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domingo, 30 de abril de 2023
A Rainha de Dvaraka Srimati Rukmini Devi.
Por Gitamrta Devi Dasi e Kalachandji Devi Dasi
Em termos de tattva, Krishna é a origem de tudo e todos/as:
isvarah paramah krsnah
sac-cid-ananda-vigrahah
anadir adir govindah
sarva-karana-karanam
“Krishna, que é conhecido como Govinda, o Senhor Primordial. Ele tem um
corpo eterno, feliz e espiritual. Ele é a origem de todos. Ele não tem outra origem e é a principal causa de todas as causas.” (Bs 5.1)
Entretanto, existem duas categorias básicas de tattva: vishnu-tattva e shakti- tattva. Krishna é a fonte de todas as formas de Vishnu, começando com Balarama (primeira expansão de Krishna), Vasudeva, Sankarsana, Pradyumna e Aniruddha -tantas expansões no lado energético (Vishnu). Da mesma forma, existem muitas expansões no lado da energia (shakti), e a primeira é Srimati Radharani. Dela expande tantas gopis em Vrindavan, tantas rainhas em Dvaraka e tantos Lakshmis em Vaikuntha.
krsna-kanta-gana dekhi tri-vidha prakara
eka laksmi-gana, pure mahisi-gana ara
vrajangana-rupa, ara kanta-gana-sara
sri-radhika haite kanta-ganera vistara
“As consortes amadas do Senhor Krishna são de três tipos: as deusas da fortuna, as rainhas e as vaqueirinhas de Vraja, que são as principais de todas. Todas essas consortes procedem de Radhika.” (Cc Adi 4.74–75)
De todas as rainhas de Krishna em Dvaraka, Rukmini-devi é a principal.
Sobretudo, ela é uma expansão de Srimati Radharani. Todas as qualidades de Rukmini estão presentes em Radharani, embora Radharani manifeste algumas qualidades que Rukmini não possui.
Ao lermos a história de Krishna e Rukmini, seja no livro de Krishna (Krishna: a Suprema Personalidade de Deus), seja no Srimad Bhagavatam, nos deparamos com uma narrativa cativante com romance, suspense, cavalheirismo, aventura e um final verdadeiramente feliz.
Antes de casar-se com Krishna, Rukmini vivia no reino de seu pai em Vidarbha e foi lá que ouviu sobre Krishna pela primeira vez. Rukmini era filha do rei de Vidarbha, e quando sábios e pessoas santas visitavam o palácio real, eles glorificavam a beleza transcendental, a coragem e o caráter de Krishna. Os sábios sabiam que Krishna era a Suprema Personalidade de Deus e, portanto, ficaram satisfeitos em glorificá-LO. E
porque Ele estava agindo como governante, os kshatriyas também ficaram satisfeitos em alar sobre Ele. Ao ouvir sobre Krishna, a princesa Rukmini se apegou a Ele (poderíamos dizer que ela se apaixonou por ele). Ela nunca O conheceu, mas apenas ao ouvir sobre Ele, desenvolveu grande fé, atração e amor por Ele e decidiu que Ele seria o marido perfeito para ela.
Nesse sentido, Rukmini coloca em prática as atividades do serviço devocional puro (SB 7.5.23), uma vez que apenas por ouvir sobre Krishna (shravanam) e mantê-lO em sua lembrança (smaranam), falando sobre Ele (kirtanam), se torna rendida (ātma-nivedanam), decidindo que sua vida só teria sentido se vivesse para e com Ele, aos Seus pés de lótus (pada-sevanam), servindo-O de todas as formas possíveis (vandanam, dasyam, sakhyam).
No entanto, seu irmão Rukmi, tendo um posicionamento de inveja e hostilidade para com Krishna e observando que tudo conspirava para a união de Rukmini e Krishna, proíbe a união e arranja o casamento de sua irmã com Shishupala, que também era um inimigo de Krishna.
A princesa Rukmini fica absolutamente abalada com a notícia de que iria se casar com Shishupala e resolve escrever para Krishna a fim de mudar essa situação. Em sua carta, Rukmini pede que Krishna a salve, raptando-a e levando-a consigo no dia de seu casamento. Como era uma prática comum em Vidarbha que a noiva visitasse o templo de Durga antes do casamento, Rukmini sugeriu que Krishna a raptasse nesse momento. Ela escreve:
“Desde que ouvi falar de Ti, meu Senhor, fiquei completamente atraída por Ti.
Sem falhar, por favor, vem antes do meu casamento com Shishupala e me leva embora. De acordo com o costume da família, no dia anterior ao meu casamento, visitarei o templo da deusa Ambika. Essa seria a melhor oportunidade para apareceres e facilmente me sequestrar. Se não me mostrares esse favor, desistirei de minha vida jejuando e observando votos severos. Então, talvez na minha próxima vida eu seja capaz de Te obter”. (SB 10.52, resumo)
Temendo ser enganada, Rukmini escolheu um brahmana de confiança com mensageiro para levar sua carta a Krishna, e assim foi feito.
Ao chegar em Dvaraka, o brahmana foi recebido com todos os respeitos por
Krishna, que ofereceu Seu próprio trono de ouro para que o brahmana se sentasse. Após tomar ciência do conteúdo da carta, conclui que Rukmini seria um esposa ideal para Ele e rainha para Seu reino: “O Senhor Krishna sabia que Rukmini possuía inteligência, marcas auspiciosas no corpo, magnanimidade, beleza, comportamento adequado e todas as outras boas qualidades. Concluindo que ela seria uma esposa ideal para Ele, Ele decidiu se casar com ela” (SB 10.52.24).
Krishna começou a preparar sua estratégia para raptar Rukmini. O casamento por rapto, chamado de casamento rakshasa, só era permitido entre a camada guerreira na cultura de Krishna. Este tipo casamento é o recomendado para os kshatriyas, pois, atesta a qualidade de guerreiro do noivo, o que certamente era praticado de longa data, já que o mesmo é mencionado no Åg-veda (I.039 e 116), em que Vimada ganha uma
consorte em disputa. Muitos são os episódios desse tipo de casamento entre os kshatriyas na literatura sânscrita e, em todos, após o rapto e a derrota da família pelo noivo, há a reconciliação e o consenso entre ambas as partes e a realização das devidas cerimônias nupciais.
No momento oportuno preparou sua quadriga e foi ao encontro de Rukmini, que nesse momento já se encontrava desesperada por algum sinal da vinda de Krishna.
Balarama percebendo a movimentação logo compreendeu que Krishna pretendia raptar Rukmini e preparou o exército Yadu para seguir ao auxílio de seu irmão, que havia se dirigido sozinho a Vidarbha.
