekadashi, de Bhavisya Uttara Purana.
* Notas
1 – Na civilização védica, é proibido fazer sexo com a filha, mãe, irmã, cunhada e nenhuma outra mulher que seja parente.
2 – O Mahabharata declara: Annandau Jaladas Caiva Atura ca cikitsaha Trividam svargan ayati Yajena Bharata wine Oh, Bharata! Quem dá grãos em caridade, dá água, remédios ou ajuda médica aos necessitados vai para o céu, sem fazer nenhum tipo de sacrifício.
3 – Amara-Kosa dá os nomes dos oito Vasus como os seguintes: Dhara, Dhruva, Soma, Atha, Anila, Anala, Pratyusa e Prabhava.
4 – É claro que não há medo do Senhor Supremo, que fugiu da luta ou o cansaço. Seu cansaço é parte de seu hobby, no qual Ekadashi-Devi apareceu.
5 – Uma Kalpa, ou 12 horas do Senhor Brahma, dura 4.320.000.000 de anos. Até o Senhor KRSNA diz no Bhagavad-Gita (8.21): “Quem vem à minha morada nunca volta ao mundo material”. Entende-se que, para um bilhão de Kalpas, o devoto reside na morada do Senhor Vishnu. Ele poderia realizar serviço devocional e, assim, tornar-se qualificado para permanecer ali eternamente.
6 – Alguns dos muitos dias de jejum do calendário védico são os seguintes: Tritiya: existe um Tritiya no qual se deve jejuar. Este dia ocorre durante a parte brilhante do mês de Vaisakha (abril a maio). Neste dia, é preciso adorar o Supremo Brahman e tomar banho no oceano. Ashtami: Estes dias de jejum incluem KRSNA-Janmashtami, Radhashtami e Gopashtami, é preciso jejuar até meia-noite, meio-dia e até o pôr do sol, respectivamente. Navami: Hoje em dia incluem Rama Navami e Aksasya Navami. Chaturdashi: Esses jejuns incluem Nrsimha Chaturdashi, Ananta Chaturdashi e Shiva Chaturdashi. Ekadashi: Entre todos esses tipos de jejum, Ekadashi é o mais amado pelo KRSNA. Aquele que não consegue observar todos esses dias de jejum pode obter o mérito de cada um deles observando Ekadashi uma vez.
7 – As três maneiras recomendadas de observar o jejum em Ekadashi são: Jejuar completamente, comer apenas à noite ou comer apenas uma vez durante o dia. Se alguém comer, deve abster-se de grãos e feijões.
8 – Às vezes, devido a variações astronômicas, Ekadashi pode ser observado no dia seguinte, em Dvadashi. Este Maha-Dvadashi é considerado mais auspicioso.
9 – Os mantras das oito sílabas são: Om namo narayanaya.
10 – Ver nota cinco.
11 – Quem matar um brahmana e depois ouvir as glórias de Utpanna Ekadashi será libertado das reações desse pecado. No entanto, não se deve pensar intencionalmente que se pode matar um brahmana e, simplesmente, ao ouvir esse Ekadashi, ficar impune. Tal intenção é conhecida como um tipo de pecado muito abominável.