Ao chegarem em Vidarbha, Krishna e Balarama foram convidados pelo rei
Bhishmaka a assistirem à cerimônia de casamento de sua filha e os recebeu com todas as honrarias que um bom rei deveria oferecer. Os cidadãos logo se reuniram diante de Krishna e Balarama, oferecendo-Lhes respeitos e ao olharem Krishna ficaram ávidos por unirem-nO à doce princesa Rukmini e Lhe oferecem orações.
Logo Rukmini, muito bem vestida e ornamentada, sai do palácio em direção ao templo da deusa Ambika. Ela estava acompanhada de sua mãe, uma amiga e a esposa de um brahmana. Todas elas estavam rodeadas de guardas reais e durante todo o percurso, búzios e instrumentos musicais produziam um som belo e auspicioso.
A beleza de Rukmini era tão grande, que os príncipes ali reunidos ficaram tão deslumbrados que desmaiaram, tamanha sua luxúria, desejando-a intensamente, no entanto, a princesa apenas aguardava ansiosamente o momento em que Krishna viria buscá-la.
Mesmo sem nunca ter visto pessoalmente Krishna, ela O reconheceu assim que O encontrou entre os presentes, e Ele, imediatamente e sem preocupar-se com nada, colocou-a em Sua quadriga e foi levando-a para Dvaraka.
Nesse interim, Balarama apareceu com os soldados da dinastia Yadu, que
empreenderam uma batalha contra os príncipes liderados por Jarasandha, que pretendiam reaver a princesa.
Após a vitória na batalha, Krishna levou a princesa Rukmini até Dvaraka e lá se casou com ela seguindo todos os rituais védicos, tornando-se em seguida rei da dinastia Yadu em Dvaraka. Os habitantes de Dvaraka estavam muito felizes com o casamento de Krishna e com sua nova rainha. Toda a cidade ficou em festa, cheia de ornamentos e perfume.
Embora tenha havido um pequeno desentendimento entre as famílias em
decorrência do rapto, o rei Bhishmaka também esteve presente no casamento de sua filha Rukmini e ficou muito satisfeito que sua bela e honrosa filha tivesse se casado com Krishna, pois era o que de fato queria desde o princípio, a despeito das maquinações de seu filho, dando, então todas as suas bênçãos para um casamento feliz.
Rukmini era a principal rainha de Dvaraka e sempre muito humilde e fixa no propósito de satisfazer a Krishna. É dito que certa vez Narada Muni resolveu provocar Satyabhama Devi, outra esposa de Krishna, pois esta estava muito orgulhosa de sua posição, julgando ser a preferida de Krishna e capaz de controlar Seu coração, enquanto Rukmini permanecia humilde no serviço ao Senhor. Narada Muni, então, provocou Satyabhama dizendo que na verdade o amor real de Krishna seria por Rukmini.
Transtornada, Satyabhama aceita a sugestão de Narada Muni de fazer um ritual para que o amor de Krishna por ela aumentasse.
No ritual, ela deveria doar Krishna a Narada e depois obtê-lo de volta trocando-o pelo mesmo peso dEle em joias. Na hora do ritual, por mais que Satyabhama colocasse joias, a balança não se movia. Ela pediu as joias das outras rainhas e a balança continuava imóvel. Narada Muni e Krishna a provocam dizendo que Krishna seria vendido como escravo. Satyabhama desesperada engole seu orgulho e vai pedir ajuda a Rukmini, que oferece orações ao marido e coloca uma única folha de Tulasi sobre a balança. A folha de Tulasi se torna tão pesada que a balança imediatamente pende para o outro lado. Pode-se perceber por esse passatempo que a devoção de Rukmini é mais poderosa que qualquer riqueza.
Muitas são as qualidades de Rukmini devi, as quais sempre devemos meditar oferecendo-lhe reverências. São elas:
- hriya, vrida – tímida
- sati – exaltada, de caráter santo
- buddhi – possuidora inteligência
- laksana – possuidora de marcas corporais auspiciosas
- audarya – magnânima
- Sila – de conduta adequada
- sadrsim bharyam – uma esposa ideal
- devim – a deusa divina
- asitapangi – de olhos escuros
- mohinim – encantadora
- mahati – aristocrática
- dhira – sóbria
- kulavati – de boa família
- laksanabhijna – uma conhecedora especialista de sintomas corporais
- aradhito – que presta serviço devocional
- mat-param, atmarpitas – dedicada exclusivamente a Krishna
- anavadyangim, sobham – de uma beleza impecável
- sucismita – que sorri docemente
- vararoha – quadris adoráveis
- bimba-phala-adhara – lábios vermelhos brilhantes de bimba
- syama – seios firmes
- calantim kalahamsa – um cisne real de movimentos com caminhada
- su madhyamam – cintura bem torneada
- govinda-hrtamanasa – cuja mente é roubada por Krishna
- gunasrayam – um repositório de todas as outras boas qualidades.
Rukmini é a expansão de Srimati Candravali, a sakhi, ou vaqueirinha, líder do grupo rival em Sri Vrindavan dham. No dia da sua aparição, oferecemos nossos respeitos a ela e esperamos receber sua misericórdia para um dia nos envolver no serviço de Sri Krishna em Sri Vrindavan dham como servas de Srimati Radhika.
Rukmini Dvadashi, ki jay! Rukmini Devi, ki jay! Todas as glórias a Srila Prabhupada!
Bibliografia:
https://voltaaosupremo.com/artigos/historias/o-casamento-de-krishna-e-rukmini/
http://www.girirajswami.com/?p=12724
https://iskconvrindavan.com/2019/05/16/rukmini-dwadashi/
http://nimaipandit.ning.com/profiles/blogs/rukmini-dvadasi-and-mohini ekadasi
PRABHUPADA, A. C. Bhaktivedanta Swami, Srimad Bhagavatam
O Cordão Bramânico - Revista Pandava - a sabedoria da Índia
II. Um dos nomes deste cordão é o Vajna Sutra. Vajna significa Brahma, ou Espírito Supremo, e Sutra cordão, ou união. Juntas, as duas palavras significam algo que une ou liga um homem ao seu espírito ou deus. Consiste em três fios entrelaçados que revestem um único cordão, e três desses laços formam um núcleo em círculo. Qualquer Teósofo sabe o que significa um círculo, é claro que não é necessário repeti-lo aqui. Exatamente entenderá o resto e a relação que eles têm com a iniciação mística. Os fios significam o grande princípio de “três em um, e um em três”, assim: – A primeira trindade consiste em Átma, que compreende os três atributos de Manas, Buddhi e Ahankara (a mente, a inteligência e o egoísmo). O Manas, por sua vez, tem as três qualidades de Sattwa, Rajas e Tamas (bondade, impureza e ignorância). Buddhi tem três atributos de Pratyaksha, Upaniti e Anumiti (conhecimento, analogia e dedução). Ahankara também tem três atributos, a saber, Jnata, Jneya e Jnan (o conhecedor, o conhecido, e o conhecimento).
III. Outro nome do cordão sagrado é Trindandi. Tri significa três, e Danda, punição, correção ou conquista. Isso lembra ao seu titular, as três grandes “correções” ou conquistas que ele tem que alcançar. Estes são: -(1) o Vakya Sanyama; (2) o Manas Sanyama; e (3) o Indryia (o Deha) Sanyama. Vakya é discurso, Manas, mente e Deha (literalmente, corpo) ou Indryia, os sentidos. Portanto, as três conquistas significam o domínio das coisas é o que se dizemos, pensamos e fazemos.
Este cordão também é uma lembrança para o homem dos seus deveres seculares, e o seu material varia, naturalmente, de acordo com a ocupação do usuário. Nesse caso, enquanto o cordão dos Brâmanes é feito de algodão puro, o dos Kshatriyas (guerreiros) é feito com o mesmo material que a corda de um arco; e o dos Vaishyas (comerciantes e agricultores), de lã. Disto não se deve concluir que a casta estava originalmente destinada a ser herdada. Nos tempos antigos, dependia das qualidades do homem. Independentemente da casta dos seus pais, um homem podia, de acordo com os seus méritos ou pelo contrário, subir ou baixar de uma casta a outra; e não são raros os casos em que um homem se tenha elevado à posição de Brahman mais alto (como Vishvamitra Rishi, Parasara, Vyasa, Satyakam, e outros) desde a mais baixa das quatro castas. Os aforismos de Yudhishthira sobre este tema, em resposta às perguntas da grande serpente, no Arannya Parva do Maha-Bharata e do Manu, sobre o mesmo assunto, são bem conhecidos e não necessitam melhor referência. Ambos, Manu e Maha-Bharata – os pilares do Hinduísmo – afirmam claramente que um homem pode mudar-se de uma casta para a outra pelos seus méritos, independentemente da sua linhagem.
O dia aproxima-se rapidamente em que o chamado Brahman terá que revelar a causa, perante o tribunal de Rishis Aryos, pelo qual não devem despojar-se do cordão que, na verdade, não merecem, pois, estão a desprestigiá-lo devido ao mau uso que lhe dão. Só então apreciarão o privilégio de o levar. Há muitos exemplos de como a mais alta insígnia tem sido desonrada por indignos. A aristocracia da Europa e Ásia, está repleta de gente assim.
Tradução do artigo correspondente publicado no livro: CINCO ANOS DE TEOSOFIA.
Selecionados de “The Theosophist”. México, 2009
sábado, 29 de abril de 2023
Lembra de ‘Columbo’? | Nova Temporada Os fãs de séries policiais que tiveram o prazer de conhecer Columbo não a esquecem jamais. Uma das melhores produções do gênero ‘quem matou, quando, onde, como e por que?’ consegue chegar aos dias de hoje ainda mantendo o frescor de seus roteiros e, é claro, da interpretação de seu protagonista, Peter Falk, falecido em 2011. […]
Os fãs de séries policiais que tiveram o prazer de conhecer Columbo não a esquecem jamais. Uma das melhores produções do gênero ‘quem matou, quando, onde, como e por que?’ consegue chegar aos dias de hoje ainda mantendo o frescor de seus roteiros e, é claro, da interpretação de seu protagonista, Peter Falk, falecido em 2011.
Columbo foi apontada por críticos e historiadores americanos como uma produção que inovou o gênero policial televisivo. Utilizando a fórmula consagrada por Batman, dois anos antes, ou seja, a de apresentar nomes famosos na época como o assassino da semana, Columbo se diferenciou pela audácia em se desassociar do estilo narrativo perpetuado por Agatha Christie e outros autores de romances de detetives, que serviam de referência para as séries policiais até então.
Ao invés de oferecer uma história na qual o detetive (e o público) vai colecionando informações e pistas que eventualmente o levem à identidade do assassino, a série apresentava no início de cada episódio o rosto do criminoso, bem como a razão e a forma como o crime foi cometido. O mistério ficava por conta de descobrirmos como Columbo (Falk) chegaria à essa mesma informação. Neste meio tempo, estabelecia-se um jogo de gato e rato entre mocinho e bandido, que segurava o mistério até o final do episódio, o qual, geralmente, surpreendia.
Esta é uma fórmula conhecida como ‘mistério invertido’. Pelo que se sabe, ela foi introduzida na literatura por R. Austin Freeman, autor americano que a utilizou pela primeira vez no livro The John Thordyke’s Case, publicado em 1909.
Com seu ar desligado e dando a impressão de ser um policial desleixado e apatetado, Columbo (cujo primeiro nome era Tenente, como Falk costumava dizer) era mais esperto que a maioria dos espiões e detetives de sua época. Cada episódio iniciava com a exposição dos motivos que levariam um dos personagens a cometer o crime. Na cena seguinte, o assassinato era cometido tendo o telespectador como testemunha de cada passo: a construção do álibi, a execução e a eliminação das evidências. Após quase quinze minutos de episódio aparecia Columbo, único personagem fixo, que olhava para a cena do crime como uma simples rotina, enquanto fazia comentários sobre sua esposa (que nunca era vista), seu cachorro, seu carro ou qualquer outro tema corriqueiro.
No entanto, antes de deixar a cena do crime, ele fazia uma observação sobre algum objeto ou disposição do cenário que, para ele, estava exposto de forma nada convencional. Mesmo para nós, que sabíamos como o crime havia sido cometido, aquelas observações, muitas vezes, pareciam sem sentido. Na verdade, o sentido desta observação (e de outras feitas ao longo dos episódios) somente era revelado ao final do episódio, quando, ao relatar como o crime tinha sido cometido, Columbo apresentava a pista principal que o levara à descoberta do assassino. Ao expor seu raciocínio, tudo se tornava óbvio, por vezes até banal.
A série foi criada por Richard Levinson (1934-1987) e William Link, criadores de Mannix e Assassinato por Escrito, entre outras produções. Amigos de infância, os dois iniciaram suas carreiras como roteiristas de programas radiofônicos. Eles também escreveram contos para publicações policiais e de mistério, entre elas, a Alfred Hitchcock Mystery Magazine, onde introduziram o personagem Columbo, que só aparece no final da história, embora ele ainda não tivesse um nome. Com o título de May I Come In, a história apresentava toda a preparação e execução do crime, encerrando quando a polícia batia à porta.
Esta história foi adaptada para o teleteatro The Chevy Mystery Show, no qual recebeu o título de Enough Rope. Foi na adaptação desta história para a TV que o personagem Columbo foi batizado. Interpretado por Bert Freed (Shane), o Tenente Columbo tinha uma participação pequena, mas maior que aquela que lhe foi dada na história original. Isto porque, tendo necessidade de atender aos interesses dos executivos de TV da época, que não desejavam glorificar o crime, os roteiristas precisaram criar uma segunda parte para a história. Assim, a primeira parte (que ocupava boa parte do episódio) apresentou a preparação e a execução do crime, enquanto a segunda parte apresenta a solução do crime, por parte do Tenente Columbo. Embora o assassino fosse o personagem principal, Columbo conseguiu se impor, graças à sua personalidade, moldada em dois personagens da literatura: Padre Brown (que hoje estrela uma série britânica) e Petrovich, da obra de Fiódor Dostoiévski Crime e Castigo.
O sucesso deste episódio levou Levinson e Link a adaptá-lo para o teatro, onde estreou com o título de Prescription: Murder, no início da década de 1960. No elenco estavam Joseph Cotton, como o médico que mata sua esposa; Agnes Moorehead (A Feiticeira), como a esposa assassinada, e Thomas Mitchell (o pai de Scarlett O’Hara em O Vento Levou) como o detetive Columbo. Sucesso de público, a peça não agradou aos autores que não conseguiam entender por que razão o público adorava Columbo, quando o personagem principal era o assassino.
Mas sucesso é sinônimo de dinheiro e, com isso, a dupla não pensou duas vezes para adaptar a peça para a TV, como um telefilme. Oferecido a vários estúdios, o projeto foi adquirido pela Universal, que procurava por roteiros para uma nova sessão de filmes. Uma busca teve início para substituir Mitchell, falecido em 1962. Bing Crosby, Lee J. Cobb e outros nomes famosos da época foram sondados, mas o personagem de Columbo acabou nas mãos de Falk, que na época não era muito conhecido do grande público.
Reformulado, Fórmula para Matar/Prescription For Muder foi exibido no dia 20 de fevereiro de 1968, pela rede NBC, dentro de um novo programa do canal, NBC’s Mystery Movie (conhecido no Brasil como a sessão Os Detetives). Um novo filme com Columbo foi encomendado pelo canal, o qual foi exibido em 1971.
Em abril daquele mesmo ano, a NBC decidiu encomendar a série Columbo, apesar da baixa audiência conquistada pelos dois primeiros filmes.
A série teria episódios de longa duração, com exibição intercalada com Os Audaciosos/The Name of the Game (série na qual Tony Franciosa, Robert Stack e Gene Barry se revezavam como protagonistas a cada episódio), McCloud, com Dennis Weaver, e Casal McMillan, estrelada por Rock Hudson e Susan Saint James.
Acreditando que o formato de Columbo se desgastaria muito rápido no momento em que o personagem estrelasse uma série, a Universal tentou convencer Levinson e Link a adotar a velha fórmula das séries policiais, ou seja, o público descobriria a identidade do criminoso junto com a polícia. Além disso, o estúdio queria que o detetive tivesse um parceiro mais jovem (para atrair o interesse do público mais novo); e Columbo deveria ser solteiro para ter liberdade de se envolver romanticamente com outras mulheres.
A Universal também acreditava que seria muito melhor se Columbo não demorasse quase quinze minutos para aparecer, para que o público pudesse identificar mais rapidamente a série que está assistindo. Ah, e eles também queriam menos diálogos e mais ação. Em resumo, a Universal queria o personagem, não o formato proposto por Levinson e Link.
A dupla de roteiristas e produtores ameaçou abandonar o projeto caso alguma mudança fosse feita no formato ou na construção do personagem. Isto resolveu o impasse e a produção da série teve início, tal qual ela tinha sido concebida.
Ao longo de sua produção, a série passou por alguns problemas de bastidores. Um deles era o perfeccionismo de Falk, que tinha o poder de aprovar ou não o roteiro a ser filmado, bem como o escritor e o diretor de cada episódio. Se ele achasse que as pistas eram muito fracas ou que a solução do crime, bem como seus motivos, eram implausíveis, ele se recusava a filmar, forçando a produção a refazer o roteiro. Falk também exigia refilmar as cenas vinte vezes se necessário, até que ela ficasse de seu agrado. Com isso, o ator ganhou fama de difícil. Ainda na primeira temporada, Falk abandonou as filmagens da série quando soube que não lhe dariam a direção de um dos episódios, promessa que tinha sido feita a ele quando foi contratado. Ameaçado de processo, Falk apresentou atestados médicos que justificavam sua ausência nos sets de filmagens.
Levinson e Link se colocaram contra ao desejo de Falk em dirigir, pois achavam que ainda era muito cedo para ele acumular duas funções em uma série na qual ele era o único personagem fixo (e que ainda nem tinha estreado). Mas, pressionada pelo canal que exigia a entrega dos episódios no prazo estabelecido, a Universal cedeu às exigências de Falk, encarregando Levinson e Link da confecção de um roteiro que o ator pudesse dirigir. A dupla ofereceu a Falk o roteiro de Assassinato na Planta/Blueprint of Murder, considerado muito difícil de dirigir, na esperança de que ele desistisse desta tarefa. Dedicando-se à direção, Falk negligenciou sua atuação, o que fez com que o ator aceitasse o argumento dos roteiristas, desistindo de dirigir outros episódios da série.
Columbo foi produzida entre 1971 e 1978, ao longo de sete temporadas e quarenta e cinco episódios (além dos dois pilotos). Durante todo esse tempo Falk utilizou como figurino uma mesma capa de chuva, ‘marca registrada’ do personagem. A ideia de escolher esta peça de vestuário partiu do ator que, ao ler o primeiro roteiro confundiu a palavra sobretudo (overcoat) com capa de chuva (raincoat).
Em apenas um episódio o personagem não aparece vestindo a capa, por brincadeira da produção. Na história, ela está sendo lavada, para azar de Columbo porque no final do episódio começa a chover. Falk também escolheu o carro de Columbo, um Peugeot caindo aos pedaços, o qual virou motivo de piada da produção e dos personagens (tem episódio em que o assassino da semana comenta sobre as condições do automóvel).
Além de Levinson e Link, a série também contou com roteiros assinados por outros profissionais, entre eles, Steve Bochco (Chumbo Grosso, Nos Bastidores da Lei, Nova Iorque Contra o Crime), que na época estava em início de carreira. A série também teve um episódio dirigido por Steven Spielberg que, apesar de sua inexperiência na época, conseguiu passar pelo crivo de Falk.
Levinson e Link deixaram a produção de Columbo no início da segunda temporada para assumir outros projetos. No lugar da dupla entrou Dean Hargrave, que contou com Bochco como supervisor de roteiros, os quais ainda precisavam ser aprovados por Falk.
No segundo ano os produtores também cederam às pressões do estúdio para introduzir um outro personagem fixo na história: um cachorro basset, que só foi aceito por Falk porque ele era velho. O personagem o batizou de dog/cão. O animal morreu após a produção de alguns episódios, forçando a produção a substituí-lo por um mais novo. Para que ele pudesse passar por mais velho, o cão era submetido a uma sessão de maquiagem, que levava horas para ser feito já que o animal não ficava quieto. E como tempo é dinheiro, o cachorro deixou de ser visto na série após a produção de seis ou sete episódios. Além de Cão, também podemos considerar o ator Bruce Kirby como parte do elenco recorrente da série, já que ele foi visto em seis episódios interpretando o mesmo personagem: sargento Kramer.
A série começou a pesar no bolso da Universal na quarta temporada, graças ao perfeccionismo de Falk. Um episódio de longa duração chegava a levar até vinte e dois dias para ser filmado. Os atrasos, somado ao salário do ator, que subia a cada temporada, levaram o estúdio a comunicar à rede NBC que a série seria cancelada quando ela chegou à sua sétima temporada. O canal ainda se ofereceu para pagar os excedentes da produção para poder mantê-la no ar mas, quando viram o valor, desistiram.
No ano em que Columbo saiu do ar, o produtor Fred Silverman, que recém assumira a direção da NBC, sugeriu à Universal que a série fosse substituída por uma spinoff. Assim surgiu a Sra. Columbo, personagem frequentemente mencionada, portanto parte do universo da série original, mas nunca vista. Apesar dos veementes protestos de Levinson e Link, a spinoff foi produzida. Na história, Kate Columbo (Kate Mulgrew, de Star Trek: Voyager e Orange is the New Black) é uma repórter que trabalha no jornal local, mãe de uma menina de sete anos de idade. Atuando como detetive amadora, Kate costuma contar histórias sobre seu marido, o detetive Columbo, enquanto coleciona pistas sobre o mistério que investiga. A spinoff não adotou o mesmo formato da série original, ou seja, não se tratava de um ‘mistério invertido’.
O público e a crítica rejeitaram a spinoff, que chegou a mudar seu título três vezes para atrair o interesse do telespectador: Kate Columbo, Kate the Detective e Kate Loves a Mystery, embora tenham sido produzidos apenas treze episódios antes de seu cancelamento em 1979.
O sucesso de Columbo nas reprises e o fracasso de Mrs. Columbo levou a Universal a se arrepender de ter cancelado a série. Uma tentativa de resgatá-lo ocorreu em 1979, quando o estúdio sondou Falk. Mas a estas alturas o ator já estava se dedicando a uma carreira no cinema e não aceitou voltar para a TV. Uma nova tentativa de resgate ocorreu em 1984, quando foi proposta uma dobradinha entre Columbo e um revival de Kojak. Novamente sem sucesso.
Em 1985, Headgrove e Silverman ressuscitaram Perry Mason, outro clássico da TV americana. Ao invés de um episódio por semana O Retorno de Perry Mason foi produzida como uma série de telefilmes, novamente estrelados por Raymond Burr e Barbara Hale. Esses filmes eram exibidos esporadicamente ao longo do ano (tinha ano em que eram exibidos quatro telefilmes, em outro ano apenas dois, e assim por diante). Este formato agradou Falk que em 1988 concordou em voltar a interpretar Columbo desde que pudesse aprovar os quatro primeiros roteiros. Para desespero do estúdio, o Sindicato dos Roteiristas entrou em greve, o que impossibilitou a confecção dos mesmos. Mas, para surpresa dos executivos, Falk concordou em voltar sem ter um roteiro pronto.
Com produção de Link e Richard Allan Simmons, a série de telefilmes estreou em 1989. Mas, infelizmente, as histórias da nova versão não tiveram o mesmo acabamento e atenção aos detalhes que a série original, o que comprometeu a qualidade final (mais precisamente os motivos dos crimes e as pistas). Ao todo, foram produzidos dezoito filmes.
Columbo continua fazendo carreira em reprises embora no Brasil, infelizmente, a série não seja mais reprisada com frequência. As três primeiras temporadas chegaram a ser lançadas em DVD, mas a Universal ficou devendo o resto. Nos EUA, o episódio Fórmula para Matar continua ganhando novas montagens no teatro, sendo uma das mais recentes a versão estrelada por Dirk Benedict (Galactica, Esquadrão Classe A), que estreou em 2010 e, pelo que sei, ainda está em cartaz, fazendo turnês.
Em 2014, o sucesso internacional da série levou o personagem a ganhar uma estátua em Budapeste, na Hungria.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=-tddaAfV4iM&w=620&h=330%5D
Hoje é dia do sagrado aparecimento de Srimati Sita Devi dia 29/04/2023 sabádo.
A Harmonia Interna de Sitadevi
Vishakha Devi Dasi
Diante de dificuldades extremas, a rainha do Senhor Rama revela seu caráter extraordinário, fundamentado em sua devoção pura ao Senhor.
O épico Ramayana, escrito pelo sábio Valmiki, narra a história do Senhor Ramachandra, a encarnação de Krishna como o rei perfeito. A esposa, rainha e eterna consorte do Senhor Rama é Sitadevi, que também é a devota ideal.
O exemplo de Sitadevi demonstra que quem age de acordo com o desejo de Deus é pacífico e possui relacionamentos harmoniosos independente das circunstâncias. Sitadevi exibe sua harmonia ao longo de suas provações, como quando ouve sobre o banimento de quatorze anos de seu esposo na floresta, quando é raptada e aprisionada por Ravana, e também quando se reencontra com o Senhor Rama.
Sita Segue Sua Consciência
No Ramayana, Sitadevi expressa claramente sua vontade pela primeira vez ao desobedecer ao Senhor Rama, que quer que ela permaneça no reino e deixe-O ir para Seu exílio na floresta. Ela decide que estar com Rama em todas as circunstâncias é seu dever sagrado. A inequívoca voz de sua consciência não permitirá que ela proceda de outra forma. Insistindo em ir com seu esposo para a floresta, Sita define para si o que é uma esposa devotada.
A fim de convencer Rama a permitir que vá com Ele, Sita diz: “Todos os dias, servir-Te-ei e praticarei autodisciplina. Também viverei de frutas e nozes e não interferirei em Tuas austeridades. Refugiando-me em Teus braços, ó Rama, tornar-me-ei destemida”.
Rama respondeu: “Na floresta, ó mulher frágil, bestas selvagens espreitarão por todos os lados, aguardando pelo momento de atacarem, e teremos de dormir no chão, junto de escorpiões, vermes e mosquitos como constantes perturbações. Esqueça essa ideia de Me acompanhar. Se és realmente devotada a Mim, seguirás Minhas instruções”.
“Ó Rama”, Sita diz, “todas essas misérias parecerão bênçãos para mim. Se me protegeres, posso tolerar qualquer coisa”.
Vendo a determinação dela, Rama finalmente concordou com sua decisão. A pedido dEle, Sita deu todas as suas posses de valor aos brahmanas and vaishnavas, após o que ela e Rama foram para a floresta com Lakshmana.
Malgrado as desconfortáveis circunstâncias, Sita estava pacífica. Ela seguiu sua pura direção interior, escolhendo a vida selvagem em detrimento da civilização, a simplicidade em detrimento da opulência, a austeridade em detrimento da luxúria, e a satisfação de seguir sua consciência em detrimento da aflição de estar separada de Sri Rama.
A Harmonia de Sita com a Terra e os Seres Vivos
“Permanecerei feliz contemplando as colinas, os lagos e os rios”, Sita diz quando tentando convencer Rama a permitir que O acompanhe.
A beleza natural da vida silvestre deleita Sita, e ela se sente tão regozijante e em casa ali que parece preferir a floresta às complexidades da cidade. Suas sedas e ouro ficaram para trás. Ela renunciou sua cama palaciana – “tão macia e branca quanto a espuma do leite” – para dormir sobre as folhas caídas. E ela não mais se banqueteava de grande variedade de alimentos deliciosos, senão que se servia apenas de frutas silvestres e nozes e verduras. Ainda assim, não experimentava nenhum pesar.
A vida na floresta revela que Sita tem uma conexão especial com a terra, os rios e os animais. Quando o casal transcendental está pela primeira vez cruzando o Ganges; no meio do rio, Sita une as palmas de suas mãos em oração: “Ó mãe Ganga, por favor, protege Sri Rama por todos os lados. Que Ele viva esses quatorze anos sem que nenhum mal O atinja”.
Quando Ravana rapta Sita, ela se comporta de forma corajosa e inteligente, apesar de desesperada. Ela grita por seus aliados no mundo natural – as árvores, o rio, os pássaros e os animais – implorando-lhes que informem a Rama sobre seu sequestro. Incapazes de ajudar, as árvores derramam lágrimas na forma de seiva, e os leões, veados e elefantes sentem seus corações doerem. Sita desperta o idoso pássaro Jatayu de seu sono e atira suas joias aos macacos que posteriormente auxiliariam ao Senhor Rama.
Em Lanka, Ravana acredita que, falando sobre seu amor por Sita, ela logo será conquistada.
Sempre destemida, no entanto, Sita diz a ele: “Meu coração é devotado a Rama sem desvios. Somente de Rama, definitivamente, é o meu coração. Por que deveria eu, um cisne a se divertir com seu cônjuge dentro de um lago repleto de flores de lótus, preferir um pato ziguezagueando pela margem? Podes fazer o que quer que desejes comigo, mas não tenhas dúvidas de que, por causa de sua luxúria vil e pecaminosa, logo te encontrarás com a morte pelas mãos de Rama”.
Tomado de fúria, Ravana dá a ela doze meses para que se renda a ele e envia-lhe para um bosque de árvores de ashoka, onde mulheres cruéis e horrendas torturam-na.
Ao longo dos doze meses de prisão de Sita, Ravana se torna cada vez mais desesperado e irracional em sua luxúria frustrada. Muito embora uma pessoa comum na condição desagradável de Sita fosse se tornar cada vez mais fraca e infeliz, ela se tornava mais forte e mais refletida. A flexibilidade com a qual ela se ajustava às inconstantes situações na floresta resultou em uma resistência inflexível ao terror perpetrado por Ravana e seus guardas.
Quando Ravana novamente ameaça Sita, ela coloca uma palha entre ela e Ravana como símbolo de que ela não tem o interesse de entrar em contato direto com ele.
“Deves retirar de mim a tua mente”, ela diz, “e permanecer satisfeito com as numerosas consortes que já possuis. Jamais me poderás ter. Jamais farei algo contrário à retidão, motivo pelo qual inexiste qualquer esperança de que possas em algum momento ganhar o meu favor”.
Ela, então, dá as costas a Ravana.
“Abandona tua inútil esperança”, ela lhe diz. “Não me mereces, assim como um homem pecaminoso não merece a perfeição… Porque ages perversamente, dirigindo-te para longe do caminho da virtude, logo te tornarás a causa da destruição de todo o teu reino. Jamais me sentirei tentada por tuas ofertas de insignificante opulência e confortos régios, pois sou indivisa em minha devoção a Rama… Sou inseparável de Rama, como o brilho solar e o Sol”.
Embora aparentemente indefesa e aflita, Sita ganha a simpatia e a solidariedade de algumas das outras mulheres que Ravana raptara. Na ausência de Ravana, elas confortam Sita. Ademais, muitas das guardas, especialmente Trijata, respeitam e fazem amizade com Sita. Elas instruem as demais guardas a pedirem o perdão de Sita. Sarama, a esposa de Vibhishana, o virtuoso irmão de Ravana, também se torna simpática a Sita, cativada por sua probidade.
Quando Hanuman chega e se oferece para levar Sita sobre suas costas por cima do oceano, Sita, sempre ciente da conduta apropriada, diz: “Tenho o voto de nunca tocar o corpo de algum outro homem que não Rama. Já estou me sentindo atormentada devido ter sido agarrada pelo pecaminoso Ravana. Não me seria possível tocar voluntariamente outro homem. Tampouco eu poderia permitir que outrem que não Rama me resgatasse, diminuindo, destarte, a fama de Rama. Eu, portanto, prefiro aguardar por meu senhor, confiante de que Ele logo chegará”.
Hanuman consente o pedido de Sita, respeitando a incomparável castidade pela qual ela é famosa.
A Fonte da Harmonia de Sita
Sempre pensando em Rama dentro de seu coração, Sita constantemente busca se reunir com Ele. Seu compromisso com Ele e sua constante meditação nEle a protegem e dão-lhe forças para resistir às muitas ofertas e tentações de Ravana. Embora Ravana ofereça mais propostas e mais ameaças, a fé firme e a convicção de Sita transformam-na: Ela se fortalece e invoca poderes que jamais usara antes.
“Eu te reduziria a cinzas pelo poder de meu ascetismo e de minha castidade”, Sita diz a Ravana, “mas não tenho a ordem de meu senhor, tampouco desejo desperdiçar meus méritos ascéticos com alguém desprezível como tu”.
A resistência de Sita à obsessão de Ravana drenou os poderes que ele ganhara pelo ascetismo. “Assim, os soldados do Senhor Ramachandra mataram os soldados de Ravana, que haviam perdido toda boa fortuna devido a Ravana ter sido condenado pela ira de mãe Sita”. (Srimad-Bhagavatam 9.10.20)
Depois da morte de Ravana, sua esposa Mandodari diz a seu ferido cadáver: “Ó afortunadíssimo, foste influenciado por desejos luxuriosos, motivo pelo qual não pudeste compreender a influência de mãe Sita. Agora, por causa da maldição dela, foste reduzido a este estado, tendo sido morto pelo Senhor Ramachandra”. (Srimad-Bhagavatam 9.10.27)
Três Qualidades de Sitadevi Revelam Sua Harmonia Interna
O perdão de Sita: Depois da morte de Ravana, Hanuman vai até Sita no bosque de árvores ashoka e, antes de levá-la para Rama, se dispõe a matar as sentinelas que a haviam atormentado por tantos meses.
De acordo com seu caráter nobre, Sita é sempre amável para com os tiranizados.
“Essas sentinelas”, ela diz, “estavam simplesmente cumprindo a ordem de Ravana. Nenhuma culpa deve recair sobre elas. Qualquer sofrimento que senti certamente foi o resultado de meus próprios erros do passado, pois essa é a lei universal. Com efeito, existe uma máxima antiga que é sempre o código dos virtuosos: ‘Uma pessoa virtuosa não considera a ofensa de outros. A todo custo, essa pessoa sempre observa o voto de não retribuir o mal com o mal, pois quem é virtuoso considera a boa conduta o seu ornamento’”.
Sitadevi também diz que compaixão sempre deve ser mostrada aos pecadores, pois jamais se ouviu dizer de alguém livre de pecados.
O coração inclusivo de Sita: Quando Sita, Rama e seus soldados estão retornando a Ayodhya, chegam a Kishkindha, a morada dos macacos guerreiros que auxiliaram Rama na derrota de Ravana.
Sita diz: “Eu ficaria contente caso eu pudesse retornar a Ayodhya na companhia de todas as esposas dos líderes macacos”.
Rama para a quadriga, os macacos rapidamente buscam suas esposas e, quando todos estão de volta e sentados, continuam o percurso.
A gratidão de Sita: Depois da coroação de Sita-Rama, Sita quer dar a Hanuman algo como indicativo de sua apreciação por tudo o que ele fez por ela. Ela solta o colar que Rama lhe deu e, então, olha para Ele. Entendendo a intenção dela, Rama pede-lhe que dê o colar a Hanuman, momento no qual ela alegremente o acomoda ao redor de seu pescoço.
A Evidência do Amor Incondicional de Sita
Nos passatempos de Sitadevi, vemos a beleza de seu caráter em contraste com a feiura das políticas palacianas que exilaram tanto ela quanto Rama; testemunhamos seu amor por Rama exceder Seu dever para com ela; vemos sua graciosa flexibilidade ao aceitar as austeridades da selva; sentimos seu medo de Ravana e admiramos sua inteligência em se opor a ele; deparamo-nos com uma Sita fixa e paciente como prisioneira de Ravana; vemos sua virtude cativar até mesmo as sentinelas a seu lado; vemos sua ira feracunda para com Ravana suavizada em consequência de sua constante meditação em Rama; descobrimos que suas austeridades sob a árvore ashoka não endureceram seu coração, senão que o tornaram compassivo. Todas essas experiências são harmonizadas por seu amor imaculado, puro e incondicional por Sri Ramachandra.
“Sei de seu amor indiviso por Mim”, disse o Senhor Rama. “Com efeito, protegida como ela é por seu próprio poder moral, não haveria possibilidade de Ravana violentá-la”.
Maharaja Dasharatha, o sogro de Sita, disse-lhe certa vez: “Tua notável conduta te garantirá um lugar na história como a mulher mais gloriosa que o mundo já viu”.
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Aparecimento sagrado de Srimati Jahnava Devi. dia 29/04/2023 sábado
Hoje é dia do desaparecimento sagrado de Sri Madhu Pandora 29/04/2023 sábado
Olavo de Carvalho false flag (feito com Spreaker)
To eliminate the opiate
Autor: Marvin S. Antelman
Comentário dos Gigantes:
Olavo de Carvalho, True OutSpeak 21/01/2008 00:07:40 :Livro muito importante; conta que Marx pertencia a uma família de rabinos traidores; e que Marx foi pago para escrever suas idéias;
Olavo de Carvalho, Os EUA e a Nova Ordem Mundial, Vide Editorial, 1ª edição, página 139, nota 7 :
Descreve a degradação do judaísmo pelo liberalismo modernizante desde o início do século XIX.
Diplomacia de sonâmbulos – SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 31 de maio de 2010
Pergunto-me se alguém, no nosso governo, tem alguma compreensão do pano-de-fundo religioso, místico e esotérico das manobras do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad. A resposta é evidentemente “Não”. A simples idéia de que em política a religião possa ser algo mais que um adorno – ou disfarce – publicitário é absolutamente inalcançável para os brucutus do Palácio do Planalto e para os galináceos engomados do Itamaraty. Toda vez que essa gente toma decisões em assuntos que pairam infinitamente acima de seus neurônios e arrastam o povo na direção de um destino que este compreende menos ainda, a liderança intelectual, política, empresarial e militar deste país deveria bater no peito e, genuflexa, recitar: Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. O Brasil está se transformando no instrumento mais passivo, bocó e inconseqüente de políticas internacionais desastrosas que, nas presentes condições, não podem sequer ser objeto de um debate público sério por absoluta falta de debatedores informados.
A ideologia dominante no mundo moderno apregoa que a sociedade política é uma realidade auto-subsistente, dentro da qual, e como parte subordinada da qual, existe um fenômeno chamado “crenças”, cujo exercício o Estado, conforme lhe dê na telha, protege ou reprime.
Essa visão das coisas, hoje tida como dogma do senso comum, é diretamente contraditada pela realidade histórica. Não existe no universo um só Estado ou nação que não tenha surgido desde dentro das religiões, como capítulo fugaz da história dos seus antagonismos internos e externos. O elemento durável e decisivo na História são as religiões: o Estado, a nação e, no fim das contas, tudo o que hoje se denomina “política” são apenas a espuma na superfície de uma corrente que se constitui, em essência, da história das religiões, tomado o termo num sentido amplo que abrange os movimentos ocultistas e esotéricos, incluindo os que se travestem de materialistas e agnósticos (o marxismo é o exemplo mais nítido: leiam Marx and Satan, do pastor Richard Wurmbrand, e To Eliminate the Opiate, do rabino Marvin Antelman, e entenderão do que estou falando).
Obscurecido pela ilusão da “política”, o predomínio absoluto do fator religioso na História mostrou uma vez mais sua força no instante em que o projeto de governo global, muito antes de se traduzir em medidas políticas concretas, teve de se constituir, já desde os anos 50, numa engenhoca espiritual que acabaria por tomar o nome de United Religions Initiative (cito uma vez mais Lee Penn, False Dawn: The United Religions Initiative, Globalism and the Quest for a One-World Religion, leitura obrigatória para quem quer que deseje entender o mundo de hoje).
Mas, se as lideranças globalistas estão bem cientes desse fator, ele continua ignorado pela massa dos analistas políticos, comentaristas de mídia e “formadores de opinião” em geral, apegados, por força da sua formação universitária, ao mito do “Estado leigo”, como se a razão de ser deste último não fosse, precisamente, o advento final de algo como a United Religions Initiative.
O único lugar do planeta onde a consciência do poder da religião como força modeladora da História está viva não só entre os intelectuais como até entre a população em geral, é o Islam. Por isso é que milhões e milhões de muçulmanos têm um senso de participação consciente em planos estratégicos de longuíssima escala – em escala de séculos – para a instauração do império islâmico mundial. Esse senso, aliado à completa invisibilidade dessa escala no horizonte histórico estreito dos políticos ocidentais, basta para explicar que o Islam tenha hoje a maior militância organizada que já se viu no mundo – um poder avassalador a cuja marcha triunfante os países mais ricos e supostamente mais fortes não sabem nem podem oferecer senão uma resistência verbal perfeitamente inútil.
Habituados a raciocinar em termos de poderes estatais, militares, econômicos e burocráticos, os estrategistas do Ocidente perdem freqüentemente de vista a unidade profunda do projeto islâmico ao longo do tempo, nublada, a seus olhos, por divergências momentâneas de interesses nacionais que, para eles, constituem a única realidade efetiva. E nisso refiro-me aos estrategistas das grandes potências, não a seus macaqueadores de segunda mão que hoje constituem a “zé-lite” da diplomacia luliana. Estes não têm sequer a noção de que exista, para além dos lances do momento, um projeto islâmico de longo prazo, ao qual servem sem atinar com o sentido daquilo que fazem ou dizem. Movem-se na cena do mundo como sonâmbulos errando entre sombras, imitando o soneto célebre de Fernando Pessoa:
“Emissário de um rei desconhecido,Eu cumpro informes instruções de além,E as bruscas frases que aos meus lábios vêmSoam-me a um outro e anômalo sentido.”
olavodecarvalho.org/diplomacia-de-sonambulos/
Ciência e ideologia – SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA
Olavo de Carvalho
O Globo, 20 de setembro de 2003
Vinte e quatro séculos atrás, Sócrates, Platão e Aristóteles lançaram as bases do estudo científico da sociedade e da política. Muito se aprendeu depois disso, mas os princípios que eles formularam conservam toda sua força de exigências incontornáveis. O mais importante é a distinção entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinião) e epistemê (ciência) são os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que para torná-las novamente úteis é preciso explicar seu sentido em termos atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distinção entre o discurso “pré-analítico” e o discurso tornado consciente pela análise de seus significados embutidos.
“Pré-analítico” é o discurso que tem vários significados confusamente mesclados e por isso não serve para descrever nenhuma realidade objetiva, apenas para expressar o estado de espírito — ele próprio confuso — da pessoa que fala. Mas esse estado de espírito, esse amálgama de desejos, temores, anseios e expectativas, é por sua vez um um componente da situação objetiva. Por meio da análise, o estudioso decompõe os discursos dos vários agentes em distintas camadas de intenções e redesenha a situação segundo um mapa que pode sair bem diverso daquele imaginado pelos agentes.
Por exemplo, na linguagem corrente podemos opor o comunismo ao anticomunismo como duas “ideologias”. Objetivamente, porém, o comunismo tem uma história contínua de 150 anos e, malgrado todas as suas dissidências e variantes, é um movimento histórico identificável, uma “tradição” que se prolonga justamente por meio do conflito interno. Já o “anticomunismo” abrange movimentos sem nenhuma conexão ou parentesco entre si, que coincidem em rejeitar uma mesma ideologia por motivos heterogêneos e incompatíveis. Só para dar um exemplo extremo, o rabino Menachem Mendel Schneerson, célebre ativista anti-soviético, era anticomunista por ser judeu ortodoxo; Joseph Goebbels era anticomunista por achar que o comunismo era uma conspiração judaica.
Comunismo e anticomunismo só constituem espécies do mesmo gênero quando considerados como puras intenções verbais desligadas de suas encarnações históricas, isto é, da única realidade que possuem. O comunismo é uma “ideologia”, isto é, um discurso de autojustificação de um movimento político identificável. O anticomunismo não é uma ideologia de maneira alguma, mas a simples rejeição crítica de uma ideologia por motivos que, em si, não têm de ser ideológicos, embora possam ser absorvidos no corpo de diversas ideologias.
Outro exemplo. O conceito nazista de “judeu” não correspondia a nenhuma realidade objetiva, e sim a um complexo de projeções imaginárias. Mas este complexo, por sua vez, expressava muito bem o que o nazista gostaria de fazer com as pessoas nas quais a imagem projetada se encaixasse de algum modo. Esse desejo, por sua vez, coincidia com os de seus companheiros de partido e dava ao nazista um senso de identidade como participante de um empreendimento coletivo, cuja unidade se reconhecia no ódio comum ao símbolo do seu inimigo ideal.
Os líderes nazistas estavam conscientes disso. Hitler declarou-o expressamente nas suas confissões a Hermann Rauschning, e Goebbels, quando o cineasta Fritz Lang recusou um cargo no governo alegando ter mãe judia, respondeu: “Quem decide quem é ou quem não é judeu sou eu.” Mas a massa dos militantes imaginava estar despejando seu rancor sobre um inimigo preciso e bem definido.
Não é preciso dizer que os conceitos comunistas do “burguês” e do “proletário” são igualmente fantasmagóricos — se bem que envoltos numa embalagem intelectualmente mais elegante. O próprio historiador marxista E. P. Thompson reconheceu que é impossível distinguir um “proletário” por traços econômicos objetivos: é preciso acrescentar informações culturais e até psicológicas — entre as quais, é claro, a própria auto-imagem do sujeito que se sente integrado nas “forças proletárias” pelo ódio à imagem do “burguês”.
Os kulaks, que foram mortos aos milhões na URSS, eram nominalmente “camponeses ricos”. Ninguém sabia dizer se para ser catalogado como “rico” era preciso ter uma vaca, duas vacas ou talvez uma dúzia de galinhas, mas isso pouco interessava: o kulak era um símbolo, e a militância comunista no campo consistia em odiá-lo. A força da identidade grupal comunista, reiterada pelos constantes discursos de ódio, se projetava sobre o kulak e lhe conferia uma aparência de realidade social perfeitamente nítida. Por isso o militante não sentia ter errado de alvo quando matava um camponês que não tivesse vacas nem galinhas, mas apenas um ícone da igreja russa na parede. A crença religiosa transferia a vítima para outra classe econômica.
Também é evidente que o “latifundiário”, objeto de ódio do MST, não é nenhuma classe objetivamente identificável, mas um símbolo do malvado acumulador de bens agrários socialmente estéreis, símbolo que pode se ajustar, conforme as circunstâncias, até aos empreendimentos agrícolas mais úteis e benéficos, poupando de qualquer censura mais grave a imensidão de terras improdutivas do próprio MST.
É analisando e decompondo esses compactados verbais e comparando-os com os dados disponíveis que o estudioso pode chegar a compreender a situação em termos bem diferentes daqueles do agente político. Mas também é certo que os próprios conceitos científicos daí obtidos podem se incorporar depois no discurso político, tornando-se expressões da doxa. É isso, precisamente, o que se denomina uma ideologia: um discurso de ação política composto de conceitos científicos esvaziados de seu conteúdo analítico e imantados de carga simbólica. Então é preciso novas e novas análises para neutralizar a mutação da ciência em ideologia.
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